Capitulo 2:

Parte narrada por Arlerquina:

Acordo em um quarto escuro e desesperadamente começo a chorar, pelo frio e pelos sonhos que me atormentam sempre que fecho os olhos. Não há ninguém para me fazer companhia. Mesmo quando ando por este edifício que nem sei para que serve, ou melhor-> resumindo : não sei quem sou, não sei onde estou e não sei onde estão os malditos pudins no meio de toda essa cantina!

O que, por que pensa em pudins?

Porque sim, por que não pensaria? Afinal doces aliviam meu estresse, antes, antes que qualquer tormento me ouse desabar novamente.

Cedo ou tarde, até de noite ou de manhã ele aparecia para me atormentar, pelo menos eu acho que é isso que eles fazem.

SÓ lembro de poucas coisas ao acordar aqui neste abatido edifico vazio de não sei onde. Uma bonita mulher veio ao meu encontro e disse que eu fui uma das pessoas salvas em, ou melhor na última batalha que aconteceu na cidade. Ela também tornou a dizer que me trouxe e me salvo de um dos monstros que tentaram me atacar. O nome desse monstro era Coringa se me lembro.

Sobre o que aconteceu comigo, não tenho  nenhuma ideia!

Quem eu sou?

Se você já se perguntou isso é porque certamente se sente vazio, ou esta boiando na sua própria vida mesmo. Se é triste esquecer um amor não correspondido imagine sobre esquecer, esquecer o que você já foi, sobre qual ideais e pessoas lutou para amar e conseguir. E depois de tudo isso que você conseguir pensar verá que morrer não é um grande fato, contudo viver com os obstáculos é uma das melhores e maiores vitórias que você pode conseguir!

Tudo continua bem, a cada dia me entregam um caderno com anotações sobre mim e pelo que sei me chamo Helena, e até que meus pais acabaram morrendo em um  acidente e só, apenas eu sobrevivi.

Não saber o rosto, nem o sorriso das pessoas que deram a luz a você é bem triste, sabia? Uma pessoa que não conhece nem a si mesma acaba se afastando de si própria. Eu desejaria lembrar pelo menos se tive algum namorado, mas pelas anotações todos que já cheguei a conhecer foram mortos por um furacão e minha cidade natal acabou sendo colocada em quarentena, então : sim eu quero conhecer o mundo, todavia a mim mesma, então tive meu primeiro desejo:

Quero me apaixonar e ter um amor nada convencional nem simples, talvez simplesmente louco, sendo amor tudo vale!

Narradora:

Ela não tinha nenhuma ideia de quem era e como até tinha nascido. Ela era provavelmente uma desconhecida para si mesma, o governo a mandou para um lugar isolado em um edifício que praticamente só ela morava, mas era apenas por uns meses, até que ela estivesse curada, para o governo completamente mudada.

De alguma forma ela  tinha se tornado algo que certamente queria voltar a ser em seus tempos de Arlerquina, uma mulher que viveu de forma normal  e que também se apaixonaria dessa forma.

Quanto ao grande ato do esquadrão suicida, sim , o governo mais uma vez se colocou como herói, nossa  que herói maléfico esse, não?

Ah a vida do esquadrão não tinha mudado, fugindo e guardando seus tesouros de todo o mal, e até mil anos continuaria a ser assim!

Quanto ao coringa vamos ver o que ele esta pensando -> tenho que encontrar ela logo.

Agora a verdade de sua face e seu verdadeiro Joker.

Parte narrada por Joker/ Face:

Face: Tá agora eu já estou nesta maldita prisão que era para ela estar, não a vejo e encontro em lugar nenhum rastro de suas demasiadas loucuras.

Joker: eu não a encontro, nem quero ouvir o que ela fez depois daquela noite  que a soltei e “fui diretamente para a morte”, de algum jeito me sinto vazio. O que é o mesmo que estar solitário.

Face: agora o vilão mais temido não sabe onde sua parceira esta, que piadazinha de matar.

Joker: porque meu coração “acelera” sei que estou vivo, então ainda assim só penso em onde ela estaria.

Narradora:

Para mim, pelo menos em minha opinião as pessoas têm todos os dias lutas consigo mesma. E dentro dessas várias e várias vezes, dentre as várias e várias pessoas que passavam por isso um que se destacava era, ninguém mais do que Joker.

Amar ou odiar? “Ser ou não ser?” Tá! Não tão assim ( exagero!!!), bom, de certa forma isso rodeia nossa cabeça e nos faz ficar mais cego sobre o que realmente devemos pensar.

Joker era bom! Sim, era bom com todos esses pensamentos, afinal, quem seria forte se não enfrentasse a si mesmo as vezes! Até se torna algo necessário na maioria das vezes. No meio de isso tudo ele pensava em muitas coisas o que não sabia definir se era bom ou mal.

Quem se importa? Ele apenas tem que acha-la!

Parte narrada por Arlerquina:

Neste momento não tenho o que fazer, novidade né? Deixa pra lá, nunca tenho na verdade.

Queria realmente uma companhia, nem que fosse de uma criança, não tenho ninguém para incomodar, e ainda por cima sinto-me mais solitária quando me sinto curiosa sobre o rosto das pessoas que eu amei!

Estou na cantina novamente, e por incrível que pareça encontro uma garotinho que pelo que parece acaba de chegar ao local! Espero um pouco para que ele fique sozinho e desisto logo depois. Vou voltando para meu quarto calmamente e me surpreendo quando tenho a notícia de que ele é meu filho, quer dizer? Eu tinha acabado de saber pelas anotações daquele dia.

Estava frente a frente com ele e não sabia o que fazer. Afinal, eu queria saber a sensação de estar grávida e isso me faz chorar mais e mais na frente daquela própria criança que eu desconhecia a existência. Eu queria saber como ela tinha sido criada, amada e cuidada!

Com certeza eu era uma das piores mães do mundo!

Ele tinha cabelos com vários tons de loiro dando um certo tom de verde ao todo. Eu não queria fazer nada além de olha-lo, contudo a curiosidade era muito e muito mais forte que aquelas lágrimas de medo, então tive coragem de perguntar:

 __Qual o seu nome bebê? – ainda segurando o resto das lágrimas!