Fix You escrita por SammyBerryman


Capítulo 1
Hovering Above


Notas iniciais do capítulo

[Pairando acima]

Oi humaninhos, vamos iniciar essa fic maravilhosa e já levar uns tiros no primeiro capítulo, história sem climão tipo aquecimento global não tem graça, então coloquem o colete e nos vemos lá em baixo, bjss



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/707025/chapter/1

Povs Freddie:

— Chegamos senhor - meu piloto Alan avisa.

— Finalmente - digo olhando para meu Pearbook.

— Tudo certo para a viajem com seus amigos senhor?

— Sim, está tudo certo- eu como sempre formal na hora de me comunicar, acho que Alan aprecia o meu tom. Me levanto e coloco meu Pearbook dentro de um compartimento da minha mala.

— Boa viajem senhor Benson. - Alan estende a mão.

— Igualmente para você, aproveite as férias. - aperto sua mão e saio do jato da minha empresa, solto a minha gravata do pescoço um pouco, e respiro o ar de Londres.

Talvez eu deva respirar fundo e relembrar os fatos e os motivos que me fizeram vir aqui hoje.

Primeiramente tenho que lembrar o que aconteceu á 4 anos atrás:

Logo após o beijo que a Carly me deu na última vez que nos vimos eu fiquei confuso, ela estava se despedindo de uma forma que só assim eu entenderia e eu não sabia se ainda tinha sentimentos por ela, mas me senti feliz após o beijo e depois ela foi pra Itália. Quando ela se foi eu decidi falar com a Sam sobre o que eu sentia por ela, eu amava a Sam e tinha certeza disso. Só que eu a perdi, Sam foi para Los Angeles e não me avisou, o que me deixou magoado, logo depois teve uma confusão sobre ela ter sido atropelada, o quê me levou até lá, no final de tudo Sam estava bem e eu acabei indo parar no hospital por ter caído em um tanque com atuns comedores de carne... Bem, a Sam propôs de nós sairmos juntos depois do ocorrido, mas ela acabou se formando e se mudou para Londres, e não a vejo desde então. Sam começou uma empresa de publicidade e eventos junto com Carly que desistiu da Itália e preferiu arriscar a sorte com a melhor amiga, e acertarão em cheio, hoje elas tem do bom e do melhor

Agora sobre mim, eu pensei em fazer faculdade e me especializar em alguma coisa, mas resolvi investir em uma empresa de tecnologia, que me rendeu lucro o suficiente para ter minha própria empresa, hoje eu sou CEO da Benson's Lifes Invaders, e sou praticamente um milionário.

Ah, e tem o Gibby... Investimos juntos em tecnologia porém a gente discordava de muitas coisas, o quê nos fez discutir e cada um criar a sua própria empresa, eu com a BLI e Gibby com a Gibson's Promarket, atualmente somos rivais no mercado, e não temos nos falado muito, nossa última conversa foi de mal a pior. Foda-se, eu não preciso de alguém me dizendo como dirigir os meus negócios.

E depois de tudo isso é no avião dele que eu vou viajar, junto com Carly e Sam. Céus, não sei como reagir a isso, foquei tanto na minha carreira nesses últimos anos que esqueci-me delas completamente, mergulhei no mundo dos negócios tão profundamente que deixei meus amigos de lado, o que me deixou quebrado emocionalmente, eu estava construindo um império, um reino, porém aqui estou eu, um rei sem rainha e sem amigos, não que eu não tenha saído com ninguém, mas era somente uma casualidade, até porquê ninguém é de ferro, mas nunca achei ninguém que eu gostasse ou me sentisse totalmente atraído, talvez se eu procura-se melhor eu teria encontrado, mas acho que ninguém sabe o que procura até encontrar e eu nunca esqueci a Sam, eu até pensei que tinha algo haver com a Carly e meus sentimentos antigos por ela, mas tudo era superficial, Carly sempre foi como uma grande amiga pra mim e hoje não sei nem o que dizer quando encontrá-la, que belo amigo que eu sou, não mandei mensagem, nem telefonei, mudei meus endereços de email, rede sociais e tudo mais, eu devia ter passado pra ela, mas fiquei tão imerso na construção da minha empresa que foi tarde de mais quando perdi contato com ela, conclusão: Carly me acha um cretino por te feito isso, Sam não se importa comigo, Gibby me odeia no mundo dos negócios e nossa vida social não é nem um pouco amigável, mas Carly quis ser a boa samaritana e decidiu nos juntar nisso tudo e tentar apagar as mágoas, Gibby se ofereceu para organizar a viagem, que ficou assim:

3 dias em Vancouver - Canadá e depois 20 dias em Honolulu - Havaí, o que provavelmente vai nos causar um choque térmico e ficaremos doentes por causa da mudança de temperatura repentina, mas essa viajem é tudo que tenho para poder acertar as coisas com a Carly e tentar me reaproximar da Sammy.

Estou andando até o saguão do aeroporto quando vejo Gibby em pé, com os braços cruzados me encarando, o maxilar trincado, vou até ele meio receoso e estendo a mão para cumprimentá-lo.

— Gibson.- falo apertando sua mão.

— Benson - ele aperta firmemente e desfaz o aperto.

— Obrigado por concordar com a viajem, isso significa muito pra Carly - tento manter um tom firme.

— É só o que me trouxe aqui - ele dá de ombros - Óbvio e a Sam também.

— Como assim? - solto a minha mala e a estaciono do meu lado.

— Quando ela chegar você vai entender. - ele me olha de cima a abaixo - Tem certeza que dirige uma empresa? Com essa roupa ai parece que dirige um prostíbulo. - ele solta uma risada.

— O que têm contra ternos cinzas e gravatas pretas? - questiono.

— Nada, mas seu cabelo está bagunçado, a gravata folgada e tem esse sorriso estúpido no rosto- Gibby se mexe inquieto- me responda senhor Freddward, do que vai mais desfrutar dessa viajem?

— Das garotas com certeza - coloco as mãos nos bolsos da calça.

— Pensei que você era gay.

— O-o quê? - faço uma cara de desdém - Por favor não me faça te dar um soco no meio da cara aqui.

— Você não vai querer fazer isso agora - Gibby olha para uma direção do aeroporto.

— Por que? - pergunto exasperado.

— Por causa dela- Gibby aponta com a cabeça.

Olho para a mesma direção que ele está olhando e lá está a Carly, com um vestido azul colado no corpo marcando suas curvas, um salto vermelho, bolsa de mão prática prateada, os cabelos lisos sobre os ombros e com um olhar de saudade e decepção no rosto. Eu posso jurar que ela quer tirar os saltos pra correr mais rápido, ela se choca contra nós dois e nos puxa em um abraço.

— Eu senti tanta saudade de vocês, meus meninos - ela fala segurando o choro, mas sem sucesso, Gibby rapidamente estende um lencinho para ela. - Obrigada - ela fala enxugando os olhos.

— Senti sua falta Carly - Gibby sorri pra ela - Você continua linda.

— E você está maravilhoso, mudou bastante hein - ela fala dando um sorriso estranho, depois olha pra mim - Por quê não me ligou Freddie? Por quê se esqueceu da gente? Sabe o quanto me preocupei com você?

— Desculpa Carly, eu não sei onde eu estava com a cabeça. - respondo.

— Senti muito a sua falta- ela me abraça e sussurra no meu ouvido - Eu te amo, não faça isso de novo. - fico confuso com isso mas só aceno com a cabeça concordando.

— E a Sam? - pergunto a Carly.

— Ela parou numa loja de donuts, já deve estar chegando. - Carly responde se distanciando de mim.

— Ela não mudou nada pelo visto. - brinco e um sorriso escapa.

— Eu não diria isso se fosse você- Gibby está com os olhos arregalados e fica pasmo, e logo entendo o porque.

Não me lembro da Samantha Puckett ser tão perfeita assim, ela está em um vestido preto apertado acima do joelho, dá para ver suas coxas pelo designer do lado direito que faz um "v" invertido, o vestido abraça perfeitamente seu corpo com um decote, nos pés tem um Louboutin preto. Suas maçãs do rosto estão mais protuberantes, e seu sorriso continua o mesmo, ela se tornou uma mulher linda... Só tenho certeza de uma coisa, estou desejando ela mais do que nunca, tenho 22 anos e provavelmente isso explica os pensamentos impuros que tive agora. Balanço a cabeça para espantá-los e espero ela chegar até nós, é quase como se o aeroporto se abrisse para recebe-la. Noto na sua mão direita um saco de donut.

— Pausa para o lanche princesa Puckett? - falo como nos velhos tempos e vejo seu rosto se iluminar com o antigo apelido.

— Por que? Quer um pedaço Fredorento? - ela fala e até sua voz está diferente, mais macia e aveludada.

— Não, obrigado - agradeço e meus olhos se desviam pro seu decote, o que a faz ruborizar, eu mordo o lábio e fito seu rosto- Ta sujinho aqui -"Isso Freddie! Não perca a oportunidade de tocar nela" meu subconsciente grita e ergo a mão para limpar o canto da sua boca com o polegar, ah como eu queria beijá-la.

— Espero que tenha cama no seu avião Gibby, porque esses dois vão precisar. - Carly solta uma piadinha e eu tiro a mão do rosto da Sam.

— Caramba. - Sam ri tentando descontrair, Gibby estende os braços para Sam e ela o abraça, reviro os olhos diante da cena.

— Não ganho abraço?- olho pra Sam e estendo os braços pra ela.

— Ganha - ela vem até mim e me envolve com os braços, afundo meu rosto em seu cabelo e envolvo sua cintura, mas o abraço acaba rápido demais.

— Onde estão as malas de vocês? - pergunto sem tirar os olhos da Sam.

— Um palhaço de circo pegou e começou a fazer malabarismo. - Sammy responde rindo, Carly ri um pouco.

— Não lembro de você ser tão atraente assim Sam - Gibby fala e desvio meu olhar pra ele, o fuzilo com o olhar, isso já ta passando dos limites, agora entendo porque ele disse algo sobre ter vindo pela Sam também.

— Vai me levar para jantar? - ela pergunta dando um olhar sedutor pra ele.

— Já chega os dois - eu reclamo e não me envergonho por estar com ciúmes.

— Pega a pipoca que vai ter... - Sam começa a falar mas Carly a interrompe.

— Sammy para, Freddie deixa o Gibby em paz.

— Como assim deixar o Gibby em paz? - olho pra Carly.

— Você ta se queimando de ciúmes né? Dá pra ver tá? Estamos vendo, todo mundo ta vendo, até um cego ta vendo. - Carly fala de maneira grossa.

— Hey hey - Sam pede atenção- É pra isso que vamos viajar então? Pra ficar discutindo? Se for pra isso eu volto pra casa. - os papéis estão meio invertidos aqui mas ok... Ela abre o saco e começa a comer o donut.

— A Sam tem razão, melhor a gente parar. - Gibby concorda com a Sam - E respondendo sua pergunta sobre as malas Freddie, meu motorista já pegou e as levou para o meu jatinho.

— E por quê ele não pegou a minha?- aponto para a minha mala.

— Porque ele estava lá fora para pegar a mala das garotas - ele dá de ombros.

— Já vamos embarcar? - Carly pergunta.

— Talvez devêssemos comer em um dos restaurantes no aeroporto e depois embarcar, a viajem vai ser longa, seria melhor se dormíssemos durante o percurso. - Gibby propõe e pega o celular, disca um número rapidamente e coloca no ouvido - Barney, venha no saguão próximo a saída b47 por favor pegar a mala do senhor Benson, obrigado. - ele desliga.

— Ótimo - suspiro

— Gostei da ideia de comer. - Sam fala comendo o donut.

— Conheço um excelente restaurante aqui, podemos comer lá, se chama Bawsaq - Carly sugere e Sam mostra a língua pra ela. Não entendi.

— Ok, Freddie fica aqui esperando Barney chegar enquanto nós vamos ver o restaurante. - penso em protestar contra o que Gibby falou mas me contenho.

— Ok, podem ir, vou ficar aqui. - dou de ombros.

— O restaurante fica em frente e a direita, não tem erro. - Carly fala já indo com o Gibby, eu olho pro chão e coloco as mãos no bolso - Sam?- escuto Carly chamar- Você não vem?

— Não, vou ficar aqui com o Freddie. - ela responde e escuto seus passos na minha direção, não escuto a resposta da Carly e continuo olhando pro chão.

— Você não parece animado - Sam fala parando na minha frente um pouco mais perto do que eu esperava, observo seus sapatos Louboutin e aproveito para levantar o olhar observando seu corpo até encontrar seu rosto.

— E eu não estou. - olho pro donut na sua mão e ela dá uma mordida lambendo o lábios quando os suja.

— Que foi?- pergunta de boca cheia. Velhos hábitos não morrem.

— Não faz isso- peço tirando as mãos do bolso.

— Isso o que?- ela fica confusa e come o último pedaço do donut, e passa as língua nos lábios de novo.

— Passar a língua nos lábios - sussurro.

— Assim? - ela faz de novo.

— Senhor? - Barney me chama, já se conhecemos de alguns anos atrás, me viro para olha-lo.

— Aqui está minha mala Barney, agradeço se tirar o Pearbook do bolso de trás e deixar sobre qualquer assento do avião. - entrego a mala á ele.

— Pode deixar senhor, nos vemos em breve. - ele pega a minha mala e acena com a cabeça.

— Agora, onde nós estávamos?- pergunto a Sam que joga o saquinho no lixo.

— Indo para o restaurante - ela se vira e eu seguro sua mão empatando ela de andar.

— Eu falei algo de errado?- acaricio os nós da sua mão esquerda o que faz ela ficar com a respiração acelerada.

— Você passou os últimos 4 anos ignorando a Carly e eu, nos deletou da sua vida e acha que eu vou ficar de gracinha com você Freddie?

— Sam desculpa mesmo, por favor - eu a puxo pro meu corpo e não ligo se as pessoas estão olhando nosso comportamento um pouco exagerado.

— Não - ela sussurra - Me solta- mas ela não faz nada para evitar.

— Eu sei que você se importa, então vem comigo - eu puxo a sua mão e saio andando rapidamente pelo aeroporto procurando um lugar reservado.

— O que você está fazendo?- ela tenta me acompanhar.

Continuo puxando ela tentando desviar do fluxo de pessoas constante e acho um lugar menos movimentado do aeroporto, tem uma porta ao lado para funcionários e a abro, ao entrar encontro um corredor vazio e outra porta a direita.

— Isso vai ter que servir. - resmungo.

— E eu achava que eu era maluca, por que estamos invadindo aqui exatamente?- ela olha em volta.

— Pra isso. - eu abro a porta da direito e vejo algumas caixas de produto de limpeza e coisas parecidas, olho para a maçaneta e vejo que tem como trancar por dentro, assim que a Sam olha para mim confusa tranco a porta e a coloco contra a parede - Não temos muito tempo - falo e cubro sua boca com a minha.

Ela arfa e tenta me empurrar, mas meus quadris empurram os dela e a mantém presa na parede, eu a beijo arduamente, sentindo sua falta, querendo ser só dela, estou mostrando que a amo, e ela mal está me correspondendo.

— Vamos Sam - eu paro o beijo e vou para seu pescoço.

— Freddie... - ela geme e volto para sua boca, ela finalmente está me beijando de volta, não sei quantas vezes sonhei com isso. Coloco a mão no seu vestido e subo um pouco para acariciá-la enquanto forço meu quadril contra o dela sinto que estou ficando excitado. Ela coloca a mão na minha gravata, a puxa para baixo e a joga no chão.

— Espera, espera - eu interrompo o beijo e tiro meu paletó cinza e o coloco sobre uma caixa ao lado, me ajoelho em sua frente - Levanta o pé e se apoia na parede.

— É o quê?- ela pergunta mas mesmo assim ergue o pé, tiro seu salto e depois faço a mesma coisa com o outro. O ambiente está mal iluminado a não ser pela pequena luz natural vinda da pequena janela no canto do cômodo, se a luz estivesse acesa ia ser mais fácil ver suas bochechas coradas, eu fico em pé de novo e agora que estamos quase da mesma altura fica melhor pra eu fazer o que tenho em mente. Ela puxa meu rosto de novo para o dela e começa a desabotoar minha camisa social preta abrindo até a metade e passa mão sobre meu peito.

— Sammy - eu digo baixinho tirando meus lábios dos dela e arranho delicadamente seu rosto com a minha barba. Começo a subir seu vestido e vou passando a mão na sua coxa, até que chego na sua calcinha.

— Para- ela pede e empurra meu corpo com as mãos e eu me distancio imediatamente. - Acho que a gente já foi longe de mais. - ela desce o vestido e eu me apoio na prateleira atrás de mim para retomar a respiração. Ela se abaixa para colocar seu salto.

— Não, deixa que eu coloco- eu me abaixo e coloco seus Louboutin, ela não me olha no rosto e quando fico em pé ela começa a fechar minha camisa. - Fiz algo de errado?

— Há, e ainda pergunta? - ela revira os olhos e se abaixa para pegar minha gravata no chão.

— Eu precisava fazer isso - passo a mão no meu cabelo.

— Não me refiro ao beijo - Sam começa a colocar minha gravata.

— Eu já pedi desculpa o que você quer que eu faça? - seguro suas duas mãos.

— Não é o que você tem que fazer, é o que você devia ter feito. - ela vai pra porta e destranca.

— Eu prometo consertar as coisas - coloco meu paletó e vou para a porta com ela.

— Me arrastar pra cá e me beijar é o começo? - Sam pergunta abrindo a porta e me deixando sozinho, abro a porta e vou atrás dela, voltamos para o saguão do aeroporto e eu a sigo em silêncio.

— Você sabe porque eu te beijei.

— Tenho medo de admitir o porque.

— Sam, isso pode dar certo, você sabe disso. - eu insisto.

— Não, não vai dar, muda de assunto por favor. - ela anda mais rápido e eu a sigo meio exasperado.

— Então porque me beijou?- pergunto sem entender.

— Como assim? Foi você que me beijou- ela para e cruza os braços.

— Mas você devolveu o beijo, porque não pediu para eu parar?- fito seus olhos azuis que prendem os meus.

— Eu pedi. - Sam afirma.

— Pediu quando eu já estava tentando tirar a sua calcinha. - rebato. Ela abre boca pra falar alguma coisa e fecha, abre e fecha de novo e se vira para entrar no restaurante que está logo a frente.

Ao entrarmos avistamos Gibby e Carly conversando animadamente com uma garrafa de vinho na mesa, acho que é Sauvignon Blanc 1865.

— Até que fim chegaram hein - Carly insinua alguma coisa, me sento na cadeira ao seu lado.

— É, a gente estava dando uns amassos na sala de limpeza - falo em um tom meio chateado e observo Sam se sentar ao lado de Gibby que dar um olhar interrogativo pra ela

— Que clichê - Carly ri - Não tinha um lugar melhor?

— Espera, vocês estavam mesmo fazendo isso?- Gibby toma um gole de vinho.

— Óbvio que não Gibby, eles só estão brincando, até parece - Carly responde sem saber da verdade.

— O que pediram além desse vinho maravilhoso?- Sam pergunta enquanto Gibby serve uma taça a ela.

— Nada, estávamos esperando vocês chegarem. - Gibby responde e abre o cardápio - Pode escolher comigo Sam - ele e Sam focam no cardápio enquanto Carly e eu fazemos o mesmo.

— Acho que eu vou pedi Roast Beef e você? - pergunto a Carly depois de um tempo escolhendo.

— Fish and Chips - responde - E vocês?

— Sam me recomendou Wellington Beef - Gibby dá um sorriso pra ela.

— Eu vou querer Banger and Mash. - Sam puxa o sotaque britânico batucando na mesa e Carly solta uma piada:

— Que novidade, você caindo de boca na salsinha.

— Ah que?- Sam tenta segurar o riso mas falha na tentativa e começa a rir com Carly, deve ter sido alguma piada interna entre a duas porque Gibby e eu estamos quietos sem entender, depois de alguns segundos elas se acalmam aos poucos.

— Ok... Cadê o garçom?- olho em volta procurando um e alguém já está vindo a nossa mesa.

— Moro a 3 anos aqui e não me acostumei com a beleza dos britânicos - Carly fala babando no garçom que vem pegar nosso pedido.

— Olá, boa tarde, já decidiram o que iram pedir?- ele mexe no tablet para nos atender.

— Eu quero Fish and Chips, a Sam vai querer Banger and Mash - Carly tenta segurar o riso- E para meus amigos que vieram de longe traga Roast e Wellington Beef por favor.

— Mais alguma coisa Carly?- ah o garçom conhece ela.

— Não Hoult, é só isso obrigado - ela dá uma piscadinha pro garçom e ele limpa a garganta educadamente e se retira. Sam dá um olhar de reprovação pra ela- O que é?

— Quantas vezes vou ter que te dizer isso? O cara é casado - Sam fala.

— Eu nunca vi as duas. - Carly sussurra.

— Nem precisa ver né, todo mundo sabe - Sam chuta Carly por de baixo da mesa.

— Ridícula - Carly fala e a mesa balança.

— Palhaça. - Sam retruca e se mexe desconfortável.

Mais uma vez Gibby e eu ficamos sem entender e prosseguimos em silêncio aguardando nossos pratos chegarem.

Depois de 10 minutos o garçom chega com os 4 pratos e vai colocando em nossa frente.

— Roast é para quem?- o garçom pergunta e ergo a mão. Ele nos serve e se retira.

— Agora vamos agradecer a Deus e ai a gente come. - Sam sugere e pega a mão do Gibby, eu estendo a mão pra ela e Gibby pega na mão da Carly, fechamos os olhos e Sam inicia - Senhor Deus, tu sabe que estamos com fome, abençoa essa comida amém.

— Já? - Gibby olha pra Sam sem entender.

— Sam isso foi horrível - Carly reclama.

— Você pode orar quando quiser - ela fuzila Carly com o olhar, pega o garfo e espeta na salsicha com força.

— Sam me desculpa? - Carly pede, não entendi o que aconteceu então começo a comer.

— Desculpo sim - ela sorri e leva um pedaço de salsinha à boca.

— Vocês deviam compartilhar informações com a gente sabe. - Gibson pede enquanto corta a massa.

— Concordo, porque eu não entendi nada do que aconteceu aqui - tomo um gole de vinho.

— É coisa de mulher, vocês são mulheres? - Carly pergunta cortando uma batata-frita, quem na terra corta uma batata-frita?

— Acho que o Freddward é - Sam me olha rindo.

— Tem certeza?- eu paro de comer e olho pra ela, pela primeira vez Sam não consegue segurar o olhar.

— O que aconteceu aqui?- Carly olha para nós dois.

— Coisa de seddie Carly, você shippa?- eu pergunto erguendo a sobrancelha

— Ai vai se ferrar - Carly revira os olhos e volta a comer.

Terminamos de comer, pagamos a conta e deixamos o restaurante, Gibby nos diz que temos que andar até o portão d32 porque o jato tem o voo previsto para as 03:40p.m. Sam vai conversando com Gibby enquanto Carly tenta puxar assunto comigo.

— Você não está de falar muito, olha eu sinto muito se eu meio que te obriguei a vir fazer essa viajem, sei que você não queria, na verdade você não queria nem falar com a gente, eu só achei que seria bom nos juntar de novo. - ela tagarela sem parar.

— A ideia foi boa Carly, eu realmente sinto muito por deixar vocês duas de lado, prometo que não vou fazer isso de novo, essa férias vão servi para aproveitarmos a companhia um do outro.

— Own Freddie obrigado - Carly entrelaça o braço dela com o meu.

— De nada Carls - sorrio gentilmente.

— Faz tempo que ninguém me chama assim.

— A Sam não?

— Não, ela me chama de Carlottha, Ca, Shay Shay...

— Shay Shay parece raça de cachorro - dou risada.

— Para seu bobo - ela da um tapa no meu braço- a Sam só é... Você sabe, a Sam é a Sam.

— Sim ela é - tenho admiração na voz.

Andamos de braços dados até chegarmos lá fora na pista de pouso, o sol está radiante aqui em Londres e Carly coloca a mão acima do rosto. Gibby aponta pro jato dele que está ligado a alguns metros, ele e Sam vão na frente enquanto Carly fica puxando meu braço, paro de andar e olho pra ela que quer me dizer alguma coisa.

— Freddie, você ainda me ama?- ela pergunta e eu penso antes de responder.

— Sim Carly - respondo e espero que entenda o sentido.

— Mas você também ama a Sam? - oh céus a onde ela quer chegar com isso...

— É diferente - tento explicar.

— Você ainda é apaixonado por ela. - ela meio que afirma e pergunta.

— Isso foi uma pergunta ou uma afirmação?

— Deixa pra lá - ela balança a cabeça e fica parada olhando pro jato.

— Acho que foi uma afirmação então.

— Então é verdade? - ela pergunta porém eu não respondo. Ela vai andando pro avião.

Entramos no jato e vejo os cabelos loiros da Sam que está em um banco de costas pra nós, Gibby está em outro no canto a minha esquerda. Carly vai se sentar em frente ao Gibby e eu me sento em frente a Sam que está mexendo no meu Pearbook.

— Tá interessante ai? - olho pra ela.

— Nem deu tempo de ver suas músicas... - ela faz uma carinha triste - Demoraram muito, estavam vendo o palhaço fazer malabarismo?

— Você e esse tal palhaço. - me sento na poltrona em sua frente. O piloto do Gibby sai da cabine e nos cumprimenta, passa as informações de voo e nos deseja uma boa viajem.

— E lá vamos nós.- Carly murmura baixinho.

— Eu vou dormir um pouco - aviso e Sam já começa a fechar o Pearbook - pode usar Sam, só não mexa nos meus emails do trabalho- eu pisco pra ela, Sam me dà um sorriso.

Eu olho pela janela e vejo uma revoada de pássaros, apenas uma revoada de pássaros pairando acima, acho que é assim que você pensa no amor...

O avião decola e depois de alguns minutos também estamos pairando acima, assim como eles.

Eu acabo dormindo e no meu sonho persigo uma garota loira de olhos azuis nas águas do Havaí.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comecei bem? Não? Deixem as opiniões de vocês, e já começaremos aqui com vocês escolhendo uma das opções:

OPÇÃO 1: Repetir o capítulo todo no Povs da Sam para entender algumas coisas (caso não escolha essa opção, mais tarde somente algumas coisas serão explicadas.)

OPÇÃO 2: Ir logo para o próximo capítulo no ponto de vista de quem? Carly ou Sam? (caso escolha essa opção, não se esqueça de deixar o nome do ponto de vista da escolhida)

E caso esteja com muitas dúvidas é só me seguir no twitter
@kperryfixyou que eu sigo de volta, faça suas perguntas lá nas mentions ou chamando na dm que eu respondo na hora, beijos gente...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Fix You" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.