Pirates escrita por Carol Faria


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Faz muito tempo que não publico um história desde que exclui o perfil antigo... Mas depois de uma reformulada, decidi voltar a dividir as viagens que eu faço sozinha junto com uma caneta durante as aulas de matemática... Boa leitura ^^



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Confiro uma última vez se tudo esta em seu lugar enquanto espero ate o momento certo de agir. Ando de um lado para o outro pelo convés e pulo na borda do navio, na tentativa de ter certeza que as botas de couro não deixarão meus pés no momento em que eu começar a correr. É um tanto arriscado usar botas novas pela primeira vez em algo tão importante como o que esta prestes a acontecer. Não é todo dia que se saqueia de um gigante. Mas era mais do que querer. Era necessidade.

Tenho feito isso a mais de oito anos junto a Killian. De pequenos vilarejos a castelos de reis e de rainhas com poderes mágicos. Mas nunca ousamos chegar perto do castelo desse gigante, cujo já matou milhares de pessoas e já destruiu vários reinos, o único ser vivo que faz ate a Rainha Malvada tremer de medo. Mas agora, não pode mais nos amedrontar. Nem mesmo aquela besta vai me impedir de recuperar uma caixa a qual ele diz que o pertence.

Gritei para que meu querido amigo terminasse logo de se arrumar, e ele saiu da cabine já com sua jaqueta de couro cobrindo o corpo. Aquela... Coisa preta em volta dos olhos. Existe uma substancia magica que protege os olhos de poeira, mas que os deixa com as linhas d’água preta. Um tipo de carvão moldado em formato de lápis que tem suas substancias encantadas.

— Esta pronta princesa?

Perguntei dando risada pulando da borda do navio aonde eu ainda estava, e ele rola os olhos azuis.

— Isso é realmente necessário?

É a minha vez de rolar os olhos, com isso fui pegar a capa que esconderia as peças de couro azuis que cobriam minha pele assim como a bolsa aonde esconderia o que pegasse enquanto passasse pela cidade.

— Eu estava brincando.

— Você sempre está não é mesmo?

— Vamos discutir depois. O gigante está dormindo e o pó de fada que restou do ultimo furto não vai fazer efeito por muito tempo em um gigante.

— Está pronta?

— Eu sempre estou.

Sorri, encarando seus olhos e levantando uma sobrancelha antes de gargalhar e virar as costas e me encaminhando para sair do navio e atravessar o pequeno vilarejo quase abandonado. Enquanto atravessávamos conseguimos sair despercebidos por causa das capas que cobriam completamente qualquer coisa que demonstraria quem nos éramos. Um relance do meu rosto ou de Killian provavelmente já acabaria em problemas, uma vez que nossos rostos e nomes são conhecidos por boa parte da população em quase todos os reinos. Não tivemos que andar durante mais do que quinze minutos

Atravessar a cidade era rápido, mas a caminhada até o castelo demorava um pouco mais. Em um lugar que parecia permanentemente escuro, longe da cidade minúscula, com apena uma casa ao lado, o solo tinha se quebrado para que uma planta enorme ali nascesse dando vida a um pé de feijão que levava até o céu. E em cima das nuvens, o castelo do gigante, de forma com que ele conseguisse ver toda a cidade aonde ele mandava, como se mesmo que fora das nuvens ele não visse tudo do alto o suficiente. Nos encostamos na raiz e eu comecei a repassar cada pedaço do plano.

— Vai ser simples... Meu rosto está aqui.

Coloquei a ponta dos meus dedos em seu queixo fazendo com que seu olhar desviasse do meu busto e viesse para meu rosto para que eu explicasse novamente o plano já que eu tinha quase cem por cento de certeza de que ele não prestara atenção no que eu disse antes de sair do navio já que eu estava terminando de me trocar.

— Você vai conseguir subir nesta planta enorme com uma roupa tão colada assim?

— Você usa calças de couro quinze vezes mais apertadas, poderia, por favor, prestar atenção no que eu digo e não no que eu uso.

— Swan, você sabe... Tem muita coisa naquele cofre. Temos que saber exatamente o que fazer um vez que entrarmos, porque o tanto de pó de fada que nós temos não vai conseguir fazer com que ele durma por muito tempo.

— E é aí que se entra a praticidade de não usar nenhuma joia antes do roubo. Você as coloca no seu corpo. Por isso uma bolsa como essa...

Eu disse tirando a capa que me atrapalharia na subida, a amarrando a minha cintura e mostrando a bolsa que mais parecia uma sacola perto ao meu corpo, que seria extremamente útil porque bom... É um furto. Não tem como sairmos segurando varias moedas de ouro, uma bolsa é mais útil.

— Ou seja, depois de oito anos você ainda não aprendeu que bolsa, é bem mais útil do que uma jaqueta. Agora tira a capa e vamos subir logo esta planta.

Tentei dar um pulo para alcançar um dos pedaços do pé de feijão que ajudariam para impulso na hora de subir. Depois de muito insistir, e chegar a conclusão de que eu realmente preciso jogar todo o estoque de rum do navio fora, consegui explicar mais uma vez o que teríamos de fazer. Entrar pela porta dos fundos, a brecha da porta deve ser o suficiente, as portas do cofre ficam abertas, o gigante tem certeza de que ninguém se aventuraria ate ali. Tudo é grande, teremos a facilidade de se esconder, ainda mais com um gigante com um olho só e quase cego. Mas se ele ouvir movimentação, vai levar quase cinco minutos ate conseguir chegar e abrir a porta do cofre, que apesar de entreaberta, e muito pesada ate mesmo para ele. Com a vantagem dos olhos e do fato de que essa espécie não é a das mais inteligentes, ate ele encontrar a gente, no mínimo outros quatro minutos. Isso sem contar que se conseguirmos colocar o pó de fada em cima da porta, ganharemos sete minutos de sono da aberração. Se não der certo, apenas nove minutos. Temos de ser rápidos. Entrar, pegar o que queremos, e sair. Se dermos muita sorte, os guardas não vão atrás da gente, mas de forma ou de outra, teríamos de ser rápidos mesmo com um navio Clipper furtado da realeza. E para essa ilha, não poderíamos voltar. Não ate termos certeza da morte de tal aberração.

— Entramos lá, roubamos, e voltamos. Sem muita elaboração.

— É exatamente por isso que você perdeu a mão. Desatenção. Agora vamos.

Puxei-me com força para cima das nuvens onde o castelo estava e fiquei paralisada por um tempo pela semelhança que o castelo tinha com o da Floresta Encantada aonde... Sai de transe ao sentir uma tapa em minhas nádegas, vindo de meu querido amigo.

— Vamos logo senhorita.

Ele passou ao meu lado e piscou um olho me fazendo rolar os olhos pela milésima vez no dia, e me fazendo questionar como eu vivo a mais de oito anos com tal criatura. Consegui andar um pouco mais rápido, o couro em meus pés tinha laceado bem. Como planejado passamos pela fresta da porta e paramos na porta do cofre tentando decidir como colocar o pó de fadas em cima da porta. Obviamente desistimos, afinal, perto daquela porta éramos como os insetos que costumávamos matar a bordo do navio. No momento em que passamos pelo cofre, Hook foi diretamente ate o baú que brilhava com moedas de ouro, enquanto eu me dirigi ao lugar aonde vários espelhos indicavam que provavelmente joias estariam ali. Eu precisava pegar algo que uma certa rainha tinha trocado com o gigante por paz em seu reino. Enquanto procurava, colocava vários anéis entre meus dedos, e colocava pequenos sacos de feijões mágicos dentro da bolsa. Coroas de princesas, colares de rainhas, abotoaduras de príncipes e escudos de reis jogados dentro da bolsa. Até que eu encontrei a caixa que procurava. Após a abrir rapidamente por no máximo cinco segundos, me certificando de que o que eu queria ainda estava ali dentro, a coloquei cuidadosamente dentro da bolsa, ato que eu não tomava a muito tempo. Cuidado com algo. Qualquer coisa. Não era costumeiro. Todos os meus dedos cobertos de anéis, vários e vários frascos de tipos mágicos de substancias e gatilhos que abrem portais jogados dentro da bolsa, cuidadosamente fazendo um trono para a caixa que descansava sore todas aquelas outras riquezas. Não contei quantas coroas foram pegas, mas definitivamente muitas. Um barulho estrondoso me fez olhar ate o outro lado da sala. Hook tinha derrubado um prato de ouro.

— Desculpa amor.

Outro barulho seguiu aquele. Mas dessa vez... Dessa vez o gigante tinha acordado. Olhei desesperada para Hook que veio ate mais perto de mim, aonde eu consegui lotar seu pescoço com colares e seus dedos de anéis, assim como prender fitas em volta do gancho em um tempo de não mais do que quarenta segundos, nos fazendo se esconder atrás da penteadeira aonde maior parte das joias se encontrava. Mas a quantidade de espelhos na sala definitivamente nos atrapalharia. Com alguns últimos frascos sendo colocados no que restavam de bolsos do capitão, olhei para ele simbolizando silencio com as mãos, estabelecendo um som de vácuo no salão... O gigante estava tentando sentir nosso cheiro. Sussurrei o mais baixo do que pensei que fosse capaz.

— Quando eu der o comando, você faz o que eu disser.

— O que você quer de mim Swan?

— Hook, eu nunca mais deixo você olhar para o rum novamente se não parar agora. Quando eu der o sinal, você corre.

— E qual vai ser o sinal?

Ele disse enquanto eu tentava espiar por cima da penteadeira de cristal. O que foi uma péssima ideia, já que devido a uma parte quebrada do espelho eu acabei por bater meu braço fazendo com que sangue saísse.

— Corre!!!!

Eu gritei. Saí correndo. O cristal cortou meu braço mais fundo do que eu esperava. Estava prestes a me jogar de cima das nuvens, mas olhei para trás e Killian tinha voltado para perto de onde o gigante estava.

— O que você esta fazendo?

Gritei mais uma vez entre os ruídos agora vindos da boca daquele monstro.

— Você deixou cair.

Ele jogou a caixa no ar. A caixa a qual tínhamos vindo atrás, ele tentava correr e desviar do gigante fazendo voltas, mas obviamente, a besta estava começando a se irritar por não conseguir enxergar exatamente onde ele estava. Busquei por um dos colares em meu peito na intenção de pegar o pó de fada. Não estava ali. Antes de entrar o cofre, durante a deliberação sobre como utilizar o pó, eu o tinha entregado a Killian. E pelo jeito ele também não sabia. Rolei meus olhos mais uma vez. Agora em desespero. Comecei a me aproximar e gritei quando perto o suficiente do gigante. Saquei a espada da minha cintura.

— Vai logo pro navio Swan. Ele vai conseguir te encontrar mais fácil, você esta sangrando.

— A porra do pó esta com você.

A espada seria inútil. Ele facilmente a amassaria com a ponta dos dedos. Ela começou a se aproximar dele, ainda que tentando despistar o que os perseguia.

— Você quer tanto assim matar nos dois?

— O pó magico esta com você. Quando eu chegar perto, vou cortar mais fundo com a espada e ele vai localizar a gente. Ele vai abrir a boca, e você vai jogar o pó magico.

— Mas nos temos que guardar para...

— Nos não vamos ate lá se você não usar isso agora. Tem que dar certo

Corri ate mais perto dele e ainda com a espada em mãos, abri ainda mais o corte em meu braço já pensando em como eu desceria o pé de feijão. Ele nos localizou. Se aproximou. Abriu a boca. Eu não vi o frasco com o pó magico voando. O gancho tinha ficado presa em um dos botões da jaqueta, e ele não conseguiu pegar a corrente com o pó.

— Hook.

— Emma.

Gritamos quando a mão gigante ameaçou tocar meu corpo. Mas algo voou na direção da garganta da besta. Não era o pó magico. Não era uma espada. Eram as correntes que estavam presas ao gancho junto com poções magicas. O monstro caiu imediatamente. Um estrondo fez com que tudo tremesse. Não sabíamos qual substancia tinha posto o gigante para dormir, não sabíamos o tempo que iriamos demorar. Tínhamos de sair dali, mas eu não conseguia nem mesmo segurar a espada direito por causa do meu braço agora ainda mais cortado.

— O que a gente faz?

Hook me perguntou pegando a espada suja de sangue e colocando em seu cinto.

— Um portal. Os gatilhos estão na bolsa.

A bolsa estava grudada a meu corpo. Ele se aproximou e rasgou um pedaço da camisa branca que estava por baixo do colete.

— Pega o... Feijão mágico...

Disse apertado meus olhos de dos tentando apertar meu braço para que o fluxo de sangue diminuísse e fizesse com que doesse menos. Hook puxou meu braço para ainda mais perto, e ao invés de pegar os feijões mágicos, ele apertou a faixa de tecido em meu braço com força. A circulação diminuiu assim como a dor. Continuava insuportável, mas menos do que antes. Um nível de dor que eu tinha sobrevivido antes devido a flechadas na perna e facadas na cintura. Ele pegou o feijão e o jogou ali mesmo na nuvem, a pouco mais do que cem metros de distancia.

— Vamos.

Nos dois corremos e pulamos no portal, caindo diretamente no navio. Essa a função de portais abertos por feijões mágicos. Levam-te para aonde você esta pensando. Enquanto a ancora era levantada, guardas do gigante chegaram pelo portal que continuava aberto. Por sorte todos humanos. Amaldiçoei-os mentalmente, e mesmo sentindo nada além de dor em um dos braços, peguei a espada de decoração do deque. Excalibur. Uma espada quebrada ao meio roubada de Rei Arthur, a qual o corte era letal.

— Hook!

Gritei mais uma vez e logo éramos eu e ele contra cinco guardas armados. Minha espada atravessou o corpo de dois de primeira. Hook aniquilou mais um. Dois guardas continuavam batendo as espadas contra as nossas, e depois de raspa-las uma contra a outra, derrubei um dos soldados acabado com ele também. O ultimo soldado desarmou Hook e lhe jogou ao chão, desacordando-o. Preocupar-me-ia depois. Minha espada quebrada agora também cairá de minhas mãos, as forças que eu tinha estavam praticamente esgotadas pelo sangue perdido. O soldado via se aproximando na tentativa de me pressionar contra o mastro.

— Sabe mocinha... Uma coisa que o mestre não tolera... São intrusos... Ainda mais piratas... E agora que o seu companheiro sem uma mão já esta no chão, é a sua vez. Afinal... Eu não posso perder para uma menina...

Com um golpe ele tentou acertar. Abaixei-me. Segurei em volta do mastro lhe chutando o rosto e o derrubando, pegando a espada para mim e a colocando em seu pescoço.

— Continue me chamando de menina, e vamos ver como isso acaba pra você.

— Qual é... Você nem consegue segurar a espada direito com esse braço... Menina.

— Você esta certo.

Eu disse quase deixando a espada cair no chão do navio fazendo o soldado rir.

— Mas eu ainda consigo joga-la muito bem.

Com isso joguei a espada. Matando um homem com sua própria arma. Mais um morto pelas minhas mãos. Cinco soldados mortos derrubando sangue no deque. Meu braço sangrando exageradamente, e meu companheiro descordado. Mas eu tinha a caixa. Após revirar o corpo de três dos soldados, achei a poção de recuperação, bebendo-a um gole cerrando o sangue de meu braço de pingar, porem não a cicatrizar, o corpo fora feito por um cristal da realeza. Um pouco mais do que magica seria necessário. Mas conseguia me mover. Fui ate o corpo desacordado de Hook e segurei seu rosto, derrubando algumas gotas do antidoto entre seus lábios, e segundos após, vendo seus olhos azuis abrirem.

— Conseguimos capitão.

Ambos bateram a mão no ar extremamente devagar e sorrindo.

— Vamos tirar os corpos daqui amanhã e aí despachamos para alimentar os peixes. Agora vamos para o convés, tem balões de agua para eu tirar parte desse sangue lá dentro.

Estendi meu braço bom e o ajudei a levantar, não deixando de fazer cara de dor. Ele sorriu e descemos ate o convés. Tirei a capa amarrada em minha cintura e o colete de couro azul me deixando com a blusa branca parecida com a amarrada em meu braço em meu corpo. Limpei meu braço enquanto Hook ia encher seu cantil. Saí da cabine para observar o mar durante a noite. Sentei na borda do navio. De um lado, corpos de soldados mortos por mim. Do outro, a imensidão do mar, cujo aguas seguravam meus segredos junto a outros vários corpos. O corpo continuava doendo, e meu cabelo amarrado já começava a sair de lugar. Tinha trazido a caixa comigo. Ainda não tinha tido coragem de abri-la a realmente a observar. Logo Killian chegou, pegou Excalibur e a recolocou aonde estava. Se sentou ao meu lado e ofereceu o cantil de rum.

— Dessa vez... Acho que merecemos um brinde Ms. Swan.

Eu sorri e aceitei o cantil, o levanto a meus lábios e os molhando com a bebida.

— Hook...

Eu disse em um suspiro bebendo mais um gole do que era praticamente puro álcool.

— Nos matamos muita gente.

Encostei minha cabeça em seu ombro. A caixa em minhas mãos. O cantil de rum colocado de volta em sua mão. O gancho descansava sobre minha perna.

— Foi tudo necessário. O que tem na caixa?

Ignorei a pergunta sobre a caixa. Respirei fundo mais uma vez.

— Isso não é quem eu era.

— E quem você era Swan?
Encarei mais uma vez a caixa.

— Você realmente não quer saber.

— Talvez eu queira.

Ele disse e eu rolei meus olhos sorrindo mais uma vez.

— Acredite.

Eu pulei da borda do navio ficando de frente para ele, lhe encarando os olhos.

— Você realmente, não quer saber.

E com a caixa em mãos voltei para a cabine. Coloquei-a ao meu lado e me joguei na cama. O dia tinha sido exaustivo. O dia seguinte teríamos de organizar o furto, limpar o convés, jogar os homens ao mar e tirar o sangue de nossas roupas. Antes de dormir pude ouvir Hook entrando na cabine e perguntando.

— O que tem na caixa Swan?

— Faz parte dessa pessoa... Disso. Que eu disse que você realmente não quer conhecer.

Resmunguei antes de cair no sono com uma mão ainda sobre a caixa como se eu estivesse a protegê-la.


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Notas finais do capítulo

Bom... Por enquanto é isso... Eu sempre fui horrível em escrever estas notas :P Enfim, espero algum feedback para saber se continuo publicando ou não a história... Kissy kisses Xx



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