Undertale do Humor escrita por FireboltVioleta
MUFFET: (olhando carinhosamente pros dois ovinhos enrolados em vários cachecóis vermelhos, e tricotando duas jaquetinhas minúsculas feitas de teia) olhe, querido. Acho que eles vão chocar ainda essa semana.
SANS: (abraçando um dos ovos, finalmente parecendo à vontade com o fato de ser papai) sim, amor (dá uma risadinha marota, não se aguentando) é pra se OVAcionar de pé.
AUTORA: (lançando um olhar muito aborrecido, deitada no divã, enquanto Asriel mantém uma orelha em sua barriga) quer parar, Sans? Se você me contaminar e meu bebê nascer contando piadas ruins, eu te mato.
SANS: ah, Bia… (solta outra) você não percebe a GRAVIDAde da sua ameaça?
TODO MUNDO: (risos)
ASRIEL: (taca um Shocker Breaker no cóccix de Sans, que sai rolando pelo chão segurando a pélvis, fazendo as risadas aumentarem e Muffet ficar fula) SE MEU FILHO NASCER COM A CARA DO TOM CAVALCANTI, TU VAI APANHAR, SEU NOJENTO!
CHARA: (chega na sala rodando a adaga na mão, cantando e dançando, pisando nas falanges de Sans e cagando pro olho que ele acende) eu quero ver tu me chamar de pacifista… eu quero ver tu me chamar de pacifista… arranco suas tripas e arremesso pela pista… agora eu quero ver tu me chamar de pacifista…
AUTORA: é. Nossa Chara psicótica voltou. Já estava estranhando ela toda fofa e meiguinha ontem.
CHARA: (estreitando os olhos vermelhos na direção da Bia) só não te peto a peixeira por que quero ver a carinha de cabra do meu sobrinho. E não sou doida de deixar meu irmão viúvo.
ASRIEL: (revirando os olhos) noooossa… quanta consideração, Chara.
CHARA: de nada (aponta pro corredor norte) aliás, Dogamy e Dogaressa estão perpetuando a espécie lá na sala de jogos. Tem que botar moral nesses teus guardas reais, maninho. A cena que vi não pode ser desvista. Ta que pariu….
AUTORA: (soluçando de tanto rir com a cara de uva-passa de Asriel) gente, eu vou parir esse bebê. Socorro.
TORIEL: (cantando uma cantiga de ninar pros ovinhos de Muffet e Sans)
Nana neném
Que o humano vem pegar
Toriel foi dar aula
Asgore foi atrapalhar
ASGORE: (enquanto todos riem) nossa, Tori. Magoou. Cabou amizade. Adeus.
Toriel dá uma risadinha e beija o focinho de Asgore, que revira os olhos e sorri.
METTATON: (no colo de Papyrus, que segura ele num lado e Calibri no outro braço) nossa… estamos meigos demais hoje, não é?
PAPYRUS: (sorrindo) nye heh heh (dá beijinho em Mettaton) acho que é por causa das criancinhas que estão por vir. Imagine quanto espaguete vou poder fazer pra encher essas barriguinhas!
METTATON: (leva o dedo aos lábios) shhh. Fale baixo, querido. Nosso anjinho dormiu.
Calibri solta um bocejinho, se enroscando ainda mais no braço de Papyrus.
TODO MUNDO: ownnnnn…
SMYLE: (fica frente a Undyne e Alphys, com a expressão desesperada) mamães… eu não consigo fazer a magia da mamãe peixe!
ALPHYS: (rindo) se concentre, querida. Você tem que relaxar o corpo e esvaziar a mente.
UNDYNE: (posicionando as mãozinhas dela) assim. Tente agora. Concentração, querida!
FRISK: tenha determinação! (se encolhe com os olhares martirizados) tá, parei (dá um gritinho nada masculino quando Chara se joga em seu colo)
Smyle franze a testinha, com os olhinhos apertados e a linguinha de fora, contraindo as mãozinhas. Por fim, para surpresa de todos, um pequeno clarão surge entre suas mãos, e uma pequena lança amarelada brota dali, voando do nada e indo se fincar do outro lado do salão.
SMYLE: (eufórica, dando pulinhos ao redor das mães feito um sapinho) eu consegui! Mamães, eu consegui!
UNDYNE: (numa histeria maravilhada, pegando a filha e girando-a no ar) sim, você conseguiu, Smyle!
AUTORA: caramba (encara a lancinha brilhante que quase arrancou metade do seu cabelo e parte da orelha) acho que alguém aqui herdou os poderes fouderosos da mãe (dá uma risadinha) olha a cara da tainha.
Undyne realmente está extasiada, levantando Smyle como se ela fosse um Prêmio Nobel.
NAPSTABLOOK: (jogado no chão feito um trapo, olhando pra janela) oh… eu acho que vai chover…
ASRIEL: (olhando pra ele) e eu acho que temos que arrumar uma namorada pra tu, Napsta. Assim tu deixa dessa viadagem gótica das trevas.
AUTORA: (jogando The Sims Freeplay no smartphone e trollando o próprio sim tirando a escadinha da piscina) falou o Deus da Hipermorte… (tom irônico) que solta arco-íris e estrelinhas.
ASRIEL: (enquanto todos gargalham) não foude, Bia.
CALIBRI: (dá um bocejão enorme e abre os olhos, fungando) ué… perdi alguma coisa, papais?
PAPYRUS: (vendo Mettaton rir) tirando a Smyle quase escalpelando a Bia coma quele palito de dente ali, nada.
CALIBRI: UAU! (pula do colo dele e vai correndo até a lança amarela, ainda presa na parede) você que fez, Smyle? Que máximo!
Smyle baixa as orelhinhas, envergonhada, mas parecendo muito feliz.
MUFFET: SHIPPO HORRORES.
ALPHYS: alguma coisa de errada não está certa (cutuca uma calculadora) já fiz e fiz as contas, e pelo que vejo… (engole em seco) bem…
AUTORA: o que?
ALPHYS: bem… onde está Gaster?
SANS: (desanimado, enchendo o rego de ketchup) papai ainda está na masmorra. Estamos decidindo o que fazer pra fazer ele deixar de ser um vilão megalomaníaco comedor de rosquinhas. Por que?
ALPHYS: (num tom descaradamente sombrio) por que, se o vértice o trouxe aqui, talvez Gaster não tenha sido a única criatura de universo paralelo que veio para cá.
Todos se entreolham, assustados, mas ninguém tem coragem de dizer nada – nem tempo, já que um berrinho do outro lado da sala desvia todas as atenções, fazendo todos se voltarem para Bia, que está encolhida no divã.
ASRIEL: que foi, Bia?
AUTORA: (olhando pro piso) vazou.
Sans cospe todo o ketchup que estava tomando na cara de Asgore.
ASGORE: (passando um borrifador e passando um pano na cara feito quem limpa vidro de carro, mas ficando com uma cor rosa comprometedora no pelo) vazou o que?
A ficha só cai quando Asriel começa a berrar feito a cabra que é, levantando a esposa e entrando em pânico.
ASRIEL: A BOLSA ESTOUROU!
TORIEL: (chocada) ai meu Deus. Vai nascer?
ASRIEL: (balindo) VAI NASCER, MÃE!
UNIVERSO: AHHHHHHHHHHH!
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