Anônimo escrita por Deadpoolzinho


Capítulo 1
"Anônimo..."


Notas iniciais do capítulo

Bom, essa é a minha primeira one-short, então sejam legais comigo... por favor... Boa leitura e espero que gostem...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/709364/chapter/1

Era apenas mais um dia calmo e tranquilo na aldeia da areia, como de costume, e tão silenciosa quanto a noite. O kazekage estava em seu escritório, aproveitando a tranquilidade com um bom livro para sua distração, devorando cada página, cada parágrafo, cada linha, capa palavra, cada letra do tal livro sem dar-se conta do tempo que passava, porém o barulho de alguém batendo na porta de seu escritório acabou tirando-lhe a concentração do tal livro, fazendo-o tirar seus olhos do livro para encarar a  tal porta.

— Pode entrar. – O ruivo permitiu, porém ninguém o respondeu ou sequer entrou na sala, fazendo assim o silêncio voltar a reinar no local. O mesmo encarou por um bom tempo a porta esperando que alguém se manifestasse.

Impaciente, o kazekage levantou-se e caminhou em direção a porta, abriu-a esperando em dar de cara com a tal pessoa que bateu na porta de seu escritório e quem acabou tirando sua concentração e atrapalhando sua maravilhosa leitura, porém, o ruivo não encontrou ninguém, apenas um corredor vazio, mesmo olhando para todos os lados, nem um grão de areia estava presente ali, apenas um envelope que estava diante de seus pés. O ruivo pegou o pequeno envelope cor-de-rosa que estava em suas mãos e o encarou e seguida deu meia volta para dentro do escritório.

Gaara sentou-se novamente em sua cadeira e voltou a encarar o pequeno e delicado envelope em suas mãos. O garoto pensara que pudera ter-lhe enviado a tal carta. Ele logo leu o remetente, a espera de alguma resposta, mas a única coisa escrita no envelope era: “De: Anônimo, para: Gaara.”; nada além disso. Sua curiosidade apenas aumentou, fazendo com que ele abrisse rapidamente o pequeno e delicado envelope cor-de-rosa que lhe fora enviado. Ao abrir o envelope um pequeno papel dobrado da mesma cor do envelope estava em suas grandes e delicadas mãos. O ruivo logo tratou de ler o tal papel para logo matar sua imensa e intensa curiosidade.

No pequeno papel cor-de-rosa estava escrito: “Você deve-se estar se perguntando quem sou ou por quê estou escrevendo-lhe esta carta, bom, sobre quem sou... nem eu mesmo(a) sei e nem faço a mínima ideia... mas sei quem é você, Gaara, sei coisas sobre você que você sequer faz ideia... Eu sei que você NÃO É UM MONSTRO, mas sim um HUMANO, como qualquer um outro. Você também comete erros, como qualquer um, mas isso não lhe impede de fazer coisas boas para os outros e/ou para si mesmo, muito menos que seja considerada uma pessoa ruim, pois sei que existe bondade em seu coração, assim como muitos outros sabem que também existe. Existe pessoas que o respeitam, não por lhe “temerem”, mas sim porque essas pessoas realmente se importam com você e querem apenas o seu bem, que o amam de verdade. Saiba que também me importo muito com você, mesmo você nunca ter-me conhecido... Apenas lembre-se... você nunca foi, não é e nunca será um monstro, mas sim um HUMANO e qualquer humano comete erros e acertos! Ninguém é perfeito, todos nós temos nossas falhas, você também tem as suas, mas também temos as nossas qualidades, principalmente você, e elas nos tornam únicos e perfeitos de maneiras diferentes e isso é o que realmente importa.

Ps: lembre-se, você também é amado por aqueles que você sequer pode imaginar.

Beijos, Anônimo.”

Lágrimas escaparam dos olhos do kazekage, que inundavam seu rosto. Cada linha, cada palavra, cada letra daquele bilhete aquecerem o seu coração, um calor de uma forma que nunca foi sentido antes pelo ruivo, a única coisa que ele queria era descobrir quem era o “Anônimo” que houvera escrito cada letra, cada palavra, cada linha do tal bilhete e dar-lhe um abraço um apertado e caloroso na tal pessoa e agradecer-lhe por cada bela e doce palavra escrita na carta.  

Sem que percebesse, Gaara deixou escapar um pequeno sorriso enquanto lia e relia a carta várias vezes, principalmente a última parte em que dizia: “lembre-se, você também é amado por aqueles que você sequer pode imaginar”. Amor. Uma palavra que era tão estranha e tão desconhecida para Gaara; cuja mesma palavra significava os símbolos tatuados em sua testa, o ruivo logo colocou seus dedos delicados em cima da tatuagem, sem deixar de continuar com seu sorriso branco estancado em seu rosto.

Talvez o ruivo nunca encontrasse a pessoa quem escreveu o tal bilhete, mas seria eternamente agradecido pelo “Anônimo”, porém mal sabia ele que o “Anônimo” estava se escondendo no final do corredor a um bom tempo, para que ninguém o(a) visse...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? Obrigada por lerem até aqui, comente e favorite a fanfic... Obrigada, milkshakudos!