Little Liars, Big Secrets escrita por Duas pandacórnias
Notas iniciais do capítulo
heyyyy de novo!
espero q gostem!
— Gló
Desculpa pela demora, mas adivinhem... ENTRAMOS EM SEMANA DE PROVA, mês passado e ela vai durar até o meio desde mês então vamos mudar o nome para MÊS DE PROVAS UHUUUUU
—--Lena
P.O.V: Reyna: No Money
Acordei super cansada, pois ontem fiquei até umas 4:00 da manhã tentando decifrar as mensagens daquele maldito diário junto com Annie. Eu só queria dormir mais, mas infelizmente eu tinha que ir para a escola. Arghhhh!
Levantei de mau humor resmungando de todas as formas possíveis. Me troquei rapidamente pegando a primeira roupa que vi no armário, dei um jeito no meu cabelo (que mais parecia um ninho de rato), e desci as escadas sem a mínima vontade.
- Você está horrível. – falou Annie. Sentei-me à mesa dando de ombros.
- Você também mana – respondi – então não pode falar nada.
Ela riu da nossa péssima situação e me passou a jarra de café. Comi um sanduíche e logo após terminar fui escovar os dentes e pegar minha mochila. Annabeth me esperava no seu carro, pronta para começar a dirigir.
- Tomou café suficiente? – perguntei – Não quero morrer da forma mais comum possível.
- Pode ficar tranquila porque eu tomei exatos 1,5 litros de café – disse ela rindo, me fazendo a acompanhar – Vamos?
Assenti com a cabeça e ela pisou no acelerador. Me encostei no banco e fechei os olhos, tentando inutilmente dormir, nem que fosse por mais cinco minutos.
…
Esperei Annabeth estacionar para falar com ela. Olhei para ela tristemente e falei:
- Temos mesmo que ir para lá?
- Obviamente que sim né Reyna Arellano! Afinal temos... – disse ela checando o cronograma de aulas e conteúdos dessa semana – prova de Matemática.
“Ai. Meus. Deuses. Isso não esta acontecendo! Como ela fala nessa normalidade? Não estudamos nada!”
- NÓS NÃO ESTUDAMOS NADA ANNABETH ARELLANO CHASE! VAMOS NOS FERRAR FEIO NESSA PROVA! – eu estava mais desesperada que o normal. Por quê raios eu tinha que ficar até as 4:00 da manhã assistindo HTGAWM e lendo aquele diário?
- EU SEI! Mas o que podemos fazer? Aceite Reyna, vamos tirar quatro – ela deu uma pausa e continuou – se tivermos sorte, é claro. Agora vamos para o matadouro.
Ri de seu comentário e a acompanhei. Entramos na sala de Filosofia e nos sentamos ao fundo. Afinal, qual o melhor lugar para dormir sem ser totalmente notada pelo professor senão o fundo?
Ficamos esperando o professor chegar tranquilamente até eu ouvir uma voz conhecida na porta. Era o Leo. Eu não o via desde o desfile, onde aconteceu nosso primeiro beijo. Fiquei tão morta de vergonha que nem falei mais com ele depois disso, nem mesmo nas únicas aulas que temos juntos. E agora ele provavelmente resolveria falar comigo justo no dia que eu resolvi relaxar com tudo: aparência, lições de casa, estudo para Matemática...
“Merda! A partir de agora, eu ODEIO Filosofia!”
Me escondi embaixo da carteira para que o mesmo não pudesse me ver. Tudo menos ele me perguntando o porquê de eu e Annabeth estarmos parecendo duas pessoas que tomaram todas ontem e hoje estão com “A Ressaca”.
- Nem adianta se esconder Rey, porque ele te viu e está vindo para cá.
- Quem? – perguntei me fazendo de desentendida.
- O Leo! Por quê? Ou você tem uma queda ops, eu quis dizer, penhasco por mais alguém além dele? – sorriu ela diabolicamente.
- Annie! Seja uma boa irmã e cale a boca! – disse me sentando.
- Ei garotas! – falou Leo se sentando à minha frente – Caramba, vocês estão horríveis!
O fuzilei com o olhar.
“Jura Leo? Só percebi isso agora!”
- N-não que vocês sejam horríveis, mas é que... Ah, vocês entenderam.
Rimos dele, que nos acompanhou.
- Okay, mas... Por que estão assim? Quero dizer, com essas olheiras terríveis?
- Longa história garoto em chamas – falou Annie, o chamando pelo antigo apelido que demos a ele – sabe como é, séries até as 4:00 da manhã.
- Que série? – perguntou ele, como se quisesse nos pegar em uma mentira.
Não que isso fosse de fato uma mentira, era só... Uma verdade com detalhes ocultados.
- How to Get Away With Murder. – Sorri. Annie só me olhou com um olhar cúmplice.
- Ah... Claro – sorriu ele, como se acreditasse na gente. Dizendo isso ele se virou para frente, me permitindo dormir um pouco.
…
O resto da aula foi SUPER chato, tanto que o que eu esperava ser só cinco minutos de sono foi os cinquenta minutos da aula inteira. E pelo visto eu não fui a única, já que Annie acabava de se espreguiçar ao meu lado.
- Qual é a próxima aula? – falei sonolenta.
- Matemática, infelizmente.
- Merda.
Nos sentamos em nossos devidos lugares e esperamos o professor chegar. Recebi a prova e a fiz. Graças aos deuses estava fácil.
Fiquei dormindo até o sinal bater e Annie me chamar. A acompanhei e fomos nos encontrar com as meninas no refeitório.
- Meus Deuses! – falou Clarisse— O que aconteceu com vocês para estarem horríveis desse jeito?
- Valeu pela parte que nos toca, Clari – disse Annie por nós duas. Sorri ironicamente.
- Querem uma base? – ofereceu Pips— Não vai fazer milagres, mas vai ajudar um pouquinho.
Olhei para ela indignada.
- Está tão horrível assim? – perguntei.
- Bem... – começou Thalia— de horrível, só a cara de vocês duas mesmo. Agora sobre o resto, só estão meio relaxadas mesmo.
Pelo menos eram só as olheiras. Peguei um espelho da Clarisse e uma das diversas bases da Pips e passei no meu rosto, logo após emprestando pra Annie dar um jeito na sua cara também.
- Mas e aí meninas, por que ficaram assim? – perguntou Hazel.
- O diário. – comecei – E é claro, séries.
Elas assentiram em concordância.
- Então gente, hoje eu vou falar com a Sil, mas alguém vai querer ir comigo?
- Não poderemos ir, mas fala pra ela que eu mandei um oi – falou Clarisse, fazendo as outras concordarem com ela.
É, dessa vez seria só eu e minhas habilidades dedutivas.
…
Acabei o meu período escolar de hoje com 4 bilhetes de não ter feito as tarefas, 5 bilhetes de advertências e 2 de ter dormido na aula ou conversado.
“Como se eu fosse mostrar aos meus pais. Eles não estão nem aí mesmo.”
Bufei de raiva e entrei no carro de Annie.
- Me deixe adivinhar – falou ela rindo – bilhetes? Porque se for isso, eu recebi 12.
- Merda – falei rindo com ela – um a mais que eu. 11 bilhetes.
Rimos mais ainda e só paramos quando ela ligou o carro. Chegamos em casa e cada uma foi a fazer o que tinha que fazer. Dei um jeito na minha aparência, dando exclusividade as minhas olheiras.
Peguei o diário e fui até onde Silena estava escondida. Era hoje que eu descobriria algo sobre ele.
Quando cheguei ao hotel, estacionei meu carro e fui até a recepcionista.
- Oi... - chamei a recepcionista, enquanto olhava ao redor para ver se não havia ninguém que me lembrasse S. Por sorte, não havia ninguém. – eu queria saber onde fica o quarto de Blair Scarlett.
- Ah claro... Reyna?— me virei para a recepcionista. Eu não acredito!
- Allison Argent? Quanto tempo! – falei sorrindo – Não sabia que estava trabalhando aqui!
- É que faz pouco tempo – falou ela – estou aqui junto com a Lydia e o Isaac.
- Ah, que bom! – falei – Mas... Mudando de assunto, qual o quarto da Blair Scarlett?
- Você quer dizer o quarto que a Sil está? – disse ela sorrindo. Mas, como ela sabia? – Nono andar, quarto 4213.
- Como sabe?
- Qual é Reyna – falou ela – eu conheci vocês por causa da Sil, já que ela foi a primeira amiga que fiz quando me mudei para cá. E de todo jeito, ela pediu minha ajuda para ficar aqui sem que ninguém soubesse sua verdadeira identidade.
- A Lydia e o Isaac sabem disso também? – perguntei.
- Sim! – falou ela me entregando a chave – Até mais!
Me despedi dela e fui até o elevador. Esperei chegar ao nono andar com aquela música irritante tocando. Quando finalmente o elevador abriu, me dirigi rapidamente ao quarto 4213 e bati na porta.
- Quem é? – perguntou ela.
- Sua melhor amiga Blair! – falei sorrindo, esperando a mesma abrir.
Ela abriu a porta, sem aparecer à minha frente. Até porque, todo cuidado é pouco quando se está à mira de S. Entrei no local e o analisei. Silena fechou e porta e veio me abraçar. Retribuí o gesto, alegre.
- E aí Rey – falou ela – o que veio perguntar? Ou só veio dar uma visitinha inesperada?
- Eu vim te perguntar sobre o seu diário. – falei.
- Que... diário? – perguntou ela confusa.
Mas quem está confusa agora sou eu.
- Como assim, que diário? – falei irritada. – O seu diário! O que tem aquelas histórias estranhas e mórbidas sobre assassinatos!
Peguei o diário que estava na minha bolsa e mostrei a ela.
- Desculpe Reyna, mas é sério. Eu nunca tive um diário. E muito menos já gostei de escrever histórias, nunca fui muito boa nisso – disse ela – mesmo que eu seja boa com mentiras.
Bom, ela estava certa.
- Então de quem é esse diário? – perguntei – Thalia o achou no seu quarto!
- Não sei! – falou ela – pode ser uma das coisas que minha mãe escondia de mim.
- Como assim?
- Minha mãe sempre teve muitos segredos, isso você já sabe. Desde relacionamentos infiéis até segredos mais obscuros, dos quais eu não faço a mínima ideia de quais sejam. Um dia, eu até achei um esconderijo no piso do meu quarto. Não me surpreenderia esse diário ser dela.
- Caramba – suspirei – pelo menos estamos chegando a algum lugar. Mas me parecia ser seu, já que a letra é idêntica a sua. Olhe.
Mostrei o diário a ela, que o olhou surpresa.
- Realmente, a letra é idêntica, mas não é minha.
- Tudo bem. Bom, tenho que falar com outras sobre o que eu descobri.
- Até.
Saí do quarto e fui até o meu carro. Quando entrei nele pronta para o ligar, recebi uma mensagem de S. Abri para ver do que se tratava.
“Hey Reyna! Como está?
Te espero ansiosamente no baile! Mal posso esperar para descobrir qual será a sua fantasia! Estarei de Cisne Negro! Vejo vocês lá!
Até mais vadia!
Beijos,
— S”
Bufei de raiva e fui para minha casa. Quando cheguei, tomei um banho gelado e dormi por um tempo até ouvir pedras na minha janela. Fui ver quem era o desgraçado que estava fazendo isso. Era obviamente o idiota do Leo.
- E aí Reyna! Pode vir até aqui embaixo?
- Não. – falei curta e grossa.
- Doeu na minha alma. – falou ele com um sorriso descarado no rosto – Bom então vou ter que ir aí!
- Okay, okay! – bufei de raiva – Estou indo até aí!
Desci batendo os pés até chegar onde ele se encontrava. Olhei para ele irritada e perguntei:
- Qual é o motivo de ter atrapalhado meu precioso sono?
- Antes de te chamar pra sair, devo dizer que você fica mais linda quando está irritada. – falou ele com a droga do seu típico sorriso, me fazendo corar fortemente – então Reyna Arellano Chase, quer sair comigo?
- E o que te faz pensar que eu aceitaria? – falei fingindo não estar nem aí para ele.
- A sua cara que diz que está louquinha para sair comigo. – sorriu.
- Ah claro – falei ironicamente.
- Te dou cinco minutos para se arrumar. – falou ele.
- Mas eu nem aceitei! – falei.
- Mas a sua cara sim.
Bufei e fui me arrumar. Quando voltei ele sorriu para mim e fomos até seu carro. Esperei ele ligar o carro e começar a dirigir para perguntar algo a ele.
- Para onde vamos?
- Não sei. Onde você gostaria de ir?
Ri de seu comentário.
- Está me dizendo que não planejou nada para hoje?
- Eu sabia que você faria essa pergunta então deixei que você escolhesse. – começou ele – E quando eu tento conquistar alguém, geralmente não faço mil planos para isso.
Me segurei ao máximo para não ficar ruborizada.
- E eu? Te conquistei? – falei sorrindo de modo brincalhão. Ele só olhou no meu rosto intensamente e disse:
- Há muito tempo. Acho que desde quando nos conhecemos.
Olhei rapidamente para a janela, tentando esconder minha cara mais vermelha que tomate de sua vista. Acho que não adiantou muito, pois foi só ele olhar novamente para mim que seu sorriso aumentou.
…
Chegamos ao lugar que eu escolhi: o Monett’s coffee. É um lugar que eu, Annie e nossos irmãos sempre íamos quando éramos menores. É um dos meus lugares favoritos dessa cidade.
Nos sentamos em uma das mesas e fizemos os nossos pedidos. Eu pedi o meu típico chocolate quente enquanto ele pediu uma bebida que eu não sabia o que era.
- Você nunca vai abrir mão do chocolate quente, não é Rey? – perguntou ele olhando para mim.
- Nunca. – sorri – Além do número 42, chocolate quente é a resposta para tudo.
Ele riu da minha resposta e começou a puxar assunto. Conversamos até os nossos pedidos chegarem. Peguei o meu chocolate com o garçom, que me entregou um papel com seu número nele. Ri com o gesto.
- O que está escrito? – perguntou ele curioso.
- O número de telefone dele – falei sorrindo mais ainda quando percebi sua cara de irritado – O que foi? Ciúmes Valdez? Achei que você não era desse tipo.
- Como não ficar com raiva? Ele não percebeu que você está acompanhada? – falou ele.
- Não deveria. Afinal, nem somos namorados. – disse tomando um enorme gole do meu chocolate quente.
- Não seja por isso. Reyna Arellano Chase quer namorar comigo?
Quase cuspi meu chocolate nele.
- O-o q-quê? – gaguejei surpresa. Ele só podia estar brincando – Leo, você está zoando com a minha cara, não é? Só fez esse pedido porque aquele garçom me deu seu número. Além do mais, somos melhores amigos!
- Claro que não é por causa daquele idiota – argumentou ele – mas já que você ressaltou o fato de ainda não estarmos namorando, eu estou te pedindo em namoro agora.
- Eu não sei o que dizer.
- Só diz “sim” ou “não”. – falou ele olhando atentamente para mim.
- É óbvio que eu quero ser sua namorada! – falei sorrindo – Mas, acho que eu não nasci pra essas...
Ele nem me deixou terminar e logo me beijou. Ele aprofundou o beijo e eu deixei. Só nos separamos quando a droga do ar fez falta. Sorri junto com ele, extremamente ruborizada.
- Ah, que horas eu te pego para irmos ao baile? – perguntou ele com o seu sorriso descarado na cara.
- Mas você nem me perguntou se eu queria ir ao baile contigo! – falei rindo. Ele não mudaria nunca.
- E eu preciso? – riu ele descaradamente.
Bati de leve em seu braço e o abracei. Tomei o meu chocolate quente e então ele me levou para casa. Quando chegamos, ele me deu um último beijo e se despediu de mim.
- Até mais, Valdez – falei sorrindo. Fechei a porta do seu carro e fui até o meu quarto praticamente saltitando.
- Nossa! – disse Annie – Para quê tanta alegria?
- Eu estou namorando! – falei sorrindo.
- Que ótimo! Aposto que é com o Leo! – falou ela, me fazendo assentir – Mas e aí, descobriu algo com a Silena?
Suspirei.
- Sim. – comecei – o diário não é dela.
- Como assim?
- Não é dela. Ela disse que poderia ser algo da Afrodite, já que ela escondia muitas coisas dela. Mas eu acho que não foi ela que escreveu, já que a letra dela é muito diferente da que está no diário.
- Agora só temos que descobrir quem realmente escreveu ele e porque estava no quarto da Sil. – concluiu Annabeth.
- É. Ah, e S estará fantasiada de cisne negro. Bem, agora vou para o meu quarto. Falo com você depois.
- Okay.
Entrei no meu quarto e me deparei com um bilhete na minha escrivaninha. Era de S.
“Você está quase conseguindo as respostas que precisa Reyna. E lembre-se, não confie em ninguém.
Acredite em mim, eu confiei.
— S”.
Estranhei. S quase nunca nos ajudava, e quando fazia tal ato, era com segundas intenções. Eu realmente não sabia qual era o objetivo de S agora.
E foi com esses pensamentos que eu tentei inutilmente prestar atenção nas minhas tarefas de casa.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O próx. será o penúltimo cap. contado por uma das meninas, e o último terá P.O.V narrador, okay?
até lá!
— Gló
Oi, então se não entenderem o número 42 na fala da Rey no Monett`s, pesquisem no Google. MUAHAHAHAHA
Espero que tenham gostado.
—--Lena