Fix You escrita por SammyBerryman


Capítulo 40
Hypnotised


Notas iniciais do capítulo

[Hipnotizada]

Eai coleguinhas! Já vou mandando um beijão para a Giovanna, nova leitora da fic, eu estou apaixonada por ela e nunca imaginei que me daria tão bem com uma pessoa em tão pouco tempo, obrigada Gio por ser tão especial ♥ ♥

Agora sobre o capítulo, eu escrevi né, tudo certinho na opção 1, depois eu tive que apagar tudo e reescrever na opção 2 que ganhou nos 45 minutos do segundo tempo, pensa no sufoco...

Já teve gente que leu capítulo antes e disse que merecia Oscar de Melhor Roteiro, Melhor atriz e Melhor ator, exagero total, mas ok, amo vcs kkkk

Óbvio que eu já recebi muitas críticas durante toda a fic, tipo disseram que a história é machista e que tem muita encheção de linguiça, bem... Cada um com sua opinião, eu levo na boa...

Agora leiam e aproveitem gente:



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Povs Sam:

— Por que ninguém me ligou? - pergunto a Lana.

— Na verdade te ligaram, mas você não atendeu... - ela murmura tentando nos deixar a sós- Então... Eu já vou. - Lana desaparece rapidamente pelo corredor.

— Eu tenho que ir. - solto um suspiro de alívio.

— Suas roupas estão no closet - ele aponta para familiar porta no fim do quarto antes da sacada.

Saio de perto do Freddie e corro para o closet, escuto seus passos atrás de mim. Entro no closet a procura das minhas malas. Pego a mala grande no chão e sufoco um grito por causa da minha mão.

— Merda. - trincos dentes enquanto minha mão lateja.

— Sam... - Freddie se abaixa ao meu lado e pega minha mão, me assusto com seu toque - Eu reparei nisto ontem, mas achei melhor não perguntar, porém pelo que parece foi você mesma que...

— Eu dei um tapa na cara do Austin e minha mão saiu do lugar, eu estava muito sobrecarregada para fazer algo mais elaborado. - me inclino um pouco contra o Freddie, é como se a gravidade me puxasse para ele.

Freddie apenas assente com a cabeça e acaricia minha mão, ele ergue o olhar com carinho, mas depois foca em algo atrás de mim e ri.

— O que um abajur está fazendo no closet?

Viro-me para ver do que ele está falando. Solto um risinho ao ver que o Embryl deixou o abajur em uma prateleira.

— Eu o trouxe comigo. - coro um pouco.

— Melhor deixar ao lado da minha cama, não sei se um closet é um lugar certo para um abajur. - Freddie pega a minha mala do chão e a coloca aberta em uma bancada no centro do closet- Vou deixar você se vestir.

Levanto-me do chão devagar e agarro seu braço.

— Não vai. - fico com medo que se ele sair nunca mais vai voltar- Fica comigo.

— Eu fico. - ele diz para o meu desgosto, antigamente ele diria "sempre".

Pego uma calça jeans na mala, uma camisa de manga cumprida azul e um casaco de moletom. Quando vou tirar a camisa, Freddie vem me ajudar sabendo da condição da minha mão.

— Valeu Freddward.

Ele não responde, apenas retira a camisa branca de mim, depois se inclina e beija meu ombro. Mordo o lábio sentindo meu corpo se contorcer com seu toque.

— Melhor eu te vestir...

Com cuidado ele me ajuda a colocar a camisa azul, a calça e o casaco de moletom. Ele procura nas outras malas um par de botas para mim e um par de meias por causa do tempo frio.

Quando estou completamente vestida, é a vez dele de se arrumar. Rapidamente ele pega uma camisa branca de botões, se veste com ela e coloca um casaco grosso cinza por cima. Ele escolhe um tênis qualquer para os pés e em seguida passa a mão nos cabelos o deixando melhor e mais social.

— Podemos ir? - me aproximo dele, noto que virou um hábito.

— Podemos. - ele me estende a mão direita e eu a pego com a mão esquerda.

Saímos de mãos dadas do closet e me permito ficar um pouco menos tensa. Minha mãe acordou. Ela está viva e bem. Se pensar na situação atual apenas por cima, parece que está tudo voltando aos eixos. Quem vê de fora vai pensar que eu estou feliz novamente, mas apenas o Freddie sabe como estou por dentro, ele foi o único que sempre soube.

 

 

 

 

 

 

Ando pelo corredor do hospital sentindo um frio na barriga. Carly, Gibby e Barney estão sentados nas cadeiras, todos têm expressões despreocupadas no rosto.

— Pai!- eu chamo soltando a mão do Freddie.

Eu corro para o Barney que se levanta e abre os braços para me abraçar.

— Oi lindinha. - ele me abraça como se eu fosse um bebê- Melanie está lá dentro com a sua mãe, ela quer te ver.

— Eu devia ter ficado aqui, ter estado ao lado dela quando ela acordasse. - olho para ele me sentindo uma criança.

— Você fez mais do que todos Sam e a sua mãe sabe disso. - ele me solta devagar- Agora entre, vá ver sua mãe.

— Tudo bem. - concordo entusiasmada e Carly pigarreia- Obrigado Carls por ter ficado aqui.

— Para isso que eu sirvo. - ela cutuca minha barriga.

— Valeu também Gibby. - sorrio para os dois e abro a porta da sala, minha mãe está conversando em voz baixa com a Melanie.

Ambas me avistam e minha mãe dá um sorriso fraco, mas um dos mais verdadeiros que já vi.

— Sam... - ela diz baixinho.

— Oi mãe. - me apresso para me colocar perto da cama- Eu queria te dizer uma coisa...

— Diga. - minha mãe estende a mão para mim.

— Eu te amo... Mãe. - tento ser sincera- Eu não suportaria perder você sem te dizer isso uma última vez, mas que bom você está de volta.

— É realmente bom... - ela dá um aperto mais forte na minha mão- Eu também te amo filha. - ela olha para Melanie- Amo vocês duas.

— Own mãe. - Melanie se derrete toda.

— Então você conheceu o seu pai... - minha mãe se mexe na cama- E eu falei que eu estaria em um leito de hospital a beira da morte antes disso.

— Talvez seja melhor a senhora não fazer mais hipóteses, só por precaução, caso as próximas se tornem verdade também. - sento-me com cuidado na cama.

— Mãe, o que aconteceu? - Melanie pergunta e eu começo a soar frio.

— Ele surgiu do nada... - minha mãe começa a contar e eu desligo minha mente para não ouvir ou prestar atenção em nada.

Eu não quero ouvir sobre como o pai do Freddie deve ter pagado um qualquer para agredir minha mãe. Sinto total repulsa. A bile está na minha garganta. Eu sinto tanta raiva e ódio do pai dele, não posso o deixar vencer assim. Eu tenho que fazer alguma coisa.

 

 

 

Fiquei a manhã toda no hospital com a minha mãe. A senhora Benson nos informou que ela receberia alta no fim do dia ou pela parte da manhã, então minha mãe me fez voltar para casa, ou melhor, para o apartamento do Freddie e só vir buscá-la pela manhã, ela falou que eu deveria viver um pouco.

Freddie tentou fazer com que eu me sentisse melhor, dizendo que estava tudo bem agora, mas não adiantou. A questão com a minha mãe pode estar resolvida, mas será só uma questão de tempo para o pai dele fazer algo contra alguém próximo a mim de novo, ou até mesmo decidir mata-lo agora. Eu não posso deixar o Freddie morrer, estou sendo sorrateira, escondendo o que eu pretendo fazer...

— Sam, você quer comer alguma coisa? - Freddie pergunta quando entramos na sala de estar.

Apesar de termos passado em um drive-thru, e eu ter comido um lanche maior que eu mesma, ainda sinto fome, porém com os pensamentos que estou agora, comer não me parece convidativo.

— Não. - eu respondo.

— Ok.

Ele caminha atrás de mim enquanto eu faço o meu caminho para o sofá. Sento no sofá branco e fico vermelha ao me lembrar do que fizemos nele, lembro também do nosso descuido.

— Nossa... - passo a mão no couro do sofá.

— Eu queria que fosse real. - Freddie se aproxima mais de mim, o ambiente muda rapidamente.

— O que? - minha voz sai em um tom de flerte.

— Aquele dia em que eu pensei que você estava grávida... Hoje eu gostaria que você estivesse. - sinto sua respiração na minha bochecha.

Caramba! Ele queria ter um filho comigo! Ou melhor, ele ainda quer ter!

— Por quê? - arrisco virar o rosto, dessa maneira nossas faces estão a milímetros de distância.

— Porque você teria uma parte de mim. Algo para se recordar quando você se sentisse triste... - ele começa a falar e eu silencio a sua boca com os dedos.

— Para!- eu me levanto do sofá- Se você me ama, se você realmente me ama, não faça isso Freddie. Não. - caio de joelhos na sua frente, deixando todo o meu amor falar- Eu te imploro.

— Sam o que está fazendo?- ele entra em pânico e se coloca de joelhos comigo- Eu não posso deixar você morrer, entenda isso. Eu não quero viver sem você.

— E você acha que eu quero? - apoio as mãos no seu peito- Vamos achar outra maneira, peça a ele algum tempo.

— Ela não vai me dar mais tempo.

E pela primeira vez na vida eu me sinto fora de controle, não sou eu que estou tomando controle dos meus atos.

— Não. - eu repito- Não vai ser assim!

— Se acalma. - ele segura meus braços.

— Freddie, não. - entro em desespero- Eu não posso te perder!

Ele me aperta com força.

— Eu sinto muito.

— Você não sente! - grito- Se você sentisse não estaria fazendo isso!

— Você vai superar Sam...

— Por que você acha que eu vou? - me sento no chão- E você não superaria me perder também?

— É diferente. - Freddie justifica.

— Não. Não é. - a raiva retorna- Você é um egoísta- ele recua se assustando- Sempre foi. Você prefere morrer a ter que viver sem mim, só prova mais uma vez que está pensando somente em si mesmo. - eu me levanto do chão.

Saio da sala o deixando lá sozinho. Eu subo as escadas querendo voltar a ele e pedir desculpa. Eu sei que atuei bem, apesar de saber que um pouco do que eu falei foi verdade, mas se o Freddie for esperto, ele vai procurar o pai e pedir mais tempo, quem sabe talvez até o natal, se der fé até o ano novo. Eu só preciso estar por perto na hora da conversa, depois disso eu irei tentar chamar a atenção dele e pedirei para morrer no lugar do Freddie. O plano está feito. Freddie tem tudo pela frente. Eu não preciso ter nada. Minha vida é ele. Se ele morrer eu não tenho mais uma razão para estar aqui também... Amar alguém é colocar as necessidades de outra pessoa acima das suas e nesse momento, eu coloco tudo que o Freddie pode ter acima de mim. Freddie vive... Não eu.

Entro no quarto já tirando a roupa para tomar um banho. Vou jogando as roupas pelo chão, entro no closet e vou para o banheiro. Tomo um banho rápido no chuveiro, me seco com uma toalha e volto para o closet.

Aperto a toalha com força contra meu corpo e solto o coque que eu fiz no meu cabelo para ele não molhar. Caminho para bancada onde se encontra as minhas roupas na mala, penso em vestir algo leve e aumentar o aquecedor do apartamento.

Enquanto vasculho a mala com certa dificuldade eu sinto o olhar do Freddie em mim na porta. Ergo a cabeça para fitar ele.

— Vai ficar ai me olhando com essa cara?

— Vou. - ele coloca as mãos nos bolsos- Eu pensei a respeito do que você disse... Irei pedir mais tempo a ele.

Aceno com a cabeça sem transparecer nada.

— De quanto tempo estamos falando?

— Não sei. - Freddie se aproxima- Ele que vai decidir.

— Isso é errado, ele está decidindo como você vai morrer, ele está se achando Deus.

— Eu queria poder fazer alguma coisa... Eu realmente queria evitar tudo isso.

— E a polícia?

Freddie balança a cabeça negativamente.

— Não dá, ele vai saber e provavelmente iria ferir alguém próximo a nós de novo.

— Que vida de merda. - desisto de procurar algo na mala.

— Sim. De merda. - ele mantém o olhar no meu rosto por um tempo, logo depois desvia sabendo que estou trajando somente uma toalha- Quer ajuda para se vestir?

— Não. - eu respondo sentindo minha boca umedecer- Eu quero ajuda para tirar a toalha.

Ele leva apenas alguns segundos para entender o que eu quis dizer.

— Você está tomando alguma coisa?

— Ham?

— Tomando alguma coisa para não engravidar?

— Não estou tomando nada. - mordo o lábio tentando entender o seu ponto.

Alguma ideia ilumina a mente do Freddie.

— Eu vejo... - ele começa a tirar o casaco dele.

Aguardo sentindo minha respiração se intensificar. Meu coração acelera e todo o meu corpo entra em algum tipo extremo de ansiedade.

Freddie deixa o casaco em cima da bancada, retira os tênis e depois de aproxima de mim.

— Aqui? - olho em volta confusa.

Ele faz que não com a cabeça. Freddie pega o abajur no canto do closet, depois me puxa pela mão e me leva de volta para o quarto.

Ele deixa o abajur em cima do criado-mudo, o liga na tomada e sorri ao ver o quarto afundar em um tom de roxo. Ele fecha todas as cortinas, apaga as luzes e me para na frente da cama. Freddie olha para mim de forma intensa. Da mesma maneira que me olhava antes. Ele se aproxima e deposita um beijo no meu pescoço, sobe até a minha orelha me fazendo arfar baixinho. Ele coloca a mão na parte da frente da toalha e a desenrola do meu corpo devagar, seu olhar tem total apreciação, é como se ele estivesse abrindo um presente de natal. Ele me empurra na cama. Eu caio de costas entre os travesseiros e as cobertas.

Freddie começa a desabotoar a camisa dele lentamente, enquanto me fita com seus olhos castanhos. Ele retira a camisa e depois a calça. Ele sobe na cama e deita sobre mim, sua boca entra em contato com a minha e minhas mãos sentem seus braços, menos fortes do que eu me lembro. O beijo prossegue de forma apaixonada, cheio de peso pelas más escolhas que fizemos, mas de alguma forma, ainda resta o amor da minha parte e da parte dele.

Freddie para o beijo e me olha com dúvida.

— Tem certeza de que quer fazer isso?

— Meu amor por você ainda continua o mesmo... Provavelmente é a única coisa da qual eu tenho certeza agora.

Ele sorri e beija meus lábios com vontade.

— Eu vou fazer isso devagar.

— Faça... - eu sussurro.

Freddie aperta a minha coxa enquanto abre as minhas pernas, ele entra em mim com cuidado e eu fecho os olhos ao sentir isso depois de muito tempo.

Ele se movimenta quase parando. Seu corpo ainda se encaixa comigo de forma exata. Deixo todas as minhas preocupações longe de mim durante este momento com ele. Tudo que eu quero sentir é a devoção dele por mim.

— Eu quero ouvir você gemer... - Freddie diz beijando meu rosto.

— Freddie... - eu gemo contra o seu ouvido.

Ele agarra o travesseiro ao meu lado com força enquanto geme extasiado. Eu prossigo sussurrando coisas para ele. Ergo o quadril para aumentar a velocidade. Freddie começa a me beijar loucamente. Ele espalma as mãos no colchão e se choca contra mim com força. Todo meu corpo se sente sendo esmagado.

— Anda Sam! - ele pede entre os dentes e faz aqueles movimentos circulares que me deixavam louca.

 Eu jogo a cabeça para trás e ele rapidamente suga o meu pescoço reproduzindo sons inigualáveis. Mordo o lábio sentindo o prazer aumentar cada vez mais. Meu corpo me manda um alerta que eu desconhecia há muito tempo. Minhas veias esquentam. Eu afundo minhas mãos no cabelo do Freddie e ao sentir o orgasmo começar. Sinto-me perdida na sensação. Um ápice perfeito. Se elevando várias e várias vezes somente para me derrubar de novo.

Freddie se choca contra mim enquanto meu clímax termina. Ele tem o dele em seguida. Ele grita contra meu pescoço durante o ápice, quase como se implorasse para que eu continuasse me movimentar por ele, mas eu não tenho mais forças. Freddie goza e desabafa em cima de mim. Tiro minhas mãos do seu cabelo e as deixo cair em cada lado do meu corpo.

Logo após uns cinco minutos que ficamos em silêncio, por algum motivo Freddie voltou a se movimentar de novo.

— Freddie... - procuro minha voz- O que...

— Eu ainda não terminei. - ele ergue a cabeça, me olha com ternura e me beija apaixonadamente.

De alguma maneira ele acha forças para fazer amor comigo de novo. Eu não consigo me mexer, apenas o deixo continuar sozinho.

Não entendo a sua vontade tão imensa por mim, mas como sou totalmente dele, não me importo em agrada-lo de novo. Delicadamente dou carinho no seu rosto e ele fecha os olhos apreciando o toque.

Ficamos nesse ritmo calmo por mais alguns minutos, até que Freddie começa a investir com força. Eu não vou aguentar dessa vez.

— Não vou conseguir suportar. - eu murmuro sentindo mais um orgasmo se aproximando.

— Sim. - ele estala um beijo nos meus lábios- Você vai...

Eu afundo as unhas nas suas costas e ele protesta me dando um tapa na coxa, eu solto um risinho que o faz sorrir.

Ele chega primeiro do que eu ao ápice. E eu desisto de segurar a sensação por mais tempo. Eu grito quando meu corpo encontra sua liberação de forma rápida.

Eu tremo intensamente não aguentando tudo isso. Freddie se retira de mim e se joga ao meu lado. Meu corpo continua a tremer como uma espécie de convulsão e Freddie tem que me envolver com os braços para que meu corpo se estabilize novamente.

Ele continua com os braços a minha volta por um bom tempo. Quando finalmente ele acha que estou calma, me coloca deitada sobre seu peito.

— Eu senti tanta falta disso... Senti falta de você. - ele sussurra enquanto afaga meus cabelos.

Beijo seu peito com carinho.

— Eu também.

Ficamos mais um tempo em silêncio apenas apreciando a companhia um do outro, eu faço círculos na sua barriga e ele cantarola melodias para mim, o que faz eu me lembrar de algo.

— Agora eu sei por que você cantou All I Want com tanta vontade, sei por que fez aquele discurso no almoço de Ações de Graças... Eu sei por que parecia tão disposto a ficar próximo a mim, eu ainda me pergunto se existe um amor como o nosso no mundo. - eu falo para ele.

Freddie parece estar repassando as palavras na sua mente, pois demora a responder.

— Eu estava pensando em como iria te contar, mas eu sabia que não teria como... Eu não ia conseguir dizer no seu rosto a verdade, ver a expressão que eu vi na sala hoje. Você caindo de joelhos... - ele me abraça com mais força- Eu não consegui suportar aquilo, eu só queria que entendesse que estou fazendo isso por amor, não por egoísmo, mas pense o que quiser de mim, me trate da forma que quiser... Me abandone, me humilhe, me diminua... Me faça implorar diversas vezes por você... Por que não importa Sam, eu sempre fui seu para você me quebrar quantas vezes quiser. - suas palavras são como diversos tapas no meu rosto- Só me deixe ficar ao seu lado enquanto eu ainda estiver vivo. Eu prometi... - ele se ajeita na cama para que nossos olhares se encontrem- Eu prometi que te amaria até o meu último suspiro...

— Mas eu sei que você vai me amar até depois. - acaricio sua bochecha direita com a ponta dos dedos- Freddward Benson... - entoo transtornada- Eu amo você.

— Eu também amo você. - ele me beija brevemente.

Um pensamento curioso atravessa minha mente.

— Você não tem que trabalhar?

— Não essa semana... Preciso de um tempo longe disso tudo. - noto que ele não quer falar sobre o assunto.

Penso em outra coisa, algum assunto que não nos magoe.

— Por que fez amor comigo duas vezes?

Ele ri para minha surpresa.

— Não tenho um bom motivo, apenas saiba que ainda não me canso de você.

— Vou me lembrar disso. - rio junto com ele.

 

 

 

 

Decidimos tomar banho juntos e depois que nos vestimos, Freddie me avisou que iria lá fora procurar pelo pai e me mandou permanecer dentro do apartamento para minha segurança. Eu apenas concordei e fui para a cozinha. Quando se passaram uns dez minutos, eu corri para o elevador e desci para a garagem.

Sai do elevador como uma ninja, procurando por ele, fui me esgueirando pelas paredes e cheguei na rua desse jeito, me escondi entre uma parede de uma loja e uns arbustos, avistei Freddie conversando com um homem do outro lado da rua. Logo senti um arrepio na espinha. Eu já derrubei caras muito maiores que o pai dele com uma caixa de leite, mas algo sombrio demais nele.

Aguardo pacientemente a conversa terminar. Freddie atravessa a rua com uma expressão impassível, eu foco o olhar no pai dele, saio correndo e me jogo atrás de um carro estacionado. O pai dele anda pela calçada, totalmente despreocupado enquanto fuma um cigarro.

Atravesso a rua com coragem e me aproximo dele.

— Precisamos conversar. - uso o tom mais autoritário e firme que eu tenho.

Ele sopra a fumaça e depois ri da minha ousadia.

— Posso te pagar um café, Sam?

Não me surpreendo por ele saber meu nome.

— Pode. - dou de ombros.

Ele joga o cigarro no chão, pisa em cima e caminha para a porta de uma lanchonete logo mais a frente. Ele mantém a porta aberta para mim, eu passo por ele e vou me sentar em uma das mesas próxima a janela.

— O que eu posso fazer por você? - ele me fita com seus olhos extremamente azuis, iguais aos da Lana, porém frios.

— Freddie vive. Não eu. - digo de uma vez.

Ele se relaxa na cadeira me avaliando.

— Você sabe o que ele acabou de pedir? Pediu mais tempo, e eu concedi até o ano novo... Mas agora você se acha poderosa e quer morrer no lugar dele, o que automaticamente retira o tempo que eu ofereci, então volta para ser logo após o casamento da sua melhor amiga.

— Não importa quando vai ser. - respiro fundo- O que importa é que seja eu a morrer.

— Se você quer assim... - ele ri de forma fria- Amor dessa forma nunca dura.

— Como assim? - apoio minhas mãos na mesa.

— O amor sempre está mais forte de um lado. O outro se sente sufocado e quer fazer algo muito maior, isso nunca dá em nada... Prova disso é você querer morrer no lugar dele... Sabe o que o Freddie me disse, quando perguntei por que ele queria morrer no seu lugar?- ele me pergunta erguendo a mão para uma garçonete.

— Não. - eu respondo ficando com medo.

— Que ele queria te dar o mundo. - ele volta a olhar para mim enquanto a garçonete se aproxima- E que não precisava estar nele para isso.

Meus olhos marejam.

— Pois não, o que deseja? - a garçonete pergunta com um bloquinho de notas.

— Dois cafés... Ah, eu ouvi dizer que aqui tem torta de morango. - ele usa algum tipo de charme nela.

— Sim, nós temos. - ela cora e eu sinto vontade de vomitar.

— Então eu vou querer um pedaço- ele se volta para mim novamente- E você Sam?

— Não, obrigado. - agradeço friamente.

— Ok, dois cafés e torta de morango. - a garçonete anota- Trago em alguns minutos.

— Obrigado. - o pai do Freddie pisca para ela- Onde nós estávamos? - eu não respondo - Me responda então Sam, por que você está disposta a morrer por ele?

Uso praticamente o mesmo ponto de vista do Freddie.

— Ele é o meu mundo, sem ele eu não tenho motivos para continuar aqui. - mantenho a cabeça erguida.

Ele bate palma teatralmente.

— Sabe o que você é? - ele se inclina na mesa.

— Corajosa? - me venero.

— Egoísta. - ele responde me deixando de queixo caído- Prefere morrer a viver sem ele... Enquanto ele prefere morrer para te deixar viver, são duas coisas extremamente diferentes.

Pisco atônita. E eu chamei o Freddie de egoísta, quando na verdade o único ato de egoísmo vinha da minha parte. Sinto-me um lixo. Não consigo encarar o pai do Freddie.

— Não fica assim... Dê graças a Deus que ele vai estar se livrando de você. - o pai dele me consola de uma forma estúpida- E não leve nada disso para o lado pessoal, eu apenas estou fazendo alguém pagar pelos erros do passado, não precisa se martirizar por isso. Você acha que os problemas dele são da sua conta, quando na verdade não são, agora você está ai sentada bancando Joana d'Arc. É melhor um covarde vivo do que um valente morto. - ele para de falar quando a garçonete retorna com os dois cafés e um pedaço de torta de morango.

Ele agradece e me entrega a minha xícara.

Eu beberico o café fazendo uma careta. Eu prossigo de cabeça baixa enquanto o pai do Freddie prossegue comendo a torta e de vez em quando bate os dedos na mesa como se esperasse alguma coisa.

Dou uma olhada para ele, lembro-me da história que o Freddie me contou a respeito dele. Não é a toa que a senhora Benson sempre foi tão exagerada quando o assunto era cuidar do Freddie.

— Joshua? - eu o chamo pelo nome.

Ele me olha como se omitisse um sorriso.

— Diga, Sam.

— Poderia deixar umas coisas para os meus amigos por mim?- tenho uma ideia triste, mas útil.

— O que seria? - ele parece interessado.

Tomo mais um gole do café.

— Cartas. - respondo- Mas teria como deixar um recado? Dizer a eles que só podem abrir quando for o aniversário de cada um?

Joshua leva o garfo à boca pensando no meu pedido.

— Vou providenciar isso. - ele me concede.

— Obrigado. - escapa por força do hábito- É melhor eu ir... O Freddie vai estar se perguntando onde eu estou.

— Claro. - ele olha pela janela.

— Então, se vemos dia dez. - tremo sabendo que minha sentença está marcada.

— Dia dez. - ele repete.

Dou as costas querendo espancar ele até minha raiva acabar.

— Desgraçado... - falo baixinho.

— Hey Sam!- ele me chama de novo e eu me viro com cuidado- Eu sinto muito pela sua mãe.

É a gota d'água. Eu saio correndo da lanchonete. Corro pela a rua, atravessando de um lado para outro sem olhar, entro na garagem e só para de correr quando entro no elevador. Dígito a senha para a cobertura e aguardo. Eu me encolho no chão, fico sentada e levo as mãos ao cabelo. Eu grito com raiva. Eu sabia que um dia nós iríamos acabar perecendo no final. Em que momento da nossa vida alegre nós erramos e acabou nessa coisa toda?

O elevador sobe, mas eu desço cada vez mais. Estou realmente ferrada. Tenho que me preparar. Não contarei a ninguém. Infelizmente a dor vai ser minha única companhia, pois eu sei o quanto o Freddie vai sofrer quando descobrir.

Saio do elevador e o Freddie já está me esperando sentado na escada.

— Onde diabos você se meteu?! - ele não parece bravo, só está muito assustado, como uma criança perdida.

Eu tenho que formular uma pergunta em tempo recorde.

— O que fez com meu Mustang? - consigo desviar do perigo.

Freddie faz cara de desentendido.

Seu? - vejo que ele entrou no meu assunto, um péssimo assunto na verdade, mas é a única coisa que me vai fazer escapar do outro assunto pior - Você me devolveu.

— Precisava fazer aquilo com ele? - finjo realmente me importar.

— Era uma forma de demonstrar como eu me sentia.

— Depredando o meu carro? - me aproximo dele.

Meu carro.— ele vem na minha direção.

— Não tinha outra forma para se desestressar? - fico a apenas meio passo de distância dele.

Freddie quebra a distância entre nós me envolvendo com os braços e me prendendo contra seu peito.

— Não. Você não estava aqui. - ele responde a minha pergunta de antes.

Dominada pelo o amor por ele, acabo por beijá-lo. Um beijo ardente cheio de desejo. Aqueles que ficam na memória por uns dias. Aquele tipo de beijo que fazia eu me sentir a pessoa mais especial do mundo. Pelo menos ainda temos isso. Pelo menos ainda temos esse beijo.

— E agora? - pergunto depois do beijo.

Freddie une as sobrancelhas pensando no que podemos fazer.

— Ficar juntos... Nos beijar... Fazer amor de novo... E de novo... - ele me dá outro beijo- Realmente eu gosto muito da última parte. - ele sorri.

— Temo que só me queira pelo meu corpo. - desço a mão pelo seu peito sentindo a textura da camiseta.

— Não só pelo seu corpo, mas porque eu te amo também. - ele observa as minhas mãos- O que você quer fazer?

— Tudo o que você falou. - sorrio ainda tentando deixar as coisas de lado, mas Freddie sabe que tem algo de errado comigo.

— Eu realmente espero que me perdoe. - ele beija minha testa.

— Eu vou te perdoar... - odeio mentir para ele- Vai levar um tempo, mas eu vou. - minha voz falha, sabendo que sou eu quem vai ter que ser perdoada quando chegar a hora.

Ele me solta. Pega as minhas mãos com cuidado para não machucar a direita e começa a me levar para a sala. Ao chegarmos lá, ele me puxa para o chão com ele. Deitamos lado a lado. Freddie pega a minha mão esquerda e coloca contra seu peito.

— Você se deitava ao meu lado assim e colocava a mão desse jeito, para ouvir as batidas do meu coração. - ele me conta algo que já sei- Quero que saiba que todas as batidas do meu coração, pertencem a você. Quero que você sinta cada uma, quero que entenda que a última batida será sua também.

Eu engulo em seco com vontade de falar a verdade, mas me controlo.

— E se eu dissesse que você não vai morrer?

— Se realmente fosse verdade?

— Sim. - deixo minha perna encostar-se à dele e coloco meu queixo contra seu braço.

— Eu seria o homem mais feliz do mundo, porque teria você e dessa vez o para sempre seria realmente só o começo. - ele responde virando o rosto para me olhar.

— Então ótimo. - fecho os olhos com medo que ele leia a verdade neles- Finja que tudo vai ser assim. Finja por mim...

— Se você quer assim. - ele concorda.

— Eu quero. - continuo de olhos fechados.

— Abra os olhos, não durma. - ele sussurra.

Eu dou um risinho sabendo que já passamos por isso.

— Não estou dormindo, estou meditando.

— Se você não abrir os olhos, eu vou te beijar. - ele recria a cena comigo.

Eu abro os olhos sorrindo.

— Dessa vez podemos ter mais do que beijos.

— Sim. - ele rapidamente se coloca sobre mim- Podemos. - Freddie me beija e prosseguimos assim como se tudo estivesse perfeito novamente.

 

 

 

 

 

 

Povs Lana:

— Ele nem deve ter se dado conta que eu saí. - falo ao Austin enquanto me ajeito no sofá da casa dele- Ele fica totalmente a mercê dela.

— Ele a ama. - Austin murmura ao meu lado- Inacreditável como consegui perde-la duas vezes.

Solto o ar entre os dentes.

— A primeira não conta, você que a deixou.

— É... - ele resmunga.

Penso por que eu vim aqui. Foi somente para ter alguém para conversar. Alguém que fez tantas coisas erradas quanto eu.

— Queria entender por que meu coração estúpido ainda sente algo por você, ele não entende que merece coisa melhor? - olho para o Austin- Que droga fizemos com as nossas vidas Austin?

Ele me olha meio perdido e com o jeito inocente dele, eu sei que em algum lugar de baixo de todas essas escolhas e decisões erradas, está o cara por quem eu me apaixonei. Provavelmente eu terei que cavar por meses até encontrar, mas eu tenho tempo, infelizmente eu só tenho tempo porque já é tarde demais.

— Às vezes você faz algo e se ferra, e às vezes as coisas que você não faz é que ferram você. - Austin recita alguma frase de um livro.

— Eu só queria sumir. Eu queria desaparecer, parece que só causo problemas. - faço um pouco de drama.

Austin suspira concordando.

— Eu também.

— Será que um dia a Sam vai nos perdoar?

Balanço a cabeça negando.

— Ela já fez muito por nós.

— Pois é. Ela fez sim.

— Fez. - deito minha cabeça no ombro dele- Mesmo sendo a Carly que me salvou de cair sacada, foi por causa da Sam que ela estava lá. E a Sam me salvou de outras formas também.

— Ela também me salvou. Duas vezes para ser exato... Eu queria poder retribuir esse favor a ela, queria poder salva-la. - ele admite se sentindo culpado.

— Eu também queria. - sussurro sentindo o peso de tudo sobre nós.

 

 

 

 

 

Povs Carly:

Eu me contorço enquanto vomito meu café da manhã no vazo sanitário. Coloco tudo que posso para fora, dou descarga e choramingo.

Não entendo o que está acontecendo. Estou tendo enjoos, seguido de sensações estranha. E ultimamente estou muito emotiva. Gibby apenas ergueu o tom da voz um pouco comigo ontem referente ao meu descaso com o trabalho dele e em três segundos eu já estava me desfazendo em lágrimas, o que o deixou totalmente pasmo. Eu não entendi por que reagi daquela forma, já tivemos discussões piores e eu não fiz um drama tão intenso quanto aquilo.

Gibby entra no banheiro sem bater e vem me ajudar no chão.

— Carly, o que está havendo com você?

— Sai daqui, não quero que você me veja nesse estado. - o empurro, mas é vão.

Gibby dá carinho no meu rosto, ele ainda me trata como se eu fosse de vidro.

— É por causa do casamento? Você está ansiosa?

— Eu não sei. - levo a mão a barriga- É estranho.

Ele olha chocado ao ver onde minha mão se encontra.

— Carly... - Gibby entra em algum tipo de choque- Você está... Ah meu Deus!

— O QUÊ?! - levo a mão a boca sentindo outro enjoo.

Ele fecha os olhos, depois abre tentando ver se é verdade.

— Pensa bem amor, o choro sem motivo, os enjoos... Talvez você esteja...

— Não. - nego sentindo medo- Eu não posso estar grávida, não agora.

— Você não quer ter um filho comigo?

Olho abismada para ele, meu queixo caiu no chão.

— Eu quero... - conserto o que eu disse.

— Então qual é o problema? - ele fica confuso.

— Não foi planejado.

— E daí? - meu noivo não se importa- Isso faria eu te amar menos? - ele ri como um anjo- Não. - ele responde a própria pergunta - Sei o quanto isso parece assustador para você, acredite é para mim também, mas eu não me importo. Eu te amo. Ter um filho com você só vai provar que nosso amor era grande demais somente para nós dois. - ele transborda adoração na voz.

— Oh Gibby. - eu abraço ele e lágrimas surgem nos meus olhos- Eu também te amo. - ele me aperta já tomando cuidado. - Pode me abraçar com força.

Ele solta uma risada fofa e me abraça com mais intensidade.

— Vou ligar para a farmácia e pedir um teste, tome um banho e vá se deitar. - Gibby beija o alto da minha cabeça e sai do banheiro.

Eu levo a mão a boca chocada com a forma dele agir, o que eu achei que seria nosso pior pesadelo, se tornou a melhor coisa para nós. Um bebê... Um bebê do Gibby e meu. Nem em um milhão de anos eu teria sonhado com isso.

 

 

Eu tomo banho, escovo os dentes três vezes e vou me deitar.

Utilizo a TV do quarto esperando o Gibby retornar com o teste. Minhas mãos tremem levemente. Eu não sei se estou pronta para ser mãe, mas eu passei tanto anos tomando conta da Sam e do Freddie, sendo praticamente uma mãe para eles quando as suas surtavam mais que o normal, que não me surpreende que eu conseguiria cuidar do meu próprio filho.

Continuo pensando nisso até que o meu noivo entra no quarto com um saquinho de papel nas mãos.

— Aqui. - ele me entrega. - Não importa o resultado, eu amo você.

— Obrigada. - pego o saquinho e corro para o banheiro.

Volto depois de alguns minutos sentindo meu corpo em um estado de euforia sem igual. Meu coração bate de forma irregular, como se já soubesse que vai aguentar duas vidas. Um sorriso surge no meu rosto e eu sento na cama ao lado do Gibby.

— Então? - ele pega minha mão parecendo mais descontraído do que eu.

— Alguém vai ter que comprar um barco.

Ele me olha com uma cara fofa.

— Um barco?

— Sim. Porque você é marinheiro de primeira viagem, papai. - eu respondo e em três segundos ele me abraça.

— Oh meu Deus Carly... - Gibby fica emocionado, ele se distancia um pouco e me dá um beijo terno- Eu vou ser pai... Caramba! Espero que ele puxe a mim.

Meu sorriso vacila.

— É... Acho que... - acabo por rir com ele.

Gibby me deita na cama e começa a distribuir beijos pela minha face.

— Eu te amo Carly. Te amo. Eu te amo. - ele repete diversas vezes- E também já amo o nosso bebê.

— Você vai ser o pai e o marido mais amoroso do mundo. - dou carinho nos seus cabelos e um selinho rápido.

— E você vai ser a mãe e a esposa mais perfeita do mundo. - Gibby me beija de novo.

Eu abro os olhos durante o beijo, ele também está com eles abertos, então eu delicadamente rompo o contato do seus lábios.

— Agora eu estou... Hipnotizada. Eu viajo quando olho nos seus olhos. - fito o castanho claro mais especial que existe.

Ele me dá um sorriso puro. Eu desço a mão pela sua camisa e desabotoo alguns botões, eu não preciso dizer nada para que Gibby entenda o que eu quero.

Ele puxa o meu roupão em um passe de mágica, é quando ele pega o controle e desliga a TV. Não precisamos de palavra, nem de um aviso prévio, precisamos apenas fazer isso, ser um do outro. Porque em breve, não será somente ele e eu.


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Notas finais do capítulo

Uhuuul. Gostaram? Comentem, comentem, comentem...

Recorde batido: Em torno de 500 pessoas no Whatsapp + no Twitter nessa última semana, aaaaa vcs são uns lindos, queria abraçar cada um e guardar em um potinho, to quase morrendo para contar os votos das opções, mas sigo firme...

As opções dessa vez vão ser extremamente curtas, não posso revelar nada, fiquem com Deus e escolham aqui:

OPÇÃO 1: Carly conta a noticia para todos, enquanto Sam tenta esconder os seus planos. O casamento Cibby acontece.

OPÇÃO 2: O casamento Cibby já se inicia no começo do capítulo. A vida de todos entram em jogo por culpa das escolha da Sam. Um momento tenso acontece no fim do capítulo, proporcionando o momento que todos esperavam.

See you soon guys!



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