The Amazing Spiderbug escrita por ladyenoire


Capítulo 2
A Espetacular Marinette


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente queria agradecer ao feedback do primeiro capítulo que foi bem melhor do que o esperado ♥ E em segundo lugar, não, eu não esqueci da short fic de LadyNoir. Só vai demorar um pouco a mais que o previsto para sair, pois eu tenho uma prova importante de matemática para fazer e preciso ficar estudando. Espero que entendam!
Boa Leitura!!!



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O despertador tocou pela décima vez e eu me virei bruscamente para desligar. Acontece que as vezes esqueço que tenho uma força acima do comum. Então o resultado foi mais um despertador quebrado.

— Marinette, desliga o despertador e vem tomar seu café! - minha mãe gritou do andar de baixo. Acredite mãe, já cuidei do despertador.

— Já tô indo! - gritei e coloquei o travesseiro no rosto. Respirei fundo e levantei, indo até o banheiro em seguida.

Sinceramente, vou pular a parte do meu começo da manhã e da minha ida até a escola, porque é a mesma coisa de sempre.

— Cuidado! - meu sentido aranha vibrou e rapidamente desviei de uma bola de futebol americano que vinha em minha direção. - Ótimos reflexos, Cheng! - Kim elogiou enquanto passava correndo por mim.

— Valeu? - o agradecimento saiu em tom de pergunta, já que eu não acreditei de primeira que ele sabia meu nome. Afinal, eu sou praticamente...

— Fracassada! - na verdade eu ia dizer invisível, mas serve. Virei na direção da voz, já sabendo com quem me depararia. Chloé Bourgeois. - Você está parada na frente do meu armário que nem uma tonta, será que dá pra sair? - apenas revirei os olhos e saí dali. Não é que eu não tivesse coragem de respondê-la, só que não adiantava discutir com aquela loira mimada que se achava melhor do que todos porque seu pai é o prefeito da cidade.

— Ih, deixa eu adivinhar... Chloé? - Alya perguntou ao me ver chegar na sala de aula com uma careta emburrada.

— Imagina! - ironizei. Minha amiga falou mais alguma coisa, mas eu não escutei porque o amor da minha vida entrou na sala e tudo a minha volta pareceu não existir mais.

Adrien Agreste, inteligente, bonito, um cara legal, rico e... Ér, popular. Esse último motivo faz com que meu mundo e o dele não se misturem. Ou seja, eu o admiro de longe e ele continua lindo sem saber da minha existência.

— Marinette! - Alya estalou os dedos na minha frente, me acordando do transe. - De novo viajando na maionese por causa do Agreste?

— Ainda usam essa expressão? - ela me encarou brava e eu suspirei - Desculpe! Você sabe que eu não consigo evitar. - fiz biquinho.

— Pelo menos não faça isso na minha presença. Você não sabe o quanto é horrível falar sozinha. - ela cruzou os braços.

— Tudo bem! - me rendi, suspirei e deitei minha cabeça na mesa.

— Olá meninas.

— Oi Nino. - eu e Alya falamos juntas, com uma diferença notável de animação.

— Ih, o que aconteceu com você? - o garoto perguntou a mim, sentando no seu lugar na frente de Alya.

— Estou apenas cansada. - bocejei.

— Marinette, você tá sempre cansada. - ele riu e eu lancei um olhar irritado - Não está mais aqui quem falou. - levantou as mãos em sinal de rendição.

Nino Lahiffe é minha única conexão com o mundo do Adrien. Os dois são melhores amigos de infância, porém na escola, frequentam grupos diferentes. Já é um começo, eu acho.

*****

— O jogo de hoje é... - Por favor não diga queimada. Por favor não diga queimada. Por favor não diga... - Queimada! - bufei. Pelo visto minhas orações não foram atendidas. - Chloé será uma capitã e Alix a outra. Organizem os times, vamos! - as garotas começaram a escolher e eu fiquei escorada na parede, sabendo que seria a última de qualquer forma.

Na outra quadra, pude ver Adrien jogando futebol. Ele é um dos melhores do time, como era de se esperar.

— Marinette, você tá no time da Alix. - a treinadora me avisou com seu tom "acolhedor" de sempre. Me dirigi até a quadra e logo o jogo começou.

No final, só sobraram eu, Alix, Chloé e sua melhor amiga - ou como eu gosto de dizer, sua melhor empregada - Sabrina. O real motivo das senhoritas populares ainda estarem no jogo, é que as meninas tinham medo de acertá-las pois com certeza teria uma consequência. E no meu caso, não posso ficar usando minhas habilidades na escola, mas irritar a Chloé, não tem preço.

Alix era boa jogadora. Ela ia acertar Chloé, quando Sabrina se colocou na frente. Me pergunto se ao invés da bola fosse um carro, ela faria a mesma coisa? É melhor não duvidar disso.

Chloé tentou me acertar, mas eu desviei. Peguei uma das bolas que estavam no chão e sorri de canto.

— Minha vez. - lancei a bola, acertando Chloé na barriga e a jogando longe. - Strike!— comemorei baixinho.

— Sua idiota! Vai pagar por isso! - a loira me olhou com ódio, o que me deixou com mais ainda vontade de rir. Eu disse, irritar a Chloé, não tem preço.

— Arrasou amiga! - Alya estendeu a mão e fizemos um breve toque. - Teria feito o mesmo se não fosse tão ruim nesse jogo. - nós duas rimos enquanto caminhávamos para o vestiário - A propósito, como ficou tão boa? Andou treinando ou coisa assim?

— Coisa assim. - respondi tentando não alongar muito o assunto. Apesar de ser minha melhor amiga, é arriscado contar a ela que sou a Spiderbug.

*****

Nesse momento eu estava trajada de Spiderbug, seguindo uma pessoa. E não, não é um criminoso, e sim Adrien Agreste. O loiro dos meus sonhos tinha acabado de sair da aula de esgrima e seguia a pé para casa. Obviamente eu tinha que segui-lo caso... Caso ele seja assaltado, é. Ou algo do tipo. Segurança em primeiro lugar.

Meu celular tocou e eu atendi assim que vi o nome "Mãe" na tela.

Oi filha, onde você está?

— Ér, fazendo um trabalho na escola.

Tudo bem. Será que poderia trazer leite e ovos do mercado quando voltar?

— Claro mãe.

Obrigada querida. Se cuide e não volte para casa tarde. Beijo.

— Pode deixar. Beijo. - desliguei e guardei o celular. Quando voltei minha atenção a rua para admirar Adrien, ele já não estava mais ali. - Droga! - resmunguei ficando de pé, pronta para ir procurá-lo. Não que eu seja uma stalker, ou algo assim. É por segurança, sabe como é.

Mas como de costume, meus planos foram frustrados devido a um roubo na joalheria ali perto. Bufei, prendi minha câmera na parede e atirei minha teia no prédio a frente, pulando em seguida e acertando meus dois pés no bandido.

— Spiderbug?

— Ah Marko, você de novo? - coloquei as mãos na cintura e ele fez uma careta. - Quantas vezes eu vou ter que te prender para você aprender que roubar é feio?

— Qual é, garota? Me deixa! - ele tentou ficar de pé, mas eu prendi o seu braço no chão com a teia. - Argh!

— Aceita uma ajudinha? - um homem grande e forte saiu da joalheria e parou do nosso lado.

— Obrigada, mas eu já estava... - fui interrompida por um forte empurrão. - Ei! - o cara ajudou Marko a se desprender, enquanto eu ficava de pé. Jurei que ele falava comigo, porque pelo que me lembro, Flint Marko nunca teve um parceiro.

— Valeu, Morris. - os dois pegaram o saco cheio de joias e tentaram fugir.

— Que falta de educação. - corri atrás deles e lancei minhas teias nos sacos de jóias, puxando os dois para mim. Flint e o tal de Morris pararam de correr e viraram na minha direção.

— Deixa pra lá. - Flint puxou o amigo, porém o mesmo nem se moveu. - Vamos logo.

— Não! Essa garota está me tirando do sério. Vou acabar com ela! - ele correu em minha direção, enquanto eu revirava os olhos. Desviei dele com um salto para o lado e dei uma rasteira nele. Prendi seu pé com a teia e o coloquei de cabeça para baixo no poste de luz, assim como fiz com Shocker.

— Marko, cadê você meu filho?— olhei para os lados e vi que ele tinha fugido. Então lancei a teia no prédio e me locomovi a procura dele. Assim que o avistei, não demorou muito para prendê-lo. Bati minhas mãos uma na outra. - Trabalho concluído. - um flash me fez fechar os olhos e quando os abri novamente, vi Alya ao meu lado tirando fotos.

— Oh meu Deus, é a Spiderbug! - esqueci de mencionar que ela é uma das minhas fãs número um. A garota até criou um blog denominado "Spiderblog" onde ela posta coisas a meu respeito e discute teorias sobre minha verdadeira identidade. Ela chegou até a ficar brava comigo por eu vender minhas fotos ao invés de entregar para ela postar no blog. Porém depois que eu expliquei que precisava de dinheiro, ela levou numa boa.

— Olá cidadã. Se me der licença, preciso ir. - sorri, acenei e lancei uma teia, impulsionando meu corpo e indo para o topo dos prédios. Peguei a minha câmera e vi que as fotos ficaram realmente boas. Agora só preciso ir até o jornal vendê-las e comprar um despertador novo.

— Lixo! Lixo! Completamente lixo! Todas são um lixo! - Jameson gritou jogando as fotos para cima. Revirei os olhos, pois sabia que ele ficaria com elas de qualquer forma. - Pegue o seu pagamento e vá embora, não te pago para ficar parada. Vai, vai. - saí da sala do meu chefe querido e parei em frente a mesa de Bridgette.

— Ele disse que todas são um lixo de novo? - assenti enquanto ela ria.

— Eu já nem ligo mais. - dei de ombros e peguei o meu pagamento. - Boa sorte com o Jameson.

— Obrigada, eu vou precisar. - ri e saí do local.

Comprei um novo despertador e lembrei que tinha que passar no mercado para comprar o que minha mãe pediu.

Assim que saí do estabelecimento com as compras, bati em alguém e quase derrubei tudo, se não fosse a pessoa pegar antes de cair.

— Me desculpe! - a pessoa falou enquanto eu pegava minhas coisas.

— Sem proble... - minha voz sumiu assim que eu vi Adrien Agreste na minha frente. Acho que também esqueci de mencionar esse triste fato da minha vida: Gaguejar quando tento falar com ele, é um dos meus talentos. Talvez eu não tenha mencionado isso porque geralmente não falo com ele.

Ah, qual é Marinette? Você salta de prédios, luta com bandidos perigosos e não consegue falar uma frase coesa com o amor da sua vida? Fique calma, respire e fale com ele.

— Marinette, você está bem? - Ele sabe o meu nome? Abortar missão! Não conseguirei falar com ele.

— Ãhn... Cla... Não... Que-Quer dizer sim, eu... - comecei a balbuciar palavras desconhecidas e por fim desisti. Quando achei que Adrien me chamaria de maluca e sairia correndo, ele apenas riu, me fazendo ficar encantada com o melodioso som que saía de sua boca.

— Você é engraçada! - comentou e eu sorri, sentindo minhas bochechas queimarem - Bom, preciso ir. A gente se vê por aí. - ele tocou meu ombro, deu um sorriso e saiu. Me virei na direção dele com a mão no local que ele havia colocado a sua e suspirei.

— Ele tocou meu ombro. Nunca mais vou lavar esse casaco!


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Notas finais do capítulo

E então, a fic está agradando vocês? Encontraram algumas referências? Hahaha!
Espero que tenham gostado ♥ Kittykisses xx