A Má Influência escrita por British


Capítulo 7
Em busca de pistas


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Tudo bem? Demorei pra postar? Se demorei muito, desculpa! Mas é que a vida tá corrida! tem trabalho, to tirando a carteira de motorista e aí pra completar ainda fiquei com um bloqueio pra escrever o capítulo! Fiquei um tempo tentando escrever e hoje FINALMENTE consegui terminar de escrevê-lo! Espero que gostem e comentem! bjs



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Sasuke saiu da casa de Boruto com um só pensamento: encontrar o tal caderno dos cálculos. Se ele conseguisse encontrar esse caderno, teria uma noção de quem poderia estar tentando prejudicá-lo dentro da empresa. Por isso, Sasuke decidiu que não permaneceria abatido e que lutaria até o fim para provar sua inocência. Com esse pensamento, chegou em casa e lá foi surpreendido pela notícia de que seu filho estava adoentado.

— Oi família. Cadê o Indra? – Perguntou Sasuke já com Ashura no colo, enquanto Sarada assistia tevê e Sakura colocava a mesa do jantar.

— Ele passou mal, papai. – Disse Ashura.

— Mal como? O que ele tem? – Perguntou Sasuke, mas quem respondeu dessa vez foi Sarada.

— Inflamação na garganta, mas a mamãe já levou ele no médico. Agora ele tá descansando. – Disse Sarada.

— Ele já está um pouco melhor, amor. – Disse Sakura.

— Vou dar um pulinho no quarto para vê-lo antes do jantar. – Avisou Sasuke, já colocando Ashura no chão.

— Eu vou com você. – Disse Sakura e seguiu o marido pelo corredor.

— Ele já dormiu. – Disse Sasuke ao observar o filho parado na porta.

— A febre baixou, mas ele estava bem mole ainda. – Disse Sakura.

— Ele comeu alguma coisa? – Perguntou Sasuke.

— Fiz uma sopa pra ele. – Disse Sakura.

— Então, não foi nada grave?

— Por sorte não.

— Sakura, aconteceu alguma coisa? – perguntou Sasuke.

— O que poderia ter acontecido?

— Você tá estranha. – Constatou Sasuke fechando a porta do quarto para que não acordassem o filho.

— Só me aborreci no hospital. – Sakura disse cruzando os braços.

— Não me diga que...

— O médico que atendeu Indra era o marido da vítima da queda do viaduto. Neji Hyuuga. Você pode imaginar quantas barbaridades ele me disse? – Falou Sakura e Sasuke a abraçou.

— Eu sei que está sendo difícil, mas você tem que ser forte. Ainda vão falar muito mal de mim. Eu só espero que você acredite em mim até o final. – Pediu Sasuke.

— Eu acredito em você. Fiquei discutindo com aquele cara por acreditar em você! Mas é duro ver que imagem as pessoas estão fazendo de você. Ele te culpa pela perda da mulher dele. Eu entendo a dor, mas é tão injusto que ele jogue essa culpa em cima de você. – Disse Sakura retribuindo o abraço do marido e recebendo um beijo na testa.

— Você é uma guerreira e me faz feliz saber que a minha esposa sai por aí me defendendo. – Sorriu Sasuke.

— Eu to do seu lado, meu amor. Seja forte pela nossa família. – Disse Sakura.

[...]

Após o jantar, Sarada foi para o seu quarto. Ela queria pegar aquele tempo livre para compor alguma música nova. Gostava de se dedicar a composição em momentos de agonia. No entanto, foi interrompida pelo toque do celular. Pensou que poderia ser Mitsuki, mas ao reparar no visor viu a foto de Inojin e, por isso, atendeu.

— Oi, Inojin!

— Tá podendo falar agora, Sarada?

— Para você, eu sempre arrumo um tempo. O que foi?

— Nada demais. Só queria saber como estão as coisas. Meu pai falou que esteve om o seu e que as coisas não estão fáceis então fiquei me perguntando porque você ainda não tinha vindo falar comigo sobre o assunto. Ainda sou seu melhor amigo, não?

— Claro que é! Eu só não estava querendo de aborrecer com os meus problemas. Você precisa curtir a sua vida!

— Você faz parte da minha vida e eu não conseguiria me divertir sabendo que você está sofrendo.

— Jin, tá tudo bem. É claro que é um saco ver o que estão falando sobre o meu pai, mas ele é inocente e vai provar. O importante é que minha família permanece unida.

— Olha, você pode falar comigo sempre que sentir vontade.

— Eu sei. Obrigada. Mas prefiro que você se dedique a sua vida! Jin, está na hora de você largar os meus problemas e ser feliz. Você passou tanto tempo sozinho, sofrendo, não acho justo que ainda perca um tempo que pode aproveitar de outra forma se preocupando comigo.

— Sarada, quando você vai colocar nessa sua cabeça que eu não preciso deixar de ser seu amigo para ser feliz? Já disse um milhão de vezes pra você não ficar se culpando por tudo.

— Ok. Vamos mudar de assunto então... Me fale alguma coisa positiva.

— Tudo bem. – Respirou fundo – Estou pensando em chamar Himawari para morar comigo num apartamento que vou alugar.

— Isso é bom. Mas não acha que ela é muito nova pra isso? A família dela não vai surtar?

— Ela acabou de entrar na faculdade e quer um pouco de independência. Acho que posso oferecer isso a ela em doses homeopáticas. Indo morar comigo, ela ficaria segura. Naruto nem Hinata teriam com o que se preocupar.

— Inojin, você já contou isso para os pais dela?

— Ainda não, mas conto com o bom senso dos meus sogros.

— Himawari sempre foi a princesinha da casa. Deixá-la sair de lá não deve ser nada fácil para os pais dela. Ainda mais para morar com o primeiro namorado!

— Sarada, eu sou o cara mais responsável que você já conheceu na sua vida. Fora isso, eu e a Hima queremos experimentar a vida a dois para quem sabe daqui a algum tempo nos casarmos.

— O povo da família Uzumaki ama casar cedo né? – ironizou Sarada e Inojin riu.

— Fala isso por causa de Boruto?

— Sim.

— Ixe, ficou monossilábica. Desculpe ter tocado no nome do Boruto. Aliás, vocês têm se falado? Eu desisti de tocar no seu nome desde que assisti uma briga de Yodo com Boruto por sua causa. – Afirmou Inojin.

—  Um dia ele veio aqui em casa falar com meu pai e acabou falando comigo também. Mas paramos por aí. Não sabia que eles tinham tido uma briga por minha causa.

— Ah, faz um tempo já... Na verdade, faz uns seis meses. Boruto disse que Yodo o proibia de falar com você. Então, Yodo rebateu dizendo que só não apoiava que ele continuasse te amando platonicamente. Enfim... foi feia a coisa.

— Eu já imaginava que ela não deixava ele ser meu amigo.

— Aí que tá. O problema não tá em ela não deixar, mas o que a faz pensar desse jeito.

— O que quer dizer Inojin?

— Sarada, o Boruto ainda te ama. Na verdade, ele nunca deixou se sentir assim e considera o casamento um erro. É verdade que eles estão tentando dar uma sobrevida a isso, mas é visível a qualquer estranho que eles não são mais o mesmo casal que subiu ao altar.

— Ele queria construir uma vida com ela, Inojin! Ele me disse isso com todas as letras!

— Mas casamento não é fácil, Sarada! Eles enfrentaram problemas nos últimos anos. Os dois abortos espontâneos deprimiram os dois! O desejo de formar essa família que nunca se concretizou acabou meio que minando essa relação dos dois. Hima sempre fala que Yodo se queixa tanto de Boruto quanto ele fala dela.

— É um casamento em crise. Só isso. Daqui a pouco eles se resolvem.

— Pode ser que você tenha razão, mas pelo que a Hima fala isso tá longe de ter uma solução. Talvez, a única saída seja o divórcio.

— Será Inojin?

— Se ele se divorciasse, você daria uma chance a ele?

— Não fui eu que terminei essa história. Foi ele, Jin! Mas se ele me pedisse hoje uma chance seria não. Não quero ser apontada na rua como destruidora de lares. Você sabe que o povo fala!

— Você não o ama mais?

— É claro que eu amo! Só que eu entendi que não era de mim que ele precisava. Ele tem uma esposa e eu espero que ele lute pelo casamento dele já que na época que devia não teve coragem de lutar por nós.

— Eu compreendo seu ponto de vista.

[...]

Na manhã seguinte, Sasuke acordou obstinado a encontrar alguma pista de algo que conseguisse provar sua inocência. Por isso, se despediu de Sakura logo após o café da manhã, deixou Sarada na Universidade e os gêmeos na escola antes de seguir até a Uchiha’s Construção e Engenharia. Estava afastado do seu emprego, mas ainda podia fazer uma visita ao loca.

Sasuke chegou lá um pouco antes da maioria dos funcionários, passando apenas por sua secretária e avisando a ela para não contar de sua presença para ninguém que não fosse Madara. Assim, entrou na sala e começou a procurar pelo caderno de cálculos. Vasculhou cada pedacinho da sala, mas não achou nada. Então, resolveu verificar as pastas do computador. Talvez, achasse algo. Horas se passaram, mas ele não avançava na busca. Não saía do lugar em que estava. Cansado, Sasuke abaixou a cabeça na mesa. Foi quando ouviu a porta abrir e levantou o rosto pensando que seria Madara. No entanto, se deparou com orochimaru.

— O que faz aqui Sasuke? – Perguntou Orochimaru ainda parado na porta.

— Eu que devia te perguntar isso. Como soube que eu estava aqui? – Rebateu Sasuke.

— Vi a luz da sala acesa, estranhei, então perguntei quem estava aqui para a secretária. Ela não quis dizer, então fui obrigado a entrar aqui para ver com os meus próprios olhos. Mas que surpresa!

— Não deveria ser uma surpresa tão grande assim, já que essa é a minha sala. – Disse Sasuke.

— Meu caro, você está afastado do seu cargo até o fim das investigações. Pensei que estivesse na sua casa, aproveitando a companhia de sua esposa e filhos. – Afirmou Orochimaru.

— Vim procurar por algo que me ajude a provar minha inocência. – Relatou Sasuke.

— Que ótimo! E achou? – Perguntou orochimaru.

— Ainda não. – Sasuke levanta da cadeira – Mas ainda não desisti.

— Se eu puder ajudar em alguma coisa...

— Orochimaru, você sabe de alguém que não goste de mim aqui na empresa?

— Não sei, mas por que a pergunta?

— Acho que alguém armou pra mim. Se lembrar de algum nome... me avise! – pediu Sasuke antes de sair da sala.

— Direi com todo prazer... – Respondeu Orochimaru.

[...]

Assim que Sasuke saiu de sua sala, caminhou até a sala de Madara. Pontual, ele já estava trabalhando na hora que o sobrinho invadiu sua sala.

— Preciso falar com o senhor! – Disse Sasuke.

— Bom dia pra você também, Sasuke! O que te traz aqui? – perguntou Madara tirando os olhos do computador.

— Estava procurando uma prova da minha inocência.

— E achou?

— Não, mas foi porque a prova sumiu. Tio, eu tinha um caderno com todos os meus cálculos. Esse caderno sumiu. Então, estou achando que alguém pegou. – Revelou Sasuke.

— A moça da faxina pode ter pegado. – Disse Madara.

— O caderno ficava em uma gaveta trancada, tio. Se ele sumiu, é porque alguém pegou. – Relatou Sasuke.

— Está querendo insinuar que alguém da empresa roubou seu caderno para que ficasse mais fácil te incriminar pela queda do viaduto? – Questionou Madara.

— É. Acho isso sim. – Sasuke falou firme.

— É uma acusação grave. Tem algum nome pra me dizer? – Questionou Madara.

— Ainda não, mas espero ter em breve. Queria que ficasse atento por aqui tio. O senhor não sabe de ninguém que me odeie aqui na empresa?

— Eu não reparo em fofoca de funcionários, Sasuke. Se alguém fala mal de você, com certeza não é na minha frente. – Respondeu Madara.

— Bem, pelo menos o senhor fica avisado. – Disse Sasuke.

— Sasuke, eu ainda acredito em você. Estou te dando um voto de confiança, apesar de saber que os cálculos estavam errados.

— Eu já disse que foi outra pessoa que alterou!

— Eu sei. Você disse. Eu acredito. Mas quero que você saiba que se for condenado por isso, eu não poderei mantê-lo empregado aqui.

— Eu vou provar minha inocência!

— Eu espero que sim meu sobrinho! Você sabe que é o meu preferido né?

— Sei. O senhor sempre demonstrou isso.  Itachi sente ciúmes até hoje!

— Eu gosto muito de seu irmão também. Itachi é um ótimo administrador daquele hospital. Aliás, ninguém mais dessa família vai querer trabalhar lá? Fugaku me disse outro dia que seria um desgosto ter que entregar o hospital no futuro nas mãos de alguém que não seja da família.

— Após meu pai, Itachi assumirá e ele está preparando Obito para que dê continuidade ao legado da nossa família.

— Sua filha não se interessa mesmo em ser médica?

— Nenhum pouco. Nasceu com a alma de artista da mãe. – Respondeu Sasuke.

— Realmente, Sarada tem talento. Só que música não dá dinheiro, Sasuke!

— Tio, Sarada não está atrás de dinheiro.

— Ela fala isso porque nasceu em uma família abastada! Eu e seu pai erguemos nossa fortuna do zero. Nunca poderíamos nos dar ao luxo de escolher algo que não nos remunerasse muito bem!

— Sarada é uma grande sonhadora. Puxou a mãe completamente nisso! Agora, eu compreendo e dou força. Ela seria infeliz lá no hospital ou aqui.

— E você?

— Eu o que, tio?

— Você nunca me disse porque não escolheu fazer medicina.

— Ah, eu fui pai muito cedo e precisava sustentar a minha filha. A faculdade de Medicina demorava muito tempo, precisava de muita dedicação também. Naquela altura da vida, eu só queria ter um emprego que conseguisse arcar com os gastos de Sarada. Todo o meu tempo era dedicado a cuidar dela. Engenharia era mais fácil de conciliar com a rotina de pai, já que sempre fui muito bom nas matérias de exata.

— Seu pai nunca te deu vida mansa. É verdade.

— Pra ele foi uma decepção enorme quando descobriu que ia ser avô. Lembro do discurso dele alegando que eu tinha estragado a minha vida e que precisava criar juízo.

— Ele adorou ter sido avô. O problema sempre foram as circunstâncias. Fugaku me ligou naquela época contando que você não queria casar com a mãe da criança, que os pais dela inclusive queriam o aborto.

— Bem, isso é verdade. As coisas foram complicadas, por isso, agora que tudo estava indo bem não e conformo que tudo esteja desabando.

— Sasuke, seja confiante! Conseguirá provar que todos estão errados sobre você. E sua esposa?

— Ela está me apoiando. Sakura é uma ótima companheira, boa mãe...

— E gostosa! – Risos – Com todo respeito, meu sobrinho, mas ela é.

— É! Ela é gostosa também! Mas o que mais me encanta nela é a forma como ela administra todas as situações ao redor dela. Foi fundamental para a Sarada a presença da mãe na adolescência.

— Você é um homem de sorte, Sasuke! Sei que as coisas estão difíceis, mas vão melhorar!

— Eu espero. Obrigado pela confiança, tio.

[...]

Depois que viu Sasuke sair da empresa, Orochimaru ficou inquieto. O Uchiha estava muito próximo de descobrir a verdade. Então, engenheiro foi até a sala de Kabuto.

— Viu que Sasuke Uchiha estava aqui? – Perguntou Orochimaru.

— Uma secretária me avisou disso. O que ele veio fazer?

— Ele veio atrás de uma pista.

— O caderno! – Kabuto disse imediatamente e Orochimaru assentiu.

— Esse caderno está mesmo a salvo, Kabuto? – Perguntou Orochimaru.

 - Está na minha casa! Fica tranquilo! Ninguém pensa que foi você quem alterou tudo, cara! – Disse Kabuto.

—E que continue assim! Porque senão eu não viro presidente disso daqui!

— Quando você virar presidente dessa empresa, eu serei promovido, certo?

— Claro que sim, Kabuto! Preciso de funcionários leais! – Disse Orochimaru.

— Eu só ainda não sei como você vai fazer para se livrar do Madara...

— Precisamos dar um passo de cada vez! Com o Sasuke fora da jogada, eu serei promovido em breve. Ocupando o cargo de braço direito dele, encontrarei algo para tirá-lo do meu caminho. – Contou Orochimaru.

— Sim, sei que conseguirá! Fora que Madara é um velho já! Não vai conseguir presidir a empresa por muito tempo!

— Sim, por isso eu preciso que Sasuke seja condenado! Assim, ele se tornará incapaz aos olhos de Madara de tocar isso aqui!


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Notas finais do capítulo

Sim! Foi o Orochimaru que incriminou o Sasuke! Agora só falta o Uchiha descobrir isso!



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