Yui Komori.

— Ayato-kun… - Falei. - Pare.

Por mais que eu pedisse sabia que era em vão pois ele não iria me ouvir, mas eu não podia simplesmente me calar e aceitar a dor.

— Calada Chichinashi! Ore-sama faz o que ore-sama quiser! - Falou ele em um tom autoritário.

Ayato levou a mão em minha cintura e me puxou contra ele, levei minha mãos ao peitoral dele e o empurrei, embora isso não adiantasse de nada. Ayato levou a mão a minha camisa e puxou para o lado deixando minha pele exposta.

— Está quase na hora do jantar. - Falei. - Ayato-kun, me deixe ir.

— Exatamente! Está quase na hora do jantar. - Concordou ele.- E eu estou com sede Chichinashi!

— Senti a sensação quente e molhada da língua dele em meu pescoço. Fechei os olhos já sabia o que estava por vir, as presas dele adentraram em meu pescoço e ele sugou fortemente meu sangue a dor era inexplicável, me fazia se sentir fraca no mesmo instante. Tentei empurra-lo mas novamente não consegui muita coisa, Ayato sugava fortemente o sangue que fluía por meu pescoço, após algum tempo ele decidiu me soltar cambaleei para trás e me escorei na parede e de repente em um instante já não estávamos nós dois em meu quarto, estava apenas eu.

Sentei em minha cama por um instante para recuperar minhas forças, estava quase na hora do jantar, eu não podia me atrasar de forma alguma, embora eu nunca antes houvesse me atrasado temia o que Reiji-san poderia fazer caso me atrasasse. Respirei fundo e soltei um longo suspiro, reuni minha coragem e minhas forças e me levantei.

Assim que cheguei na sala de jantar, sentei em meu devido lugar ao lado de Ayato e a frente de Shu, eu havia sido a última a chegar mas ninguém ainda havia começado a jantar. Reiji me fuzilou com seu olhar, engoli em seco.

— Não canso-me de me impressionar com a sua audácia. - Reiji disse com desgosto.

— Me desculpe. - Falei cabisbaixa.

— Já que todos estão aqui presentes.- Ele disse ajeitando os óculos.  - Devo informar que Reiko estará de volta a essa casa, embora sua saúde tenha melhorado, ela ainda está fraca.

— Ah, ah. - Emitiu Laito. - Ela ainda não morreu ?

— Com certeza ela é teimosa. - Falou Shu sorrindo, embora seus olhos se mantivessem fechados.

— Ela foi a que mais resistiu e mais chegou perto do despertar. - Comentou Shu.

— “Ela foi a que mais resistiu uma queda do segundo andar,” você quis dizer ?! - Falou Laito.

— Francamente vocês não tomam jeito. - Disse Reiji. - Aquela pessoa, disse para não fazermos nada que interfira na saúde dela novamente.

Acompanhei o olhar de Reiji ele encarava Kanato, que parecia não se importar.

Reiko ? De quem será que eles poderiam estar falando ? Despertar ? Mas eles me disseram que todas as noivas morriam antes de chegar no despertar.

— Reiko… - Emiti.

— Hmm… - Emitiu Laito. - Você está interessada nela Bitch-chan ?

— Acho que independente da resposta da Yui. - Disse Reiji. - Essa conversa já se dependurou demais, em resumo ela estará de volta amanhã.

— Reiji-san, quem é Reiko ? - Indaguei.

— Parece que você não consegue entender a menos que te digam de forma direta quando um assunto acabou. - Reiji disse. - Reiko, assim como você é outra noiva de sacrifício, embora as maneiras dela a mesa sejam melhores que as suas. Francamente, espero que dessa esteja satisfeita e deixe esse assunto por acabado.

Fiquei em silêncio e olhei para o meu prato de comida, se era mais uma noiva de sacrifício e aparentemente a que estava antes de mim, significava que quando ela chegasse eu poderia ir embora e voltar para minha casa, para o meu pai, senti uma pontada de alegria em meu coração.