Diabolik Lovers - O despertar. escrita por Lizzy


Capítulo 11
Chegada.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/708373/chapter/11

 

Reiko.

 

Pedi para o condutor da limusine que parasse em frente ao portão da mansão e não seguisse adiante. Yui como a boa garota ingênua que é, me perguntou o porque. Expliquei que era desnecessário alertar a todos que havíamos acabado de chegar, embora não fizesse muita diferença pois estávamos encrencadas de um modo ou de outro, afinal a hora do jantar já havia passado. Eu e Yui saímos da limusine e passamos pelo portão da mansão.

— Reiko-chan... - Chamou ela.

— É Reiko-san. Não vou mais responder se não me chamar da maneira certa. - Falei.

— Reiko-san... - Chamou ela. - Não acha que está tudo muito calmo ?

— Calmo ? - Indaguei. - Para mim está normal, quieto como sempre.

Me pergunto por que ela estava achando que estava calmo, bem eu não gostei de ouvir isso. Ela me fez ter uma mal pressentimento ao me lembrar da frase "a calmaria antes da tempestade."

Assim que chegamos na porta da mansão Yui abriu a porta e olhou para mim.

— Não vai entrar Reiko-chan... Reiko-san ? - Perguntou ela.

Neguei com a cabeça, ela ficou me olhando por mais algum tempo e depois entrou e fechou a porta. Eu fiquei parada na frente da porta, respirei fundo. Eu sabia que Reiji brigaria comigo de uma forma ou de outra, mas se Yui entrasse primeiro ela iria explicar a situação e ele provavelmente descontaria nela sua irá primeiro e quando chegasse em mim talvez ele estivesse mais calmo. Sim, eu estava à usando. Eu não me considerava uma má pessoa, mas eu era um pouco egoísta. Suspirei fundo e dei as costas para a porta da mansão novamente e comecei a caminhar em direção aos canteiros de rosas.

— Você é exatamente a mulher que eu pensei que fosse. - Ouvi uma voz masculina.

Fiquei em silêncio por um tempo e a voz não se pronunciou novamente.

— De que forma ? - Indaguei, passando por entres os canteiros.

Poderia ser Shuu ? Olhei para trás mas não o ouvi então continuei a andar olhando os arredores à procura dele.

— Medrosa; sem juízo; egoísta... interesseira. - Falou ele de maneira calma. - Uma mulher sem valores.

Olhei na direção que vinha o som da voz. Vi apenas um canteiro de rosas, passei pelo canteiro e atrás do mesmo havia um banco, me aproximei. Shuu estava deitado de olhos fechados fazendo o braço de apoio para a cabeça.

Medrosa ? Eu era, sem juízo também. Egoísta com certeza, interesseira ? Talvez, não ligaria de usar alguém para alcançar meus objetivos. Mas com certeza eu não era alguém sem valores, talvez não fosse os valores que todo mundo desejava que eu tivesse, mas eu ainda os tinha, mas não tinha porque revelar minhas intenções então decidi apenas me manter quieta.

Shuu abriu os olhos e olhou para o céu por um tempo e depois olhou para mim e abriu um sorriso malicioso.

— Você nem nega. Deve gostar de ouvir isso... - Shu disse calmamente parecendo que queria provocar alguma reação em mim, vendo que não teria resposta ele continuou. - De ouvir o quão vulgar você é.

— Eu não sou isso! - Gritei de supetão.

Se era alguma reação que ele queria, ele conseguiu. Durante minha vida conheci muitas pessoas vulgares eu sempre tinha raiva delas, por isso para mim um dos piores xingamentos que eu não conseguiria aturar seria o "vulgar." 
Um sorriso dessa vez muito malicioso se formou nos lábios dele. O mesmo se sentou no banco e fitou meus olhos, Shuu semicerrou os olhos.

— Qual a graça ? - Perguntei.

Shuu soltou um suspiro parecendo cansado.

— Não seja tão barulhenta. - Falou ele. - Fale mais baixo.

Em um movimento rápido ele puxou meu pulso e após levou a mão ao meu quadril me guiando ao seu colo. Senti minhas bochechas queimarem quando percebi que estava sentada no colo do mesmo.

— O que voc... - Gaguejei ao tentar dizer a frase, então decidi recomeçar. - Shuu-san o que acha que está fazendo ?

Tentei se levantar mas ele continuou segurando meu quadril me fazendo permanecer em seu colo.

— Não se mexa. - Falou ele autoritário. - Fique quieta. Vou beber o seu sangue agora.

De que modo eu poderia ficar quieta após ouvir essas palavras ? 
Shuu passou os braços por baixo dos meus e desfez os laços da minha camisa e os jogou no chão, após ele puxou minha blusa e camisa para baixo expondo minha pele. Eu estava com vergonha e meu rosto estava começando a queimar, eu não queria ser mordida e não queria que ele visse partes do meu corpo, que deveriam ficar cobertas. O vento forte passou por nós trazendo pétalas vermelhas ao meu colo. Que irônico! Segurei a mão dele que ele havia colocado em meu quadril e a tirei dali e logo me levantei com a esperança de fugir, quando tentei dar o primeiro passo me senti ser puxada novamente.

— Que mulher desobediente! Você está querendo algum tipo de punição ? Quer se divertir com isso ?

Olhei para ele e fechei o senho. Quem conseguiria se divertir com esse tipo de coisa ? Me veio a mente o rosto daquele garoto de cabelos esverdeados, soltei um suspiro, existia todo tipo de gente. Shuu se aproximou eu fechei meus olhos, ouvi ele rir e após algum tempo senti a respiração dele perto do meu ouvido.

— Você é bem safada, não é mesmo ? - Indagou ele.

— Já pedi para voc... - Interrompi minha frase para emitir um grito involuntário de dor.

Senti as presas dele perfurarem sobre a pele do meu ombro, fechei os olhos e mordi o meu lábio inferior para evitar emitir grunhidos de dor. Parecia que ele havia escolhido aquele lugar de propósito. Essa parte do ombro mesmo apertando com dedos de forma leviana doía e era ali que ele estava me mordendo e drenando meu sangue fortemente, me senti fraca.
Shuu passou um de seus braços abaixo de meus seios e o outro por cima de minha barriga até sua mão alcançar meu quadril. Shuu me envolveu em um abraço me puxando para mais perto, colando seu corpo ao meu. 
O mesmo tirou as presas do meu pescoço e lambeu o local que ele havia mordido.

Aposto que está adorando isso. - Falou ele com os lábios ainda sobre minha pele. - Já que é uma mulher tão vulgar que gosta de obscenidades, deveria se sentir grata pois vou fazer você se sentir cada vez melhor... e mais excitada.

Engoli em seco eu não gostava de ouvir aquilo, mas como eu poderia reagir ? Como eu poderia fugir? Eu estava me sentindo fraca, e a dor no meu ombro não me permitia pensar direito.

— Pare. - Pedi tentando fazer minha voz soar normal, mas soou muito fraca e constrangida.

— Não precisa continuar fingindo. - Falou ele. - Eu já sei que você também quer.

Shuu cessou o abraço e levou ambas mãos aos botões da minha blusa e os desabotoou, ele começou a fazer o mesmo com a minha camisa, levei a minha mão sobre a dele e não o deixei continuar.

— O que acha que está fazendo?! - Falei. - Eu não quero que continue. Seu preguiçoso, irresponsável, pare com isso agora!

Shuu ficou quieto por um momento depois ouvi ele soltar uma gargalhada, me surpreendi pois nunca havia visto ele rindo daquela forma.

— Você é realmente uma presa insolente. - Falou ele. - Porém muito divertida, acha mesmo que pode me mandar fazer alguma coisa ? Ou isso é só uma maneira de me provocar ?

— Eu só quero que você pare. - Falei exausta.

— Até pararia se seu sangue. - Ele cheirou a curvatura entre meu pescoço e ombro. - Não fosse tão atraente. Parece que você faz de propósito; para me provocar.

Permaneci quieta, não importava o que eu fizesse parecia não adiantar então decidi apenas aceitar, fechei os olhos. Meu silêncio pareceu um consentimento pois Shuu voltou a desabotoar a minha camisa, e quando terminou a puxou para baixo expondo minhas costas, meu sutiã, meu corpo. O mesmo colocou todos os meus cabelos para apenas um lado e beijou minha nuca, senti um calafrio percorrer meu corpo, após ele cravou seus caninos em meu pescoço. Emiti um baixo gemido, após um tempo de agonia ele cessou a mordida, senti meu sangue escorrer.

— Está pensando em alguma obscenidade, sua mulher vulgar? - Sussurrou ele. - Seu sangue está tão, tão quente... e está fluindo por mim agora.

Estava me sentindo tonta e até mesmo com um pouco de sono, fechei os olhos e senti meu corpo pesar.

 

Yui Komori.

 

Me pergunto porque Reiko-chan não quis entrar, será que ela tinha algo para resolver antes?

Subi os degraus da escada, não havia ninguém no hall de entrada, isso era bom mas de alguma forma eu estava com um mal pressentimento, estava sentindo que logo algo iria dar errado, mas talvez esse pressentimento fosse apenas porque a luta contra os fundadores estava se aproximando. 

Assim que terminei de subir as escadas comecei a andar em direção ao meu quarto, passei por uma das portas que levava à varanda, a porta estava entreaberta. Eu não havia visto nenhum deles até agora, será mesmo que estava tudo bem ?
Abri a porta da sala que levava à varanda e lá estava Subaru encostado na parede com os olhos fechados, ele parecia estar dormindo... ele ficaria doente se dormisse ali no frio, daquela maneira.

Me aproximei dele e levei a mão ao braço dele, mas antes de conseguir tocá-lo ele segurou meu pulso com seu outro braço e eu soltei um grito devido a surpresa.

— Subaru-kun... - Falei.

— Você... - Falou ele parecendo melancólico.

— Está tudo bem ? - Indaguei.

— Está, mas poderia não estar. - Falou ele.

— Como assim ? - Perguntei curiosa.

— Eu poderia ter lhe machucado. - Falou ele. - Não se aproxime de mim dessa maneira tão descuidada e desavisada se não querer sérios machucados! Você entendeu ?

— Ele apertou um pouco mais forte meu pulso, fechei os olhos estava doendo.

— Subaru-kun. - Falei. - Está machucando!

Ele soltou meu pulso apenas para segurá-lo com a outra mão e dessa vez segurar os dois.

— Abra os olhos! - Falou ele em um tom autoritário.

Abri os olhos relutante. Subaru fitou meus olhos, eu permaneci quieta. Ele parecia sério o mesmo semicerrou os olhos e apertou um pouco mais meus pulsos.

— Aí. - Emiti.

— Eu perguntei se você entendeu! - Ele disse elevando o tom da voz.

— Sim... - Falei gaguejando e fechando os olhos devido a dor.

— Tsc. - Emitiu ele. - Eu não te disse para ficar com os olhos abertos ?

Abri os olhos após algum tempo, Subaru estava me encarando ele nem mesmo piscava. Será que ele estava bem mesmo ?

— Não ouse devia-los. Olhe para mim. - Falou ele dando ênfase ao "não ouse". - Entendeu ?

Subaru soltou um de meus pulsos e levou a mão a minha cintura me trazendo para perto, pensei em resistir mas me lembrei que ele disse que eu não deveria resistir a ele e deveria ser obediente, resisti apenas ao impulso de fechar os olhos. Ele soltou meu outro pulso e puxou de uma forma nada delicada o laço vermelho em minha camisa e o jogou no chão, após ele desatou o laço branco e jogou também. Subaru desabotoou os dois primeiro botões da minha camisa e após levou a mão para dentro da mesma e a guiou para o lado na direção do meu braço, com isso ele arrebentou os outros botões da minha camisa. Ele puxou minha camisa para lado e deixou meu ombro e sutiã expostos.

— Subaru-kun isso... - Ele me interrompeu.

— Calada. - Falou ele.

Subaru se abaixou e deu um forte e doloroso chupão acima de meu seio, senti um leve formigamento em minhas bochechas. Ele cessou o chupão apenas para iniciar outro um pouco mais abaixo, emiti um gemido involuntário de dor, sem muita demora ele cessou o chupão e cravou caninos no local.  Fechei os olhos e segurei firmemente a blusa dele em seu peitoral. Estava doendo, a dor era quase insuportável, ele puxou mais minha cintura contra ele.

— Subaru-kun pare... - Pedi.

Subaru cessou a mordida e chupou o local que o sangue escorria.

— Idiota! Claro que eu não vou parar. - Falou ele. - Ainda não estou satisfeito.

Subaru pressionou seus lábios contra o local que tinha acabado de morder em um beijo, por algum motivo me senti envergonhada. Subaru arrumou sua postura e olhou para mim, ele pareceu se irritar por um momento e após puxou mais minha cintura até meu corpo colar no dele, com sua mão livre ele colocou meus cabelo para os lado deixando meu pescoço desprotegido. Ele adentrou seus caninos com força em minha pele soltei um grunhido de dor e fechei os olhos. Senti ele sugar o meu sangue fortemente, logo minhas pernas estavam bambas.

— Doí... - Falei. - Subaru-kun doí.

Ele cessou a mordida.

— Trate-se de se lembrar dessa dor. - Sussurrou ele.

Após isso Subaru sugou meu sangue até ser a última lembrança minha daquela noite.  


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Aproveitando para perguntar; qual o Sakamaki ou Mukami, favorito de vocês ?
Eu sei que ninguém perguntou, mas o meu é o Yuma aquele dlç *-* ~lhemorrideamor.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Diabolik Lovers - O despertar." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.