Simplesmente Pai escrita por Bell Fraser, Cristabel Fraser


Capítulo 1
Ser Pai...


Notas iniciais do capítulo

Boa noite pessoas lindas, e muito boa noite as minhas amigas divas e concorrentes kkkkkkkkk Sany Evans e Gabi. Concorrentes, como assim Bel? Pois é queridos leitores, no meu grupo do face tem um desafio lançado chamado "O Desafio do Tordo" e o primeiro tema é "PAI" por conta de estarmos no mês deles rss. Então por favor leiam, favoritem, comentem e se quiser recomendar façam isso, que vocês farão uma autora muito feliz kkkkk. Quem quiser participar pode, okay? Não precisa ser Expert na escrita, basta gostar de escrever e tem que ser categoria JV, okay? O prêmio é lindo kkkk, basta entrarem no meu perfil aqui e entrarem no link do grupo do face para mais informações... ou tiram suas dúvidas pelos comentários.Vamos a one aqui... (perdoem-me pela pequena sinopse) esse enredo é invenção minha - totalmente minha - na verdade foi um sonho que eu tive com o Mellark (olhinhos de coração). Quem aqui já não sonhou com esse lindo? Pois é, mas para eu transferir para a escrita tive que alongar, pois meu sonho foi a partir do POV da Katniss. A história começa com o POV do Peeta (em meu sonho ele estava exatamente como na capa) mas depois finaliza com o dela, perdoem-me se estiver muito clichê, mas sonho é sonho, né? Rss, sejam muito bem-vindos a mais uma fic minha e quero dizer que amarei vê-los nos comentários. Boa leitura...



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POV PEETA 

  

  

Estar apaixonado por uma mulher “artificialmente bonita” era algo normal e até certo ponto fácil, mas amar apenas uma mulher – aquela que faz seu coração bater repetidas vezes sem parar – era extremamente fascinante e único. 

Katniss Everdeen não era uma jovem artificialmente bonita, como minhas colegas de trabalho, as quais eu contracenava. Katniss tinha uma beleza natural e pura, e ter tido a oportunidade de conhece-la pessoalmente foi a melhor experiência que já tive em toda minha vida. 

Desde pequeno eu sonhava em ser ator. Minha mãe largou toda a nossa vida simples para me levar até o ponto alto da cinematografia, a Capital. Lá consegui meu primeiro papel, num filme que seria um sucesso entre a garotada da época. Cada filme que fazia, eu já era escalado para o próximo. Na adolescência consegui alguns papeis de mocinho e sem ao menos perceber tinha um enorme fã clube de garotas. Aos 25 anos fui gravar algumas tomadas no Distrito 8 e foi lá que a conheci. 

É meio clichê, eu sei, mas me apaixonei por ela assim que meus olhos a viram pela primeira vez. Foi como um imã. Ela fazia parte da equipe que costurava os figurinos. 

— Olá, sou Peeta Mellark. – Me apresentei enquanto ela ajustava a lateral da calça que eu vestia. 

— Eu sei quem é, você – disse timidamente. 

Ela se encontrava ajoelhada, agora medindo o tamanho da bainha da calça. 

— É, claro que sabe – lembrei-me das revistas, dos jornais e dos programas de TV que não paravam de divulgar o próximo filme que eu faria. — Você sabe quem eu sou, mas eu não sei o seu nome. 

— Katniss Everdeen. – Então ela se levantou meio se desequilibrando, senti que cairia e rapidamente a segurei em meus braços. — Obrigada, acho que levantei rápido demais. 

— Também acho. Venha, sente-se um pouco. Vou pegar um copo com água para você. – Guiei-a até o sofá do meu trailer e assim que entreguei o copo ela agradeceu. 

— Você nasceu no Distrito 12, não é? – Foi mais uma afirmação do que uma pergunta. 

— Sim, isso mesmo – respondi surpreendido. 

— Também sou de lá, mas fui criada na Costura. 

— Ah, sério? Nossa eu nunca te vi por lá. 

— Viu sim, mas não se lembra. – Ela me encarou e me perdi em seus olhos dotados de um azul acinzentado. — Eu tinha uns seis anos quando você estava pintando animais nas pedras, perto do centro com outras crianças. Você me chamou para brincar e eu disse que não podia... 

— Pois, procurava por plantas medicinais para sua família. – No mesmo instante minha mente foi levada para aquele momento. 

— Isso mesmo, meu pai estava muito doente e minha mãe era enfermeira, mas havia acabado os suprimentos em casa. 

Nossas conversas não pararam por aí, todo o período que estive no Distrito 8, passávamos o tempo livre juntos. 

— Katniss, eu queria te contar uma coisa... – Depois de mais um dia exaustivo, saí para caminhar pelo set de filmagem com ela. 

— Eu sei. Você terá que ir embora amanhã. – Ela inclinou a cabeça e tive que parar para segurar seu queixo e manter o olhar sobre o meu. 

— Não era exatamente isso que queria te contar. – Seus olhos brilhavam mesmo com a tarde que se despedia — Queria dizer que, estou completamente, perdidamente apaixonado por você, Katniss Everdeen. – Não esperei por resposta, apenas aproximei meu rosto do seu e beijei seus lábios como estava ansiando desde quando a vi pela primeira vez. 

Nos beijamos pelo que me pareceu uma eternidade. Seus lábios eram doces e macios como uma pluma, mas infelizmente o ar se fez falta e tivemos que nos afastar. 

De repente, ela começou a chorar e entrei em desespero, pois não entendi o que de mal fiz. E, quando perguntei o porquê das lágrimas ela me respondeu com a voz entre soluços: 

— Eu também... estou apaixonada por você, mas como isso poderia dar certo... eu não gosto desta vida agitada de fama. Estou neste emprego porque é o único em que posso mandar dinheiro para minha mãe viúva e minha irmã caçula. 

— Eu sei disso Katniss, você me disse numa de nossas conversas que jamais queria ser atriz por causa da agitação e tudo mais e concordo com você, aliás, quero me casar com você e abandonar toda essa vida. Quero voltar para o Distrito 12 e viver uma vida normal ao seu lado. Meu sonho agora é, casar-me com você e ser pai – disse num folego só tudo o que estava engasgado na garganta. 

— Tem certeza que quer isso? – perguntou enquanto eu, enxugava suas lágrimas que continuavam a deslizar sobre a pele de seu rosto. 

— É tudo o que mais desejo. – Me ajoelhei e segurei firme em sua mão. — Katniss Everdeen, aceita se casar comigo e viver uma vida simples no Distrito 12? 

— Sim, mil vezes sim, Peeta Mellark. Eu aceito. – Ela tomou meu rosto entre suas delicadas mãos e me beijou profundamente. 

E assim foi. Meus agentes quase me estrangularam assim que anunciei que abandonaria a vida de ator para viver ao lado da mulher da minha vida. Claro que, eu tinha um contrato a cumprir e nesse período levava Katniss para onde eu ia, e com meu cachê bem pago mandava dinheiro para sua mãe e irmã. 

Meu contrato terminaria em um ano. Foi algo entediante até certo ponto, pois tive que participar das premières e estreias, mas sempre tendo ela ao meu lado. Houve até um jornal que publicou algo sobre “Voltar ao que era simples”. E, era exatamente isso, nem por um segundo pensava em deixar Katniss pela fama.  

Ela acabou conhecendo muitos lugares e o que mais lhe chamou a atenção foi o Distrito 4. Eu tinha um grande amigo que morava lá e assim que chegamos lá fui direto procura-lo. Finnick Odair era casado com Annie Cresta, e ele também abandonou toda a fama de ator por ela – eis aí o exemplo que estava a seguir – eles eram o casal mais feliz que eu já tinha conhecido. Finn era mais velho que eu, e seu casamento já durava quase dez anos. Acabei o convidando para ser meu padrinho e Annie, madrinha da Katniss. 

Quando toda minha carreira terminou nos casamos e com o dinheiro que tinha ganho durante minha vida como ator apliquei em uma padaria/confeitaria para mim e um atelier para Katniss. 

Éramos felizes e senti que faltava algo para completar nossa felicidade. 

— Amor já estamos casados há dois anos, você não acha que já é hora de termos um bebê? – Já era noite e estávamos aconchegados em nossa cama. Lá fora a neve caía lentamente. 

— Delly e Madge estão ótimas na costura e minha prima pode assumir a gerência na loja assim que eu for ganhar o bebê. – Ela se aconchegou mais a mim e logo seus lábios trilhavam meu pescoço, maxilar, queixo e boca. — Mas preciso te contar algo. –Logo se deitou em cima de mim. — Eu não sabia como te contar, mas agora que você sugeriu isso posso dizer que, já concebemos nosso bebê. 

— Como assim? – Meu coração disparou de felicidade. — Você estava tomando aqueles chás contraceptivos que encontrou no livro de plantas da sua mãe e... 

— Parei de toma-los há um tempo e como eu vinha percebendo que você estava babão demais pelas crianças do Distrito resolvi tomar providências. E, cá estamos... – Não deixei que prosseguisse com seu discurso girei nossos corpos e sem colocar peso fiquei sobre seu corpo. 

— Faz ideia de como estou feliz? De como me sinto o homem mais feliz e realizado do mundo? – Ela deu aquele risinho tímido — E de quanto tempo está? 

— De algumas semanas. Eu queria ter certeza antes de te contar. 

Isso foi o suficiente para eu beija-la dos pés à cabeça e assim que meus lábios subiram até seu ventre parei ali para venerar e conversar com nosso pequeno ser. 

— Olá meu amor, sei que ainda é pequeno, mas quero que saiba que já amamos você. Nosso desejo é que venha com saúde. – Beijei seu ventre várias e várias vezes e Katniss apenas sentiu o desejo de me consumir. 

  

  

POV KATNISS 

  

  

Minha barriga estava enorme e não via a hora de ter meu bebê nos braços. Em todas as ultrassonografias não tivemos a oportunidade de ver se era menino ou menina. 

Todo o enxoval fora composto de cores unissex e o quarto era todo decorado em tom pastel. 

Eu estava sentada atrás do balcão da loja treinando minha prima que me substituiria durante minha ausência – que aliás era em tempo indeterminado – já que, meu desejo era ficar o máximo ao lado do meu bebê. 

— Kat, o que acha desse? – Rayanne levantava um por um, alguns macacõezinhos de menino pedindo para eu escolher. 

— Ra, já te disse que não será um menino – disse acariciando minha protuberância. 

Neste instante a porta ao meu lado abre com veemência e um Peeta ofegante e suado entra por ela tentando dizer algo. 

— Katniss... amor... – Levantei com um pouco de dificuldade e me aproximei dele. 

— Fique calmo querido. Aconteceu alguma coisa? – Retirei seu terno cinza azulado e penteei com meus dedos seu cabelo o pondo de lado. 

— Eu estava no escritório da padaria... daí me senti meio sonolento e me debrucei sobre a mesa para cochilar um pouquinho e de repente ouvi você me chamar e pensei ser o bebê nascendo. – Ri de sua preocupação. Ele ficava ainda mais lindo.  

— Amor, o bebê está bem, vê? – Segurei suas mãos e as levei até minha barriga — Sei que você está preocupado, mas vai ficar tudo bem. – Beijei seus lábios e quase não tinha espaço para um abraço por conta do meu barrigão. 

Logo escutamos alguém raspando a garganta e me lembrei que minha prima ainda estava presente. Peeta se juntou a ela vendo inúmeras roupinhas de bebês e comecei a rir. 

— Por que está rindo querida? – Peeta segura um lindo macacão azul claro e meneio minha cabeça negativamente. 

— Vocês insistem em ver roupinhas de meninos. 

— E, não é? – Rayanne pergunta. 

— Eu sinto que é uma menina. 

— Como sabe amor?  

— Só sei que sei, Peeta. 

Ao fecharmos a loja fomos para a casa que não ficava longe. Estar casada com ele era mais do que pude sonhar ou imaginar. Antes de Peeta surgir em minha vida, achei que tinha encontrado minha cara metade, mas me enganei, foram pessoas que só me fizeram amadurecer para hoje me tornar o que sou ao lado dele. 

— O jantar está pronto. – Senti seus braços me rodearem por trás — Tem certeza que é uma menininha? – Seus lábios faziam cócegas na curva do meu pescoço. 

— Certeza eu não tenho, mas sinto. – Peeta levantou minha camisola até a altura dos meus seios e ajoelhou-se. 

— Não me importa se você seja uma menina ou um menino, mas o papai já te ama independente de qualquer coisa. – Ele beija minha barriga e logo ela responde com as frequentes ondas fazendo eu sentir algumas fisgadas. 

Na madrugada comecei a sentir um desconforto crucial e passei a levantar com mais frequência do que nas noites anteriores. Eu me sentava repetidas vezes no sanitário e meu intestino parecia mais desregulado do que nunca. Depois eu abria o chuveiro e tomava um banho morno para tentar aliviar. 

E quem mais sofria com isso era Peeta que acordava junto comigo e ficava atrás de mim vendo se eu precisava de algo. 

— Foi só vontade de ir no banheiro amor. – Era a mesma resposta desde o começo da noite. 

Pouco antes das seis da manhã senti um líquido escorrer entre minhas pernas e a dor só começava a aumentar gradativamente. 

— Katniss isso não é xixi, é? – Como Peeta me abraçava de conchinha e suas mãos se encontravam ao redor da minha barriga ele percebeu rapidamente o que acontecia. 

— Peeta, o bebê vai nascer. 

Ele levantou rapidamente se vestindo meio desajeitado e com certo desespero enquanto eu tentava acalma-lo e fazia tudo por etapa, desde me trocar, – o que no caso ele me ajudava – a pegar minhas malas com tudo arrumado. 

Nossa bebê nasceu às 09hr 15min. Sim, nossa bebê. Ela era linda e não pude conter a emoção em tê-la em meus braços. Peeta se emocionou comigo. Ele irradiava felicidade. 

Já em casa, minha mãe e Prim me auxiliava, pois, mesmo tendo parto norma lLucy nasceu enorme e precisei levar alguns pontinhos a mais que o normal.  

Com o passar dos dias eu já me movimentava com cuidado, já estava cansada de ficar deitada. Comecei a procurar pelo lindo vestidinho que Finnick e a Annie deram de presente para nossa bebê. Caminhei até o quarto vendo meu marido passar com Lucy em pezinho em seu colo pelo corredor. Imagino que ela deva estar sentindo um pouquinho de cólica. 

Assim que encontro uma banqueta subo nela para alcançar a parte superior do armário e quando alcanço a pequena caixa onde o vestido está, sinto mãos rodearem minhas pernas. 

— O que está fazendo aí mocinha? – Peeta fala docilmente e, é impossível não me apaixonar novamente por ele — Acabou de ter bebê – ele repreende. 

— Mas isso foi há quase um mês querido – choramingo. 

— Eu sei, mas não quero ver você ter nenhuma complicação. – Ele me ajuda a descer da banqueta mesmo não tendo a necessidade, mas gosto de fazê-lo se sentir útil. 

— Obrigada por cuidar de mim, eu te amo. – Nos beijamos e logo estranhei ele estar sem nossa filha. — Onde está Lucy? 

— Fiz a dor dela passar e logo dormiu em meus braços, daí a coloquei no berço. 

— Obrigada meu herói.  

— E o que estava procurando? 

— O vestido que o Finn e a Annie trouxeram a primeira vez que viram ela. 

Peeta tinha organizado um chá da tarde para seus pais, minha mãe e irmã, Finnick e a Annie e o casal de filhos: Lyla e Sam. Todos os quitutes eram da padaria e confeitaria do meu marido. 

Nem dava para acreditar que tínhamos 29 anos e éramos uma família quase completa, pois já planejamos os próximos filhos. A maior prova de amor que Peeta dera, fora largar a vida de ator que hoje diz não sentir falta. 

Ainda sinto que muitas pessoas ainda se surpreendem com ele quando viajamos, – apesar de evitarmos sair muito – mas todos ainda lembram de seu talento. Mas Peeta me conta que sua realidade atual é a que ele passou a desejar quando me conheceu. 

— Peeta Mellark, agradecemos por nos receber e dar esta última oportunidade de entrevista-lo. — Cressida Dormer, a maior apresentadora de programa de celebridades de Panem veio até nossa casa para entrevistar meu marido. 

Seus cinegrafistas: Pollux e Castor estavam fazendo os últimos ajustes nas câmeras. Messala seu assistente, retocava sua maquiagem. 

— 1, 2, 3 ... Ação! – Messala dá o sinal e Cressida toma sua postura. 

— Está começando mais um Panem Celebrity e hoje com uma participação muito especial. Alguns fãs se perguntam até hoje, o que teria acontecido com o ator tenn, o segundo mais cobiçado de toda Panem, porque o primeiro era o ilustre Finnick Odair. – Ela ri um pouco e logo retoma sua postura. — Pois é, e acreditem se quiser o segundo mais cobiçado teve um final similar ao do querido Finn. E, ele está aqui para contar um pouco mais de sua experiência para nós. 

Então Peeta relata toda nossa história de amor e pede para eu me sentar ao seu lado com nossa linda filha, que agora estava com oito meses. No começo fico muito sem graça, mas acabo cedendo e nossa bebê é só sorrisos, o que acaba encantando a todos. 

Cressida então pergunta a ele sobre a experiência como pai. 

— Ser pai é tudo o que eu sempre quis, e assim que meus olhos se encontraram com os de Katniss tive a confirmação de que eu precisava desesperadamente conquista-la para realizar isso. 

— Você sempre quis isso? Simples assim? – ela pergunta com dúvida e meu marido que tinha o braço ao redor de meus ombros, pede para segurar nossa filha que, sem hesitar esticou os bracinhos gorduchos em sua direção toda simpática. 

— É o que eu sempre quis. Como não amar essa linda garotinha que é metade minha e metade da mulher que amo? 

Cressida fica de boca aberta e de repente começa a aplaudi-lo. 

— Mellark essa entrevista irá para o quadro Simplesmente Pai, de Dia dos Pais. 

Nunca duvidei que Peeta seria um perfeito pai, porque marido ele já é. 

  

FIM 

 


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?
Bom, médio, ruim?
Sejam sinceros e se quiser me acompanhem nas outras fics tbm... tenham todos um ótimo FDS, beijocas amores de minha vida. O/
Ps: Only You retorna daqui há uma semana.