E se Fosse Verdade escrita por Gyane


Capítulo 1
Cap 1 - Populares a como eu os detestos


Notas iniciais do capítulo

Esperem que gostem e deixem muito reviwes



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Decididamente aquele não era o meu dia de sorte. Não tinha realmente como ser. Primeiro eu levo um grande e redondo zero em geometria, o que me leva diretamente para recuperação. O que realmente não é uma novidade. Já que eu não sou mais considerada uma calouro em recuperação. Depois o Sr. Vagner de biologia me obriga a ficar depois da aula, para uma revisão, e como se não tivesse mais nada para piorar meu dia eu ainda tinha que atender a idiota da Thifany, eu olhei com desgosto para mesa onde a garota estava sentada com um bando de meninas anorexias. A Thifany Will era uma típica popular esnobe que não se importava com ninguém alem de si mesmo, e que incrivelmente que parecesse parecia ser amada pela maioria na escola, ou será que era seu dinheiro... Bom não importava. A Nice sempre me dizia que essa minha aversão pela Thifany era causada por inveja, o que obviamente não era verdade, quem invejaria ela... Melhor não comentar, o fato que eu não era invejosa.

-Elas estão esperando. -A Nice disse parando em frente ao balcão com a bandeja na mão. A Nice era minha melhor amiga e trabalha junto comigo na lanchonete da minha mãe depois da escola. Eu suspirei fundo e caminhei em direção da mesa dela.

-O que vão querer?-Eu disse mal educadamente, o que me renderia uma boa bronca se minha mãe me escutasse.

 

-Quatro refrigerante diet.-Ela disse sem olhar para mim, eu revirei meus olhos, como sempre o mesmo pedido eu acho que elas nem sabia que existia comidas.

 

-Viu não foi tão ruim assim. -A Nice disse ainda encostada no balcão enquanto eu passava o pedido dela.

 

-É - Eu concordei de mau humor. -Só espero que o copo dela não escorregue e venha parar em mim.

 

-Foi sem querer. – Jerry o outro garçom disse parando do meu lado.

 

-Pela quinta fez. -Eu sorri sarcasticamente, Jerry era magro e alto demais para sua idade mais eu geralmente gostava dele, geralmente, porque muitas vezes ele era intrometido demais.

 

-Acontece. -Ele apenas ergue os ombros e eu suspeite novamente que ele era apaixonado pela anoréxica Thifany. -Temos uma festa para ir. -Disse mudando rapidamente de assunto, quando percebeu meu olhar suspeito.

 

-Qual?-A Nice perguntou toda animada, eu estava rezando para que ela não se interessasse senão eu seria arrastada para lá contra a minha vontade. A Nice sempre fazia isso mesmo ela negando.

 

Jerry virou para o balcão.

 

-Michel vai dar uma festa. -Eu revirei meus olhos, o que Jerry tinha na cabeça. Michel era outro popular idiota, quer dizer eu não o conhecia, mas mesmo assim sabia, ele era o namorado da Thifany o que já deixava bem claro.

 

-Não vamos convidados. -A Nice lembrou o Jerry. Por isso ele não esperava... bem feito.

 

-Não tem importância. -Jerry parecia decido. -Nunca assistiram ao filme “penetras bom de bico”.

 

-Qual é?-Eu falei um pouco alto demais. - Você anda assistindo filme demais.

 

-Pode levar. - A Cida me entregou uma bandeja com os quatro copos de refrigerante, eu peguei a bandeja e sai rapidamente.

 

-Nós ainda vamos conversar sobre isso. -O Jerry disse e eu me virei para mostrar a língua para ele  e bãh... Eu trombei num imbecil qualquer molhando a droga do meu uniforme. Aquilo só podia ser praga da Thifany pensei enquanto olhava a roupa molhada o cliente na minha frente.

 

-Não olha por onde anda não?-Ele gritou irritado comigo.

 

-Desculpa. -Eu disse levantando meus olhos para encarar o mal educado e me deparo com quem... Michel. Pois é. Aquilo só podia ser armação da Thifany. Eu pensei imediatamente. - A eu acho que a gente pode dar um jeito nisso. -Eu disse pegando o guardanapo no meu ombro e passando sobre a camisa molhada, eu pude sentir sua barriga definida sobre a camisa, então eu deslizei suavemente minha mão novamente por seu tórax.

 

-Esta gostando?-O Idiota me perguntou com um sorriso convencido nos lábios.

 

Meu Deus o que eu estava fazendo, eu retirei rapidamente a minha mão do seu tórax perfeito enquanto meu rosto ficava mais vermelho do que o pimentão. Eu acho que meus neurônios havia tirados férias, só podia ser isso...

 

-Qual é?-Eu disse irritada enquanto aquele maldito sorriso convencido se alargava mais percebendo o quando eu havia corado.

 

-Parece que você esta se divertindo. -Eu revirei meus olhos, agora eu tinha certeza que ele era mais um popular esnobe daquela escola horrorosa.

 

-Esta tudo bem aqui Mi. -A Idiota da Thifany apareceu no mesmo instante e por incrível que pareceu pela primeira vez eu a agradeci por ela estar lá.

 

-Esta. -Ele disse desviando seu olhar para ela.

 

Ótimo. Eu arrumei a minha bandeja e voltei para o balcão.

 

-Você ainda não consertou o estrago que fez na camisa. - O idiota disse me seguindo até o balcão, eu suspirei verdadeiramente irritada. Porque ele não voltava lá para companhia a loira anoréxica.

 

- Isso aqui não é uma lavanderia. -Eu falei bem devagar e pausadamente igual se fala com uma criança, quem sabe assim ele conseguia me entender.

 

-Iza. -A voz da Cida soou atrás de mim então de reprovação.-Não é assim que se fala com um cliente.-Ela me alertou.

 

Droga. Eu resmunguei ainda irritada, o que aquele palhaço pretendia.

 

-É Iza não é assim que se fala com um cliente. -Ele repetiu o que a Cida falou igual um papagaio.

 

-Arrume o que você fez. -A Cida falou em um tom que não deixava espaço para protesto.

 

-Vem. -Eu disse largando minha bandeja sobre o balcão e indo para fundo da lanchonete na pequena lavanderia a contra gosto.

 

-Tira a camisa. -Eu disse sem olhar para ele ainda.

 

-Eu sabia que você não ia resistir.—Ele disse abrindo os botões.

 

Eu prendi a respiração provavelmente eu estava mais vermelha do que um tomate.

 

-Vai à merda. -Eu resmunguei enquanto meus olhos traidores baixa para o tórax dele musculoso, ele abria cada botão lentamente.

 

-Pode provar. -ele disse mais dessa vez seu rosto estava serio, não havia nenhum sorriso debochado ali.

 

Eu peguei a camisa dele e jogue dentro do tanque sem responder, mas é claro que eu senti minhas bochechas vermelhas.  Quem aquele dom Juan de quinta pensava que era...

 

-A desculpa por isso eu não te vi. -O bobão tinha educação isso me deixou sem ação.

 

-Umm parece ser legal trabalhar aqui. -ele obviamente não sabia o que conversar então porque ele simplesmente não fechava aquela boca.

 

-Isso porque não é você que trabalha aqui. -eu resmunguei ainda sem olhá-lo, era obvio que ele não precisava trabalhar ele podia ter tudo o que queria era só pedir para o super papai.

 

-Você pode ir à minha festa se quiser. -Ele disse ainda sem jeito, agora eu desviei o olhar do tanque para ele. Ele sorriu abertamente. -Você estava esperando o convite.-disse pretensioso como sempre. Eu bufei de raiva.

 

-Não.-eu disse friamente me preparando para começar uma serie de xingamentos.

 

-Você é sempre tão esquentatinha assim. -ele perguntou rindo eu devia estar com a maior cara de brava. Eu ia ignorá-la quem sabe assim ele mantinha a boca fechada e parava de falar tanta asneira.

 

—Eu gosto de garotas nervosas.

Eu revirei os olhos ignorando, isso era o máximo que eu pudia fazer.

 

-Eu acho que isso é falta de um amasso. -ele disse rindo abertamente da minha cara agora.

Sabe aquela expressão “Se olhar matasse... bom  se isso realmente acontecesse, eu já teria me livrado daquele Dom Juan de quinta na minha frente.

Quem aquele idiota pensava que era. Meu sangue ferveu de uma vez por todas Eu mergulhei minha mão na água e taquei e comecei a jogar contra a cara dele, o sorriso sumiu no mesmo instante e ele me olhou irritado.

 

-O que você pensa que esta fazendo. - ele disse passando a mão pelo cabelo molhado agora assim eu começava me sentir de bom humor.

 

-Esfriando a sua cabeça.-eu sorri abertamente agora. Agora se vira palhaço. -e acho que sua camisa esta pronta.- Eu a tirei do tanque completamente molhada e atirei no seu peito ele segurou-a confuso.

 

-Mas esta molhada...—ele dize com a maior cara de quem não sabia o que fazer.

 

-Claro que esta, mas eu disse que limparia não que a entregaria seca.—Eu tive que me controlar para não cair na gargalhada enquanto o piloto de baratinha na minha frente ficava vermelho de raiva.

Eu havia ganhado meu dia.

Eu sai rapidamente da lavanderia enquanto ele começava me elogiar de uma forma nada carinhosa.


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Notas finais do capítulo

Então o que vcs acharam... me diga por favor.
Vale apena continuar.