Eu sempre Te Amarei escrita por Pamellaa


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

AMOOOORES DE MINHA EXISTÊNCIA! OLHA EU AQUI DE NOVO! DEMOREI NÉ? EU SEI... MAS TRAGO AQUI PARA VOCÊS O CAPÍTULO MAIOR DO QUE TODOS QUE JÁ FIZ. ELE NÃO É O MAIS INTERESSANTE, MAS É PRECISO PARA ESCLARECIMENTOS E COISAS E TAL. BEM SEM MAIS DELONGAS, BOOOOOOOOA LEITURA!



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Edward PDV

Depois que Bella se foi deixando o rastro de dúvida em meu peito, eu não conseguia mais pensar em nada. Eu estava tão amargurado por ela ter me escondido a verdade... Afinal de contas por que ela não me dizia que me amava?! Ou que não me amava!

Argh! Eu estava inquieto e ao mesmo tempo com medo. Medo de perdê-la. Medo de nunca mais tê-la em meus braços...

Aquela conversa havia sido tensa e eu pude sentir que Bella estava praticamente fugindo de mim. Ela estava me evitando... E isso só me deixava cada vezmais confuso!

Eu estava sentado nas escadas em frente à soleira da porta quando meu celular vibrou em bolso.

Eu já podia imaginar quem estaria ligando. Na verdade eu sabia quem era a pessoa inconveniente que ligaria para mim 30 segundos depois da saída de Bella!

Alice! Isso mesmo! Quem mais poderia ser afinal?

Peguei meu celular e olhei no visor- inutilmente, eu sabia- e era a própria!

- Fala Alice!- atendi resmungando.
- Quero detalheeees Edward! Apesar de que pude ver parte da conversa, mas eu preciso de mais... O que foi que aconteceu afinal? No fim da conversa eu não pude ver o que iria acontecer... A Bella estava bastante confusa e mudava de rumo o tempo inteiro!

Revirei os olhos

- Ah Alice! Você não me deixa sequer respirar e pensar! A Bella saiu daqui não tem nem dois minutos.
- Eu disse a você que eu ligaria logo após vocês terminarem a conversa. Qual a parte do logo após você não entendeu? Ah Edward! Você sabe que fico curiosa... Sabe que gosto de participar de tudo que é relacionada à sua vida. E principalmente a vida de Bella também. Você sabe que eu fui a que mais lhe deu força quando a maioria de nós era contra e... -interrompi.

- Eu sei Alice. Eu sei! Não precisa ficar fazendo chantagem emocional o tempo todo.
- Então me conte! AGORA!- berrava ao falar.
- Não aconteceu nada demais Alice... Bella não me disse nada do que eu queria ou esperava ouvir. Ela se manteve indiferente... Posso até lhe dizer que parecia que ela estava fugindo de mim.
- Ela deve estar com medo de se machucar Edward! Você ás vezes você que se torna um boçal. Edward por que para você é tão complicado enxergar a realidade? Eu já lhe disse. Ela é completamente apaixonada por você... Porém ela está insegura. É nessas horas que eu me odeio por não estar aí. Mas em breve isso vai acabar!

- O que você está querendo dizer com isso?- perguntei confuso.
- Rosalie nos ligou hoje, logo após eu ter lhe telefonado antes da sua conversa com a Bella. Ela nos explicou e tudo mais o que havia acontecido. Disse ao Carlisle todos os procedimentos que ela fez para ajudar a Bella no período da gravidez e respondeu para ele todas as curiosidades que ele tanto desejava saber. E ela também pediu desculpas por não ter nos contado. Ela disse que foi para o bem de Bella e da criança. Eu achei uma droga isso, afinal eu que deveria ter ficado ao lado de Bella... Mas ela não confiou em mim! Ela preferiu a Rose, é isso que eu não consigo entender. pude ouvir Alice bufar do outro lado da linha.

-Não vou mentir para você Alice dizendo que eu entendo completamente a idéia de Bella em escolher Rose ao invés de você. Mas... Acho que se ela escolhesse contar para você, eu não tenho tanta certeza de que você ficaria calada. Você aguentaria ficar sem me contar? Aguentaria nos esconder tal coisa?

- Eu não trairia a confiança dela Edward! Mas é claro que iria ser muito mais difícil para mim do que foi para Rosalie. Eu e você possuímos uma ligação muito mais forte e seria complicado para eu esconder isso de meus pensamentos! Mas eu a ajudaria... Encontraria outra solução, mas eu não a abandonaria! - sentir um tanto de desapontamento em sua voz.

fundo. Doía muito relembrar aquele estúpido momento. Eu irei me culpar pelo resto de toda a minha existência por ter feito a mulher da minha vida sofrer. Eu me odiava tanto...

- Nós fomos embora acreditando que era a melhor opção para Bella. Eu sei Alice que de todos nós, eu e você fomos o que mais sofreram. Eu sei que você sofreu e ainda sofre com isso... Eu também sei que praticamente lhe obriguei a partir sem sequer se despedir dela. E eu sinto muito por isso Alice, se eu soubesse que... - ela me interrompeu.
- Não adianta pensarmos nas possibilidades que poderíamos ter feito. O tempo passou e agora é um pouco tarde para nos arrependermos de nossos atos! Eu sinto a extrema falta da Bella e estou feliz que vamos voltar para Forks! Vou poder conhecer a minha sobrinha, enfim.

Voltar para Forks? Vocês vão voltar para Forks? Mas nem me disseram nada!
- Estou lhe dizendo agora! Conversamos e decidimos que não precisamos mais nos manter distante... E nós queremos conhecê-la Edward! Eu não consigo ver Renesmee muito bem... Ela embaça a minha visão. É muito estranho e ao mesmo tempo intrigante, pois quando a Bella está só, eu consigo vê-la perfeitamente, mas quando a bebê está perto dela, eu a vejo embaçada e distorcida.

Refleti um pouco sobre o assunto.
De repente por isso Alice não conseguisse ver a gravidez de Bella. Talvez a bebê a impedisse... Mas isso nós teríamos que discutir para chegar uma conclusão.

E eu não poderia impedi-los de conhecer Renesmee. Ela era perfeita e adorável demais para mantê-la afastada deles.

- Tudo bem Alice. Mas ainda acho que vocês deveriam esperar mais um pouco... Pelo menos até eu me acertar com a Bella. E Renesmee nem sabe de nossa existência ainda...
- Não Edward! Já decidimos. Mesmo que ela não saiba de nossa existência, nós vamos voltar para Forks! Já está decidido.

Bufei.

- E quando vocês chegam?
- Amanhã vamos embarcar! Estou tão ansiosa. Mal posso esperar para chegar aí Edward.
- Então amanhã nos falamos. Preciso pensar um pouco. Vou caçar para vê se me ajuda a espairecer.
- Posso lhe dar um conselho de irmã que sabe das coisas?a ouvi dar uma risadinha irônica.
- Não. - respondi indiferente.
- Mas mesmo assim vou lhe dar. Vá atrás dela seu bobo. Eu aposto que você está doido para pular a janela do quarto dela novamente... Como você fazia antes de virmos para o Alasca.
- Eu não posso simplesmente invadir o quarto dela Alice. A Bella não dormemais...Não é tão fácil como antes!
- Eu sei disso. E estou feliz por isso também! Enfim, ela pode ser completamente uma Cullen... Não que ela não fosse antes, mas agora não precisamos mais deixá-la.

Soltei um gemido inconsciente.
- DesculpeEdward! Eu sei que isso ainda lhe faz sofrer. Perdão meu irmão.
- Tudo bem Alice. Tenho que me acostumar a conviver com as consequências dos meus atos.
- Ok, mas pense no que lhe falei. Pense em vê-la ainda hoje! Faça uma surpresa. Aposto que ela vai gostar.
- Alice, eu preciso pensar. Depois nos falamos.
- Tudo bem.
- Até mais.
- Edward?
- Sim Alice...
- Esme está lhe mandando um beijo.
- Diga a ela que mando o mesmo.
- Ok, até mais cabeça-dura.
- Até fadinha irritante.

Desliguei o telefone e o coloquei em meu bolso. Eu iria caçar e essa era a única certeza que eu tive naquele momento.

Eu já estava com sede e caçar alguns cervos pelos arredores não seria uma má idéia. Apesar de eles não serem os meus prediletos, a sede já estava aguda demais para eu ter o previlégio de escolher uma outra opção.

Cheguei na floresta e avistei um grupo de cervos ao leste. Sorrateiramente eu me posicionei entre os arbustos para que nehum deles sentisse a minha presença.

A sede em minha garganta clamava para ser cessada. Esperei o macho do bando se distrair e dei um salto digno em direção a sua garganta. O salto foi certeiro e eu enfim pude me deliciar com o sabor quente e saboroso de sangue do pobre animal. Eu ainda estava com sede e optei por caçar uma fêmea que estava próxima de mim.

Eu já estava pensando em voltar para casa, quando as palavras de Alice ecoavam em minha mente. Vá atrás dela seu bobo. Eu aposto que você está doido para pular a janela do quarto dela novamente... Como você fazia antes de virmos para o Alasca.- ela disse para mim. E essas palavras insistiam em ecoar em minha mente a todo momento.

Ela não estava equivocada quando disse que eu estava doido para pular a janela de Bella. Eu realmente queria vê-la. Mas o que eu diria para ela? A verdade talvez...
Oh Céus! Eu realmente estava confuso. Porém quando dei por mim eu já estava parado em frente a árvore mais próxima da janela da nova casa de Bella. Meu inconsciente às vezes me pregava peças indesejáveis.

E lá estava eu. questionando-me se subia ou não em direção a janela dela. Eu teria que ter um pouco mais de cautela, pois agora se Bella estivesse no quarto poderia ouvir os pequenos barulhos que eu poderia dar. Afinal de contas agora a minha Bella era uma de nós. E eu me sentia tão culpado por isso...

Pude perceber que ela estava no quarto, pois ouvi alguns passos e a ouvi mecher nos lençóis da cama. Me escondi atrás da árvore e procurei não respirar e contei com a sorte para que ela não sentisse o meu aroma e descobrisse que eu estava parado ali em frente à sua janela.

Pude sentir a respiração dela desacelerar e fiquei feliz que ela não tivesse me descoberto.
Ouvi uma espécie de tapas no rosto. Deveria ser ela.

Subi na árvore mais próxima de sua janela, e contei com a minha sorte – para que ela pensasse que era apenas um animal que estava na floresta.

Eu tive que ser rápido. Quase imperceptível. E eu consegui!
Entrei em seu quarto e ela estava de costas para a janela. Pude perceber que ela estava observando uma foto dela e de Renesmee. Elas estavam realmente lindas naquela foto. Fiquei fitando a fotografia do mesmo jeito que Bella estava.

- Minha filha é realmente linda demais- ela sorriu em seguida- Nunca poderia imaginar que um dia ela pudesse realmente existir- ela murmurou para que somente ela mesma ouvisse.

- É e muito menos eu poderia imaginar que ela poderia existir- respondi predido em pensamentos sobra a existência de Renesmee.

Ela virou-se bruscamente e sentou-se na cama- um pouco assustada por ter me ouvido murmurar em resposta.

Ela estava assustada por estar me vendo em pé parado em frente a janela de seu quarto.
Não pude deixar de sorrir com a expressão perplexa de Bella.

- Ed... Edward o que está fazendo aqui?- ela perguntou confusa.
- Eu estava caçando pelos arredores e decidi vê-la. Desculpe-me se a assustei. Não era a minha intenção.- eu disse. E era realmente a verdade. Eu queria vê-la.

- Mas acabamos de nos ver. E mesmo que você quisesse vir me ver, porque não bateu na porta como qualquer outro faria?- ela perguntou. Era uma pergunta óbvia. Afinal de contas o que eu estaria fazendo dentro de seu quarto se não estávamos mais juntos?

Sorri e revirei os olhos tentando parecer que ela estivesse feito a pergunta mais imbecil de todas do universo. Pelo menos tentei parecer irônico.

- Acho que essa solicitação não cabe a... Vampiros Bella- respondi irônico.
- Cabe sim! Pelo menos não conheci nenhum vampiro mal-educado que invadisse o meu quarto.- ela disse ríspida.

Eu arregalei os olhos em surpresa. Oque ela está querendo dizer com isso? Ela havia conhecido outros vampiros ou eu estava enloquecendo?

- Então quer dizer que anda conhecendo alguns vampiros por aí? – perguntei. Eu estava com um sentimento intenso e abrasador no meu peito que me fazia ter insegurança e medo. E eu sabia qual era esse sentimento. Sim, eu estava com ciúmes.

- Alguns. - ela disse.

Assenti com a cabeça.

Fiquei olhando para ela sem dizer nada. Apenas olhava e olhava. Em minha cabeça estava passando imagens que eu realmente não queria ter imaginado naquele momento.
Passaram imagens de alguns de minha espécie tocando a minha Bella. Tocando aquilo que me possuía. Aquilo que eu tanto amava. E não pude deixar de me sentir apreensivo e com raiva ao mesmo tempo. Será que ela havia gostado?

- Você... Quer dizer que... Já teve... Com outro cara... Depois de mim?- perguntei olhando para o chão. Estava um pouco encabulado. Era estranho não poder omitir isso, pois com Bella tranformada, todos os detalhes para ela era perceptíveis.

Pelo menos quase todos- tirando o fato da distração aguda que ela teve e que me permitiu entrar lá em seu quarto. Mesmo depois de transformada, ela continua sendo a minha Bella.

- Não muitos. – ela respondeu sem olhar para mim- Eles eram legais. - ela disse por fim.

Eu não respondi e não fiz nenhum gesto. Continuei fitando o chão.
Como que ela pôde? Ela me traiu! Traiu o nosso amor. Eu pensei que ela me amasse...
Como eu fui tolo de ter vindo até aqui.-
somente isso que eu pensava naquele momento. Eu sabia que eu havia ido embora para dar uma chance a Bella, para ela ser feliz. Para ter uma vida normal. Mas naquele caso, ela havia estado com alguém da minha espécie. E isso tornava anulada a promessa que eu havia feito, pois ela já havia sido transformada e ainda esteve com outros vampiros. E isso mudava todas as coisas.

Eu não havia estado com ninguém depois de Bella. Para nós vampiros, quando achamos nosso amor verdadeiro, não há outra pessoa a quem poderíamos nos relacionar, exceto aquela determinada pessoa que amamos. E eu amava Bella, mais do que tudo que fosse possível no mundo.

Mas ela não me amava... Ao menos não na mesma intensidade.
Levantei meus olhos para fitá-la e através deles tentei transparecer toda a minha raiva e angústia que estava sentindo.

Sentei-me na cama bem perto dela e fiquei a olhando profundamente.

- Como você pôde? Eu achei que você me amasse... Vim aqui igual ao um imbecil, louco por você e você diz com esta naturalidade que já esteve com outros depois de mim?! Agora eu que te pergunto Isabella Swan, que tipo de amor é esse que você sentia por mim que você dizia ser tão forte, que em apenas um tempo depois você conseguiu se relacionar com outros? – perguntei, frisando bastante a última palavra. Na verdade cuspi, a última palavra. Eu estava totalmente cego de raiva, ciúme, amor e desejo ao mesmo tempo . Tudo em minha visão estava em uma tonalidade de vermelho berrante.

- O que você queria? Você não me amava mais... Na verdade nunca me amou! Você não tem que cobrar nada de mim! Se quisesse fidelidade não iria embora!- ela respondeu com a voz embargada por alum tipo de emoção. Desejo talvez? Claro que não Edward! Eu estava sendo um imbecil de pensar isso

- Nunca te amei?! Acho que os anos lhe deixaram BURRA Isabella Swan. Eu fui embora porque te amava e ainda te amo, droga. Quantas vezes eu vou ter que lhe dizer isso!- eu já estava berrando. E a vontade de beijá-la e ao mesmo tempo ir embora estavam me deixando cada vez mais confuso.

- Você não precisa dizer mais nada. Eu não quero ouvir. Eu quero que vá embora agora!- ela levantou-se abrindo a porta do quarto e transparecendo toda a sua raiva.

-Eu não vou sair por essa porta- respondi por entre os dentes.

Ela deu a volta na cama enquanto eu permanecia sentado e foi em direção à janela. E apontou para a mesma.

- Ah! Eu me esqueci que você prefere sair pela janela - ela respondeu irônica.
- Eu não vou embora! Não terminei de falar com você.- eu respondi cego de raiva.
-Mas eu terminei! Quero que vá embora.
- Eu não vou! Não sem antes terminarmos essa conversa. Sente-se aqui, por favor. Por favor, Bella.- tentei não transparecer mais a raiva que eu estava sentindo. Eu conhecia ela. E sabia o suficiente para compreender que enquanto eu a estivesse pressionando ela tentaria de todas as formas se esquivar de mim e de minhas inúmeras questões.

Ela estava relutante e não queria sentar-se ao meu lado.

- Estou bem de pé. Qualquer outra coisa que queira falar comigo, posso ouvi-la em qualquer posição. Então, diga!- ela respondeu friamente.

- Eu só estava me perguntando se... Você se apaixonou por alguns dos caras que você esteve...?- perguntei com o medo tremendo de ouvir uma responta positiva. Iria doer muito saber que ela havia me esquecido tão rapidamente.
- Não é da sua conta.-ela disse.
-Eu sei que não é. Mas custa me responder? Prometo que depois que me responder as perguntas que eu tenho a lhe fazer, eu vou embora!- disse, tentando propôr alguma espécie de acordo para ela.

Ela olhou para mim com os olhos arregalados.
- Perguntas? Eu pensei que essa já estava de bom tamanho!- ela disse resmungando.
- Só tenho mais uma depois que me responder essa. E então você se apaixonou por alguns deles?-perguntei.
- Porque você acha que vou lhe responder?- ela perguntou de volta.
- Porque você quer que eu vá embora?- tentei ganhar aquele jogo de perguntas.
- É um bom argumento, porém se eu quiser lhe forçar a ir embora, eu posso fazer isso com certeza!- ela respondeu presunçosa.

Eu gargalhei alto. Muito alto. Literalmente ela deveria estar debochando de mim! Afinal, era óbvio que eu era bem mais forte que ela. Apesar de Bella ter apenas 3 anos de imortalidade, sua extrema força se esvaiu após 1 ano de sua transformação. E sem falar que eu tinha 100 anos de experiência na frente dela.

Ela estava extremamente brava com a minha súbita garagalhada. E Ergueu uma de suas sobrancelhas.

- Está duvidando?- perguntou sarcástica e irritada ao mesmo tempo.
- Eu? Imagina! A super vampira Bella com toda certeza pode usar a sua força contra mim- respondi irônico ainda rindo dela.

Ela ficava tão linda brava, que eu poderia esquecer de tudo naquele momento e agarrá-la e beijá-la com todo o desejo que estava repremido em três anos.

Bem, o inexperado aconteceu. Foi naquele momento que eu desejei mais do que nunca poder ler os pensamentos de Bella.
Ela simplesmente não refreou seus impulsos e voou em cima de mim. Mas de nada adiantou. Eu era muito mais rápido e experiente do que ela e imobilizei seus braços, colocando-a de costas para mim. Nossa! Ainda era desnorteante tê-la tão próxima ao meu corpo como ela estava.
E para piorar a minha situação, ela estava usando uma camisola preta magnífica. E isso estava começando a me deixar fora de mim.

- Me solte agora! Edward eu disse para me soltar!- ela estava gritando. Ela deveria estar mesmo com raiva por ser mais frava do que eu. Sorri.

- Ué?! O que houve com a super-vampira Bella! – respondi rindo.
- EDWARD! Estou falando sério, me solte!

Não pude me conter! Era fascinante vê-la brava comigo. Não consegui segurar meu riso e gargalhei mais uma vez.
Ela tentou se aproveitar da minha pequena distração e flexionou seu corpo para baixo e puxou suas mãos com toda a sua força e me empurrou.

Eu cai sobre a sua cama, mas eu não havia soltado seu braço esquerdo completamente. Então ela acabou caindo na cama sobre mim.

Teimosa do jeito que ela era, tentou se desvencilhar de mim, mas ao contrário do que ela estava tentando fazer, eu a virei para mim e com esse ato, fiquei por cima dela.
Eu ainda estava anestesiado com o contato mais profundo que estávamos tendo, que saí de meus pensamentos quando ouvi o rasgo da camisola de Bella, enquanto ela tentava forçar-me a sair de cima dela. Ela batia suas pernas freneticamente, e eu não pude deixar de olhar os rasgos da camisola expostos em suas coxas.

Naquele momento eu não pensava como um vampiro de 100 anos. Eu pensava como um adolescente de 17 anos que estava tomado por seus hormônios, louco para ter a garota que o deixa sem raciocinar direito, entregue em seus braços.

Sem pensar- apenas agindo como os meus desejos suplicavam- eu levantei seus braços na altura de sua cabeça e agarrei-os com bastante força, obrigando-a a olhar para mim. Nossas respirações estavam irregulares. E isso só me deixava cada vez mais louco para encurtar essa distância entre nós.

Ela ficou fitando-me. E eu retribui o olhar na mesma intensidade.

Não pude resistir e agora olhando cuidadosamente cada traço de suas pernas, eu olhei novamente para o rasgo da camisola que se encontravam dos dois lados de suas coxas. E evndo aquela visão perfeita das pernas de Bella expostas para mim, eu ofeguei de amor, desejo e paixão ao mesmo tempo. Eu a queria. Mais do que tudo!

Me obriguei a subir o meu olhar e fazer a minha pergunta.
Abaixei-me e fui em direção aos seus ouvidos.
- E então? Já se apaixonou por algum deles, Bells?-sussurrei com a minha voz rouca de desejo.

Ela apenas fez um gesto negativamente com a cabeça. Sorri presunçoso com a resposta.
Era bom ainda ver que ela sentia a mesma necessidade por mim. E eu estava louco de vontade de beijá-la e tocá-la mais intimamente.

Ali naquela cama, eu não era mais o Edward galanteador e romântico. Eu era apenas o Edward entorpecido de desejo pela mulher da vida dele. E eu queria tê-la! Era somente isso que eu pensava.

- Só tenho mais uma pergunta e prometo que eu vou embora... Posso perguntar?- eu disse abaixando-me em sua direção, tornando assim a distância entre nossos lábios bem curta.

Ela apenas assentiu e eu pude ver que ela me queria também.

Percebi que ambos não respirávamos. E me concentrei na pergunta que martelava em minha cabeça.

- Algum... Deles lhe beijou como eu?

Nossos lábios estavam a pouquíssimos centímetros de distância. Nossas bocas estavam entreabertas. Eu tive que recolher forças dos Céus para não beijá-la e acabar com o jogo de sedução que eu estava tentando fazer.

Ela abriu a boca para responder, mas acho que desitiu porque resolveu fechá-la novamente. Depois concentrou-se e me respondeu.
- Todo beijo é diferente.
- Eu sei... Mas eu me referi à qualidade... Eu quis perguntar se algum deles lhe beijou melhor do que eu?- sussurrei, louco para que ela dissesse que eu era o melhor.

Está em um contato mais íntimo e próximo com Bella, não era mais incômodo para mim. Eu não sentia mais necessidade do seu sangue. E era por isso que o desejo em mim era tão enloquecedor, pois antes eu precisava lidar com o desejo e a vontade de matá-la, mas naquele momento só existia desejo. E ele era tão intenso que chegava a doer.

- E então? Responda-me Bella!

Ela hesitou, mas logo depois resondeu.
- Eu... Não me lembro!- ela disse. E logo após ela dizer essas palavras era como se um balde de água fria tivesse sido derramado em minha cabeça. Como assim ela não lembrava? Será que com a mudança, Bella tinha deixado de me amar? Será que ela estava apaixonada por outro?

- Como assim? Não se lembra do meu beijo?- perguntei com um pouco de descrença em meus olhos. Eu não acreditava. Eu não podia acreditar que ela tinha esquecido de nosso beijo. Eu não conseguia acreditar que ela tinha esquecido de nós!
- Já faz muito tempo Edward! Nem você deve se lembrar.

Quando ela terminou a frase, eu não pude conter a minha tristeza e a decepção. Ela havia me esquecido. E isso era tão hipócrita! Ela vivia jogando na minha cara que eu a havia feito sofrer. Mas se ela nem sequer lembrava do meu beijo, como poderia ter sofrido com a minha partida?

Fiquei tão cego de raiva e decepção que saí de cima de Bella. Minha cabeça estava girando de ódio e tristeza. Eu a mava mais do que minha própra existência. Tudo nela era inesquecível. Tudo que aconteceu entre nós ficou marcada na pedra que tenho lugar de meu coração. Eu lembrava de absolutamente tudo.

Ela permanecia deitada. Para ela estava sendo tudo tão insignificante. E eu tolo, achei que ela estava me desejando na mesma intensidade pela qual eu a desejava.

Levantei-me da cama triste e perplexo, e fiquei de pé fitando-a.

- Você... Não é mais a minha Bella! A minha Bella lembraria o meu beijo como eu me lembro do dela. Eu sinto o gosto do nosso último beijo como se ele tivesse terminado agora. - coloquei as mãos nos lábios- Você... Tornou-se outra pessoa. Mesmo que resposta seja o motivo da minha partida, eu não vejo como alguém pode se tornar tão indiferente em relação a um sentimento que para mim é tão forte.- desabafei.

Ela levantou-se, e eu estava realmente louco, pois eu jurava que eu havia visto em sua face, uma expressão de dor.

- Eu... Não me tornei outra pessoa. Só não sou a mesma Bella boba de antes!- respondeu.
- Você não era boba. Apenas doce... - sorri amargamente - Eu acho que matei aquela Bella quando decidi ir embora para protegê-la.- murmurei.

Ela ficou me olhando com descrença- pelo menos eu achei que era isso. Mas eu estava errado, pois ela não sentia nada por mim. Para ela era indiferente.

- Eu vou embora... Acho que não tenho mais nada o que fazer aqui!- virei-me para janela e eu já estava prestes a sair quando ela me interrompeu.

- É assim?! Vêm aqui e desperta milhões de sentimentos em mim e depois vai embora - ela disse com a voz embargada por algum sentimento.

Virei-me para ela e a confusão deveria estar estampada em meu rosto. O que ela queria dizer com despertar milhões de sentimentos nela? Eu iria embora. Não aguentava mais ficar ali ao lado de uma Bella desconhecida.

- Eu não tenho mais nada o que fazer aqui Bella... Você já deixou bem claro os seus sentimentos e... - ela me interrompeu.

- Eu Menti!
-Como?- a descrença havia tomado conta de mim.
- Eu...
- Você...?- eu esperava confuso, o que ela pretendia dizer.

- Eu estou tão confusa Edward!- ela respondeu colocando a mão em seu rosto. Eu que deveria ter dito aquilo, pois eu não estava entendendo nada. Uma hora ela me expulsava de seu quarto, e em outra me mostra o seu lado frágil que aparentava que me queria por perto. Um choro sem lágrimas era o que eu pude notar. Ela estava chorando... Seus soluços eram audíveis, porém nenhuma lágrima caía de seus olhos. E isso fez me peito se contrair de dor. Eu odiava vê-la sofrer. Não pensei em mais nada, apenas a abracei.

- Não fique assim Bella! Por favor, não chore...
- Eu... Não quero te magoar! Mas eu não posso mais... Ser tão frágil quanto antes.
- Você não é frágil. É forte até demais.- eu disse e pude sentir a minha Bella, ali de novo em meus braços.
- Se eu não fosse fraca, eu não estaria aqui me lamuriando com você.
- Quer que eu vá embora?- perguntei. Não queria vê-la mais triste do que já estava. De repente ao amanhecer poderíamos conversar novamente. Talvez ela precisasse ficar um pouco sozinha.

- Eu não sei.- ela respondeu.
Não pude me conter e afaguei o seu rosto. Ela fechou os olhos e eu sorri em ver que ela gostava do meu toque. Aproximei-me dela e encostei minha testa na sua. Eu amava tanto.

- Eu te amo tanto Bella. Oh Céus! Como eu te amo meu amor.- murmurei.

Ela sorriu.
- Eu vou embora! Não quero te magoar ainda mais. - me levantei, decidido a conversar com ela pela manhã.
- Espera!- ela segurou a minha mão- Ainda não lhe fiz uma pergunta?

Sentei-me novamente ao seu lado.
- Diga.
- Você... Não está mentindo não é?- sua respiração começou a se tornar mais acelerada- Por que... Já está sendo difícil ouvir você dizer essas coisas, para depois você ir embora e... - a interrompi colocando o dedo em seus lábios para que ela parasse de falar tantas besteiras.

- Eu não vou mais embora! Enquanto você me quiser por perto- isso se você ainda me quiser- eu ficarei. O que eu mais quero agora é ficar ao seu lado e ao lado da nossa filha.- respondi
- Você promete? Promete que não vai nos deixar?- ela perguntou, e isso ainda me doía vê-la tão triste e insegura por causa da minha partida.
- Claro que eu prometo meu amor!- eu disse passando minha mão pelo seu rosto novamente.

- Edward?- ela chamou.
- O que foi?
- Eu ainda te amo. Na verdade parece que esse sentimento cresce a cada dia. É mais intenso do que quando eu ainda era humana. Eu pensei que isso fosse impossível, mas às vezes penso que seja até mesmo maior do que eu... - ela desabafou.

Eu estava completamente feliz. ELA AINDA ME AMAVA! Essa frase ecoava na minha mente. Ela não me esqueceu! Eu não poderia me sentir mais realizado. Eu ainda não estava acreditando que, enfim tudo estava se acertando.

.- Oh Bella!- a puxei para junto de mim- Oh meu amor! Eu te amo tanto e não sabe como eu estava sofrendo por achar que tinha perdido você...

- Você nunca me perdeu!

Nada mais precisava ser dito. Eu só queria tomá-la em meus braços. Eu queria beijá-la e demonstrar para ela o quanto ela era importante para mim. Porém, quando fui beijá-la, ela se esquivou.

- O que há de errado? Não quer me beijar?- perguntei confuso.
- Eu quero! Mas já vai ser difícil se você me deixar... Imagine com isso!

Peguei seu rosto entre minhas mãos. Ela inda pensava que eu a abandonaria. E Renesmee? Eu nunca mais faria nenhuma delas sofrerem.

- Isabella Marie Swan, eu nunca mais vou lhe deixar. Não importa o que aconteça, eu vou ficar do seu lado para sempre.

Ela sorriu e deixou que eu a beijasse. Foi como se eu tivesse encontrado o paraíso. Foi como se eu tivesse ingerido uma droga, a qual eu tentava me curar durante esses três anos. De príncipio o nosso beijo foi cuidadoso, pois eu precisava sentir caada gosto de sua boca. Porém logo depois o meu beijo se tornou mais urgente e profundo. Eu precisava mostrar a ela o quanto eu a amava, e como eu senti a sua falta. Sem falar, no desejo enloquecedor que eu estava sentindo por ela naquele momento. Eu não precisava mais ser tão cuidadoso como quando ela era humana, então eu buscava tocar toda a extensão do seu corpo, fazendo o meu corpo queimar de prazer e vontade de tê-la mais a fundo. Desci minhas mãos para os rasgos de sua camisola e a senti ofegar quando a puxei para mim, colocando suas pernas em volta de minha cintura – formando assim o encaixe perfeito de nossos corpos. Comecei a distribuir beijos e mordidas pelo seu pescoço e ela puxou meus cabelos para que eu continuasse com o que eu estava fazendo, me deixando mais louco de desejo do que eu já estava.

- Eu te desejo tanto Bella- sussurrei em seu pescoço.
- Eu também preciso de você.

Ela arrancou a minha camisa e eu já estava pronto para rasgar sua camisola quando comecei a ouvir pensamentos meio confusos vindo de Renesmee. Eu pensei que estava delirando ou algo do tipo, mas quando dei por mim ela já havia aberto a porta. Eu tinha que ter imaginado que ela não viria andando até o quarto de Bella. Afinal ela era metade-vampira.
Porém já era tarde demais, e naquele momento ela tinha sido mais rápida do que nós e se surpreendeu quando nos pegou no flagra.

Ela abriu a porta e seus olhinhos se arregalaram demonstrando o tamanho de sua surpresa ao ver aquela cena.

- Mamãe? O que está acontecendo?- Renesmee perguntou.

Eu e Bella estávamos em choque. Eu havia me deixado ser guiado pelas emoções que até mesmo nã dei importância para os pensamentos de curiosidade de Nessie. Um único momento de distração e ela nos flagrou em uma situação comprometedora.

Agora jazia em minha mente a questão.. O que diríamos a Renesmee?


Bella PDV

não sabia o que eu iria dizer para o meu bebê. Renesmee havia nos pego no flagra e eu realmente não fazia idéia do que eu iria dizer a ela.

Edward se mantinha na mesma posição. Ele estava estático e em seu rosto não havia uma simples emoção, eram todas ao mesmo tempo. Era uma mistura de surpresa, vergonha e um pouco de desapontamento.

Eu ainda estava sentada em seu colo e ele estava sem camisa. Em meu quarto estava um pouco escuro, havia apenas a luz do abajur ao lado de minha cama.

Aproveitamos a falta de luz e nos afastamos em uma velocidade desumana.
Edward vestiu-se rapidamente e eu tratei de me levantar o mais rápido possível e fui em direção a minha filha.

Ela se encontrava na porta e os seus olhinhos encontravam-se concentrados em meu rosto. Eu não sabia o que eu iria falar, mas mesmo assim eu precisava abrir a minha boca nem que fosse para lhe dizer uma simples mentira.

- Filha... Eu... Bem, a mamãe estava com... - ela me interrompeu.
- Eu sei o que você estava fazendo mamãe – ela disse e eu pude notar certo divertimento em seu olhar.
- Sabe?- Edward perguntou.
- Aham... Mas eu não estou conseguindo ver quem está aí dentro com você mamãe...- ela disse enquanto vasculhava o cômodo com o seu olhar.

Olhei na direção onde Edward estava. Eu o via perfeitamente e apesar de Renesmee ser meia- vampira ela não conseguia o ver com a nitidez a qual eu conseguia.

Fiz um gesto com a cabeça para que Edward se aproximasse. Eu não poderia escondê-lo – apesar de que vontade não me faltou- então por isso eu pedi que ele viesse em nossa direção, para que assim minha filha pudesse vê-lo.

Ele veio em nossa direção – já vestido, porém meio desarrumado- e sorriu para Renesmee. Ela sorriu da mesma maneira e arregalou os olhinhos como se estivesse reconhecendo algo.

- Ah! É o moço bonito que estava conosco mais cedo no meu campo bonito. - ela sorriu.
- É ele mesmo, filha.
- Mas eu não sei o seu nome – ela disse enquanto o encarava e esperava uma resposta- Não deu tempo de você me contar.

Ele olhou em minha direção, e eu tive certeza que ele estava me pedindo permissão se podia contar ou não para Renesmee o seu nome.
Eu não sabia... Afinal de contas era apenas um nome, mas do jeito que minha filha era inteligente, eu não duvidava que ela pudesse ligar os fatos e chegar a conclusão que ele era seu pai.
Eu olhei de volta e ele percebeu que nem eu mesma sabia o que ele deveria dizer.

- Bem, Renesmee... Eu gosto que me chamem de Eddie.- ele disse, tentando esconder pelo menos por enquanto os fatos.

Eu sorri.
- Eddie? Mas Eddie é apelido não é?
- É sim... E eu gosto mais do meu apelido do que do meu nome.- ele mentiu.
Ela sorriu.
- Eu também tenho um apelido... Minha dinda que colocou em mim. É Nessie! Eu até gosto dele, mas a mamãe não gosta muito. - ela disse e sorriu um tanto desajeitada enquanto eu havia feito uma careta quando ela disse o apelido que Rose havia lhe dado.
- Nessie... Muito bonito esse seu apelido! Eu gostei. - ele respondeu, olhando para mim.

Revirei os olhos.

- Eu também gostei do seu... Er... Eu posso te chamar de Tio Eddie? – Renesmee perguntou e eu e Edward ao mesmo tempo fizemos uma cara de espanto.
Eu assenti para ele, para que ele desse uma resposta positiva para ela.

Eu ainda não poderia contar para ela, pelo menos não esta noite. Eu iria contar para ela sobre Edward quando amanhecesse, pois eu não queria deixá-la extremamente assustada.

- Claro que pode Nessie!- ele respondeu.
Soltei um gemido involuntário quando ele a chamou pelo seu apelido horrendo.

Chacoalhei minha cabeça para me concentrar em o que Renesmee havia dito anteriormente.

- Filha... Antes, você havia dito que sabia o que eu e Eddieestávamos fazendo. O que você quis dizer com isso? – enfatizei bem o "apelido" de Edward.

Ele conteve o riso.
- Ah sim! É mamãe, eu sei sim. - ela deu sorriso sapeca.
- E... O que é Nessie?- ele perguntou com cautela.
- Vocês estavam fazendo o que nas novelas fazem.

Eu e Edward nos entreolhamos confusos.
- Como assim filha?
- Vocês estavam fazendo o que aqueles atores e atrizes bonitonas fazem mamãe.

Continuamos sem entender.
- Nos explique melhor Nessie.- Edward disse.
- Ué... Vocês acham que eu sou boba- ela sorriu- Vocês estavam brincando de pega-pega, dã!

Ficamos sem reação. Nós nãos abíamos o que dizer a ela. Mas eu realmente queria saber em que sentido ela estava se referindo a pega-pega.

- Pega- pega?- nós dois perguntamos ao mesmo tempo.
- É! Um dia enquanto a mamãe estava tomando banho, eu estava vendo um pouquinho de televisão no meu quarto... É que a mamãe não gosta muito tio Eddie, que eu veja televisão quando está muito tarde, então eu estava vendo escondida. – ela disse e ruborizou logo em seguida - Aí, estava passando um programa bem legal... Onde os atores bonitões davam uns beijões e depois eles ficavam brincando de pega-pega, e depois de um tempinho a moça bonitona ficava com uma barriga grandona. Aí depois de uns dias ela tinha um bebê... Só que eu não entendi essa parte direito. Como que os bebês vão para dentro da barriga dela? Não eram as cegonhas que deixavam na porta das mamães? De onde vêm os bebês Tio Eddie?

Edward estava com a boca escancarada. E eu também estava.
Não se faziam mais programas como antigamente. E agora, como vamos sair dessa enrascada?– era o que eu pensava.

- Filha... Depois a mamãe lhe conta como isso acontece.
- Ah não! Eu quero saber agora.
- Eu sei Renesmee. Mas é madrugada e a mamãe tem que se despedir do Eddie... Pela manhã a mamãe precisa conversar com você. E é uma conversa de gente grande ouviu mocinha?

Ela mordeu o lábio inferior. Nesse ponto ela possuía a mesma mania que eu quando estava nervosa.

- Eu não quebrei nada! O vaso do meu quarto quebrou sozinho. – ela disse enquanto tentava aliviar a sua culpa.
- Ah! Então o vaso do seu quarto quebrou né? Eu estava procurando ele, igual a uma desvairada!
- Mas não foi eu mamãe. Eu juro! – ela disse com olhinhos iguais ao de um gatinho manhoso.
- Tudo bem depois resolvemos isso.

Olhei para o meu lado direito e pude observar a cara de contentamento e admiração que Edward estava. Ele sorria abobalhado, como se tivesse assistindo ao melhor programa da face da Terra.

- Ok! Mas não vou me esquecer das perguntas que a senhora não me respondeu.
- Sim, eu sei.
- Bem... Mamãe posso só fazer uma perguntinha? Ela não é tão complicada. É só dizer sim ou não.

Hesitei um pouco. Pois, as perguntas de Renesmee nunca eram simples.
- Diga filha!
- Er... Que eu queria saber se você e o Tio Eddie estão namorando?

Fiquei estática. E os olhos de Edward quase saltaram para fora.
- Fala mamãe! Você disse que iria responder.

O silêncio predominou por alguns segundos. Foi então que Edward quebrou o silêncio.

- Você ficaria feliz com isso Nessie? – Edward tomou minha frente e se apressou em fazer a sua pergunta.
- Ficaria. Iria ser muito bom! A mamãe nunca arranja nenhum namorado e eu nunca tive um papai... Ás vezes vejo algumas crianças com paipai e mamãe e eu só tenho mãe! Eu não conheci o meu pai... E a mamãe não gosta que eu pergunte muito sobre ele. - ela respondeu sem jeito.

Eu olhei para Edward que estava com uma feição de dor. Eu sei que ele deveria estar com uma imensa vontade de dizer para ela, que ele era o seu pai. Mas ele não podia. Não naquela madrugada.

- Mas você quer conhecê-lo? – ele perguntou.

Aquela conversa estava se tornando um pouco tensa. Eu já estava ficando preocupada a qual rumo todo aquele bate-papo iria tomar.

- Muito. – ela começou a sorrir- Posso te contar um segredo tio Eddie?

Edward fez um sinal positivo com a cabeça.
Ela veio andando na direção dele e fez sinal para que ele se abaixasse e cochichou em seu ouvido.

- Eu o imagino igualzinho a você- ela murmurou.
Edward sorria e percebi o quão perfeito aquilo tudo era. Eu, minha filha e o homem da minha vida. Tudo que eu sempre sonhei contido naquele cômodo.

- É mesmo Nessie? Nossa. Que honra a minha! O seu pai é um cara de sorte.

Ela ruborizou e Edward passou a ponta dos seus dedos em sua bochecha. E eu pude ouvi-lo murmurar.
-Linda como a mãe.

Renesmee não o ouviu e eu achava que nem era para ninguém ouvir. Pelo menos, não era essa a intenção dele, pelo que pude perceber.

- Seus olhos... – Renesmee passou a mão pelas pálpebras dele- São iguaiszinhos aos da mamãe e da Dinda Rose. Os meus não são assim, mas eu também sou diferente. Você também é diferenteigual a nós?

Edward virou-se para me encarar. E eu tomei a sua frente e comecei a dizer a Renesmee.
- Sim filha, ele é! Ele também se alimenta de animais como nós.
Ele pulou de alegria.
- Eba! Mais uma coisa boa. Desse jeito não preciso esconder de você quando eu não quiser comer algumas comidas humanas. – ela franziu o nariz olhando para Edward.

Edward gargalhou.
Realmente para ele tudo aquilo estava sendo fascinante.

- Mamãe... Posso mostrar a ele?- Renesmee perguntou para mim e ela estava se referindo ao seu dom.
Edward olhou para mim e em seu rosto continha um misto de curiosidade e confusão.
- Sim filha! Mas não mostre muitas coisas... Para ele pode ser um pouco assustador.- disse irônica.
- Ta legal mamãe.

Renesmee levantou sua mãozinha e foi em direção ao rosto de Edward. Ela olhou para ele e hesitou.

- Eu posso lhe mostrar?- ela perguntou para ele.
- Claro Nessie.

Renesmee colocou sua mão no rosto dele. Pude ver um sobressalto de surpresa que Edward sofreu.

Ele literalmente não esperava uma bomba de imagens em sua mente de uma só vez. Ele não sabia do dom de Renesmee, mas eu tenho certeza que o que ela iria mostrar a ele, ele já tinha visto nos pensamentos dela. Mas mesmo assim, independente se ele já estivesse visto nos pensamentos de Renesmee, com certeza não era a mesma sensação de quando ela nos mostrava com o seu dom.

Ele sorriu de admiração e abraçou Renesmee, que retribuiu com a mesma intensidade.
Era naquelas horas que eu queria poder ler mentes e saber o que Renesmee havia mostrado a ele ou perguntado.

Eles ficaram por alguns segundos naquela posição. E eu maravilhada, tive a certeza que se eu naquele momento fosse humana, eu estaria chorando de satisfação por estar vendo a cena mais linda de todas.

Após se afastarem e trocarem um sorriso esplêndido, Edward se levantou e veio ficar ao meu lado.

Renesmee sorriu.

Eu tive certeza que para ela estava sendo maravilhoso ver, enfim, a sua mãe com alguém que pudesse ser um pai para ela. Mas quando eu olhava para a minha pequena, eu via em seus olhos um sentimento extremamente profundo por Edward. Era como se ela soubesse em sua inconsciência que ele era o seu pai. E essas "sensações" dela, a cada dia que passava se tornavam um enigma para mim.

Renesmee e Edward estavam se olhando fixamente. Ele sorria para ela e ela retribuía da mesma maneira. Mas Edward enfim, quebrou o silêncio que só estava me deixando confusa.

- Sabe Nes... Renesmee- ele retificou-se após eu ter feito uma carranca em relação ao apelido de Renesmee que eu não gostava – eu também tenho um dom sabia?
- Jura? E qual é Tio Eddie? É legal? Contaaaaaaaaa!- ela disse já dando a sequência de seus pulinhos "estilo Alice".

Edward sorriu.
- Calma pequena... Mas o meu dom é legal sim, só às vezes que eu não queria tê-lo.
-Como assim? Qual é o seu dom afinal?- ela disse com o seu famoso biquinho de pidona.
- Sou leitor de mentes. Posso ouvir qualquer mente que eu quiser, exceto... - ele virou-se para mim e eu sabia que ele estava se referindo a minha pessoa.
- Exceto...? – Renesmee perguntou com os olhinhos cintilando de curiosidade.
- Exceto a da sua mãe. Ela é a única mente na face da Terra que eu não consigo ouvir os pensamentos.

Renesmee escancarou a boca e em seus olhinhos demonstravam fascinação e curiosidade.
- Que máximo! Ual mamãe. Você é demais hein! – ela disse e veio correndo se jogou nos meus braços.

Eu sorri.
- Ah Filha! Isso é uma história que a mamãe lhe conta mais tarde. Já passou da hora de criança estar acordada.

Ela fez uma cara carrancuda.
- Ai que droga! Eu nunca posso ficar quando a conversa está ficando boa.
- Amanhã você vai poder ficar o tempo que quiser nos perguntando. - eu disse
- Ok, tudo bem. - ela disse enquanto descia de meu colo.
- Ah! Mas antes quero testar o seu dom Tio Eddie!
-Claro pequena. Apenas pense.

Renesmee fechou e franziu os olhos- como se tivesse sentindo uma dor de cabeça horrível.

Edward conteve o riso com aquela cena que realmente estava engraçada. Renesmee realmente achava que era preciso fazer "força" para poder ele ouvi-la.

Ele gargalhou alto.

- Bem, Nessie... Eu realmente não sei sobre isso! – ele disse.

Ela sorriu e fez os mesmo procedimentos que havia feito anteriormente.
- Não é preciso fazer nenhuma espécie de força para eu ler os seus pensamentos Nessie. Apenas pense.

Seus olhinhos se abriram e ela demonstrou que tinha compreendido. Daquela vez, depois de ele ter dito que ela não precisava fazer nenhum esforço, ela apenas sorriu sapeca para ele e eu entendi que ela iria fazer mais uma pergunta para ele.

Ela parou de sorrir e apenas ficou encarando-o. Por fim, Edward respondeu.
- Mais do que um dia pensei que fosse possível. - ele disse olhando para mim
Ela sorriu e pude perceber que estava o respondendo mentalmente. E aquela conversa muda estava me dando nos nervos.

- Como você sente?- Edward perguntou para ela.
- Eu não sei direito... Só sinto! E eu gosto disso- ela disse sorrindo.
- Mas Nessie... Quando você sente esses sentimentos?
-Ah! Eu não sei direito. Só senti isso algumas vezes... A maioria delas foi com a mamãe. Mas hoje mais cedo senti no campo bonito com você e agora as senti novamente.

Olhei para ele e estava realmente tudo confuso para mim.
- Depois eu te explico- ele murmurou perto do meu ouvido. Eu sei que o momento não era adequado, mas quando ele murmurou rente ao meu ouvido, todos os pêlos do meu corpo se eriçaram quando sentiu aquela voz rouca e perfeita tocando a minha face.

Edward sorriu ao perceber o efeito que ele ainda causava em mim. E eu? Bem, a única coisa que posso lhes dizer é que eu teria ruborizado naquele momento se eu ainda fosse humana.

- Nós precisamos contar sobre essas sensações de Renesmee para Carlisle- ele murmurou para que somente eu o ouvisse.
- Não agora!- eu disse- Eu ainda preciso conversar com ela sobre... você.
- Eu sei Bella. Só estou fazendo uma nota mental. Ele precisa se aprofundar sobre essas estranhas sensações dela que funcionam como intuições. É como se ela pudesse saber o que nós dois sentimos em determinadas circunstâncias.

- Eu sei Edward! Eu já havia falado com a Rose sobre isso.
Renesmee estava nos olhando com uma cara bastante carrancuda.
- Ei! Vocês podem parar de conversar tão baixo. Eu também quero ouvir.- ela disse cruzando os braçinhos e fazendo um biquinho lindo.

Nós dois rimos. Renesmee era simplesmente encantadora. Era como um anjo. Era simplesmente impossível não amá-la.

- Bem, mocinha agora asenhora vai dormir porque logo pela manhã iremos conversar.- disse enquanto a pegava em meu colo.
- Lá vem a senhora com essa história de dormir.- ela recostou-se em minha cravícula.
Ela estava com sono – eu podia ver isso- mas como sempre ela estava relutante para tentar me mostrar que ela já estava ficando "grandinha".

- Vá dormir Nessie! Prometo que quando acordar eu estarei aqui.- ele deu um beijo em sua testa.
- Tudo bem Tio Eddie! E não pense que eu me esqueci da pergunta que eu havia feito. Ainda quero saber se vocês estão...- a interrompi.
- Amanhã eu lhe conto.
- Oh! Tudo bem mamãe.
- Ah! Mas uma coisa eu posso lhe dizer. A conversa que teremos amanhã é relacionada ao Eddie.

Seus olhinhos se encheram de curiosidade.

- Como assim mamãe? Eu vou gostar?
- Eu acho que irá. E eu realmente espero que você goste, meu amor.- disse a levando em direção ao quarto dela, e pude ver que ela acenava para Edward, que a respondia com um aceno carinhoso.

Quando a coloquei na cama, ela já havia adormecido- como eu imaginei.
Voltei para o meu quarto e fui ao encontro de Edward. Nós precisávamos conversar! Teríamos que ir com calma em nosso relacionamento. Renesmee gostava dele e isso era mais do que óbvio para mim. Porém ela não sabia que ele não poderia ser o Tio Eddie dela. E sim, o Papai Eddie.

Eu não fazia ideia de como eu iria conversar com ela no dia seguinte. Mas não tinha mais como esconder. Ela teria que saber. Ela merecia saber! E Edward também merecia estar ao lado dela como pai, e não como um tio.

Quando adentrei o meu quarto, ele estava olhando na janela, olhando a parte externa da casa. Ele estava realmente lindo com a camisa com os botões abotoados errados, devido a pressa. Tive que me concentrar para não voltar para onde paramos.

Eu não saberia explicar o meu sentimento por ele memo que eu quisesse. A única certeza que eu possuía era que quando ele estava perto de mim, nada mais importava. Eu só precisaria dele para viver- e é claro de minha filha também.

O calor que ele despertava em meu corpo quando apenas olhava para mim. A vontade imensa de que ele me tocasse em todas as parte possíveis de meu corpo, era indescrítivel. O desejo tomava conta de mim, só de imaginar o quão gratificante seria se continuássemos o que havíamos interrompido.

Fiquei na porta de meu quarto o admirando. Ele estava bastante distraído, porém percebeu a minha presença e virou-se.

- Estava me espionando Srt. Swan?- perguntou sorrindo torto para mim. E um arrepio mortal atravessou pela a minha espinha.
- Estava testando seus reflexos de vampiro. Queria ver por quanto tempo eu poderia ficar lhe observando sem ser notada.- menti.

Ele se aproximou de mim e pegou em minha mãos.
- E qual foi a sua conclusão?
- Pelo menos por 30 segundos eu pude lhe observar em silêncio – sorri.
Ele sorriu e afagou minha bochecha.

- Senti falta do seu sorriso.
- Só do sorriso?- perguntei enquanto fazia um biquinho.
- Preciso mesmo responder?
- É claro que não.- eu o abraceei.

Sentamos em minha cama e Edward me puxou ara junto de seu peito e eu me aconcheguei ali. Eu sentira tanta falta de momentos como aquele.

De repente o ouvi rir abafadamente.
- O que foi?- perguntei.
- É Renesmee... Ela está sonhando.
- Com o que?
- Com nós dois.
- E o que ela está sonhando?- perguntei curiosa.
- Ela está relembrando a cena que ela presenciou aqui a alguns minutos atrás.- ele sorriu novamente.
- Ah! Droga! Ela não deveria ter visto aquilo.- coloquei minhas mãos em meu rosto.

Edward virou-me de frente para ele.
- Por que?
- Ela é uma criança Edward! Ela nem sequer sabe que você é pai dela.- murmurei.
- Mas ela vai saber.
- É eu sei que ela vai saber. Só não faço a menor ideia de como fazer isso.
- Vamos achar uma maneira juntos.

Sorri.
- Com certeza vamos.
Sua expressaão de repente mudou. Ele estava sério.
- O que foi?- perguntei.
- Nada.- ele tentou não transparecer o problema.
- Não minta para mim Edward. Me conte.- insisti
- Você vai querer me estrangular mesmo não sendo minha culpa.

Franzi o cenho.
- O que aconteceu?
- É sobre minha família...
- O que tem?
- Eles vão voltar para Forks.
- Eu já imaginava que daqui algum tempo, eles iriam querer voltar. Vais er bom reencontrar todos dentro de algum tempo. Eles já sabem de Renesmee?
- Aham. É por isso que eles vão voltar... Vão voltar por ela e por você também. Se não há necessidade de eu me manter afastado de você, eles também não precisam mais.

Sorri. Iria ser bom reencontrar todos. Esses três anos foram os mais difíceis para mim. Revê-lo seria magnífico. Principalmente Alice... Mas uma coisa me intrigou. Por que ele supôs que eu ficaria irritada com a volta dos Cullen?

- Não vejo nada de errado nisso. Porque você disse que eu iria querer lhe estrangular?
- Bem...- ele sentou-se e pegou minhas mãos- É que... Eles chegam amanhã. E estão querendo conhecer Renesmee de qualquer maneira.

- O QUE?- arfei.

Como assim eles queriam conhecer Renesmee? Eles chegariam amanhã? O que eu diria para minha filha? - essas perguntas martelavam em minha mente confusa e deseperada.

Após pensar que tudo já estava um pouco mais calmo Edward me lançou essa bomba no meio da madrugada. E eu tinha menos de 24 horas para descobrir uma maneira de explicar a Renesmee quem eram todas aquelas pessoas que viriam vê-la.

E agora? O que faria?

Eu estava perdida e sem respostas... e isso era apavorante.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

E AÍ GENTEE??? DEU PRO GASTO??? KKKK
FOI TÃO COMPLICADO FAZER ESSE CAPÍTULO. ELE PRECISAVA SER BEM DETALHADO E ISSO LEVA TEMPO. E PARA COMPLETAR ESTAVA SEM EDITOR DE TEXTO E NÃO CONSEGUI BAIXAR EM MEU PC DE FORMA NENHUMA! MAS COMO SOU BRASILEIRA E NÃO DESISTO NUNCA, CONSEGUI DAR UM JEITO! E CÁ ESTOU NOVAMENTE PERTUBANDO VCS...RS
QUERO SABER A OPINIÃO DE VCS! COMEEEEEENTEM MEUS AMORES. QUERO AGRADECER A TODOS QUE COMENTARAM. RESPONDI A CADA COMENTÁRIO E PODEM TER CERTEZA QUE SEI O NOME DE CADA UM. ESSA AUTORA AQUI TEM BOA MEMÓRIA...RSRS

E QUERO DAR UNS AGRADECIMENTOS ESPECIAIS A MINHA AMIGA MARIANA QUE ME DEU UMAS IDÉIAS PARA ESSE CAPÍTULO EM RELAÇÃO AS PERGUNTAS DIVERTIDAS QUE RENESMEE FEZ. E AGRADECER TAMBÉM A JULIA MARIN E MAISA- SCHIMIDT QUE RECOMENDARAM A MINHA FIC. MUITO OBRIGADAA MENINAAS! E UM BEIJÃO NA BOCHECHA DE VCS. VOCÊS SÃO SIMPLESMENTE MARAVILHOSAS!!!!

AH! PRÓXIMO CAPÍTULO- VOLTA DOS CULLENS. E PROVAVELMENTE TERÁ A CONVERSA DE ALICE E BELLA. E SE VOCÊS FOREM LEGAIS COMIGO, QUEM SABE NÃO TEM UNS LEMONS ENTRE EDWARD E BELLA HEIN??? (666
MUITOS BEIJOS AMORES DE MINHA VIDA.
E ATÉ O PRÓXIMO.