Procura-se por Eadlyn Schreave! escrita por AndreZa P S


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é dedicado à Micaela, que não tem conta no Nyah, Spirit e nem Wattpad, não comenta, não favorita, não vota e muito menos recomenda. Mas que quase todo dia, me manda Whats perguntando se vai ter atualização da história. Hahahahahaha ♥
Pra ti esse de hoje, pq tu fica me incomodando e pq hoje tu tá depressiva e eu sou amável e resolvi escrever.

U.U

Me ame :P

Ahudhajsua



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Eadlyn sentou-se no seu banco de sempre. Ele era de mármore, branco, e tinha uma pichação escrita "sou uma princesa" em uma caligrafia caótica, e na primeira vez que colocou os olhos nela, teve que fazer um certo esforço para traduzir. Ela pegou uma caixa de cigarro, com todas os massos enfileiradas perfeitamente, e colocou um deles entre os dedos finos. Girou-o por um segundo, compenetrada no cigarro e na lembrança que ele trazia. Eadlyn fumou apenas uma vez em toda a sua vida, quando tinha 16 anos. Sua mãe acabou descobrindo, e lhe colocou de castigo. E a morena não se importou em acatar às ordens de América, afinal, não havia gostado da experiência no fim das contas.

Mas em dias como estes, quando ela se sentia mal consigo mesma - embora não fosse capaz de confessar em voz alta -, e uma ansiedade dolorosa ameaçava o seu coração a sair de dentro do peito sem motivo aparente, ela pegava um cigarro. Pensava em fumar, sempre diziam que isso ajudava a acalmar, mas a garota nunca chegava a colocá-lo na boca. Suspirou e guardou-o novamente dentro da caixinha azul, onde havia uma foto de uma pessoa deformada. Ela odiava aquela foto. Eadlyn morde o lábio inferior dos lábios e cruza as pernas, inclinando-se levemente para a frente, procurando com os olhos por alguma cena interessante. Havia muitas pessoas no parque hoje, e era de se esperar, o final do inverno sempre fazia temperaturas relativamente quentes e as pessoas geralmente aproveitavam para passear. E como Illea era uma cidade pequena, digamos que o point onde jovens, adultos e crianças se encontravam era aquele mesmo. Embora estivesse calor, uma brisa fria soprava alguns fios de seu cabelo escuro para o lado e, trouxe junto consigo, uma folha de papel com um nome um tanto familiar, que chamou a sua atenção. Se inclinou para baixo e pegou o anúncio para ver melhor.

"O que é isso?", se perguntou com o cenho franzido, enquanto seus olhos liam novamente o pedido para alguém encontrar uma pessoa chamada Eadlyn. Correu o olhar mais para baixo, e viu o nome de Kile.

"Kile está me procurando?", sua testa se encrespou inteira e a sensação de estar encurralada aflorou em seu peito, embora não fosse necessariamente verdade.

—Eu iria te entregar um, mas parece que você já achou - Kile falou, olhando-a de cima, antes de sentar-se ao seu lado no banco. Eadlyn ergueu os olhos para ele, apenas para ter certeza de quem se tratava, afinal, não estava acostumada a ouvir sua voz.

—Então... É realmente seu? - Indagou ela, um leve sorriso descrente erguendo um lado de seus lábios.

Kile ficou um pouco constrangido.

—Já desconfiava?

—Sim, eu vi o seu nome no anúncio - falou ao erguer o papel na altura das orelhas e indicar onde havia visto.

Kile concordou com a cabeça.

—Então você se lembra de mim? - Impossível não perceber o sorriso sacana que ele abriu, mesmo tentando disfarçar. Eadlyn o encarou séria.

—Por que não lembraria? - Retrucou com uma sobrancelha erguida, petulante.

O Jovem pôs um braço atrás do encosto do banco e inclinou a cabeça levemente para o lado.

—Sou inesquecível, não é? - Falou, dando risada da própria piada particular.

Eadlyn bufou, passando pela a sua cabeça que preferia quando ele não podia abrir a boca e conversar com ela.

—Você é convencido sempre?

—Não, só às vezes, e você? - Rebateu, com ar de ironia.

Ela estreitou os olhos minimamente.

—Sempre.

Ele abriu um sorriso de lado, e os olhos da garota se estreitaram ainda mais.

—Falando sério agora, se você conhecer alguma Eadlyn que tenha os requisitos descritos no anúncio, diga para ela me ligar.

—O que é isso, fetiche? Tem fetiche por Eadlyn's? - O rosto dela era divertido.

Kile só conseguiu pensar em como o olhar dela era penetrante. Em seguida, seu sorriso se alargou.

—Bem, você é uma desconhecida pra mim, porque deveria te responder?

—Você não precisa me responder - murmurou ao revirar seus olhos verdes.

Kile ergueu as sobrancelhas antes de continuar:

—Mas ultimamente todos são desconhecidos pra mim, então qual seria o problema? - Se questionou em voz alta, enquanto franzia um pouco o nariz.

Eadlyn olhou para a esquerda, olhou para a direita, e então falou:

—Você está ddizendo isso pra mim ou pra você mesmo?

—Está me achando louco?

—Você é louco?

Ele riu.

—Acho que não.

—Não estou entendendo nada - a menina disse, em dúvida de fazia uma careta ou se soltava uma risada. Na dúvida, não fez nenhum dos dois. Seu rosto era neutro.

O garoto deslizou uma mão pelos cabelos castanhos claros antes de fazer um resumo sobre sua vida nos últimos dias. Ele não sabia dizer porque estava contando isso a ela, uma garota desconhecida, que tinha olhos lindos e que não era a simpatia em pessoa.

Não, definitivamente Eadlyn não era a simpatia em pessoa.

—Bem, eu sofri um acidente. Fiquei em coma. Acordei e agora estou por tempo indeterminado sem memória.

—Sinto muito - a jovem falou com sinceridade, desviando os olhos para as suas mãos sobre o seu colo.

Ele deu de ombros.

—Eu também sinto muito por mim mesmo. - Kile ficou em silêncio por um instante, e então continuou: -Então, enquanto eu estava em coma, uma garota conversou comigo, e eu queria saber quem ela é.

—Será que você não imaginou? - rebateu ela em seguida, fazendo com que o garoto franzisse as sobrancelhas.

—Bem, existe essa possibilidade....

—Deve ser isso - o cortou, balançando a cabeça de cima para baixo de um jeito meio desesperado.

"Por que ela é tão estranha?", ele se questionou mentalmente enquanto a fitava.

—Talvez, mas acredito que tenha sido verdade.

—E se for, o que você vai fazer? Digo, se você a encontrar? - perguntou, tomando os cuidado de fitar além dos ombros de Kile.

—Não sei.

Ela sorriu.

—Nossa, tudo isso pra você me vir com uma resposta dessas?

—Qual o problema da minha resposta? - Seu tom era ultrajado.

—Sei lá, esperava mais emoção.

—Tipo eu a beijar e sermos felizes para sempre? - Indagou o garoto em tom beirando a reprovação. Eadlyn corou um pouco as bochechas e colocou uma mexa de cabelo atrás da orelha.

—Claro que não...

—Já sei, você está me achando um boboca agora, né? - Kile se fez uma careta engraçada.

—Um pouco - confessou com um sorriso.

—Que péssima primeira impressão que devo ter te dado agora - mumurou, a encarando fixamente. - O que posso fazer pra me redimir da minha patetice? Não quero que as garotas da cidade pensem que eu sou um alucinado, já basta me considerarem um desmemorizado. - Indagou, se referindo ao anúncio que distribuiu durante a tarde toda. 

Eadlyn o encarou de volta e ergueu uma sobrancelha.

—Bem, essa não é a primeira vez que nos encontramos.

Ele concordou com a ccabeça.

—Está certa.

—Sempre estou.

—Mas independente disso, gostaria de me redimir, não quero que pense que sou idiota.

—Tarde demais - murmurou com uma expressão travessa no rosto.

Kile fingiu ter se magoado.

—Abusada você, não?

A resposta dela foi um dar de ombros. Kile já estava abrindo a boca para dizer algo, quando Jared apareceu diante de si. Ele parecia estar cansado e mal humorado.

Bonito, que bonito, hein? Que cena mais linda, será que eu estou atrapalhando o casalzinho aí?

Kile não entendeu a referência, mas Eadlyn soltou uma risada.

—Não somos um casal - falou com um certo desdém.

—E por que você está irritado? - o Woodwork perguntou.

—Porque eu estou exausto de entregar esses anúncios e você aí sentado, curtindo.

—Se a companhia fosse boa... Aí sim aceitaria as críticas - Kile falou, sério.

Eadlyn o fuzilou com o olhar, e estava pronta para mandá-lo para a puta que pariu.

—Ei, você não é amiga de uma garota alta, morena e de cabelo cacheado? -Questionou o rapaz louro, fazendo com que a garota esquecesse do xingamento que desferaria a Kile ha segundos atras. Olhou para ele com o cenho franzido.

—O quê?

—Na festa da Maine. Ela disse que vocês eram namoradas e tinham um relacionamento aberto.

—O que foi que ela disse?! - Seu rosto parecia que estava prestes a explodir.

Jared deu um passo para trás.

—Não são? Sabia que ela tinha me mentindo - ponderou Jared, se sentindo chateado e frustrado. Afinal, qual o problema daqula garota?

—Então vocês já se conheciam? - Kile quis saber, parecendo confuso. Sua testa estava enrugada.

—Não - disseram Jared e Eadlyn em uníssono.

Kile coçou a nunca, pensativo.

—Qual o nome dela? - Jared quis saber.

Eadlyn se levantou do banco.

—-Ela não te falou? - Retrucou, seu olhar para ele era de desconfiança.

—Disse que o nome era Hanna Montana.

Ela abriu um sorriso.

—Isso mesmo.

Jared bufou, olhando para o seu amigo com a expressão indignada.

—Qual o problema dessas minas?

Kile ergue um ombro só, não sabia o que responder, estava tão perdido quanto cego em tiroteio (?).

—Bem, eu vou indo embora. Tchau pra vocês - a jovem falou, apressada, já caminhando rumo a parada de ônibus na outra quadra.

—Ei, Helena! - Kile chamou, mas ela não se virou. - Helena?!!! - Chamou de novo, dessa vez se levantando e indo em sua direção a passos largos.

Ele segurou o seu pulso, pegando-a desprevenida.

—O que...

—Você é surda?

Ela fechou a expressão.

—Do que está falando?

—Te chamei, e você com certeza deve ter escutado.

—Não, você estava chamando um nome que... - ela parou de falar. Olhou para baixo, envergonhada. Havia esquecido que tinha dado o seu segundo nome a ele. - Bem, me desculpe.

—Tudo bem. Você quer uma carona?

—O quê? De carro... ?

—Óbvio - respondeu, sério.

—Não.

—Não?

—Tenho pernas e posso ir andando - disse simplesmente. Uma parte de sua mente perguntando-se o motivo daquele garoto lhe deixar estressada sem muito esforço, sendo que quando estava em coma seu sentimento por ele era muito mais amigável.

—Você ainda está trabalhando na cafeteria? - Ele gritou pra ela segundos depois dela ter se soltado e retomado sua caminhada, colocando as duas mãos atrás da nuca e abrindo um sorriso malicioso.

Ela não se virou para tras, apenas continuou caminhando calmamente, mas gritou de volta:

—Por que te interessaria? - Resmungou.

Kile não falou mais nada, apenas a observou se afastar, enquanto Jared se posicionava ao seu lado.

—A bichinha é brava - comentou o louro.

—Ela faz o meu tipo de mulher? - Ele perguntou para Jared.

—Nunca fez. Você geralmente passa longe.

—Bom saber - respondeu, incapaz de não achar, de certa forma, o comportamento da garota divertido.


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Notas finais do capítulo

Gente, escrevi pelo o cel, não precisei (como sempre) e mals qql erro e pela a demora do capítulo anterior (sério, mals de novo aí :I)



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