Era a terceira vez que Sarada suspirava. Ela tinha acabado de receber uma mensagem de Boruto que dizia: “Sonhei com você esta noite. Podemos jantar às 20h para tonar meu sonho realidade?”. É claro que ela respondeu que sim. Sarada estava ainda mais apaixonada por Boruto do que fora no passado. Desde que haviam reatado o namoro, os pombinhos se viam todos os dias, ficavam grudados no celular quase o dia todo e quando estavam afastados pensavam um no outro. Chouchou quando soube da novidade não recriminou a amiga. Obito vibrou pela prima. Já Inojin e Himawari pediram para Sarada e Boruto serem cautelosos. Todo mundo sabia que essa história tinha dado errado uma vez e não queriam que isso se repetisse.

A única pessoa que não gostou desse namoro foi Mitsuki. De uma vez só, ele perdeu a pretendente e a amiga. Uma perda dura que só era agravada ao ter que escutar os sermões de seu pai, Orochimaru, dizendo que ele havia sido um completo imbecil por ter se apaixonado por uma Uchiha. Mitsuki agora vivia cabisbaixo. Sarada notou e ficou com pena. Não queria vê-lo assim, mas, ao mesmo tempo, não queria alimentar falsas esperanças nele. Até porque tudo ia bem com Boruto e ela não queria que nada fosse capaz de estragar isso.

— Hey, Mitsuki. – Chamou Saradda no fim do ensaio.

— Oi. – Respondeu timidamente, o que não combinava nenhum pouco com o estilo dele.

— Você não parece nada bem. Aconteceu alguma coisa? Posso ajudar? – Perguntou Sarada.

— Já podemos ser amigos de novo? – Perguntou Mitsuki desconfiado.                                 

— Sim, sempre vamos poder ser amigos. – Respondeu Sarada.

— Você contou pro seu namorado da nossa briga?

— Contei, mas, olha, se você prometer que vai me respeitar não tem problema a gente ser amigo. A única coisa que me incomodou foi você mentir pra mim pra tentar ficar comigo.

— Eu gosto de você, Sarada.

— Eu também gosto de você.

— Não, não é do mesmo jeito! Eu te vejo praticamente todos os dias, eu convivo com você, sei dos seus problemas com a sua família e eu sempre ofereci meu ombro pra você. Sarada, você sempre me quis por perto, ria das minhas investidas em você e as coisas começaram a mudar quando esse Boruto se separou da esposa. A partir do momento que ele ficou livre, nossa intimidade acabou.

— Eu não mudei com você por causa do Boruto. Foi porque você mentiu pra mim.

— E logo depois começou a namorar o Boruto.

— Você sempre soube que eu amo o Boruto.

— Tá, eu não vou me meter no seu relacionamento.

— E aí? Vai ser meu amigo de novo ou não? Mas sem as cantadas baratas, entendeu?

— Não sei. Posso pensar? – Perguntou Mitsuki. Então Sarada riu, deu um leve tapa no ombro do garoto.

— Ah vá! Fazendo charminho agora? Não tem amiga melhor do que eu por aí!

— Eu só queria que você insistisse um pouquinho. Eu sou difícil, Sarada. – Sorriu Mitsuki.

— Então, amigos? – Sarada estendeu a mão para o rapaz.

— Amigos! – Respondeu, enquanto correspondia ao aperto de mão.

— Bem, isso me deixa feliz – sorri – Mas agora preciso ir, Mitsuki! Senão vou me atrasar pro jantar.

— Vai jantar com a sua família?

— Na verdade, com meu namorado!

— Ah, claro! Divirta-se! – Disse Mitsuki.

— Obrigada!

Sarada saiu do ensaio da orquestra mais aliviada. Ela realmente apreciava a amizade de Mitsuki. Ele tinha cometido um erro, mas Sarada sabia perdoar. Não tinha sido algo tão grave assim para que ela continuasse emburrada com ele. Passou.

Então, Sarada foi até o restaurante no shopping encontrar Boruto. Quando ela chegou, ele já estava lá na mesa reservada. Vestia um terno, o que ela achava sexy. Sorriu para ele, então o cumprimentou com um breve beijo e depois fizeram seus pedidos.

— Esse ainda é o restaurante preferido do padrinho? – Perguntou Boruto para Sarada.

— Sim. Sempre que ele e a mamãe fazem aniversário de casamento vem até aqui. É tradição. – Respondeu Sarada.

— Sabe, eu acho que tinha me esquecido como era estar num relacionamento. – Admitiu Boruto.

— Só tem dois meses que você e a Yodo se separaram.

— Ela já era bastante ausente antes.

— Desculpe perguntar, mas, se estava tão ruim, porque vocês permaneciam juntos? Foram 4 anos casados.

— Acho que nenhum de nós queria admitir que tinha cometido um erro.

— Orgulho besta!

— Sarada, não vamos ficar falando do passado. Vamos falar do presente...

— Ótimo! Eu vou gravar uma música com o Shinki! – Contou Sarada.

— O cara mal chegou na cidade e vocês já vão se ver?

— Boruto, ele é meu amigo.

— E ex-namorado.

— E atual namorado da sua ex-mulher!

— Ok.

— Eu e ele vamos fazer música! Você não leu a entrevista dele para a Eighteen? Ele falou da música e eu to muito empolgada.

— Fala do que essa música?

— Fala da maneira como você pode odiar amar alguém.

— E a inspiração foi...

— Você e a Yodo.

— Você vai dizer nessa música que odeia me amar? Sério isso?

— Sim e a música é linda! Você deixe de ser chato! Quando você ouvir vai entender...

— Você ainda não tocou pra mim...

— Não tive oportunidade ainda. Só isso.

— Quando vocês vão gravar?

— Shinki alugou um estúdio pelos próximos dias em que vai ficar em Konoha. Ele quer trabalhar no disco enquanto estiver por aqui. – Explicou Sarada.

— E você anda conversando muito com esse cara né? – Disse Boruto enquanto os garçons apareciam com os pratos pedidos e as bebidas.

— Sim, eu falo bastante com o Shinki. Ele é meu amigo e parceiro musical.

— Quero ouvir essa música.

— Você vai ouvir. A gente vai gravar e deve ter um clipe também, porque Shinki decidiu que vai ser o single do novo trabalho junto com a gravadora.

— Pensei que você ia se dedicar apenas a música clássica.

— A música clássica é minha prioridade, mas não vou recusar o convite de um amigo para um dueto de uma música que escrevemos juntos.

— Eu sei. To parecendo um cara paranoico e ciumento?

— Um pouquinho, mas pra mim que tenho um pai com os níveis de ciúme de Sasuke Uchiha você foi quase normal.

— Seu pai ainda sente muito ciúme da Sakura?

— E como! Quando minha mãe viaja, ele fica quase arrancando os cabelos, mas se segura e finge que tá tudo bem pra não ter briga lá em casa.

— Ele melhorou muito né?

— Bastante! Você tem muito a aprender com ele. E o seus pais?

— O que tem eles?

— Eles sentem ciúmes um do outro?

— Acho que não. Meu pai é muito relax e a minha mãe é a minha mãe. Não consigo imaginar a minha mãe surtando com o meu pai por ciúmes!

— A Hinata, antes de ser a sua mãe, é também uma mulher. Ela já deve ter sentido ciúmes dele em algum momento.

— É, mas esse momento deve ter sido muito tempo antes de mim ou na minha irmã nascer.

— Pode ser.

Boruto e Sarada jantaram normalmente. Após a sobremesa, eles pediram a conta e depois foram caminhando até a praça. Lá, sentaram-se num banco e trocaram beijos apaixonados até notarem a presença de outro casal na praça: Shinki e Yodo.

Sarada foi quem percebeu primeiro. Ela apontou para eles, então Boruto os encarou. Sarada insistiu para que eles fosse até lá ou acenassem para eles, mas Boruto não queria.

— Por que Sarada?

— Nós conhecemos eles. Não cumprimentar seria falta de educação. – Disse Sarada como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

— A gente pode fingir que não os viu ali. – Insistiu Boruto.

— Qual o problema da gente falar com eles?

— Yodo me traiu com ele, Sarada. Aí eu chego lá e falo com o cara normalmente? Isso é demais até pra mim. Não sei fazer o papel do corno manso.

— Meu amor, já acabou! Você não precisa ficar com raiva do Shinki por isso.

— E se fosse o contrário? Se você tivesse sido casada com o Shinki por 4 anos e soubesse que o seu ex-marido te traiu com a Yodo? Você ainda os cumprimentaria como se nada tivesse acontecido?

— Pensei que você não tinha ficado com mágoa deles, mas, se é difícil pra você, podemos ir embora daqui e fingir que não vimos eles ali.

— Obrigado. – Respondeu Boruto e em seguida beijou Sarada.

Quando eles já estavam indo embora de mãos dadas, ouviram os berros de Shinki pedindo socorro porque Yodo estava sangrando. Então, Sarada e Boruto ignoraram o que tinham combinado e foram socorrê-los. Enquanto Sarada perguntava o que estava acontecendo, Boruto ligou para a emergência e pediu uma ambulância.

— O que aconteceu? – Perguntou Sarada assustada ao ver o vestido branco de Yodo manchado de Sangue e ela quase desmaiando, pálida, fraca.

— Eu não sei. Foi do nada. – Disse Shinki aparentemente nervoso.

— Eu já chamei socorro. Precisamos aguardar. – Disse Boruto.

—  Vai ficar tudo bem, Yodo! – Disse Shinki amparando a médica em seus braços.

— Eu não quero perder o bebê, Shinki! – Choramingou Yodo.

— Não vai acontecer nada! – Prometeu Shinki.

Boruto entrou em pânico quando ouviu que Yodo estava grávida. Ele já tinha visto aquela cena antes. Yodo estava perdendo mais um bebê.

— Ela tá grávida? – Boruto balbuciou para Shinki e ele assentiu.

— Sim. – Disse Shiki.

— Seja forte, Yodo. O socorro está chegando. – Disse Sarada e a ambulância já era vista no fim da rua.

Boruto olhou para aquela acena completamente assustado. Sua ex-mulher estava grávida e perdendo novamente um bebê. Imediatamente ele segurou a mão de Yodo, que estava amparada nos braços de Shinki.

— Se você precisar, eu to aqui. – Disse Boruto para Yodo. Então, ele a viu chorar.

— Obrigada. – Disse Yodo.

Quando a ambulância finalmente chegou e Yodo foi socorrida, Shinki foi com ela. Então, Boruto pediu para Sarada que eles fossem para lá também. No hospital, Yodo entrou direto para ser examinada. Enquanto isso, Shinki, Boruto e Sarada ficaram na sala de espera.

— Tadinha da Yodo. É a terceira vez que ela passa por algo assim. – Disse Sarada se compadecendo com a dor da médica.

— Ela precisa ficar bem. É só isso que eu peço. – Disse Shinki.

— Quantas semanas? – Perguntou Boruto.

— Dez semanas. – Respondeu Shinki.

Aquela resposta foi suficiente. Boruto arregalou seus olhos, pois ele sabia muito bem o resultado daquela conta.

— Esse bebê pode ser meu? – Perguntou Boruto para Shinki e dessa vez foi Sarada que se assustou.

— Como assim? – Reagiu Sarada.

— Yodo está com dois meses, Sarada. Há dois meses nós nos separamos. – Explicou Boruto.

— Por isso, o bebê deveria ser do Shinki. Certo? – Questionou Sarada.

— Gente, eu sei que a situação é complicada. Quando ela me contou, eu também fiquei surpreso, mas a gente precisa ser forte. Boruto, a Yodo não sabe se o bebê é seu ou meu. Ela fez as mesmas contas que você e está na dúvida. Vamos fazer o exame assim que Yodo chegar a 16ª semana de gestação. Quer dizer, isso se o bebê sobreviver. – Informou Shinki.

— Quando ela tava planejando me dizer isso? Meu filho pode estar morrendo de novo e eu poderia nem saber disso. Você entende? – Questionou Boruto.

— Ela queria saber primeiro se eu era o pai ou não, porque aí evitaríamos te dar alguma dor de cabeça com o assunto. Vocês acabaram de assinar o divórcio... – Explicou Shinki.

—  Boruto, se controla um pouco! – Pediu Sarada.

— Sarada, e se esse bebê for meu filho? E se ele estiver morrendo agora e eu nem sequer soubesse da existência dele? – Questionou Boruto e Sarada o abraçou.

— Eu entendo a sua agonia, meu amor! Mas agora você precisa ficar calmo, por favor! – Pediu Sarada.

— Eu não vou sair daqui até ter notícias! – Afirmou Boruto.

— Eu também vou ficar por aqui! – Disse Shinki.

— Todos nós vamos ficar. Por Yodo. Pelo bebê. – Disse Sarada.

Os três ficaram esperando até que o médico voltasse com alguma notícia de Yodo. Demorou um pouco, mas logo o doutor apareceu dizendo que Yodo e o bebê estavam bem. Shinki, Boruto e Sarada respiraram aliviados. Então, Shinki perguntou se ela poderia receber visita. O médico assentiu e só pediu que fosse um de cada vez. Shinki foi primeiro, mas Boruto não gostou muito. Ele queria ter ido, afinal tinha algo sério para falar com a ex-mulher.

— Você devia ficar feliz que ela está bem. – Disse Sarada ao notar que Boruto queria ter ido ver Yodo antes de Shinki.

— E eu estou. – Rebateu Boruto.

— Na hora certa você vai saber se esse filho é seu. Não adianta ficar nervoso agora.

— Sarada, e se esse bebê for meu?

— Então, você será o melhor pai desse mundo.

— Você permanecerá ao meu lado?

— É claro que sim!

— Você não ficaria em dúvida sobre nós?

— Não, não ficaria. Se você me escolheu mesmo, eu não vou para lugar algum. É do seu lado que vou ficar.

— Obrigado. Você é incrível.

— Eu sei – sorriu – Só não seja duro com Yodo quando falar com ela. Tom acusatório numa hora dessas não ia ajudar. Pelo que Shinki disse, ela queria ter certeza antes de contar e eu não a recrimino por isso. Foi uma atitude cuidadosa e carinhosa. Ela se preocupou com você.

— É a cara da Yodo fazer isso. Sempre se preocupar com o próximo. – Respondeu Boruto.

— Então, tenha certeza de que, se esse bebê for seu filho, ele terá uma ótima mãe. Fora que a madrasta é sensacional também. – Piscou.

— É mesmo. Sou um homem de sorte. – Boruto selou os lábios de Sarada com um cálido beijo.

[...]

Yodo estava meio abatida quando Shinki entrou no quarto, beu um beijo em sua testa e então se sentou na cadeira ao lado da cama.

— Que susto você nos deu! – Disse Shinki, enquanto puxava a mão de Yodo para segurá-la.

— Desculpa. – Disse Yodo.

— O médico disse que está tudo bem com o bebê. Você não precisa se preocupar. – Disse Shinki.

— Hoje não preciso me preocupar, mas e amanhã? Eu não me sinto segura. Eu já perdi dois bebês, amor. – Disse Yodo.

— Esse bebê vai viver. Eu te prometo.

— Você não pode me prometer uma coisa dessas...

— Posso. Vou prometer. Eu vou cuidar de você. As recomendações médicas são de repouso total.

— Ou seja, eu longe do hospital. – retrucou Yodo.

— Isso mesmo. Espero que obedeça dessa vez. Essa vida que você carrega aí dentro depende de você.

— Shinki, é tão injusto...

— O que?

— Não saber a paternidade... Como está o Boruto lá embaixo?

— Não vou mentir. Ele está aflito.

— Se esse bebê for dele, alguns de nossos planos vão cair por terra...

— Não pense nisso agora. Vamos deixar para pensar quando a situação for definida.

— E se o conselho souber da gravidez?

— Nossa união já foi aprovada.

— Mas e se essa história vazar? Se tiver um escândalo?

— Eu sou bom em guardar segredos. Ninguém de Suna saberá da sua gravidez até soubermos quem é o pai dessa criança.

— E se o pior se confirmar?

— Daremos um jeito!

— Shinki, não vai ser fácil...

— Não tenho medo do que é difícil.

— Eu te amo, Shinki. Não quero que sofra pelos meus erros.

— Você me faz feliz, Yodo. Mesmo que esse bebê seja filho do Boruto, ele não é um erro. Ele será amado por mim. Qualquer pedacinho de você, eu amo. – Disse Shinki, fazendo Yodo chorar.

[...]

Sarada não quis ver Yodo. A Uchiha achava que sua presença no quarto só faria Yodo ficar mais agitada. Então, orientou que só Boruto subisse. O advogado nem pestanejou ao seguir sozinho pelo corredor. Ao abrir a porta, se deparou com Yodo deitada. O silêncio demorou a ser quebrado. Ambos analisando que palavras usar.

— Fico feliz de ver que vocês estão bem. – Disse Boruto fazendo um afago na barriga ainda não aparente de Yodo.

— Eu também. – Disse Yodo encostando sua mão na de Boruto.

— Eu sei que você não queria atrapalhar minha relação com a Sarada e por isso não contou, mas mesmo que existisse só uma remota possibilidade eu gostaria de saber que um filho meu pode estar a caminho. – Disse Boruto.

— Não é só sua relação com Sarada que está em jogo. É mais complicado que isso. – Rebateu Yodo.

— A família real é problema?

— Sim. Por isso peço que não comente com ninguém, nem mesmo com a sua família, sobre a possibilidade do bebê ser seu filho. Quero poupar Shinki.

— Entendo. Porque só podemos fazer o exame de DNA na décima sexta semana?

— Porque existe um exame não invasivo que só pode ser feito a partir da décima sexta semana. Shinki topou esperar.

— Se é para preservar você, eu também concordo.

— Obrigada. E Sarada? O que ela pensa sobre tudo isso?

— Sarada sempre me dá uma aula de como é ser uma pessoa madura. Ela entendeu bem a situação. Fique tranquila que ela não está te xingando nem nada disso.

— Não faz o tipo dela me xingar. Eu e Shinki conversamos e achamos melhor só falarmos sobre o futuro quando o exame de DNA sair.

— Então a mudança para Suna não vai mais acontecer?

— Por enquanto não.  Vou ficar de repouso em casa, com Shinki cuidando de mim.

— Sarada me disse que ele vai gravar o CD aqui.

— Sim, ele me mostrou algumas músicas. Estão lindas. Tem uma dele e da Sarada sobre nós.

— Sarada também me contou isso, mas não me mostrou a música.

— É bonita. Triste e bonita.

— Eu queria muito não magoar as pessoas que amo, mas quando situações como essa acontecem fica difícil.

— Você não me magoou Boruto.

— Ainda. Você sabe que eu quero muito um filho. Se esse bebê for meu, não quero que ele cresça em Suna longe de mim.

— Eu já imaginava que você diria isso.

— Sei que é cedo pra falar uma coisa dessas, mas eu iria até as últimas consequência por um filho.

— Saiba que eu nunca afastaria um filho meu do pai.

— Obrigado, Yodo.