Snake Charmer escrita por Connor Hawke


Capítulo 4
Encontro com o Senhor das Trevas - Parte I


Notas iniciais do capítulo

Olá! Novo capítulo de Snake Charmer. Eu resolvi dividir esse capítulo, pois o original é muito extenso. Essa é a primeira parte. Aqui temos mais participações especiais.

Boa Leitura!



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Capítulo 3

Encontro com o Senhor das Trevas - Parte I

Pela manhã, os outros alunos se levantaram de suas camas e vestiram seus uniformes. Eu e Scorpius ainda estávamos dormindo na cama.

Quando os raios de sol vieram e iluminaram onde estávamos, eu abri meus olhos e me levantei. Scorpius se levantou alguns minutos depois.

Scorpius me deu um "Bom dia", e eu olhei para ele.

"Bom dia, Scorpius", eu retribui.

"Você dormiu bem?", eu quis saber.

"Sim, e você?", ele rebateu.

"Não. Eu tivesse sonho com Lord Voldemort.", comentei.

"Lord Voldemort? O Lorde das trevas?", Scorpius ficou chocado.

"Sim, eu tenho recebido essas "mensagens" dele.", explanei.

Os outros alunos que estavam perto de suas camas conversando, quando ouviram o nome daquele que não se deve mencionar, se apavoraram como ratos.

"E porque você não me falou sobre isso?", Scorpius estranhou.

"Eu nem te conhecia quando isso aconteceu comigo, e agora que eu te conheço, eu não quero te envolver nisso.", justifiquei.

Então eu olhei para os outros alunos e eles estavam todos acuados perto de suas camas.

"O que eles tem?", questionei o garoto.

"Todos temem o Senhor das trevas.", ele me contou.

"E você tem medo dele?", quis saber.

"Um pouco. E você?", ele devolveu.

"Não. Mas eu não gostaria de ser controlado por ele. Eu quero o poder para fazer os outros me temerem, assim eu protegerei aqueles que eu amo. Eu quero ser independente.", Me vangloriei.

"Bem, você devia temê-lo. Eu não consigo ver de onde você tira toda essa sua pompa.", Scorpius balbuciou.

"Eu estou quebrado, Scorpius...eu faço amizades apenas com quem eu quero ter como amigo, sou seletivo demais. E depois de ter o meu coração partido, eu não sei se tenho interesse em um relacionamento mais íntimo com uma garota.", falei.

Eu acho que ele entendeu o que eu quis dizer.

"E quanto ao seu pai? O que ele pensaria se soubesse daquele beijo entre nós? Por que você tem medo de que ele fique sabendo?", aquelas perguntas estavam me matando.

"Esqueça isso.", Scorpius me aconselhou.

Então fomos interrompidos por um forte estrondo vindo da porta. Ela então se abre, e quem entra no quarto era Draco Malfoy, vestindo o seu traje sonserino e com o longo cabelo preso em um rabo de cavalo.

Ele então fecha a porta atrás de si e se aproxima.

"Bom dia, garotos.", ele nos cumprimentou.

Todos o cumprimentamos.

Foi então ele olhou ao redor procurando o seu filho Scorpius, e então me viu com o próprio.

"O que está acontecendo por aqui?", Draco estranhou.

"Pai, não é nada do que você está pensando", Scorpius se defendeu.

"Scorpius, o que você está fazendo na cama com o Ecchiore?", o pai quis saber.

"Pai, eu tive um pesadelo ontem à noite, e perguntei à ele se eu poderia dormir com ele, porque eu fiquei muito apavorado.", Scorpius mentiu.

"Por quê eu não consigo acreditar em você? Senhor Ecchiore, é uma honra saber que você escolheu a nossa casa. Mas, eu o quero na detenção comigo.", Draco resmungou.

"O quê? Na detenção? Só porque eu estava na cama com seu filho?", eu exclamei.

"Bem, a menos que você tenha uma explicação razoável para tal fato, você vai para a detenção.", Draco rebateu.

"O quê?! Pai, por favor, não faça isso. Eu lhe imploro!", Scorpius se lamentou.

"Scorpius, o café da manhã está servido. Vá lá para baixo tomá-lo.", Draco demandou.

"Mas..", Scorpius contestou.

Então um outro garoto da Sonserina veio e interveio na discussão. Ele disse a Draco que eu havia pronunciado o nome de Voldemort, apavorando a todos e que Scorpius parecia ter um caso comigo.

"O quê?! Isso é verdade, senhor Ecchiore?", Draco me questionou.

"O quê?", exclamei.

"Você sabe do que eu estou falando."

"Sobre eu ter falado o nome do Senhor das trevas? Sim, é verdade. Sobre o caso com Scorpius, é mentira. Eu e ele somos apenas amigos.", eu explanei para ele.

"Eu tenho recebido "mensagens" desse tal Lord Voldemort, que eu não entendo. E então eu tive um pesadelo com ele. Quando eu sentei na cadeira eu comecei a lembrar de quando essa garota me partiu o coração.", eu continuei.

"Conte-me sobre esse pesadelo.", Draco me pediu. "Não se preocupe, você pode confiar em mim".

"Eu vi Lord Voldemort me transformar em um servo dele, assim como uma mulher de cabelos pretos cacheados, com um jeito estranho...", contei para ele.

"Obrigado, senhor Ecchiore. Mas o senhor ainda vai para a detenção."

"Não, pai! Deixa ele em paz!", Scorpius exclamou.

"Vá tomar o café da manhã, Scorpius."

Scorpius se retirou relutante, me deixando à sós.

Então eu fui para a detenção.

Entrei no escritório de Draco e ele me pediu que eu me sentasse em uma cadeira.

Draco me deu uma pena preta que estava sobre a mesa dele e uma folha de papel.

"O que é isso?", Inquiri.

Em seguida, ele foi até o quadro negro e escreveu uma frase nele.

"Eu não mexerei mais com o filho de Draco Malfoy", Draco ditou enquanto escrevia a mensagem.

Então ele se virou e me mostrou a mensagem.

"O que é isso tudo?", estranhei.

"Essa, senhor Ecchiore, é a pena preta. Costumava pertencer a Dolores Umbridge, uma professora e membro do Ministério da Magia de Londres. Agora, eu quero que você escreva a mensagem que está no quadro, doze vezes.", Draco demandou.

Eu me apavorei.

"Escreva a droga da mensagem!", Draco berrou comigo.

Então comecei a escrever a mensagem no papel, e logo fui sentindo a minha pele rasgar. Quando a frase estava na metade, eu parei e olhei para as costas da minha mão.

A frase fora escrita com o meu próprio sangue.

Eu me apavorei com o que tinha acontecido.

"Eu não consigo mais...está doendo muito", eu gemi.

"Está bem, você pode parar.", Draco consentiu.

Rasguei uma parte da minha capa e fiz um torniquete na minha mão ferida.

"Vá!", Draco me despejou.

Quando sai da sala de Draco, ouvi um sibilado.

Emissstre!

 

"Quem está ai?", questionei.

Venha comigo, Emissstre!

Olhei ao meu redor e não vi ninguém.

Eu estou aqui!

 

Então eu viro para trás e me deparo com essa cobra verde saindo das sombras.

Nós nos encontramos de novo. Lembra-se de mim? Eu sou sua amiga.

 

Logo minha mente foi bombardeada por flashes de quando eu a encontrei pela primeira vez.

"Você foi aquela que me falou sobre o tal Voldemort", lembrei.

Exato. Você tem uma ótima memória, Emissstre!

 

Ele está esperando por você...na Câmara Sssecreta!

 

"Câmara Secreta? Eu não sei do que está falando..", eu disse confuso.

Venha comigo. Eu lhe mostrarei!

 

Nagini foi rastejando pelo corredor e me guiou até a tal "Câmara Secreta".

Me ssssiga, Emissstre!

 

"Está bem.", eu então comecei a acompanhá-la.

Você consegue imaginar? Eu, seguindo uma cobra falante?

Mais tarde, lá estávamos nós, no terceiro andar de Hogwarts. Nagini me deixou no banheiro feminino, perto dessa pia que tinha duas serpentes entrelaçadas e desapareceu.

De repente, o fantasma dessa garotinha surgiu.

Vá embora!!! Suma daqui!!!

 

Pelo gemido, a garota parecia estar zangada.

"Não! Lord Voldemort espera por mim!", contestei.

Então você é igual a ele. O garoto que libertou aquela cobra gigante que me matou!

 

A garota era Myrtle Warren, mais conhecida como "Murta que geme", pois sempre está gemendo. E ela se refere a Tom Marvolo Riddle, o garoto que viria a se tornar Lord Voldemort, o Senhor das trevas.

"Eu não me importo! Eu vou entrar!", bradei.

Então eu me posicionei na frente da pia. Uma palavra no espelho surgiu. Mas estava codificada ou algo assim.

A palavra era na verdade "abrir" na língua das cobras. Assim, Emistre lê a palavra no espelho e a pronuncia.

Pare! Apenas vá embora!

 

A garota inferiu na minha busca.

Uma passagem se abriu, e eu desci a escada até uma galeria subterrânea.

Descendo a escada, eu cheguei num túnel, até chegar em um corredor repleto de cabeças de cobra feitas de cimento, e iluminado por chamas verdes.

Continuei andando até o final do corredor, onde eu encontrei a tal Câmara Secreta.

Lá, me deparei com o tal Senhor das trevas. Ele estava acompanhado de uma mulher, enfrente a essa cabeça gigante de um homem barbudo.

"Olá! Emistre Ecchiore!", o Senhor das trevas me recebeu.

"Ora, ora, o que temos aqui? Um garoto jovem e bonito.", falou a mulher que estava acompanhada do tal Voldemort.

A mulher era Bellatrix Lestrange.

"Silêncio, Bellatrix!", Voldemort a cortou.

"O que você quer de mim?", quis saber.

"Todos que entram para a Sonserina precisam ser fiéis a casa. Eles precisam dar algo em troca. Esse era o desejo de Salazar Slytherin", Voldemort citou.

"O que você quer de mim?", eu bradei.

"Eu quero testar a sua lealdade a Sonserina. Um garoto tem seu coração partido, descobre que tem poderes especiais, e vem para a Sonserina. Eu quero testar esse garoto. Eu quero ver o quão fiel ele é a Sonserina.", Voldemort explanou.

"Então, vamos ver como você lida com o Basilisco de Salazar Slytherin", ele continuou.

A boca da estátua retratando Salazar Slytherin se abre e dois olhos enormes surgem nas sombras. Uma língua enorme se desenrola e sibila. O Basilisco sai das sombras rastejando e se aproxima de Emistre. Bellatrix se diverte vendo a cobra gigante de escamas prateadas e olhos verdes indo na direção do garoto.

Bellatrix começou a gargalhar.

Voldemort riu também.

"Você está com medo, garoto?", Voldemort me questionou.


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Notas finais do capítulo

O que acharam desse encontro de Emistre com Lord Voldemort e Bellatrix Lestrange? No próximo, uma participação muito especial ajudará Emistre. Aguardem.

Espero que tenham gostado^^

Até mais!

PS: Para relembrar, assistam esse clipe onde Harry é forçado a usar a pena preta: https://www.youtube.com/watch?v=8_MpC8PcPQ0



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