Edward PDV

Tinha sido difícil para mim ter visto Renesmee sofrendo e Bella também. Encontrar minha filha e a mulher que era tudo para mim aos prantos, foi muito doloroso. Depois de tudo esclarecido e um abraço maravilhoso que Nessie me dera, eu simplesmente me senti no céu- se é que um dia eu fosse mesmo para lá.
Ouvir Renesmee me chamando de papai pela primeira vez foi uma das poucas sensações maravilhosas que eu já tive em toda essa minha longa jornada. Eu não precisava mais de nada. Eu tinha tudo aquilo que era essencial para eu continuar vivendo- se é que estou realmente vivo.

Renesmee adormeceu em meus braços com Bella ao meu lado. Eu olhava para o nosso pequeno tesouro e era simplesmente impossível não sorrir para aquele anjinho que dormia em meus braços.

- Ela é mesmo linda- Bella disse enquanto acariciava os cabelos da minha princesinha.
- Eu pensei que eu fosse o leitor de mentes por aqui.- sorri - Ela é inacreditavelmente linda. Teve a quem puxar- falei e dei um pequeno beijo em seus lábios.
Bella deu um singelo sorriso. Eu tive certeza que se ela ainda fosse humana, teria corado ao me ouvir elogiá-la.

- Eu discordo totalmente de você. Se Renesmee é linda dessa maneira, com toda certeza ela deve possuir muito mais dos seus genes do que dos meus.- ela levantou-se do chão sorrindo para mim.

Me levantei sem nenhum esforço com Nessie em meu colo. Beijei Bella calmamente, apenas sentindo as sensações maravilhosas que ela me proporcionava.

- Edward! Renesmee pode acordar.
- Ela está exausta.
- É eu sei, vamos colocá-la no quarto dela.- ela disse.

Fomos caminhando até o quarto de Renesmee e a coloquei delicadamente em sua cama.
- Durma bem, meu pequeno anjo.- beijei a testa da minha princesinha.
Quando me virei, encontrei uma Bella totalmente feliz. Com um dos sorrisos mais bonitos que ela já dera. Ela estava linda- como sempre. Caminhei em sua direção e a abracei.

- Eu estou tão feliz Edward! Tão feliz... Nada poderia ser mais perfeito. Eu estou completa agora.- ela me abraçava forte e eu sabia que queria chorar. Não de tristeza, mas sim de felicidade.
- Então somos dois. Eu sou a pessoa mais feliz desse mundo Bella, por ter você e o nosso lindo bebê ao meu lado. Eu não preciso de mais nada. Nada. Tudo que eu necessito para respirar está aqui agora. Perto de mim - dei um beijo na testa dela com todo o meu amor.

Levantei seu queixo e a forcei olhar para mim.
- Eu te amo com todo o meu ser. Eu nunca mais vou magoá-la. Ficarei aqui para sempre. Sempre meu amor.
- É só disso que preciso. Ter você do meu lado e ao lado do nosso bebê.

Eu a beijei com todo fervor para que ela sentisse que a promessa que eu havia feito iria ser cumprida. Eu nunca mais deixaria elas duas.

Peguei Bella em meu colo e saí do quarto de Renesmee, e fui em direção ao quarto dela. Já estava amanhecendo e o crepúsculo já nos mostrava que um novo dia queria surgir.

- Seu louco! O que está fazendo?- a coloquei deitada na cama em uma velocidade desumana.
- Só quero te mostrar o significado total da palavra amar. Não quero apenas falar. Vou lhe mostrar o quanto eu te amo e o quanto eu preciso de você Isabella Swan.- acariciei seu rosto calmamente com minha mão direita.

Ela sorriu para mim com amor, paixão e luxúria. Ela me desejava da mesma maneira. E só com aquele simples olhar tentador de Bella, parecia que todas as células que estavam mortas dentro de mim ganhassem vida.

- Me faça sua novamente. Eu te amo mais do que tudo Edward Cullen.- ela sussurrou.

Não pensei duas vezes. Ela seria minha naquela noite. Todo o meu corpo clamava e pedia por ela. Cada pequena célula de meu corpo sentia falta do calor, do cheiro e da textura do corpo de Bella. Eu a faria sentir tudo isso enquanto fizéssemos amor. Eu a queria de uma maneira indescritível.

                                          Bella PDV


Ter Edward tão próximo a mim, me deixava fora de controle. Eu o desejava animalescamente, se é que essa palavra existe.
Eu o amava e o desejava tanto que só em saber que ele estava em um mesmo ambiente que eu, cada célula-morta em meu corpo ganhava vida.

- Você é tudo para mim.- ele beijava meu pescoço com verocidade.

Eu não conseguia controlar os arquejos que só os beijos dele me proporcionava. Ele acariciava todas as partes possíveis do meu corpo.

Eu arranquei sua camisa e a despedaçei. Eu ainda não conseguia controlar os meus extintos. Ter Edward me acariciando e tão perto de mim, era quase impossível manter o controle.

Eu sempre me saí muito bem, quando o assunto era autocontrole. Consegui conviver com o Charlie e até mesmo com a Sue, sem nenhum problema. Agora, o desejo que eu possuía por Edward era incontrolável. Nada conseguia me fazer ficar longe dele. Eu só via apenas ele. Nada além dele. E o meu corpo desejava, clamava e gritava por um toque mais íntimo do meu amor.

Ele puxou meus cabelos e traçou um caminho da minha mandíbula até a minha barriga. E cada vez que ele se aproximava mais do meu ponto mais sensível, eu sentia uma sensação maravilhosa.

Ele arrancou a minha camisola – me deixando apenas de calçinha. Eu tirei sua calça, liberando a visão mais perfeita do amor de minha existência de cueca box. E ainda preta, só para constar.

- Me ame Edward. Agora!- supliquei.

Apesar de eu ter suplicado para que ele me fizesse sua o mais rápido possível, ele não fez. Ele me torturava com suas carícias íntimas e seu sorriso torto sedutor. Só de olhar para aqueles lábios, minha cabeça girava de tanto desejo.
Era um fogo. Um fogo o qual eu não poderia explicar. Queimava e ardia. E a única maneira de fazê-lo cessar, era tendo Edward dentro de mim. Me amando e me tornando dele. Juntos em um mesmo ambiente, em uma mesma cama. Dos seres se unindo e se tornando um só. Dá para imaginar?

Ele me beijava com tanta intensidade que fazia a minha cabeça dar centenas de voltas. E ouvir os seus gemidos era simplesmente enlouquecedor. Eu adorava ouví-lo chamar meu nome. Eu adorava ver que ele me desejava tanto. Eu me sentia no plena.

Ele começou a brincar com o elástico da minha calçinha. Aquilo era torturante demais, até para mim. Eu arranhava suas costas, mostrando para ele o quanto eu já estava ficando louca.

Ele tirou a minha peça íntima delicadamente. Eu já não aguentava mais e tirei a sua cueca também. Estávamos ambos sem roupa. Juntos. Colados.
Eu já sentia o seu membro rígido perto da minha entrada. Ele o colocou devarinho dentro de mim. Fazia movimentos suaves, me deixando cada vez mais fora de controle.

- Oh Céus! Edward...
- Ah Bella...

Nossos gemidos já se misturavam e ele começou a aumentar o ritmo. Enquanto fazia amor comigo, uma de suas mãos estava em meu seio direito, enquanto sua mão esquerda estimulava o meu ponto sensível. Eu puxava seus cabelos cada vez mais forte. Apenas em raríssimos segundos é que ele descolava a sua boca da minha. Era tudo maravilhoso.

O ritmo se tornou rápido e intenso e espasmos já estavam se formando em meu peito. Nossas respirações já estavam ofegantes, e eu já sentia aquela conhecida sensação magnífica se aproximando.

- Continua. Não para- eu disse.

Ele não parou. Continuou. Continuou. Cada vez mais forte e mais rápido.
Emfim, chegamos ao climáx juntos. Ele deixou o seu corpo cair lentamente sobre o meu desfrutando daquela inexplicável sensação. Eu simplesmente havia chegado ao paraíso. E que paraíso!


(…)


Continuamos fazendo amor por algumas horas. Perdi a conta de quantas vezes eu gemi, gritei e berrei seu nome. Era simplesmente... Nem encontro uma palavra certa para todas as sensações que senti.
Depois do último orgasmo que tive – ainda abraçada a Edward- olhei para o relógio que se encontrava na mesinha ao lado de minha cama. Eram 10 horas da manhã. Uau! Como o tempo voa quando se está com alguém que você ama.

- Edward?- ele olhou para mim sorrindo.
- Temos que levantar! Daqui a pouquinho Renesmee acorda e eu tenho que está de pé, quando isso acontecer. - falei.

Ele se apoiou em ambas as mãos e ficou me olhando com uma cara de debochado.
- Esqueceu que sou um leitor de mentes? Renesmee está dormindo. Quando ela acordar, eu saberei.
Eu sorri.
- Eu sei amor, mas temos que nos levantar. Já está tarde! Não que eu não queira ficar aqui para sempre com você nessa cama, mas é que nós realmente precisamos levantar. Eu prometo...- começei a destribuir beijos por toda a extensão de seu rosto- Que amanhã e depois e depois e depois, terá muiiiiito mais. Combinado?- pisquei para ele.

Ele não queria. Mas, cedeu.

Nos levantamos e decidimos tomar um banho. Apesar de não precisarmos de tal coisa, era sempre bom sentir a água passando pelo nosso corpo. Era gostoso. E relaxante.

Enquanto tomávamos banho eu e Edward fizemos amor pela milésima vez.
Era inevitável. Simplesmente inevitável. Éramos como imãs. Juntos, precisávamos um do outro.

Com muito esforço saímos do banho e Edward pôs a mesma roupa. Eu coloquei uma roupa confortável. Eu estava afim de ficar bem a vontade. Sei lá, talvez era a sensação maravilhosa que eu estava sentindo em meu peito. Eu estava simplesmente completa. Tinha tudo de que era preciso para ser feliz.
E nada mais pra mim importava.

Edward disse que precisava ir em casa e aproveitaria para trocar de roupa. Eu concordei, pois sabia que eles deveriam estar aflitos devido ao modo como Edward saiu de lá sem dizer absolutamente nada. Decidi que iríamos todos juntos. Esperaria Renesmee acordar para que pudéssemos ir.

Descemos e Edward me ajudou a preparar o café da manhã de Renesmee. Ovos, é claro. Ela só gostava disso. Ah! E de chocolate. Mas também quem é que não possui sangue nas veias que não goste de chocolate?! Eu pelo menos nunca conheci ninguém...

- É estranho ver você preparar a comida e não comê-la...- ele falou olhando para mim, pensativo.
Sorri fracamente.
- Eu já me acostumei com isso. No início, eu ficava me perguntando como eu conseguia comer isso, já que para nós possui um cheiro horrível- soltei uma risada e Edward veio e me abraçou.
- É um pouco diferente te ver como uma de nós.

Fiquei olhando para ele sem dizer nada. O que será que ele queria dizer com aquilo?
- Por quê? Você não gosta?- perguntei.
- Não é isso não sua boba – sorriu torto para mim – É bom te ver menos frágil.

Fiquei cabisbaixa. Então... Quer dizer que eu era um fardo para ele?
- Ei!- levantou a minha cabeça me forçando a olhá-lo- Posso não ler a sua mente ainda, mas conheço muito bem as suas expressões - ele passou seu dedo indicador na ruga que se formava em minha testa.
Fiquei olhando para ele.
- Olha... Acho que você entendeu errado o que eu quiz dizer. Quando digo que você se tornou menos frágil, eu não quero dizer que antes você era frágil demais. É que antes eu me preocupava demais... Eu tinha medo de que algo pudesse acontecer com você e eu não pudesse te ajudar. Mas você continua sendo a minha Bella. A Bella que eu tanto amo, mas agora está menos frágil.

O abracei bem forte. Eu o amava tanto. Fechei bem os olhos desfrutando um pouco da sensação de me sentir protegida perto dele.
Senti uma presença diferente, e logo reconheci quem seria. Abri os olhos e encontrei uma linda princesinha sonolenta, coçando os olhinhos ao pé da escada .

- Eu também quero um abraço de bom-dia.- ela disse ainda se espreguiçando.
Edward sorriu e a chamou para perto de nós.

Ela veio correndo e abri um espaço para ela se colocar entre nós dois. Nós a abraçamos bem forte. Ela sorria lindamente. E assim começou a minha maravilhosa manhã de segunda- feira.

(…)

Depois de tomar café a manhã, coloquei Renesmee para tomar um banho. Ela não queria muito, mas mesmo assim a obriguei a ir.

Edward estava deitado em minha cama enquanto eu estava me vestindo. ( N/A: Roupa da Bella : http://i52.tinypic.com/23lebgw.jpg) Ele me observava com um lindo sorriso nos olhos.

- O que foi?- perguntei.
- Você é linda.

Sorri timidamente. Era sempre um pouco constrangedor ouví-lo me elogiar. Caminhei até ele e lhe dei um beijo com muito amor. Ele acariciava os meus cabelos me mostrando o quanto me amava.

Um mini furacão entrou em meu quarto. Um pequeno e lindo furacão, que já havia se arrumado por conta própria.
- E aí mamãe? Gostou da minha roupa?- me perguntou fazendo pose de modelo.
Ela havia colocado uma saia de xadrez rosa com branco e um leve tom de roxo. A saia vinha acompanhada de um cinto vinho que combinava com os babados vinhos no fim da saia. A blusa era de gola, de um tom de rosa mais escuro. O sapato era vinho, que combinava com o cinto. E para finalizar ela usava uma boina que era muito parecida com a saia.
( N/A: Roupa da Nessie: http://i55.tinypic.com/21bq7s.jpg. Sapato da Nessie: http://i56.tinypic.com/11ihny8.jpg . Boina da Nessie: http://i47.tinypic.com/f3cc5l.jpg )

Fiquei boquiaberta e Edward também. Ela estava linda. Eu ainda ficava surpresa com a inteligência e a habilidade de Renesmee para com as coisas diversas. Afinal que criança de apenas 3 anos de idade se arrumaria daquele jeito? Só a minha menina mesmo. Mas também que criança de 3 anos era metade vampira e metade humana? É... Só a minha menina mesmo.

- Você está linda filha- falei e ela esboçou o seu grande sorriso acompanhado de suas lindas covinhas.
- Concordo com a sua mãe.- eu podia ver que Edward ainda ficava um pouco confuso com tanta inteligência de uma criança de apenas 3 anos de idade.
- Que bom! A mamãe não deixa muito eu me arrumar sozinha... Ela diz que fica com medo de eu exagerar às vezes.- ela terminou a frase e saiu correndo para o meu banheiro para poder se olhar no espelho imenso que tinha lá.

Olhei para Edward que ainda olhava para ela.
- Ainda fico confuso com a inteligência dela.- ele sussurrou para que apenas eu o ouvisse.
Me aproximei dele e cochichei em seu ouvido.

- Você ainda não viu nada. Imagine quando ela se juntar com Alice?!
Ele arregalou os olhos e passou a mão pela testa, comos e tivesse limpando uma gota de suor que escorria pelo seu lindo rosto.
Eu tive que rir. Mas que a verdade seja dita, a minha filha junto de Alice iria nos enlouquecer.


(…)

Chegamos a mansão Cullen rapidamente no Volvo de Edward. Alice já havia ligado umas trezentas vezes para ele. E piorou mais ainda quando ele disse que nós estávamos o acompanhando até lá.

Renesmee estava admirada com o tamanho da casa dos Cullens. Isso, porque nós estávamos do lado de fora. Imaginem a carinha dela depois que entrássemos.

Havia bastante tempo desde da última vez que eu estivera ali. Não me proporcionava boas lembranças. Pelo contrário.

- Vamos logo mamãe! Quero conhecer lá dentro- ela me puxava pela mão insistentemente.

Edward se pôs ao meu lado e sorriu. Eu fiquei fitando-o por alguns segundos, e espantei um pouco do receio que em mim ainda existia.
- Vamos? - ele perguntou calmamente.

Assenti. Afinal em algum momento eu teria que me mover e espantar a insegurança de dentro do meu peito.

Não precisamos abrir a porta pois Alice já havia a aberto antes de nós chegarmos até lá. Pode parecer esquisito mas quando eu estava perto de Renesmee eu tentava parecer a mais humana possível. Ela já era especial demais. Não precisava pensar que era tão diferente assim

-Aaaaaah! Que bom que vieram! - ela me abraçou e logo depois agachou e deu beijo demorado na bochecha de Renesmee.
- Hum... Geladinho como o da mamãe.- ela disse se referindo ao beijo de Alice.
Alice sorriu em resposta.
- Esme já estava aflita pela demora de vocês.- Alice falou e Edward me olhou em seguida. Nós sabíamos que não era Esme que estava tão afoita para nos ver. Era alguém muito menor e mais insistente.

Entramos e falei com todos. Renesmee saiu correndo e se jogou no colo de Rosalie que devolveu para ela um abraço forte e acolhedor. Eu gostava da maneira com a qual Rose tratava a minha filha. Era bom saber que ela era tão amada.
Pela minha visão periférica pude ver um olhar diferente vindo de Alice. Eu sabia que estava sendo um pouco difícil para ela não ser o centro das atenções para Renesmee. Logo, ela que sempre foi mais apegada a mim do que os demais. Mas era preciso entender que ela ainda não podia superar a Rose. Por enquanto ela teria que se conformar com um segundo lugar na vida de Renesmee.

Caminhei na direção de Rose e abracei. Ela me olhou e eu sabia que ela estava louca para saber sobre os acontecimentos. Era óbvio que todos ali presentes já sabiam que Renesmee havia descoberto a verdade, mas mesmo assim queriam saber como havia ocorrido.
Eu não queria falar daquele assunto em frente de Renesmee ainda. Apesar de ela já saber da verdade; eu ainda queria poupá-la.

Edward – provavelmente- havia lido os pensamentos de Rosalie, pois ele chamou Renesmee para ir conhecer os fundos da casa. A minha filha já o amava. E aquilo era extraordinário. Eles possuíam uma ligação forte e incompriensível. Dava para sentir a energia que emanava deles dois quando estavam juntos.

Alie veio em nossa direção.
- Conta tudo Bella! T.U.D.O – ela soletrou em alto e bom som.

Eu gostava de Alice e senti muita falta dela. Para mim era meio surreal vê-la em minha frente depois de tanto tempo.

- Para que você quer que eu conte se você já sabe de tudo? - perguntei
- Quem disse? Esqueçeu que Renesmee confunde minhas visões? Simplesmente não consigo enxergar nenhuma decisão vindo de vocês quando estão perto dela.

Franzi o cenho. Eu não sabia daquilo.
- Sério Alice?
- Uhum... Por que acha que estou nesse estado então?
Eu sorri. Porém depois eu teria que pesquisar o porquê daquilo.
- Não precisa o Carlisle já está fazendo isso. - ela me respondeu.
- Ei! Pensei que o leitor de mentes fose Edward!- reclamei.
- Mas você decidiu. A visão vem naturalmente. Eu não tenho culpa.- ela sorriu se fazendo de inocente.



Eu expliquei a todos da sala como havia sido a descoberta de Renesmee em relação a Edward e a eles também. Todos ficaram felizes que afinal de contas a reação dela havia sido boa.

- Bella eu tenho pesquisado muita coisa baseada nas coias que Rose me contou.- Carlisle disse. Eu já imaginava aquilo. Ele sempre fora apaixonado por qualquer coisa que para ele seja inédito.
- Qualquer coisa diferente que encontre me conte.- falei.
- Eu encontrei uma coisa super interessante. Eu possu muitos amigos em todo o mundo. E eu pude descobrir que existem outras crianças como a Nessie.- fiz uma cara de nojo quando ele pronunciou o apelido grotesco que Rode deu a ela. - Desculpe Bella... Mas a Rose disse que a Nes... Renesmee gosta.
- Eu odeio! Mas ela insiste em chamá-la dessa maneira.- olhei para ela furiosa.
- Ah Bella! O nome da Nessie é lindo mas vamos combinar que é extremamente grande.

A fuzilei com o olhar. Ela deu sorrisinho de quem não se importava com a minha raiva.
- Continue Carlisle. Eu também já sabia da existência de outras crianças como Renesmee.
Mas encontrou algo mais? - perguntei.
- Eu pude perceber e a Rose me contou também que a inteligência de Renesmee é muito avançada para a sua idade. Eu a até diria surreal.- eu via em seus olhos um misto de admiração e curiosidade.
- É realmente! Ela possui ua inteligência de uma criança de mais ou menos 7 anos.

Ele assentiu maravilhado.
- E então eu descobri que existiam crianças hibrídas- como ela- que invês de ter um crescimento mental, possuíam um crescimento fisíco. E nisso Renesmee é normal. Ela só cresce mentalmente em uma frequência desumana.

Eu prestava atenção em tudo que Carlisle dizia. Eu adorava saber mais sobre a minha raridade.

- Eu não encontrei nenhum caso parecido ao de Renesmee. Todo os crescimentos extraordinários que descobri foram apenas fisíco. E todos estacionavam aos 18 anos. Depois de atingirem a maior idade, o corpo parava de crescer e atingiam, enfim a imortalidade.

Fiquei pensando sobre o assunto. Será que a mente de Renesmee nunca pararia de crescer? Será que ela não iria ser imortal? Tanto fisicamente quanto mentalmente? Eu não imaginava a minha vida sem a minha filha... Se acontecesse algo a ela, eu morreria em seguida. Carlisle percebeu um pouco de minha angústia e tentou me reconfortar.

- Mas vamos esperar Bella... Vou continuar pesquisando! E tenho certeza que Renesmee não será diferente deles. Ela irá conseguir a imortalidade aos 18 anos tanto mental quanto física.
Eu assenti ainda preocupada.

Alice veio para mais perto de mim e me abraçou. Eu correspondi. Eu gostava tanto de Alice.
- Vai dar tudo certo! Eu posso ainda não ver... Mas eu sinto que vai dar.
- É o que eu quero e espero Alice.
- Vamos mudar um pouquinho de assunto- Esme veio e se juntou a nós – Alice dê a Bella a nossa surpresa.

Os olhos de Alice brilharam e ela correu para o segundo andar para buscar algo.

Nesse meio tempo Edward adentrou a sala acompanhado de Renesmee e Emmett. Eles gargalhavam, especialmente Renesmee.

- Que alegria! Porque vocês estão rindo tanto?- perguntei curiosa.
- Renesmee aprendeu a fazer uma coisa. Mas não fui eu quem a ensinou.- Edward disse levantando as mãos para o alto em sinal de inocência.

Olhei desconfiada.
- Mostre pra ela monstrinha! Mostre a ela o que o Tio Emmett te ensinou.
Renesmee sorriu e pulou no colo de Emmett. Se tratando dele, eu sabia que era besteira. Com certeza ele tinha ensinado a minha filha uma bobagem qualquer. Renesmee ficou de ponta a cabeça e Emmett ficou a segurando apenas pelos pés. E começou a rodá-la. Só que não foi apenas isso. Enquanto ele a rodava ela arrotava super alto e dizia “ Mamãe eu te amo”.

Eu fiquei com os olhos do tamanho do mundo. Do mundo não, do Universo. Eu iria matar Emmett. Ah, eu iria.

Depois que ele a colocou no chão, saí correndo e pulei em cima dele. Eu batia nele com toda a minha força.
- Ai Bells! Isso dói.- ele disse passando a mão pelo braço aonde eu havia o agredido.
- Isso ainda não foi nada seu monstro! Eu lhe dou alguns minutos e você tenta transformar a minha filha em uma ogra-mirim. Eu te mato Emmett!!

Todos que estavam presentes na sala riam. Até Alice já estava lá, rindo também.
- E você? - apontei para Edward que arregalou os olhos- Como pôde deixar ele fazer isso hein?- o fuzilei com o olhar.
- Ah mamãe... O papai não teve culpa. Eu quiz... E foi bem legal.
- Renesmee Carlie Swan. Não quero que faça isso de novo. Ouviu mocinha?
- Ixi. Chamou meu nome todo já entendi que não posso fazer.- ela fez um biquinho.

Alice assobiou, chamando a atenção para ela. Ela tinha algumas caixas na mão. Na verdade muitas caixas.

- Como o aniversário de Renesmee foi a apenas alguns dias... Decidimos que ainda estava valendo. Então compramos algumas coisinhas para ela.- ela falou.

Renesmee começou a dar a sua sequência de pulinhos eufóricos. Quando se tratava de presentes e compras, ela parecia a encarnação de Alice.

- AAAAAAAAAAAH! DEIXA EU VER! DAIXA EU VER TIA ALICE.


Todos rimos com o tamanho da euforia da minha filha.

Alice a ajudou a abrir todos os presentes- que eram lindos. Renesmee ganhou muitas roupas, jogos, sandálias, um casaco preto maravilhoso, e muitas bonecas.

Edward se aproximou da nossa filha e disse:
- Está faltando um aí, nessa pilha de presentes.- sorriu.

Renesmee levantou-se e foi para mais perto dele.
- Está? Qual? De quem?
- Este aqui – ele mostrou uma caixinha preta de veludo – Feliz aniversário atrasado princesinha!
Ela o abraçou com bastante força e meu coração parecia inflar de tanta felicidade. Eu sorria abobadamente. Eu estava feliz.

Renesmee abriu a caixinha e lá tinha uma pulseira de ouro branco com 2 pingentes. Um coração de de prata com diamantes e um em forma de uma caixa de presente.

- Eles têm um significado sabia?- Edward perguntou a ela que estava em seu colo.
- Quais são os significados papai? - ela perguntou e todos nós que estávamos presentes na sala sorrimos quando ouvimos ela chamá-lo de papai. Era magnífico.

Ele a colocou no chão e se ajoelhou para ficar do mesmo tamanho que ela.
- Este aqui- ele apontou para o coração- É para você lembrar que você é uma das pessoas das quais eu mais amo. -E este outro aqui – ele apontou para o pingente em forma de caixinha de presente – É porque você foi presente mais maravilhoso que já ganhei em toda a minha existência.

Depois de ouvir aquelas palavras a minha menina sorria lindamente e o abraçou. Eu pude perceber uma pequena lágrima perscorrendo pelo seu lindo rostinho. Ela estava feliz.

Meu coração estava repleto de emoções maravilhosas. Edward era perfeito e eu o amava tanto.
Me aproximei e limpei a tímida lágrima que estava no rostinho dela. Ela abriu os olhos e me convidou para um abraço. Eu a abraçei e Edward nos abraçou.

Nada poderia estar mais perfeito.




(…)



Já estava anoitecendo quando decidimos voltar para casa. Renesmee já havia adormecido, depois de uma longa maratona de jogos de tabuleiro. Alice trapaceava na maioria das vezes e Edward também.
Renesmee percebeu e inventou uma maneira de cantarolar e não pensar em nada de imediato. Ela conseguiu vencê-los por 2 vezes. Foi bastante divertido.

Chegamos a minha casa às 7 horas. Edward pegou Renesmee no colo e eu estava o esperando com a porta da sala aberta. De repente Edward olhou para trás um pouco assustado.

- O que foi? - sussurrei.
Ele não respondeu. Se manteve de costas com Renesmee em seus braços.
- Edward, O que está acontecendo?
- Não é nada Bella. Só um cheiro que há muito tempo eu não sentia...

Franzi o cenho.
- Que tipo de cheiro? Algum vampiro além de nós?
- Não. Um cheiro ruim. Cheiro de cachorro molhado.- respondeu sério.

Não entendi muito bem. Na verdade fiquei bastante confusa. O que ele queria dizer com aquilo? Pelo que eu sabia, o cheiro dos animais, até mesmo os cães, não exalavam um cheiro ruim para nós. Pelo menos para mim.

- Eu não estou sentindo nada.
- Deve ser uma leve imprensão minha- ele disse ainda com o cenho franzido.
- Tem certeza que está tudo bem?- questionei.
- O cheiro passou rápido demais. Eu devo ter me confundido.- virou-se e adentrou a minha casa, tratando de subir às escadas e deixar Renesmee no quarto dela.

Tranquei a porta e subi às escadas atrás dele. Ele já havia colocado Renesmee na cama. Ele estava acariciando a testa dela. Mas eu ainda pude sentir um pouco de sua tensão.

-Ainda está preocupado.- falei o abraçando por trás.
- Paranóia minha.
- Não quer me contar?- perguntei.
Ele virou-se para mim, nos colocando de frente a frente.
- Não é nada meu amor. - forçou um sorriso.
- Se você diz, eu acredito!

Ele me beijou carinhosamente. Eu me deliciei com cada movimento de sua língua dentro da minha boca. Nossas línguas se completavam. E despertavam muitas sensações.

- Vai passar a noite por aqui? - perguntei.
Ele sorriu com um pouco de malícia.
- Você quer que eu fique? - ele perguntou de volta.
- Hum, me deixe pensar... É claro que eu quero seu bobo.

Ele me pegou no colo e correu em direção ao meu quarto.
- Eu nem coloquei o pijama em Renesmee.- falei.
- Ah Bella! Eu já tirei os sapatos e a boina dela. Depois você troca a roupa dela. Ainda está cedo e a noite só está começando.- ele sorriu torto.
- Tudo bem. Mas isso é jogo baixo.
- O que é jogo baixo?- ele perguntou com a sobrancelha arqueada.
- Você... E esse seu sorriso.

Ele gargalhou.
- Bom saber desse que tenho mais um dom.
- Eu e minha boca grande – resmunguei.

Ele foi rápido e me despiu apressadamente. Não pensei duas vezes e fiz o mesmo. Nos beijamos apaixonadamente.

Amanhã seria um longo dia. Eu teria que contar a Charlie sobre a volta dos Cullens. E eu realmente precisava relaxar. E havia outra maneira melhor do que aquela? Não... Com toda certeza não.
E assim foi a minha noite.
Indescritível. Simplesmente Indescritível!