Little Liars, Big Secrets escrita por Duas pandacórnias


Capítulo 22
22: Thalia: Bem vindos à Silent Hill


Notas iniciais do capítulo

heyyyyyyy
me desculpa por não postar antes, mas é que estava com bloqueio criativo, mas dei o meu melhor.
para os fâs de Thalico, um pouco desse casal pra vcs!
também terá um pouco de Dean Winchester.
Aproveitem!
— Gló
OIIII
Aviso rápido entramos nas semanas de provas, temos que nos concentrar mas isso não quer dizer que não vamos postar okay?
Pergunta: o que vcs acham de nós compensarmos o atraso com uma ou duas ones. Só se vcs quiserem é claro. Bye e boa leitura
—-- Lena



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P.O.V: Thalia : Serial Killer

   Annabeth e Scott não haviam chegado ainda, o que me deixou extremamente preocupada. Já eram 23:50hrs!

   Resolvi dormir para me acalmar. Olhei uma última vez no meu celular para ver se Rey mandou algo dizendo que Annie havia voltado, mas nada. Fui para a cama e dormi de vez.

   Quando acordei senti algo no meu braço. Fui ver o que era, e me assustei quando vi uma cobra em mim. Gritei desesperadamente, mas era uma cobra falsa. Olhei para os lados para saber quem tinha feito isso e encontrei um certo Nico se contorcer de tanto rir. Quis bater na cara dele. Muito.

   E violentamente.

   Até ele ficar com aquele rostinho lindo quebrado e deformado de tanto eu bater.

   É sério.

   - NICO! – falei enfurecida – EU ESTAVA DORMINDO! CARAMBA!

   - Desculpa! – disse ele se recuperando da risada – Mas é que você fica linda com raiva. Tinha que ver sua cara!

   “Argh!” gritei mentalmente “Eu vou matar ele!”

   Resolvi não responder seu comentário e me levantei para me vestir uma roupa confortável. Me virei para Nico, que ainda estava no meu quarto. Olhei seriamente para ele.

   - Nico – o chamei – vai mesmo ficar aqui enquanto eu me troco? Desce logo!

   - Até que não seria uma má ideia. – falou ele sorrindo malicioso.

   - Isso é sério? – revirei os olhos – Depois eu que sou a poluída. Sai logo idiota.

   - Só se me der um beijo antes.

   Sorri e o puxei pela gola da camisa, dando um selinho rápido. Ele me olhou decepcionado. Ri e logo o empurrei para fora do meu quarto.

   Me troquei e fui para a sala. Nico, Hazel e Annie estavam lá. Corri até as duas e as abracei fortemente, como se não as visse há anos. As mesmas retribuíram alegres.

   - Nossa Thalia, eu também estou aqui, sabia? – falou Nico.

   - Eu já dei o meu “bom dia”.

   - Se aquele foi seu “bom dia”, não quero nem saber nem como é o seu “mau dia” para mim.

   - Para de drama – falei – vamos comer.

   Tomamos o café da manhã, nos despedimos de Nico e fomos para a casa do Stiles para ver o que ele descobriu. Não foi muita coisa, afinal o celular inteiro estava cheio de códigos mais difíceis que toda a Matemática em si para mim, que até hoje minha nota mais alta foi 7,5.

   Ele achou uma foto de bonecas mais parecidas com uma coleção de afiliadas da Annabelle e o Chuck dos filmes. Eram todas macabras.

   E iguais a gente.

   É claro, ele achou várias outras informações sobre Drew, até mesmo sobre Silena. Mas aquelas bonecas Annabelle que me chamaram atenção.

   Porque sinceramente, estou começando a concluir que existe algum distúrbio ou doença grave que faz todo mundo ter uma obsessão pela gente.

   Capaz de fazer bonecas Annabelle parecidas com a gente ou até nos ameaçar.

   Sei que somos maravilhosas, mas não é para tanto.

   Tirando isso, o resto do final de semana foi tranquilo, tirando o fato de recebermos mesmo aquelas bonecas, que para piorar tudo, foi dadas por criancinhas com caras sinistras vestidas iguais a gente quando criança.

   Me arrepio toda só de lembrar.

   Na segunda, infelizmente fomos para a aula. Mas ocorreu uma grande tempestade, impedindo a gente de voltar para casa. Eu e minhas estávamos na biblioteca, no maior tédio. Eu não aguentava mais. Sempre odiei não fazer nada por muito tempo.

   - Que tédio – falou Clarisse.

   - Podíamos explorar as áreas proibidas da escola. – falei sem pensar – Ninguém estará olhando mesmo.

   - Uau Thalia. – falou Reyna – Definitivamente iremos nos ferrar.

   - Essa é a graça – sorri maleficamente – O errado é divertido.

   - Vamos dar o fora logo então. – completou Reyna apressadamente. Parece que eu não era a única a querer sair dali o mais rápido possível.

   Ficamos na porta da biblioteca. Quando a inspetora se distraiu, saímos rapidamente do local. Começamos a andar pela escola, atentas. Resolvemos entrar na ala de professores e funcionários. Na verdade, nunca tive vontade de explorar a escola, mas na situação de agora, era a coisa mais interessante do mundo. Olhei para a última sala, do diretor. Fui até ela e minhas amigas me seguiram. Resolvemos entrar lá.

   Abri as gavetas com os arquivos dos alunos desse ano. Peguei as nossas e as li. No final de cada uma havia um bilhetinho com uma letra quase impossível de ler de tão horrível. Nela dizia que Gabe usaria todos esses arquivos na sua tão “importante investigação”. Na qual é claro, ele não faz nada, só tenta nos culpar. Revirei os olhos e mostrei nossas fichas para elas.

   - É sério isso? – indagou Annie irritada – Esse cara não cansa não?

   - Pelo jeito, com certeza não. – respondeu Haz.

   Guardei as fichas e abri as matrículas. No meio delas, achei a matrícula da Sil. A peguei e li. A matrícula dela estava trancada, e só estaria disponível no ano que vem. No meio dos papéis tinha um CD. Piper o pegou e o colocou no computador para vermos o que havia nele. Era, é claro, de S.

“Aproveitem o filme.

           Beijos,

—S”

“- Jackson! – gritou Silena – Acho melhor você assumir o que fez! Ou eu mesma conto!

— Faria mesmo, Silena? – disse Jackson – Você não faria isso.

— Por quê tem tanta certeza? – disse ela.

— Porque, se fizer isso, perde a vida. Esse é o seu ponto fraco. A morte.

— Você não sabe do que eu sou capaz.

(...)

— O QUÊ A GENTE FEZ? – gritou Theo.

— O que era necessário. – falou Jackson – Temos que dar um fim no corpo dela. Ela está morta mesmo. Vem, me ajude a enterrá-la.”

   Então o vídeo acabou. Não dava para ter plena certeza de quem havia sido morta, afinal o vídeo foi cortado. Mas eu suspeitava que fosse Silena. Piper pegou o pen-drive que ela trazia consigo, o mesmo que continha vários arquivos do celular da Drew e passou o vídeo.

   - Caso a gente perca o CD – disse Pips – Vamos sair logo daqui.

   Saímos da sala do diretor e demos de cara com a pessoa mais inapropriada para encontrarmos.

   Gabe.

   - Que surpresa agradável. – disse ele – Olhem também o que eu achei.

   Ele nos mostrou o pen-drive que havia acabado de tomar de Piper. Queria socar a cara dele agora.

   - Seria um prazer ver o que tem aqui.

   - Não pode fazer isso! – disse Rey.

   - Claro que posso, eu sou a lei.

   - Não pode. Agora devolva o que nos pertence. – disse Annie.

   - Só na delegacia Annabeth, depois de eu confiscá-lo. Agora vocês vêm comigo.

   - E seremos presas pelo quê, gênio? – ironizei.

   - Suspeita de assassinato.

   - Mas não fizemos nada para sermos suspeitas! – esbravejou Clari.

   - Não preciso que tenham feito. Como eu disse, eu sou a lei. Vamos.

   Ele nos tirou da delegacia. Esperamos por um tempo na sala do Gabe até vermos ele e Dean na porta.

   - Podem sair meninas. – falou Dean salvando a pátria. – Gabe, seja mais profissional. Nunca achei que você fosse um bom detetive, mas hoje passou dos limites.

   Mesmo sendo liberadas, ficamos para assistir a discussão.

   Porque afinal, era uma briga, e o Gabe iria se dar mal.

   Eu tinha que assistir isso.

   - Eu fui profissional – falou Gabe com um certo medo. Bem, se eu tivesse no lugar dele eu também estaria. Afinal ele estava levando uma bronca do Dean – Elas realmente têm motivos suficientes para serem suspeitas.

   - Com qual argumento você tirou essa conclusão? Porque elas eram amigas de Silena? Faça-me um favor Gabe! Está sendo mais idiota do que realmente é! Além de que não poderia pegar algo delas sem no mínimo um mandado de busca antes! Além de que, como eu confiaria no que diz?

   - Com a minha palavra. – falou Gabe a Dean.

   - Desculpa, não confio nela. – falou Dean – E se fizer algo do tipo de novo, arranco seu pulmão.

   Gabe abaixou a cabeça constrangido e saiu da sala.

   Tive muita vontade de rir agora.

   - Muito obrigada irmão – falou Annie.

   - Obrigada mesmo irmão, vamos ficar te devendo uma. – falou Reyna.

   Ele olhou para elas como se dissesse “Eu sei” e fez um gesto para sairmos. Pegamos o pen-drive e fomos para nossas respectivas casas.

   Estava na minha casa quase ficando surda de tanto que Zeus e Hera gritavam porque de acordo com ela, ele estava a traindo. Suspirei de raiva, arrumei minhas coisas para passar a noite em outro lugar. Enquanto descia às escadas, vi pelo canto do olho ela arremessar um vaso em sua direção. Revirei os olhos e saí.

   Bati na porta da casa dos di Ângelo. Nico atendeu, por sorte. Dei um beijo demorado nele e o abracei.

   - Posso ficar aqui? Podemos aproveitar e ver um dos filmes de terror que eu trouxe. – falei me segurando para não chorar.

   - Claro Lia, entra. – falou ele.

   Entrei na casa dele e fui direto para o seu quarto, que assim como o meu, era preto. Liguei a TV e coloquei um dos meus filmes de terror favoritos. Esperei ele chegar com a pipoca para dar play no filme e apagar as luzes. Quando ele chegou, me perguntou:

   - O quê aconteceu?

   Contei toda a discussão do meu pai, da Hera, dela xingando com todas as palavras mais absurdas possíveis sobre mim e minha mãe, dela tentar convencê-lo a pegar a minha guarda para me colocar num internato. E claro, por último, dela achando que ele está a traindo. Quando terminei, comecei a chorar como uma criança.

   - Tente por hoje não pensar nisso, okay? – falou ele – Pode até me bater se for para se sentir melhor.

   - Sério? – falei animada limpando as lágrimas.

   - Nossa, como você se animou rápido com essa proposta. É claro que NÃO.

   - Chato. – falei fazendo bico.

   - Infantil.

   - Sem graça.

   - Grossa.

   - Idiota.

   - Que você ama – ele devolveu sorrindo.

Revirei os olhos. Dei play no filme e assistimos comendo a pipoca. Por mais que fosse um filme de terror, fiquei com sono. Deitei na cama e perguntei meio sonolenta, sem pensar:

   - Nico, posso te fazer uma pergunta?

   - Já fez, mas te deixo fazer outra.

   - Você me ama? Do tipo, muito?

   - Claro que sim, Thalia. Por quê pergunta?  – respondeu.

   - Não sei. Acho que às vezes tenho dúvidas se alguém se importa realmente comigo a ponto de me amar e não me abandonar. – falei.

   - Thalia – falou ele – Nunca duvide do que sinto por você, okay? Sempre vou te amar. Agora dorme.

   O abracei bem forte e fechei os olhos, o sentindo fazer cafuné em meu cabelo. Suspirei calmamente e logo depois de um tempo adormeci.

   No outro dia, após a aula, fomos para a casa de Stiles novamente, pois o mesmo achou pistas de uma cidade que Silena foi como Blair Scarlett, na época em que estava desaparecida, antes de morrer. Quando chegamos, Scott já estava lá.

   - Então Stiles, o que descobriu? – falou Clarisse curta e grossa.

   - Oi para você também Clari. E eu estou muito bem, obrigado por perguntar. – falou ele dramatizando – Silena foi para Silent Hill, uma cidade vizinha daqui. E pelo visto, fez uma ligação para Drew nessa época. O que ela foi fazer lá, eu não sei. Isso vocês terão que descobrir.

   - Quer dizer que vamos para lá, tipo, agora? – perguntei.

   - Sim.

   - Bem, acabei de pesquisar todas as rotas para lá. – falou Reyna – Só vão durar 25 minutos de ida. Dá para irmos hoje tranquilamente.

   - Você e o Stiles vão ficar aqui nos passando tudo o que descobrirem. – falou Annie para Scott – Nós seis vamos para Silent Hill.

   Nos despedimos dos dois, arrumamos tudo o que seria necessário para ir e fomos para a estrada que ia até Silent Hill.

   Enquanto Reyna dirigia, eu estava olhando para a janela enquanto nós seis ouvíamos Lana Del Rey. Quando estava quase dormindo, ouvi Hazel se pronunciar, me despertando totalmente.

   - Olhem meninas!

   Olhei para o que ela apontava. A minha frente, havia uma placa dizendo: “Silent Hill – 7.989 habitantes”. Mais para frente, havia só uma densa neblina, o que impedia de enxergarmos muita coisa, mas mesmo assim consegui enxergar o enorme monumento de ferro dizendo:

“Bem vindo a Silent Hill”

   E mais abaixo, a seguinte frase:

“Boa sorte ao tentar sair”

   Engoli em seco.

   Nos entreolhamos, receosas. Reyna botou o pé no acelerador.

   Então o nosso carro adentrou na cidade, me fazendo cada vez mais me arrepender disso.


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Notas finais do capítulo

e aí, gostaram?
bem, resolvi que a cidade cosplay de Ravenswood seria Silent Hill pq as duas cidades são macabras e estranhas.
bem, estou pensando em no minimo, esta fanfic ter só mais 5 capítulos, pois terá a segunda e última temporada dessa fic.
até o próximo capítulo!
— Gló
OI. Gostarão do cap. Espero que sim. Não nos matem pela demora é que gostamos de fazer um cap bem feito se for para postar, se tiver ruim nós nem postamos. Bjs até os comentários
—-- Lena



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