The Roxas Love escrita por Thata-chan


Capítulo 16
Capítulo 14- Nada me atinge mais.


Notas iniciais do capítulo

Depois de todo esse tempo sem nyah, vou dar mais que um capítulo para vcs!



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O fim de semana havia acabado, e toda a diversão também. Depois da praia voltamos pra casa, e logo que me contaram eu não acreditei: De carro, para ir pra praia, se demora meia hora.

 Nós fomos em 10 minutos.

Eu estava começando a me surpeender comigo mesmo, não só fisicamente, mas também psicologicamente. Eu agora me sentia mais tranquilo, mais... rilex. Axel volta? Que ótimo! Axel ainda não volta? Que pena, irei esperar. É assim. Livre pra voar foi a minha frase que me tirou de todo aquele drama, e agora que superei, posso estar aberto a novas amizades.

 “Se o mundo te dá limões, faça uma limonada.”

E é isso que vou fazer.

Era fim da aula, eu estava no pátio esperando Sora.

 -“Se estiver sozinho, não fique triste não....”- Meu novo hábito. Lembrar do Axel sem aquele drama, apesar que eu ainda acho que os versos estão errados.

 -Roxas. –Disse uma voz masculina. Não era Sora.

Levantei a cabeça.

 -Zexion. –Eu disse com um tom de valentia.

 -Exato. Zexion, 3º ano.- Ele olha para um garoto de cabelos azuis que estava ao lado dele.- Saix, 2º ano. –E então olha para o outro lado, para um garoto loiro.- Seifer. 1ºano.

 -Hum.

 -Sabe roxas.... –Ele andou dois passos.

 -O que quer?- Eu estava sentado, logo levantei.

 -Err.. olha...

 -Sem rodeios por favor. Sora daqui a pouco chega.

 -Sim, desculpe.- Ele olhou fixo para o horizonte atrás de mim.- Sabe, sou muito conhecido por aqui na escola, como....

 -Briguento, valentão. –Completei.

 -Exato. Ma- Eu interrompi dizendo:

 -Mas você tem boas notas.

 -...

 -Eu preciso ir realmente, desculpe.- Eu ia me retirando, seja lá o que Zexion iria falar, não ia ser coisa boa.

 -Isso é um pingente né??-Eu parei de costas; já que estava indo embora. Eu sentia que ele estava me fitando, não eu exatamente, mas alguma coisa em mim...

 -Ah,- Olhei para o bolso da calça. –É. Veio com uma corrente.-Tirei a lembrança do bolso, mas me virei pra ele no mesmo instante.

 -Foi axel que lhe deu, não foi??

Meus olhos se arregalaram. Como ele sabe??

 -Como sabe?-Eu dizia calculando o tempo que Sora iria demorar, ele estava conversando.

 -Você é muito amigo de axel né??-Ele estava mexendo no bolso da calça.

 -É.

 -Olha.- Pendurou em suas mãos um colar.

É igual ao meu.

 -E??

 -Não entende? Quero abrir seus olhos, Roxas.-Os seguidores dele já haviam ido embora. Na verdade, quase todos já tinham ido embora. Poucos restavam do período da manhã, havia mais alunos do período da tarde.

 -Tem gente demais se preocupando comigo. Porque querem se meter na minha vida?-Minha reação era diferente; de raiva.

 -Eu já passei por isso, eu sei como se sente.

 -Porque todos falam que sabem como eu me sinto? Não é uma fase existente em todas as pessoas! É minha fase, sou EU!

 -Ham.-Ele deu uma pausa- Eu já fui amigo de Axel na oitava série, em outra escola.

Zexion

 “-Oe, axel!

  -Oe, Zex!

-Você fez a lição de história? Eu esqueci...-Eu era ótimo aluno, mas com memória fraca.

-Hehe....Claro! Mas.. vai logo, se a professora me ver...-Dizia ele empurrando o caderno à mim.

-Tá!

A aula ainda não havia começado, nós ficavamos no pátio coberto, ou refeitório como diziam.

 Quando foi que alguns caras chegaram. Eles davam dois de nós, e ainda sobrava.

Nós eramos anões, e eles, do 2º ano.

  -Oe, garotos!-Dizia o líder enquanto socava a própria mão.

  -Desculpe, nós precisamos ir.-Eu odiava valentões.

  -Nah, zexy, vamos ver no que isso vai dar..hehe...-Ele sempre dava sua risada debochada e maliciosa.

-Quer encarar, anão revoltado?-Dizia o cara.

-Posso ser um anão revoltado....mas ainda sim..- Axel pulou e deu um peteleco na testa do valentão.- Não tenho testa de ferro!!Hahahahaha!

-Seu...rrr..-Ele ficou em posição de ataque, como se fosse arrancar a cabeça dele.

-E você, azulado?-Dizia o outro.

-Foge Zexy! Fogee!!!-Ele dizia já a 2 metros de distância de mim.

-AHHH!Axel-kun!Porque fez isso???-Eu comecei a correr.

-Zex.-Ele piscou pra mim ainda correndo.-Relaxa cara! Vai dar tudo certo!

Depois de uns 5 minutos correndo, conseguimos nos livrar deles.

-Ah...Ax...Axel-kun!-Eu estava arfando.

-Viu?!?-Ele deu sua risada leve e debochada, e sorriu pra mim.-Ah!-Ele levantou o dedo indicador.-Esqueci de uma coisa...

-Oquê?- Eu ainda carregava os livros.

-Toma. É um presente.-Ele estendeu a mão pra mim com uma caixa.

-Um presente?!?Mas não é meu aniversário...-Eu recusei.

-É um presente de amizade, dãh.-E dá-lhe peteleco na minha testa.-Mas se não quer...

-Não, tudo bem!

Eu peguei a caixa e abri.

 -É uma coroa, para que sempre se lembre de mim, viu?-Ele continuou.

 -Muito obrigado, Ax...-Ele me interrompeu.

 -Nada de axel. Que tal Ax?-Ele tomou os livros que eu carregava.

 -Obrigada ax.. Ax-kun. –Eu sorri pra ele.

E ele me retribuiu.”

 ______

 -Eu me lembro até hoje...-Ele disse olhando pro céu.

Então cheguei perto dele e lhe sussurrei:

 -“Não se prenda ao passado. Ele vai voltar.”

Zexion me fitou. Sentia que ele queria chorar, mas ele segurava.

 -Roxas...

 -“Tudo vai voltar ao normal, e você será feliz.”-Continuei.

 -Roxas...-Uma lágrima escorreu.- Obrigado!

Eu retribui com uma mão acenando, já indo embora, estava de costas acompanhado de sora, que já acabara de conversar.

 O dia fora bom, mas incomum com tudo aquilo. O tempo havia passado. Axel ia voltar. Faltava uma semana, contando com aquelas prorrogações.

 Era uma sexta monótona, e nublada. Eu havia ido ao mercadinho, buscar alguns ingredientes pra minha mãe. Quando voltei pra casa, antes de entrar, chequei a caixa de correio. Havia um remetente do qual eu não conhecia.

 Me diriji ao quarto já com os igredientes na cozinha. Sentei de perna cruzada na minha cama, e abri a carta.

“Hey,

 Como vai?Pensei que havida sumido, nunca mais me ligou.... Como anda as amizades? E Sora anda fazendo muitas travessuras??Enfim, sinto muito o que têm passado, e eu sou culpa disso. Prometo que isso vai acabar, mas-”

Nessa hora, já me liguei que ele ia adiar mais.

“Mas vou ter que adiar a minha volta. Desculpe, meu parente está bem, mais precisa ainda de cuidados, e muitos. Não se preocupe, trouxe uma foto minha e de meus amigos. Espero que me responda, e que envie uma foto também, até, abraços!

Axel.”

 Sabia.

Qualquer meio que ele fizesse para me comunicar, iria ser essa notícia.

Bom, sem problemas....

 -Tudo bem Axel, no problem.-Me levantei da cama, e soltei a carta na mesma.

O dia anoiteceu e outro se iniciou.

Senti que não havia nada de mais para que eu me importasse, as nuvens cinza, os passáros alegres, nada que fosse normal.

  Extra-Minha versão por Axel.

Aqui estou eu, sentado no sofá, tomando um chá quente. Olhando para fora através da janela me lembrei de tudo que tinha vivido até agora. Zexion.... Roxas.... Agora isto.

    Na época de zexion, eu era ingênuo, e não me importava com as pessoas. Tudo bem que eu gostava muito dele, mas depois que ele tentou se basear na minha personalidade, percebi que ele poderia ser muito arrogante. Mas nem por isso fui embora. Meu pai trabalhava à negócios, e eu teria de me mudar. Agora a situação é diferente, mas ainda sim, eu amo o Roxas. Ele sempre foi daquele jeito, e nunca tentou me imitar. Sua personalidade é o que fez tudo, apesar do ínicio eu ter me irritado um pouco....

Roxas deve estar sofrendo, pensei comigo mesmo. Mas seria arrogância minha dizer isso. Ele não deve estar sofrendo. Eu não sou importante o suficiente pra isso, além de que, ele tem sora, riku, naminé, kairi e ventus.

 Falando em amigos, não tenho quase nenhum. Conheci uma garota da minha idade, cabelos curtos e loiros, seu nome era Larxene. Atrevida, arrogante, mas ainda sim amiga.

Conheci um homem culto, não é muito de falar, mas eu o considero amigo. Tem cabelos castanhos e olhos claros, seu nome é Squall Leonhart.

 Os tempos mudaram, e eles dois viraram muito meus amigos. Mas o principal me assustara.

Eu não poderia voltar para Roxas.

 Não pelos amigos ou pelos parentes...mas pelo problema de meus pais.

Eles morreram. No dia do velório, mandei uma carta ao Roxas sobre minha volta, mas não a verdade. Pelo motivo que fosse, eu sentia que ele gostava de mim. Sinto em fazer isso com ele, mas ele nunca me perdoaria pelo que eu fizesse. Ainda mais depois do que fiz com ele sobre os valentões.

Eu sou fraco e inútil, não estou em depressão, mas é a pura realidade. Não lamento de roxas estar mais distante de 20.000 km daqui, mais sinto que, se eu não posso ser feliz, pelo menos, Roxas pode.

Como eu disse, meus pais morreram um pouco depois do meu parente ter alta no hospital. Agora quem toma conta dele sou eu. Sim, vocês podem perguntar: De que eles morreram? Atropelados. Eles tinham ido no hospital pegar as coisas restantes do meu avô.(que por sinal, só estava doente, porque lúcido, ele era mais que eu, e se virava com diversas coisas). Depois da situação, minha tia quando pudia tomava conta dele. Mas ela trabalha, e eu que estou resposável dele pela tarde, enquanto que de manhã, é ela.

-Axel, venha aqui menino... –Meu avô. Hehe..

Os dias passam muito rápido. Eu contava. Dois meses e três semanas, que virarão eternos.

 Meus tios sabiam de roxas, eu não poupava segredos. Um dia eles chegaram em mim e disseram:

-Sinto muito por seus pais.... –Eles abaixaram a cabeça.

-Eu sinto também, por duas coisas.... –Eu sussurrei.

-Sabe Axel... sabemos do seu sofrimento e entendemos. Nós queriamos fazer uma proposta.-Então eles me puxaram para um lado mais distante.- Já passamos por isso.E não é agradavel sofrer ao amor.

-Sabe tia...Se eu abandonar vocês, não poderei me perdoar.

Senti uma mão no obro.

 -Filho, seu amor é pra sempre, seus parentes, logo morrerão. Pense nisso.- Ela tirou a mão.- A nossa proposta é: Vá para perto de seu amigo. Nós daremos um jeito no seu avó.

 -Mas...mas.. Tia, eu serei arrogante se aceitar essa proposta.

 -Não se preocupe axel, sua prima pode cuidar dele, mas terá que visitar nos pelo menos cinco vezes ao ano.

 -Obrigada, Tia.-Meu olhar se tornou solidário.- Prometo que farei isso.

 -A casa que você morava antes de se mudar ainda é sua. É nossa, na verdade. Mas terá que limpar toda semana.

 -Tá.

Os dias seguintes, minha mente ficou profundamente pensativa. Estava a dois dias de me mudar. Estava prestes a ver o meu roxas.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem do capítulo e do extra



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