Destiny escrita por Vic Teani


Capítulo 16
Capitulo Quinze: Red Snow


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Demorei pra postar por que tava lendo 2 livros e quando to lendo livro esqueço do mundo " E também por que agora to escrevendo notícias pra Rádio Blast!, além de postar no blog lá e de atualiazar o meu mais frequentemente, então desculpem esse pobre autor pela demora -Q

Bom, no mais, espero que gostem do capitulo!



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  Fogo. Era tudo que Dean conseguia ver.
  As chamas tocavam sua pele, envolviam todo o seu corpo. Ele sentia cada parte do seu ser queimar. Porém, as chamas não causavam nada a ele. Suas roupas continuavam intactas, sua pele não tinha nenhuma queimadura. Mas o calor que o fazia gritar mais alto que do que já gritou em toda a sua vida não desaparecia.
  Ele podia sentir as chamas queimando seus olhos, entrando por suas narinas, descendo garganta abaixo quando ele abria a boca para gritar.
  Podia sentir todas as suas células a ponto de explodir, podia sentir as chamas entrando por baixo de suas roupas e queimando cada centímetro de pele de seu corpo.
  E a dor não desaparecia. As chamas não o transformavam em cinzas. Era como estar se afogando no mar, porém podendo respirar e sem jamais perder a consciência.
  Sem falar que a água não fazia seu corpo arder de um modo indescritível.
  Não havia chão nem paredes. Não havia teto. Nada.
  Ele queria desaparecer. Se tornar um punhado de cinzas no meio das chamas. Mas por mais que sentisse seu corpo sendo consumido pelas chamas a cada instante, ele continuava ali, perdido entre chamas que o queimavam sem reduzi-lo a nada.
  Então, em um instante, as chamas desapareceram.
  Ele caiu de costas em um chão de pedras irregulares. A pancada fez com que o ar fosse jogado para fora de seus pulmões.
  Por um momento, não viu nada. Seus olhos iam lentamente se acostumando com a escuridão do local.
  Ele viu um enorme espaço negro acima de si. O teto do local estava fora de vista.
  Sua queda havia sido amortecida pois as pedras estavam cobertas com neve. Estava frio, muito frio. Exatamente o oposto do calor infernal que acabara de presenciar.
  Ao seu lado, Castiel também estava deitado no chão, respirando apressadamente. Dean notou que também respirava como se tivesse acabado de ser salvo de um afogamento.
  Ouviu água. Se levantou com dificuldade, suas pernas tremiam. Um enorme rio corria, a correnteza tinha uma velocidade inacreditável.
  Ele se aproximou da margem, sua garganta estava seca e doía.
  O Winchester olhou para a água e colocou as mãos, que também tremiam, em forma de concha.
  Então uma mão surgiu das águas. Uma mão acizentada e cheia de cortes.
  Ela agarrou o braço do Winchester e começou a puxá-lo.
  O caçador pulou para trás com o susto. Outra mão surgiu na margem, e Dean pisou na mão apodrecida, fazendo com que a outra soltasse seu braço e as duas mergulhassem nas águas negras.
  - Quanta crueldade – disse um voz atrás dele – A pobre alma só queria voltar para a superfície.
  Dean se virou e viu Loki, parado de pé em frente a ele.
  - Onde estamos? – ele perguntou, ainda respirando de modo apressado.
  - Tem certeza que não reconhece esse lugar? – perguntou Loki, debochadamente.
  Dean olhou em volta, mas não conseguiu identificar o lugar.
  - Ah é, você foi levado diretamente até outra área, não é? – perguntou Loki – Ou será que você só não se lembra de passar por aqui?
  O caçador olhou para a neve abaixo de si. Ela tinha uma cor um pouco avermelhada... Não, como se algo vermelho tivesse respingado ali. Sangue. Sangue de almas amaldiçoadas que vagariam ali para sempre sem jamais passar para o outro lado.
  Os olhos do Winchester se arregalaram, transbordando medo.
  - Não... – ele sussurrou – Não! – falou ele, se ajoelhando e abaixando a cabeça, cobrindo-a com as mãos – Não, não, não!
  Loki riu.
  - Bem vindo ao mundo dos mortos, Winchester! Novamente.

  Urd caiu de pé em um monte de neve.
  Hel aterrissou levemente a sua frente.
  Ambas ainda seguravam suas espadas.
  - Bem vinda ao meu território – disse Hell, sorrindo.
  Urd olhou para as almas que andavam de modo aleatório de um lado para o outro.
  - Você nos trouxe para o outro lado do rio – disse ela – Por que?
  - Do outro lado não há volta para os que estão vivos – disse ela – E não posso me arriscar a deixar o Winchester preso aqui.
  - Mas... Lúcifer poderia revivê-lo ou tirá-lo dali quando bem entendesse – disse Urd.
  - E depois nos mataria por dar trabalho a ele – disse Hel – Não, obrigada.
  - Você não pode controlar as almas que estão desse lado – disse Urd – Elas ainda estão presas ao mundo dos vivos.
  - Mas eu posso suborná-las – disse Hel – Duas moedas de ouro para cada uma que me ajudar – essa segunda parte ela falou mais alto, para que os mortos em volta ouvissem.
  As almas vagantes olharam para ela. Hel estendeu a mão em um saco pesado apareceu ali. Pode-se ouvir o tilintar de moedas.
  - Ataquem ela! – disse Hel, apontando a espada para Urd.
  As almas correram em direção a deusa ruiva.

  Verdandi andava a um tempo indeterminado. Somente a enorme extensão branca, e as almas perdidas que caminhavam sobre ela, eram vistas.
  - É imprenssão minha ou há mais almas desse lado do que o normal? – ela falou para si mesma enquanto apertava os braços em volta do corpo para se manter aquecida.
  Então ela ouviu. Um latido. Um latido que parecia ecoar por toda aquela imensidão glacial.
  - Fenris! – disse ela, correndo até a direção de onde havia vindo o som. E lá estava. Um enorme lobo, completamente negro, com os olhos em chamas.
  Ela desejou que ele estivesse na forma de cachorro, mas sabia que ali, ele usaria a forma verdadeira.
  E ele rosnava e latia para duas pessoas paradas na beira do rio Aqueronte.
  Skuld e Sam.

  Dean não sabia o que fazer. Na verdade, não tinha a mínima idéia de como agir. Aquilo não estava nos seus planos. Certo, ele não tinha nenhum plano, mas aquilo piorava ainda mais a situação.
  Castiel estava completamente incapacitado de agir, e ele não estava em condições muito melhores.
  Loki apenas andava de um lado para o outro, falando consigo mesmo pensando em vários jeitos de matar o Winchester.
  - Qual o seu plano? – perguntou ele, tentando ganhar tempo.
  - Muito bem – disse Loki – Eu enganei todos até agora – ele sorriu – Foi tão fácil enganar vocês. Até mesmo as três grandes deusas do destino! Que piada. Três deusas, um anjo e dois humanos não foram capazes nem de chegar perto do meu verdadeiro plano. É bem simples – disse ele – Está vendo esse rio? Nenhuma alma que cair ai consegue voltar a superfície. Não importa se está vivo ou morto, se é humano ou não. Qualquer coisa que caia nesse rio jamais retornará.
   Ele estendeu o braço e uma das almas que caminhava ali foi jogada em direção a correnteza, se debatendo inutilmente, e afundando nas águas escuras.
  - E pretende nos jogar ali? – disse Dean.
  - Quase isso – disse Loki – Na verdade vocês serão jogados lá... Apesar de só os corpos de vocês dois, quatro pessoas... ou quatro coisas cairão no rio.
  - Como assim? – perguntou o Winchester.
  - Você e seu nojento irmão – disse o deus – Vão dizer sim a Lúcifer e Miguel. E então, eu jogarei vocês ali.


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