Diabolik Lovers - O despertar. escrita por Lizzy


Capítulo 22
Capítulo Especial de Natal - Shin.


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é o especial de Natal de um outro site que eu posto, o Social Spirit... achei que mesmo sendo o capítulo especial deles vocês gostariam de ler, a votação lá saiu Reiko x Shin, bem diferente, eu estava esperando um Ayato x Yui mas bem o povo gosta de Shipar casais impossíveis, pois bem aí está... espero que se divirtam ♥



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Ele me empurrou novamente, me desequilibrei e caí no chão. Embora todas as minhas tentativas de machucá-lo não dessem certo eu ainda não iria desistir. Apertei firme o cabo da adaga em minha mão e levei minha outra mão ao chão com intuito de se levantar, mas parei assim que ouvi ele rir. O mesmo colocou ambas mãos nos quadris e soltou uma alta gargalhada se inclinando para frente ao me observar.

— Sua coragem me assusta mulher! - Falou ele em um alto tom de voz. - Você se move como uma verdadeira assassina. Gosto de você!

— Humf... - Emiti.

Me mover como uma verdadeira assassina ? Não, apenas me movia para não ser submetida a vontade dele. Me levantei novamente, dessa vez fui mais rápida. Me aproximei dele e levei a adaga de encontro a barriga do mesmo, ele segurou meu pulso me impedindo de continuar, pisei no pé dele e dei um cabeçada com toda a força no peitoral do mesmo. Ele se desequilibrou e recuou passos para trás, mas ainda continuava com meu pulso em sua mão o que me fez ir junto com ele.

— Droga. - Ele gritou irritado segurando forte meu pulso. - Pare logo com isso!

Me senti patética por ter me assustado com o grito dele, mas é que havia sido tão de repente e até agora ele ainda não havia realmente ficado irritado, até o momento ele apenas estava brincando comigo e debochando de tudo. Ele me olhou, suas sobrancelhas estavam juntas, engoli em seco após alguns segundos a expressão dele mudou novamente e de repente ele pareceu muito animado, Shin soltou uma alta gargalhada.

— Eu sabia. - Ele soltou um riso debochado. - Vou ter que discipliná-la!

Ele segurou meu outro pulso, tentei me soltar mas foi em vão.

— E agora ? - Debochou ele. - Vai fazer o quê ?

— O que eu vou fazer ? - Indaguei. - Talvez desejar que a sua inconveniência seja um pouco menor e deixe de atrapalhar minha vida!

— Faça silêncio! - Ordenou ele irritado. - Com quem você acha que está falando ? Ahn ? Mesmo sendo de uma espécie inferior... não seja convencida. Sua existência não tem relevância alguma por isso tome cuidado com o que diz.

Tentei me soltar novamente, mas dessa vez ele apertou meus pulsos um pouco mais forte, o que me fez largar a adaga.

— Eu vou te ensinar! - Falou com um sorriso nos lábios. - Vou te fazer sentir tudo isso.

Eu não sabia onde estava e nem como havia parado ali mas de uma coisa eu tinha certeza eu não queria o que ele tinha para mim. Dei um passo para trás e tentei puxar os meus braços novamente dessa vez com toda a minha força, ele apenas observou como se fosse uma cena muito engraçada meus esforços serem inúteis.

— Me solte.- Gritei.- Seu insolente!

Ele soltou novamente aquela irritante gargalhada debochada e convencida de sempre. Ele libertou um dos meus braços. Com minha mão livre tentei abrir a mão dele que estava em meu outro pulso. Senti ele deslizar a mão em minha cintura em direção às minhas costas, não podia deixá-lo fazer como bem entendia. Ele me puxou para perto colando meu corpo ao dele.

— Vou te ensinar ser mais obediente com seu superior... - Sussurrou ele.

Ele não se demorou, na verdade foi muito rápido. Senti as presas dele em meu ombro, soltei um grunhido de dor e logo senti minhas forças se desvanecerem. Havia já se passado algum tempo e ele continuava drenando meu sangue, meu corpo havia ficado mole, desisti de tentar escapar e tirei minha mão de cima dele, a qual segurava meu pulso. Como se tivesse entendido que eu havia me rendido, ele fez um pausa e me olhou nos olhos com um sorriso o qual escorria pelo canto de sua boca meu sangue.

— O que foi ? - Indagou ele sarcástico. - Você se calou?

Odiava que ele tivesse razão mas eu não tinha nada a dizer, eu sabia que tudo o que eu dissesse seria apenas apelos inúteis e minhas ofensas não chegariam a lugar algum. Soltei um suspiro de frustração, junto com as minhas forças minha dignidade estava indo embora.
Ele soltou um riso fraco.

— Ora, ora. Ela se rendeu. - Zombou ele arqueando uma sobrancelha. - Basta te olhar para entender o quão baixo é o seu valor. Você me decepcionou pensei que não se submeteria tão facilmente. Mas bem, acho que isso iria acontecer de uma forma ou de outra, afinal quem está fazendo isso sou eu!

As palavras dele acenderam uma faísca de raiva que antes havia se extinguido.

— Se submeter ? - Indaguei entre um riso fraco. - Não seja tão convencido. Eu nunca vou me submeter a você!

— Ehh ? - Emitiu ele. - Você realmente tem coragem, ou talvez seja só uma tola. Vamos, até mesmo você sabe o que vai acontecer agora, afinal de contas até mesmo o mais tolo animal sabe a hora de se render quando se torna a presa...

Ele começou a dar passos para frente me obrigando a recuar. Senti as "costas" das minha coxas baterem em algo, ele me soltou de uma maneira brusca que me desequilibrou me fazendo cair... na cama. Ele soltou uma gargalhada me olhando de cima. Apoiei meus cotovelos na cama e me afastei o máximo que pude em direção a cabeceira da cama. Encarei ele com o senho fechado, não que eu conseguisse parecer ameaçadora dessa forma, mas pelo menos tentei.

— O que foi ? - Indagou ele gesticulando. - Você não tinha dito... o que era mesmo ? Que não iria se submeter ? Não há outra forma de enxergar isso, se não vendo você como uma submissa agora.

Ele colocou um dos seus joelhos na cama enquanto observava minha reação e então ele começou a vir me minha direção.

— Mas agora... - Falou ele. - Mesmo que você peça... não serei piedoso.

Ele colocou seus joelhos ao lado das minhas coxas, e uma de suas mãos ao lado do meu meu rosto. Deixei de me apoiar em meus cotovelo e levei ambas mãos ao peitoral dele e tentei empurrá-lo com toda a minha força. Com sua mão livre ele segurou em um dos meus pulsos e tirou de seu peitoral, levando-a acima da minha cabeça. Shin lambeu meu pescoço, isso gerou um arrepio que serpenteou meu corpo. Ouvi ele soltar um baixo riso após ele perfurou minha pele com suas presas, fechei os olhos com força. Não importava quantas vezes eu já havia sido mordida nunca me acostumava com a dor. Tentei empurrá-lo novamente, ele não se moveu com exceção da sua mão que apertou um pouco mais forte meu pulso. Ele sugou com força meu sangue por um tempo, após cessou a mordida e soltou um longo suspiro.

— Tão quente, eu poderia me queimar... - Sussurrou ele. - Você parece estar sofrendo... - Ele deu um breve chupão em meu pescoço. - Mas eu vou te fazer sofrer mais.

Ele se afastou para olhar para mim, virei o rosto.

— Olhe essa expressão. - Falou ele como se estivesse se divertindo. - Quero vê-la ainda mais intensa em seu rosto mulhe...

Olhei para ele, já estava irritada de tanto ouvi-lo me chamar assim.

— Me faz um favor... - Disse o interrompendo.

— Um favor ? - Ele disse me interrompendo com uma sobrancelha arqueada.

— Reiko! - Disse. - Meu nome é esse, não mulher!

— E, então? - Indagou ele.

— Reiko! - Exclamei demonstrando toda a minha irritação na voz. - Me faça um favor?! Pelo menos seja capaz de pronunciar meu nome!

Ele se colocou de joelhos na cama, e segurou meu outro pulso, dessa vez seu sorriso parecia bem maldoso.

— Certo, porque não ?! - Falou ele. - Um favor por outro, só não vá se arrepender depois.

Engoli em seco, o que ele pretendia ?

Ele soltou meus pulso e se levantou.

— Ei. Se levante logo. - Emitiu ele irritado. - Eu não terminei. Ainda quero muito, muito mais.

Olhei para a porta atrás dele, era quase irresistível tentar sair correndo na direção da porta, me coloquei de pé. Ele colocou a mão no queixo e ficou me observando.

— Não trema de medo. - Ele disse rindo. - Ok ?

— Tremer ? - Falei sem perceber.

— Sim. - Concordou ele sorrindo de forma cruel. - A partir de agora farei coisas muito piores... mas primeiro...

Não podia negar que eu estava começando a ficar assustada com a situação. Ele pegou na minha mão e começou a andar me obrigando a acompanhá-lo. Levei a mão ao pescoço onde antes ele havia mordido, eu estava insegura e com aquele frio inconstante na barriga. Chegando de frente a uma das paredes do quarto Shin se virou para mim e levou ambas mãos aos meus ombros e me colocou de costas com a parede.

— O que pensa qu... - Ia dizendo.

— Xiu... - Emitiu ele me interrompendo.

Ele pegou uma das minhas mão e ergueu para cima, ele iria colocar meus braços em correntes ? Puxei meu braço e com minha outra mão empurrei o peitoral dele, fiz menção de correr mas ele segurou meu pulso e o prendeu em uma das correntes, em seguida fez o mesmo com meu outro pulso, mesmo eu resistindo.

— Você nunca vai conseguir fugir de mim. - Ele disse convencido fechando os olhos e assentindo com a cabeça enquanto gesticulava. - Mesmo sendo uma humana você tenta resistir, parece que você não seu lugar... se não se colocar no seu lugar você pode acabar morrendo. Consegue entender isso ?

— Já vivi a muito tempo tendo isso em mente.- Falei. - Não precisa me lembrar.

Ele deu de ombros e se afastou, abaixei a cabeça e fechei os olhos, acho que não ter resistido dessa vez teria sido melhor. Odiava me arrepender por isso eu raramente me arrependia, mas dessa vez estava muito arrependida, eu já sabia o que estava por vir. Ouvi os passos dele se aproximando novamente, abri os olhos e era como eu imaginava, para minha infelicidade.
Shin estava com um chicote em mãos, nem mesmo Reiji com suas punições já havia feito isso que Shin que estava prestes a fazer, engoli em seco.
Um sorriso largo tomou conta de seu lábios, conseguir ver as presas dele nitidamente, Shin ergueu o braço ao qual segurava o chicote para cima, fechei os olhos, mordi meu lábio inferior e senti o impacto seguido de uma forte ardência e queimação... eu não sabia explicar ao certo como era a dor, mas doía muito. Eu não havia gritado em compensação mordi meu lábio inferior até sentir o gosto de ferro em minha boca.

— Eu quero ouvir mais esse som. - Falou ele como se estivesse sentindo algum tipo de prazer. - Ande eu quero ouvir a sua voz...

Abri os olhos, meu vestido não me deixava ver a marca mas eu tinha certeza que a marca deveria estar inchada e vermelha, agradeço profundamente ao Kanato por ter colocado em mim esse vestido, com 3 camadas de pano. Vi Shin erguer o braço mais uma vez, comprimi meus olhos e senti o impacto do chicote dessa vez em minha outra perna, ele deveria ter pensado que foi brando de mais na chicotada anterior pois essa veio muito mais forte, não consegui me conter, gritei. As lágrimas vieram quase instantaneamente.

— Isso chore mais! - Riu ele com animação. - Está sendo doloroso ? Ahn ?

Comprimi meus lábios, e senti os fios de água fazerem presença em meu rosto.

— O que foi ?! - Indagou ele. - Vou te fazer nunca se esquecer disso.

Abri os olhos, continuei olhando para baixo. Vi o chicote cair no chão, e os pés de Shin virem em minha direção. Ele colocou meus cabelos para o lado sutilmente, ele iria me morder eu não queria isso, engoli o choro e olhei para ele. O mesmo estava sério, Shin colocou suas mãos em meu rosto, ele passou o polegar na minha boca, onde eu havia mordido.

— Quando os lobos se machucam. - Ele disse. - Eles lambem a ferida para que ela se cure logo.

Shin começou a se aproximar, estava atenta a cada movimento dele senti a respiração dele próxima e meu coração saltou. Ele fechou os olhos e passou a língua brevemente em meus lábios.

— Doce... - Murmurou ele.

Shin pressionou seus lábios contra os meus. Talvez pela minha surpresa, ou apenas por não acreditar que não era um delírio, não fechei os olhos até que sentisse a mão dele em minha cintura trazendo meu corpo para junto dele; assim que a minha coxa encostou na dele senti o ardor da chicotada e isso me mostrou que era real. Ele movimentou seus lábios sobre os meus, aos poucos ele abriu os lábios, não sei porque mas estava me deixando envolver. Abri meus lábios também e senti a língua dele adentrar a minha boca deixando o beijo mais intenso, ele pressionou mais meu corpo contra o dele, senti meu coração palpitar cada vez mais rápido, isso era normal ?
Shin entrelaçou sua língua na minha, era uma sensação diferente porém muito boa. Ele cessou o beijo por um instante e pendeu a cabeça para o outro lado e iniciou o beijo novamente; dessa vez de uma maneira mais lenta, aos pouco me acostumei ao ritmo dele. Shin cessou o beijo com um último selinho, ele me olhou nos olhos mas ficou em silêncio, fiz o mesmo ficando mais apreensiva a cada lento segundo que passava.

— E, então... - Falou ele. - Diga que será minha! Se você jurar que será minha, e que até mesmo morreria por mim e cumprir essa promessa, tomarei tudo de você. Você entende que eu quero tudo seu ? Seu corpo, seu sangue. Tudo!

Permaneci em silêncio, ele estava louco se achava mesmo que eu iria querer isso, querer ser posse de alguém, jamais! A vida era minha! Talvez por viver desde pequena com os Sakamakis sempre quis ser independente e não ser presa as ordens de alguém, embora nunca em minha vida isso aconteceu... mesmo agora longe deles, dos Sakamakis.

— Vamos diga logo... - Shin soltou um risada convencida. - Estou ancioso, isso está começando a ficar divertido.

— Por que você se interessa por mim ? - Indaguei.

Eu não me achava feia, pelo contrário me considerava a mais bela, mas não era estranho ?! Enquanto todos desejavam a Yui... com (exceção de Kanato), aqui estava esse Shin me atormentando.

— Are, are. Por que quer saber disso agora ? - Indagou ele entediado. - Ahh! Não tem jeito! É porque você parece não entender qual é o seu lugar. Quero saber se é realmente corajosa e fria ou apenas mais um idiota. Quando penso nisso, não consigo me aquietar e quero você, o seu sangue.

Franzi o senho, era mais provável eu ser a idiota, mas nesse momento era mais inteligente ser a esperta. Eu diria o que ele queria ouvir, estaria jogando fora meu orgulho mas pelo menos não sentiria novas chicotadas... uma coisa pela outra certo ? Pelo menos é o que eu espero...
Shin soltou uma gargalhada.

— Não tenha medo. - Advertiu ele soando convincente. - Você é minha preciosa, preciosa existência. Prometo que vou lhe tratar gentilmente da maneira como gosta. Não quero deixar mais marcas como essa em seu corpo.

— Tudo bem... - Disse hesitante.

— Ahh ? - Emitiu ele indignado. - Seja mais clara, Reiko!

— Eu aceito! - Disse mais alto. - Serei sua...

Ele abriu um sorriso maldoso, espero que eu não tenha me encrencado mais ainda. Shin Abriu as correntes. Minhas pernas bambearam, me encostei na parede se apoiando.

— Are, are! - Emitiu ele parecendo inicialmente bravo. - O que você está fazendo ?

— Fala como se a culpa você minha... - Murmurei.

Shin levou o braço em minhas costas e o outro nas "costas" das minhas coxas, me pegando no colo. Senti um leve formigamento nas minhas bochechas.

— Você, es... - Ele me interrompeu.

— Shin.- Ele disse. - E não é óbvio ?

— Hmm... - Assenti.

— Agora diga. - Exigiu ele. - Shin-sama ao invés de "você." Vamos diga, Shin-Sama.

Olhei para ele, eu me recusava a chamá-lo de uma forma que soasse como se ele fosse tão superior a mim.

— Se apresse! Repita comigo: Shin-sama. - Ele disse "Shin-sama" pronunciando cada sílaba de uma vez.

— Shin-kun... - Falei.

— Ahn ? - Indagou ele indignado.

— Shin-san... - Tentei de novo.

— Humf... - Emitiu ele emburrado. - É mais aceitável.

Shin caminhou até a cama e me deitou, em seguida ele também se deitou, ele estendeu o braço na minha direção, ele olhou para cima parecendo se irritar e depois olhou para mim, ele tinha sérios problemas de estresse.

— Vamos venha logo aqui. - Falou ele irritado. - Ou você espera que eu faça tudo ?

Eu realmente não queria me aproximar, mas agora que ele estava calmo era melhor fazer como ele queria, me aproximei dele. Ele arqueou uma sobrancelha e passou o braço por baixo do meu pescoço me trazendo para perto.

— Você não toma jeito mesmo, Reiko. - Falou ele.

— Você está usando meu nome. - Falei surpresa.

— Isso não é óbvio. - Falou ele. - Eu te disse, um favor por outro. Agora você terá que fazer o meu favor!

O quê ? Ele já não tinha cobrado esse favor me chicoteando ?

— Quero que me beije. - Ele disse apontando para os lábios.

— O quê ? - Disse de supetão.

Ele riu.

— Vamos você consegue fazer isso. - Falou ele.

— Eu não... - Ele me interrompeu.

— Are... pensei que você preferia que eu te chamasse pelo nome ao invés de "mulher." - Falou ele. - Mas pelo visto vejo que você nem dá tanta importância para isso.

Fechei o senho, ele realmente sabia como jogar com as pessoas, da pior maneira possível. Me ajeitei no braço dele e levei a mão ao queixo dele um pouco hesitante, tentei trazê-lo para perto mas ele não cedeu, Shin fechou os olhos e balançou a cabeça para ambos lado em negação com um sorriso debochado nos lábios.

— Não pode. - Ele apontou o dedo para mim. - Quem tem que vir até mim é você.

Engoli em seco, esse Shin adorava dificultar as coisas. Me apoiei no meu cotovelo, levei a mão ao rosto dele e um pouco hesitante me aproximei, ele ficou parado em silêncio me observando. Olhei para os lábios dele, não sei dizer em que momento deixei de fazer isso a pedido dele e comecei a fazer por minha vontade. Inclinei minha cabeça para o lado e encostei meus lábios nos dele, sutilmente os forcei contra os dele. Movimentei meus lábios sobre os dele, Shin abriu levemente sua boca e levou uma de suas mão ao meu rosto cedendo ao meu beijo, adentrei minha língua na boca dele. Senti meu coração disparar e logo minhas bochechas estavam queimando. Shin levou sua outra mão em minha costas, ele se ajeitou na cama lentamente ficando de bruços me trazendo junto a ele me fazendo ficar por cima do mesmo. Não me demorei muito e cessei o beijo. Shin olhou para mim e soltou um riso.

— Quando seu coração bate rápido você fica toda vermelha, porque será ?

Continuei em silêncio, estava constrangida demais para dizer algo, quanto mais responder esse tipo de coisa. Shin deslizou a mão que estava em meu rosto por entre os meus cabelos e se aproximou mais.

— Ehh você já não está mais aguentando. - Disse ele rente ao meu ouvido. - Mas eu tenho muito mais ainda. Vamos; você aguenta... se preocupe apenas em fazer isso direito, deixar sua voz bem alta e nítida.

A voz dele me causou arrepios por todo o corpo. Engoli em seco. Senti os lábios dele sobre minha pele por um momento, após Shin deu um doloroso chupão em meu pescoço. Soltei um baixo e involuntário gemido. Shin perfurou minha pele com seus caninos, me surpreendi dessa vez não estava tão doloroso quanto antes, mas ainda doía. Após algum tempo ele cessou a mordida e soltou um suspiro.

— Apenas sinta e se sinta bem. - Sussurrou ele ainda perto do meu ouvido, após Shin deitou sua cabeça do travesseiro e olhou para mim. - Me responda... você gosta quando estou sendo gentil ?

Me surpreendi com a pergunta dele por isso fiquei apenas o observando sem acreditar no que havia escutado, até que ele arqueasse uma sobrancelha. Assenti com a cabeça.

— Vamos abra a boca. - Exigiu ele.

— Gosto. - Disse dois tons abaixo do meu tom de voz habitual.

— Mesmo dizendo isso... - Falou ele com o senho fechado. - Sei que ainda está com medo.

— Eu não... - Ele me interrompeu.

— Are, are.Venha, vamos deite sua cabeça aqui. - Ele disse colocando a mão sobre a minha cabeça. - Você é realmente uma idiota!

Ele forçou um pouco mais minha cabeça,me apressei e deitei minha cabeça sobre o peitoral dele, podia ouvir o coração dele pulsar.

— Sério, o que eu vou fazer com uma mulher dessa! - Reclamou ele, mas após soltou um riso. - Mas no final eu gosto de você.

Senti Shin se mexer, após senti ele tocar brevemente em minha cabeça, ele havia me beijado.

— Idiota! - Ele disse em um falso emburramento.

Abri um sorriso.  

 

 


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Notas finais do capítulo

Capítulo pequeno não é mesmo ? -q kkkkk' Gostaria de pedir que por favor não comparassem esse especial de Natal com o outro, porque nesse eu tive muito mais liberdade para escrever porque bem a Reiko é uma personagem criada por mim diferente dos outros personagens.
Obrigada por lerem, meus anjus mas e aín o que acharam ?



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