Voz escrita por apple pie


Capítulo 5
Capítulo 4: Mundos opostos


Notas iniciais do capítulo

OlaAaaAAaaAa

Esse é o último capítulo que tenho pronto. Ou seja, vai demorar uns trinta anos até eu aparecer aqui de novo porque demoro muito pra escrever 2 mil palavras.
Esse capítulo foi o que me deu inspiração pra fazer a capa dessa fic. Ele é cheio de clichês mas eu meio que gosto hihihi.
Boa leitura ♥



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Daisy, always climbing up the same tree
Finding love in all the wrong scenes, Daisy, you got me

Era quarta-feira. Isso queria dizer que Noah Lisutt chegaria a qualquer momento. Talvez veria que eu estava ali. Talvez me reconhecesse por todas aquelas tardes que passei na mesa ao lado, observando. Talvez até me cumprimentaria. E aí, Binda?, diria.

É claro que não.

Eu estava perto demais da porta da biblioteca. Talvez fosse atingida por ela se continuasse de pé ali. Dei dois passos para frente, encarando a estante à minha frente. Estiquei as mãos, deixando meus dedos passearem por entre as lombadas das dezenas de livros ali expostos. Eram sólidos, e não se desfizeram ao meu toque como todo o resto fazia. Eram seguros, eram bons. Esperavam-me fielmente.

Então por que eu me sentia cada vez mais distante deles?

Talvez a razão tivesse acabado de entrar. Meus olhos perderam-se tentando encontrar os cachos de Aaron, mas encontraram apenas o capuz de seu moletom. Ele estava com a cabeça baixa, as mãos no bolso. Parecia estar se escondendo.

Desviei os olhos, fingindo não reconhecê-lo. Até cheguei a virar as costas e mexer na minha bolsa, como se procurasse algo muito importante.

— Por que você tá fora da toca, Maionese?

Revirei os olhos mesmo que ele não pudesse ver.

— Nem tá chovendo. Por que você tá de capuz, Aaron Santoro?

— Gostou? Achei que ficaria meio emo, tipo misterioso. Estou fazendo uma experiência, sabe, estou contando quantas garotas chegam em mim vestido desse jeito.

Ri. Virei-me para ele, apenas encontrando a claridade de seus olhos.

— E quantas foram até agora?

— Mais do que você gostaria, garota da biblioteca. Elas ficaram malucas por mim. Sorte que não vêm para a biblioteca, né?

— É claro.

Ele me empurrou gentilmente. Empurrei de volta.

— Por que você tá fora da toca, Maionese? - insistiu, cutucando minhas costelas. Esquivei-me.

— Acho que deveríamos comer... lá fora.

O capuz de Aaron caiu. Ele tinha as sobrancelhas levantadas.

— Lá fora... no mundo real?

— Bom... - Levantei as mãos acima de minha cabeça, com os dedos esticados, como se quisesse tocar o teto. Eu não chegava nem perto. - eventualmente teríamos de sair, né? Afinal, nós vivemos nele.

Ele balançou a cabeça com veemência. Começou a resmungar:

— Não, não, não. Não é assim. Você não está entendendo, Binda. - Ele agarrou meu cotovelo e girou comigo até a porta da biblioteca. Depois, abriu-a apenas o suficiente para que eu e ele enfiássemos a cabeça ali, dando-me uma visão dos corredores. Uma garota do oitavo ano andava, furiosa, atrás de um garoto um pouco mais velho, que tinha em mãos um celular branco. Ela gritava, exigindo o celular de volta. Ao seu lado, dois garotos - que, por sinal, estavam na minha aula de História - tentavam ao máximo esconder um maço de cigarros. - Eles não vivem no mesmo mundo que a gente. Somos diferentes.

Revirei os olhos.

— Somos iguais. Somos feitos de carne e osso. Pensamos, respiramos, falamos...

Interrompi-me. Aaron Santoro olhava-me com um de seus sorrisos de lado, parecendo feliz e, talvez, orgulhoso. Parei de falar, constrangida. O garoto não perdeu a chance:

— Certo. Mas olhe por esse lado: nós dois somos especiais. Não somos iguais, eu e você, muito menos se compararmos você àquela garota lá fora, ou eu e um dos garotos com os cigarros. - Por um momento horrível, ouvi as palavras de Sofia Biddle em minha mente repetidas vezes. Ouvi dizer que alguns alunos o encontraram ontem, em frente ao portão da escola, completamente drogado. É claro que não era verdade. Estávamos falando de Aaron. E Aaron não era um garoto qualquer. - Pensamos diferente, falam gírias que não falamos, trocam ideias sem sentido...

— Bom, nesse quesito somos bastante iguais.

Ele riu e bagunçou o próprio cabelo.

— Mas... Somos especiais, garota da biblioteca.

E então, pegou minha mão. Sua pele era áspera, mas surpreendentemente reconfortante. Ele abriu a porta, puxando-me junto. Estávamos quase lá. Meu coração se acelerou por conta do nervosismo; depois de anos, eu estava voltando para aquele lugar. Sentar, comer, jogar papo fora; aparências. Levante o rosto, faça seu papel. Não deixe as feras da escola te intimidarem.

Intimidaram-me, é claro.

E ali estava eu, inteira. De certo modo, sozinha. Mas, quando olhei para o lado, vi que Aaron acompanhava-me. Não temi.

— Especiais como? - murmurei infantilmente.

Ele se inclinou para fora, seu corpo quase todo dentro do pátio, longe da biblioteca. Soltei sua mão, observando seu tronco cair para enfim voltar.

— Nós somos incríveis.

+ + +

Deixei-me cair de joelhos na grama. Diversas mechas de cabelo caíam sobre meu rosto, impossibilitando a minha observação minuciosa daquele pátio tão desconhecido por mim. Talvez eu não quisesse ver. Os alunos do 3º ano estavam ali. Professores tomavam café perto do grande portão principal, alguns fumavam. As pessoas à minha volta riam alto, soltavam palavrões, jogavam coisas umas nas outras. Barulhentas, fora de controle.

Mas, apesar de tudo, eu gostava.

Puxei os fios soltos e os prendi num rabo de cavalo apertado, meus olhos fixos nos tênis de um dos professores durante todo o processo. Evitava os olhos de todos. E os de Aaron. Quando terminei, notei seu olhar em mim. Ele estava deitado de barriga para cima na grama, os braços sob a cabeça, as pernas dobradas. Franzia o cenho, o que tornava a cena toda mais bizarra.

— O que foi?

— Acho que não posso mais te chamar de garota da biblioteca.

— Não diga isso - Deitei-me ao seu lado, sentindo a grama cutucar meus braços nus. - Vou sempre estar na biblioteca. Hoje é uma exceção. Só isso.

— Hoje é uma exceção, ela diz. Realmente parece acreditar nisso. - Ele levantou as mão para o céu, como se rezasse, implorasse. - Depois, ela encontra um bando de meninos fumando baseado e resolve, você sabe, dar uma experimentadinha. E aí ela vai abandonar os livros para viver a vida do sexo, drogas e rock 'n roll e esquecer do amigo trouxa dela. - dramatizou. Abaixando as mãos, fingiu secar falsas lágrimas. - O que será de mim?

Dei risadinhas silenciosas. Aplaudi lentamente.

— Bravo. Alguém deveria te dar um Oscar.

— Eu sei. - Ele se moveu, inquieto. - Você está com medo?

— Daqui? - ele ficou em silêncio quando esperei sua resposta. Cutuquei o cano de meu tênis, tentando tirá-lo sem sair de minha posição original. Tirei um e depois outro, ficando apenas de meias. Aaron pegou minhas pernas e as colocou sobre seus joelhos dobrados, deixando-as para cima. - Eu costumava ter medo. Pavor, na verdade. Talvez até há alguns minutos eu tivesse receio de vir aqui. Mas é diferente. É como se... - Fechei os olhos, balancei a cabeça. - Não, é claro que estou com medo. Tudo aqui fora me apavora. Tenho medo de ser maltratada, tenho medo de odiar. Tenho medo de gostar. Tenho medo de perceber que estou perdendo algo, tenho medo de querer estar aqui. Eu tenho medo.

Não dissemos nada. Minhas pernas se apoiavam nas suas, meus olhos estavam fechados.

— Do que você tem medo, Aaron?

Ele riu ao meu lado.

— Essa é uma ótima pergunta, Maionese. - disse apenas. Não me respondeu de fato. Achei injusto, achei justo. Era difícil tirar informações dele, e eu não esperava que fosse diferente. Gostava de procurar por ele, de acordá-lo quando ele estava entorpecido de tal modo que mal conseguia sorrir como o usual. Eu tinha medo da falta dos sorrisos tão característicos, que serviam tão bem em seu rosto. Mas eu queria aprender a conviver com os mistérios que envolviam Aaron Santoro. Queria que ele me contasse. Que me mostrasse. Queria vê-lo transparente, do mesmo modo que eu aparentava ser para ele. Translúcida.

Por isso, abri meus olhos e levantei a cabeça. Com a voz limpa, alta, pronta para a rejeição, chamei por ele. Senti seu nome soar em minha garganta quando simplifiquei tudo o que sentia em uma pergunta:

— O que vai fazer depois da aula?

+ + +

Comecei a pensar que tudo aquilo era uma péssima ideia quando Aaron anunciou que não achava que seu carro entraria na rua estreita. Eu não sabia chegar lá de carro, então ligamos o GPS e nos perdemos nas diversas e parecidíssimas ruas. Percebi o pouco que conhecia daquele lugar tão pequeno, mas tão cheio de detalhes e ruelas que poderiam levar-nos para outros lugares.

Ele não perguntou para onde íamos como achei que faria, e limitou-se a fazer piadas sobre pessoas que passavam na rua ou vozes no rádio. Aaron nunca ficava em silêncio. Por vezes aumentava o volume do rádio e cantava, batucava, dançava, tudo de modo exagerado e cômico. Talvez quisesse me fazer rir, talvez quisesse fazer a si mesmo rir. Funcionava em ambos os casos.

Eu estava incerta quanto àquela decisão tão precipitada. Mudaria alguma coisa, realmente? Eu estaria apenas me expondo à toa. Mesmo assim, não voltei atrás. Ele estava feliz e animado, e eu não poderia tirar isso dele. Além disso, realmente queria levá-lo ali em certo momento. Talvez esse fosse o momento. Insegura, sugeri que parássemos na próxima rua e fôssemos andando.

Aaron passou a contar os passos quando finalmente chegamos à rua florida e pequenina que eu costumava chamar de casa, anos atrás, antes de começar a temê-la. Ele fazia aquilo apenas para me deixar envergonhada, já que a maioria de meus vizinhos estavam nos quintais naquele momento, vendo tudo o que a esquisita da srta. May e o amigo dela faziam. Quatro casas e vizinhos intrometidos depois, finalmente chegamos à cerca amarela de minha casa.

A casa não era luxuosa, mas era linda. Por mais horrível que o interior daquele lugar me parecesse, eu amava aquele cenário com todo meu coração. O jardim pequeno era florido por inteiro. A grama bem-aparada e os diversos tipos de flores eram como sinais de boas-vindas, e o cheiro me acolhia. As pedras lisas que iam da cerca até a porta da frente davam-me uma sensação de familiaridade. Quando criança, minha brincadeira preferida era pular de pedra em pedra, esperando chegar no grande refúgio que era minha casa. As pedras e a casa eram os lugares que traziam-me segurança, e todo o resto era a lava mortal.

Talvez eu ainda estivesse envolta em fogo, e talvez eu ainda me esquivasse para lugares seguros.

Dei uma boa olhada em Aaron antes de prosseguir. Ele estava levemente corado e seus olhos estavam comprimidos por conta do sol. Era difícil saber se ele gostava dali ou não. Eu não suportaria uma rejeição. Aquela casa, aquele jardim, eram as únicas coisas que eu conhecia. Ele notou meu olhar e deu uma piscadela, e soube que estava tudo bem. Puxei seu braço pelas pedras, mais uma vez pulando de uma em uma, sem tocar no chão. Equilibrando-me nas pontas dos pés, apanhei minhas chaves no bolso de minha calça e abri com certa dificuldade. Casa velha, fechadura velha.

Tentei não me sentir muito envergonhada quando o cheiro de terra característico de nossa casa inundou todo o ar. Depois de tantas galochas sujas de terra, luvas usadas e vasos trazidos do jardim para dentro de casa, foi quase inevitável que o cheiro se alastrasse por todos os cômodos. Era incrível como eu mesma conseguia não cheirar a terra o tempo todo.

A casa estava silenciosa. Fria, até. Hesitei por um instante, sem saber ao certo por onde começar.

— Agora é a parte que você me leva pro quarto e...

— Cala a boca. - Dei um tapinha em seu ombro, tentando não pensar desse jeito sobre a visita dele. Nenhuma segunda intenção. Nós dois sabíamos disso.

Andei até os fundos da casa, e encontrei o que precisava. A lavanderia era como a minha caixa de ferramentas; eu simplesmente largava tudo ali e pegava quando precisava. Pás, regadores, minhas luvas cor de rosa e mais uma dezena de coisas se espalhavam por toda a bancada branca. Minha mãe já tinha desistido de manter as roupas ali. Ela também usava a lavanderia como depósito.

Peguei uma tesoura, meu avental e minhas luvas e virei-me para Aaron, que me observava com uma expressão estranha em seu rosto.

— Você me levou para os patins, me mostrou as estrelas. Acho que é minha vez agora, não?

Ele levantou as sobrancelhas e seus lábios se ergueram num sorriso de lado.

— Mostre-me o que me aguarda, mestre. - Fechou os olhos e ofereceu-me suas mãos abertas. Dei uma boa olhada em tudo aquilo antes de me movimentar novamente. Ainda havia tempo de desistir. Mas eu queria fazer aquilo, queria que ele soubesse.

Estiquei-me e dei uma olhada nas mudas que repousavam na janela estreita da lavanderia, recebendo a tão familiar luz do sol. Quase cumprimentei-as em voz alta, mas lembrei que Aaron estava ali, ainda esperando algo acontecer. Ele provavelmente acharia estranho se eu começasse a falar com as plantas. Encontrei a muda que procurava e voltei-me para o menino de olhos fechados, colocando o vaso na palma de sua mão com cuidado. Ele abriu os olhos.

— Uma... planta. Uau.

Revirei os olhos.

— Quero decorar meu jardim. Deixá-lo mais colorido. E acho que essa planta vai dar conta do recado. Aliás, várias mudas dela. Quer me ajudar?

— Eu não entendo nada de flores.

— Eu também não entendo nada de estrelas.

— Você entende tudo de tudo.

Saí da lavanderia escondendo o riso e esperando pelo melhor. Eu não sabia por que, mas queria que ele soubesse que existia uma Binda longe da menina da biblioteca. Não sabia dizer se gostava daquela garota. Quando via a mim mesma naquele jardim, aquela Binda parecia distante de mais de mim.

A terra estava pronta; eu passara o dia anterior inteiro preparando aquilo, sem ao menos saber que futuramente Aaron Santoro passaria por ali. Ajoelhei-me e esperei que ele fizesse o mesmo. Apontei um ponto na terra com a pá e entreguei-a à ele.

— Cave um buraco aí. Não muito grande. Assim está bom. Certo, agora você vai transportar essa muda para o buraco. Consegue fazer isso?

— Bem, não. - Ele parecia sem graça. Ri levemente, para que ele soubesse que estava tudo bem. Tirei a muda de suas mãos e ensinei-o a tirar a flor do vaso com cuidado.

— Essa flor é a gazânia. Bonita, não é? Olhe para as cores. Ela não poupa cores. Está vendo essa muda aqui? É rosa. E esta, laranja. Essa aqui tem cinco semanas. Uma criança, não? Pode ser sua, se quiser. Você poder dar um nome ou qualquer loucura de Aaron que achar necessária. - Ele passou os dedos pelas pétalas. Sua expressão de menino era leve, pacífica. - Elas não são simpáticas? As gazânias suportam diferentes tipos de solo, e gostam de climas mais quentes. Também se fecham durante a noite e em dias escuros. São como... Bem, como você, Aaron.

— Eu? Eu sou bem bonitão, olhe só esta flor. - Aaron riu. Aproximou-se e passou o indicador sujo de terra em meu nariz levemente. - Que tal você? Que flor você é?

— Nunca parei para pensar nisso.

Se eu realmente tivesse que responder a essa pergunta, eu não saberia fazê-lo. Que flor era eu? O que combinava comigo? O que soava como eu?

Quem era eu?

— Você nunca pensa em si mesma, Binda Maionese?

— Não preciso desse egocentrismo todo, Aaron Santoro. Estou bem.

— Todo mundo precisa ser egoísta de vez em quando, Maionese. Todos enlouqueceríamos se não pensássemos em nós mesmos. Você mesma disse. Dê um tempo a si. Você é boa demais para não prestar atenção em si mesma.

O olhar dele era tão intenso e límpido que precisei desviar o olhar. Aaron sempre parecia estar prestes a mergulhar em tudo o que eu não sabia sobre mim mesma; arrancar tudo de mim sem que eu conhecesse todas essas partes. Não era justo. Mas era reconfortante.

Aaron era confortável.

Ligeiramente corada, entreguei a Aaron o regador.

— O ideal nesse estágio de crescimento é regar um pouco, mas não muito.

— Uau, obrigado pela explicação.

— Você tem que deixar o solo bom o suficiente para que nossa amiga consiga continuar saudável e linda. Estou confiando em você para cuidar da vida preciosa de nossa gazânia bebê. Principiantes como você não entendem de nada.

— Ei! Quando se tornou arrogante assim? Sinceramente, você mudou. - Empurrou-me na terra, sujando o meu uniforme e me fazendo rir. Chutei levemente suas costelas, sentindo seu corpo tremer com o riso. - Ai!

Continuei deitada na terra, rindo. Ele se deitou ao meu lado.

— Gosto de vê-la aqui. Você parece... colorida. As plantas te completam. Eu nunca poderia imaginar.

— Acho que esse jardim me completa. Ele esteve comigo o tempo todo. Antes de começar a trabalhar, mamãe passava todas as tardes aqui, cuidando, completando. Esse lugar é mágico. Representa... dias melhores. E as flores... bem, elas são minhas companheiras.

Ele me olhava com um sorriso pequeno, contraindo os olhos para conseguir me ver sob a claridade eminente.

— O que foi, Aaron?

— É engraçado. Você é das flores e eu sou das estrelas.

— Talvez realmente sejamos de mundos diferentes.

Aaron sorriu largamente, esticando a mão e pegando um vaso com uma muda da gazânia, colocando-a no espaço entre nós.

— E que problema há nisso, Binda May?


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Notas finais do capítulo

Socorro, faz muito tempo desde que eu escrevi esse capítulo. Tive que reler pra ter certeza de que tava tudo certo pra postar, mas AHHHHHHHHHHH como eu sou clichêeeeeeeee.
Não consigo evitar. Quando a minha mãe tava grávida ela devia ler Nicholas Sparks, aí deu no que deu.
(Não sei se o Nicholas Sparks já tinha algum livro publicado quando minha mãe engravidou de mim, mas finge que sim né).
Não sei quando vou aparecer aqui de novo. Mas se você gostou, obrigada por ler até aqui.
Xx ♥