E Falando de Mudanças Repentinas da Vida escrita por carol-chann


Capítulo 2
2°Casamento e bebedeira.


Notas iniciais do capítulo

Naruto e seus personagens não me pertencem pois se pertencessem Sasuke não teria ficado tão emo.



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pOv’s Ino.


Sakura estava linda em um vestido branco colado ao corpo e solto da cintura para baixo, não era um vestido de noiva, mas era simples e bonito e nós duas quase chorávamos de emoção. Minha melhor amiga ia casar e eu seria a madrinha, estava até feliz, eu quase não estava mais me lembrando como era estar realmente feliz. Não estava muito contente, mas para mim era o suficiente já era um recomeço. Eu estava começando a sentir as outras emoções além da tristeza agora, e meu rosto não estava com a expressão chocada tinha emoção uma mistura de tristeza e felicidade, mas não era mais aquele rosto que não demonstrava emoções. Eu fazia um penteado nos cabelos de Sakura enquanto falávamos sobre qualquer coisa. Alguém que nos visse assim sem saber realmente o que acontecia poderia achar que era até um dia normal.



–Sakura você esta linda! – eu dizia emocionada.


–obrigada Ino. – dizia ela olhando reprovativa para os meus jeans desbotados e a blusa regata de cor laranja. – Ino você já foi mais arrumada a festas por que logo no meu casamento você vai vestida assim. – ela parecia sentida.

–desculpe-me Sakura, mas você fez minhas malas as pressas não encontrei nada muito bom lá e também não estou me sentindo bem para me arrumar, e a única pessoa que precisa estar linda aqui é você!- disse eu dando um retoque final em seus cabelos tentando mudar o foco da conversa. – que tal achou? – eu disse a puxando para frente do espelho.

–lindo obrigado Ino.

– não precisa agradecer Sakura é isso que as amigas fazem, não é?! – eu disse imitando-a.


Ela sorriu para mim e fomos para o elevador Sasuke havia ligado a pouco dizendo que nos esperava lá embaixo com o táxi. Quando chegamos, ele olhou fascinado para Sakura e eu sorri achando a cena fofa. Sakura abriu um enorme sorriso para ele então entramos os três no táxi não era nenhuma limusine de luxo, mas levaria minha amiga até a sua felicidade. Ao chegarmos à capela eu a achei bonita e reconfortadora, existiam lugares assim em Las Vegas? Eu achava que seriam lugares desagradáveis. A cerimônia foi simples e levou menos de uma hora ou seria menos de meia hora?  Não tinha conseguido prestar muita atenção, mas assim que eles se beijaram com um olhar brilhante e realizado eu os abracei. Assinamos os papeis e eles receberam o certificado de casamento e nós saímos da capela e decidimos jantar fora. Acabamos decidindo comer hamburgers e estava realmente bom, conversamos, eles fizeram planos nos quais eu até me intrometi e disse veementemente que tinha que ser a madrinha do primeiro filho deles, sim eu já havia decidido que seria um menino há tempos atrás quando eu e Sakura falávamos sobre filhos. Assim que chegamos ao hotel eu decidi que Sakura não tinha que ser minha babá e tinha que aproveitar sua lua de mel.



–bom agora Sakura não precisa mais dormir comigo vocês estão de lua de mel – eu disse vendo Sakura corar e Sasuke dar um sorriso de canto de boca, pervertido.


–I... Ino, não precisa falar assim também. – disse Sakura que mais parecia um pimentão.

–boa noite Ino, vamos Sakura? – disse Sasuke pegando na mão dela e indo em direção ao elevador, eu só acenei pra eles.


Assim que eles entraram no elevador eu fui em direção ao bar do hotel estava querendo fazer alguma coisa, não queria ir para aquele quarto estranho e ficar sozinha. Desde que meus pais morreram, eu não tinha ficado muito tempo solitária, lá no hospital sempre tinha alguém no meu quarto nem que fosse uma enfermeira. No avião Sakura e Sasuke estavam ao meu lado e aqui no hotel quando eu ficava sozinha dormia e por isso agora não tinha sono, e não queria ficar sozinha tinha medo de não agüentar quando ficasse só no quarto.


No bar eu me sentei no balcão pedi um vinho e falei um pouco com o barman enquanto ele me servia, depois fiquei ali balançando devagar a taça e bebendo um gole a cada três minutos o vinho já nem estava mais frio. Vi o momento em que o ruivo entrou no bar também e esperei que ele não me reconhecesse, mas ele sentou ao meu lado e me olhou pelo canto do olho, como quando as pessoas parecem reconhecer outras.


–eu já vi você em algum lugar não é mesmo? – ele disse olhando diretamente para mim agora.


–sé... Sério? – gaguejei querendo que ele não se lembrasse, mas gaguejar sempre era um mau sinal.

–sério... – ele pareceu pensar um pouco e então deu uma risada e disse. -  A garota do almoço.

–é mesmo! Foi mal por aquilo estava meio aérea àquela hora. –eu disse já ficando envergonhada.

–tudo bem! Eu também estava distraído. – ele disse fazendo uma cara pensativa devia estar se lembrando seja lá o que o deixara distraído na hora do almoço.


Eu estava louca para fugir dali, mas não queria ir para o quarto ficar sozinha tinha medo disso, de lembrar e entrar em desespero. Droga eu já estava lembrando e ficando triste e as lagrimas ameaçaram cair, foi então que eu notei que ele me olhava meio curioso. Olhar para ele foi em parte a minha salvação para não chorar, me fez pensar em outras coisas, agradeci mentalmente aquele cara estranho.





pOv’s Gaara.





Que estranha ela parecia normal há alguns segundos atrás, triste é verdade, mas em menos de dez segundos ela parecia prestes a chorar. Olhei para ela um tanto curioso pelo o que teria causado tal reação na garota, afinal as pessoas não choram a toa não é mesmo?  Ela pareceu notar meu olhar curioso e olhou para mim, parecia que não ia mais chorar deveria estar se controlando. Eu nem sabia por que tinha falado com ela, tudo bem eu realmente à tinha achado familiar, mas só me lembrei que fora ela que derrubara meu prato no almoço quando falei com ela. Mas geralmente eu não me interessava pelos problemas alheios ou falava com pessoas que não conhecia. Eu era introvertido literalmente, acho que a pessoa mais introvertida nesse local, mas então o que eu fazia aqui conversando com uma completa estranha e ainda por cima ficando curioso sobre ela? Respirei fundo chateado e pedi algo de beber para o barman, peguei a bebida e tinha começado a beber quando notei a garota de cabeça baixa quase chorando de novo com uma cara de quem sentia dor. Será que ela estava passando mal?



–você esta bem? – as palavras saltaram da minha boca sem eu notar.


– si... Sim. – ela ergueu a cabeça e eu pude ver uma lágrima que escorria no rosto dela, ela só pareceu notar depois de mim então passou as costas da mão de leve pelo rosto limpando a lágrima.


Lembrei imediatamente de Temari minha irmã, a tinha visto chorando esses dias por que o infeliz do namorado dela tinha a traído, eu realmente teria batido nele se ela tivesse deixado, mas ela dizia que não precisava, mas eu sabia que era por que ela ainda gostava dele ainda tinha esperança.



–você não parece bem. – soltei mais uma vez as palavras antes que pudesse notar. Estava começando a ficar irritado começo mesmo, desde quando eu falava sem pensar antes? Devia ser a bebida.


–não tudo bem, são só algumas dores sai do hospital há pouco tempo. – ela dizia meio a contra gosto, parecia algum tipo de assunto delicado. Dessa vez consegui manter minha boca fechada.


Terminei minha bebida e pouco depois pedi outra, tinha tido um dia péssimo, havia sido arrastado para essa cidade horrenda por Kankuro, meu irmão eu tinha terminado a faculdade de direito a pouco e ele estava de férias e insistiu que eu tinha que tirar umas férias antes de começar o trabalho na empresa do nosso pai. Conclusão aqui estava eu numa cidade que não tinha nada haver comigo por que ele queria uma desculpa para meu pai liberá-lo para essa cidade promiscua. “pai Gaara precisa de folga antes! Você sabe que depois disso vai ser bem estressante então vou levá-lo porque ele nunca aprendeu a se divertir.” Era o que ele tinha dito ao nosso pai, filho da mãe só por que eu não gostava de jogos, bagunça e prostituição como ele não siguinificava que eu não sabia me divertir. Ele havia me arrastado para todos os lugares que eu tanto detestava se ele queria que eu me divertisse era fácil, me levasse à praia, pra casa de campo da família qualquer lugar calmo serviria! Mas não “vamos lá Gaara eu vou te ensinar a se divertir” como se eu tivesse alguma opção. Parei de pensar nisso antes que eu explodisse e voltei a beber.




pOv’s Ino.




De repente o cara do meu lado parecia bem irritado eu fiquei meio assustada ele parecia com muita raiva de alguém, esperava que não fosse de mim.


Eu já estava na quarta taça de vinho e como ainda não tinha me restabelecido bem já tinha ficado zonza e  entrando naquele estado inebriante onde você não sente nada. Eu não sentia mais a tristeza e começava gostar da sensação, ou seja, quase naquele estado alterado de alegria fingida, eu estava quase bêbada.

Escutei o cara ao meu lado dizer alguma coisa que eu não entendi, ele também parecia já estar alterado pela bebida, talvez até mais que eu, afinal a bebida dele era bem mais forte, percebi pelo cheiro, mas não me lembrava exatamente o que era. Ri, isso mesmo eu ri, estava rindo da cara de irritação, frustração e tédio que ele estava fazendo tudo ao mesmo tempo e sinceramente eu achei engraçado. Ele me olhou confuso e eu ignorei continuando a rir, sim eu com certeza já estava bêbada. Eu estava feliz, alteradamente feliz era algo que a bebida fazia, alterava meu sistema, me fazia outra pessoa, muito mais maluca e irresponsável do que eu era por isso eu não bebia muito. Sabe ele até que era bonito se você ignorasse o constante mau-humor que ele parecia ter e o ar preocupado. Eu parei de rir ainda sorrindo pelo efeito do álcool e parecia que ia ter um novo ataque de risos a qualquer momento.


–sabia que a sua expressão é engraçada? – eu disse, parecia estar procurando uma briga, e ergui a sobrancelha direita.


–como? – ele me olhava meio incrédulo.

–sério! Você parece irritado, frustrado e entediado tudo ao mesmo tempo! Como consegue? – eu falava gesticulando com as mãos parecendo meio empolgada ao falar.


Ele me olhou como se eu fosse louca ou algo do tipo, e ficou ainda pior-humorado o que fez sua expressão ficar ainda mais engraçada para mim. Ele me encarou irritado e foi então que eu tive uma crise de riso, claro que tudo isso era causado pelo efeito do álcool. As pessoas ao redor já me olhavam meio espantados.



–da pra você parar de me usar como motivo de riso. – ele disse baixo próximo a mim para que mais ninguém escutasse.


–foi mal acho que eu não estou muito normal. – eu disse erguendo minha taça para mostrar o motivo.

–você não parece normal mesmo. – ele disse me olhando como se eu fosse mesmo maluca.

–ei você quis insinuar algo? – eu tinha me irritado agora, uma coisa era eu dizer que eu não estava normal outra era ele insinuar que eu era louca.

–tirando que você é maluca, nada! – ele disse agora dando um sorriso de canto, como se achasse graça na minha cara irritada.


Eu o fuzilei com os olhos e voltei a beber meu vinho, ele não tinha noção do perigo? E se eu fosse alguma psicopata assassina ou algo do tipo, e resolvesse matar ele. O que ele faria? Não havia sido uma boa idéia pensar nisso me lembrei instantaneamente da cena da minha mãe caída morta no chão e do meu pai levando um tiro, a imagem havia voltado forte demais na minha memória. Comecei a chorar. Isso mesmo chorar desesperadamente.




Gaara pOv’s.




Qual era o problema dessa garota a instantes atrás ela estava rindo da minha cara como uma idiota, na verdade bêbada! E agora ela estava chorando? Era isso chorando e não era pouco. Claro que achava que a culpa era minha, de quem mais poderia ser? Ela estava aqui falando e rindo e eu a chamei de maluca e de repente ela desaba no choro. Essa era a cena mais estranha que eu tinha visto! Ta não era, mas ainda assim era estranho. Tentei concertar o que havia feito falando com ela tentando acalmá-la, mas nada parecia dar certo, dizem que ficar bêbada resolve problemas? Era algo assim não era?! Entreguei meu copo para ela, e ela tomou, mas ainda chorava então eu pedi mais algumas bebidas e acabei tomando também afinal estava ficando assustado, mal sabia eu que me arrependeria mais tarde por isso.



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Notas finais do capítulo

eu queria pedir que quem lê .. se alguém ler .. o.õ .. me dissesse o que gostou, o que não gostou o que deveria mudar .. beijos!



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