Queridos Professores. escrita por Pizzle


Capítulo 6
Isso não é ciúmes, por mais que pareça!


Notas iniciais do capítulo

Eu sumi, não é?
PESSOAL, EU ESTOU FAZENDO O POSSÍVEL PARA NÃO FICAR AQUELES IMAGINE BELIEBER, MAS ESTÁ DIFÍCIL. Deixem suas sugestões de situações engraçadas que gostariam de ver aqui sz
Boa Leitura ♥



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Nunca fiquei tão brava com um homem, quanto estou de Dwayne neste exato momento. Após o expediente, fui para o estacionamento, para pegar minha BMW e vir para casa, o tirano e uma loira sem sal estavam encostados na Mercedes 2017 dele, quase se comendo. Ou eu estava aumentando as coisas? Ok, eles estavam apenas se abraçando, mas, ainda assim, ele estava com outra.

Respirei fundo e tentei ignorar, mas havia esquecido do fato de ter estacionado meu carrinho amado do lado daquela Mercedes velha. Me aproximei, pacificamente, sem saudar ninguém, afinal, eu não era obrigada, ou era? Abri a porta do carro, coloquei tudo que estava na minha mão lá dentro, uma sombra apareceu no capô do meu carro, Dwayne estava encostado ali, me observando como uma criança observa um brinquedinho novo:

—Olá.— ele sorriu.

—Sai de cima do meu carro, Thor!— mandei, já estava de saco cheio dele, e nem éramos nada. Ele levantou, ficando em pé do meu lado. Nunca me senti tão formiga perto dele.

—Hoje é Sexta, e, você sabe, seria legal se jantasse na minha casa.— ele cruzou os braços. Só então pude perceber que a regata dele não tapava sua tatuagem, muito menos seus músculos.

—Convida aquela bunda seca que você estava comendo com os braços.— apontei para a moça, que queria rir da situação.

—Ela já está convidada.

—Vai pra sua casa, Dwayne!— bufei, preparada para entrar no carro.

—Irei te pegar ás 7:00PM, esteja pronta, não tolerarei atrasos!

Não sei quantas vezes chequei meu vestido, que era roxo (a cor preferida de Dwayne, clichê, eu sei, mas não deixa de ser uma coisa fofa). Minhas sandálias não tinham saltos, eram roxas e tinha uma grande flor, a maquiagem não era nada forte. Ouvi sons de buzina, pela quinta vez da noite. Andei para fora de casa, lentamente, olhando diretamente para Dwayne que parecia irritado com tanta demora:

—Oi, pudinzinho!— dei um beijo em sua bochecha.

—Puta que pariu, que demora foi essa?— ele ligou o carro e dirigia tranquilamente, alguma música melosa tocava no rádio.

Quando chegamos, a nojentinha estava nos esperando encostada na porta. Ela um short extremamente curto e branco, com uma regata preta que mostrava até a cor do sutiã. Dwayne abriu a porta e estendeu-me a mão, ignorei e sai como se não tivesse visto sua mão para me auxiliar. Nos aproximamos da moça:

—Patty, esta é minha prima. Ari, essa é uma amiga íntima minha.—Dwayne mantinha seus braços envolta de minha cintura, me afastei assim que percebi.

—Prazer.— aquela loira sorriu.

—Só vim para comer. Cadê a comida?— empurrei-a, entrando na casa como se fosse minha. Procurei pela cozinha, logo achei-a e me servi sem Dwayne ou “Ari” como ele havia a apresentado.

Passei quase a noite toda ouvindo baboseiras de quando eles eram crianças. Ela insistia em dizer no primeiro beijo dele, na primeira namorada dele, pensei até que falaria da virgindade dele também. Pelo amor de Deus, para de pensar que eu estou com ciúmes do MEU Dwayne Stone, que ideia absurda, não somos namorados (como eu gostaria que fossemos):

—Patty? Está tudo bem?— Dway perguntou. Ele percebeu que eu pegava a comida e enfiava na boca com uma raiva sobrenatural.

—Melhor impossível. Agora eu até sei como os fantasmas se sentem, sério!— ironizei, olhei-o séria.

—Será que podemos conversar a sós?

—Ótimo, vou ao banheiro.— Ari falou. Espero que morra afogada na privada, pensei.

—Se for perguntar se eu confio nessa vagabunda… Não, não confio nessa Ariane. Olha o tamanho daquele short, Dwayne!— ele segurava o riso, e aquelas covinhas perfeitas começaram a aparecer.—E, desde que cheguei, parece que eu nem estou aqui. Mas, se você quiser me trocar por ela… tudo bem, sério mesmo. Mas não vem atrás de mim quando essa siliconada voltar para Dallas, porque eu estarei muito ocupada chorando por você ter me deixado sozinha.

A filha da puta tinha explicado o esquema de pôr silicone, os riscos e até quantos ML havia colocado. Também contou que estava de férias do serviço que tinha arranjado em Dallas e veio procurar um namorado aqui, em Miami. Ou essa menina era MUITO amiga de Dwayne, ou ela estava querendo algo a mais. Depois de muitos suspiros raivosos, me recompus e olhei para o lado, o professor ria descontroladamente:

—Não achei que estávamos em um Stand-Up!— suspirei de raiva novamente. Deus, me segura para não dar uns tapas insignificantes nesse ser maravilhoso.

—A graça é que…— ele gargalhou pela última vez.— Você está com ciúmes de uma prima lésbica que está tentando dar em cima de você a noite toda!

Eu voltei a ficar com uma cara de bosta. Fazia sentido ela falar de peitos para ele, para que eu percebesse que eles eram enormes (mas ainda não passaram os da Onicca), depois falar de relacionamentos. Meu Deus, tinha uma mulher dando em cima de mim! Isso aumentava a minha autoestima.

—Voltei, gente!— olhava dela para Dway. Sem saber nem o que dizer.

—A gente podia fazer um ménage, talvez?— rimos.

Por fim, consegui fazer amizade com Ariane. Passamos a noite fazendo piadas, bebendo uísque e falando asneiras. Quando percebi, já passava das 2:00AM e eu precisava ir para casa, Dway e Ari insistiram para que eu ficasse e dormisse com eles (na verdade, eu acho que nós não dormimos normalmente). Acordei com uma puta dor de cabeça, levantei da cama tentando não acordar os dois (o que era impossível, afinal, eu estava no meio deles), Stone acordou, me puxou pela cintura e me deu um selinho de bom dia, retribuí. Tomei a liberdade de preparar o café da manhã e levá-lo para os que dormiam no andar de cima:

—Você sabe fazer milagres com a sua mão!— Ari elogiou.

—Nada que eu não saiba!— rimos.— O que vamos fazer, hoje?

—Estávamos pensando em ir à praia, aproveitar que está calor!— Dwayne deu de ombros.

—Chamarão alguém a mais?

—Aquela sua amiga dos peitões.— Dwayne sorriu malicioso.

—Onicca? Não acredito que você disse isto, Dway!— me fingi de brava, porém logo gargalhei da cara confusa de Dwayne.— Ela não pode sair hoje, fará um show à noite.

—Ela é cantora?— Ariane perguntou.

—Sim, uma rapper, acabou de começar mas já conquistou metade do mundo. É Onicca, não é, amores?

O fim de semana passou rápido, fomos a praia e brincamos de fazer castelos na areia. Dwayne insistiu que me levaria para conhecer a mãe dele no fim de semana seguinte, e eu não pude negar seu pedido.

Deus, Zeus e Odin, se juntem para me ajudar. Por favor!


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Notas finais do capítulo

Se não é ciúmes, imagine se fosse? Meu Deus.
Espero que me perdoem a demora de capítulos ♥ amo vocês, até a próxima.