Prometo escrita por Emma Grimes
— Oi meu passarinho.
— Tia Myrt - a voz trêmula de Cordelia cortou o silêncio daquela estufa.
—Estou aqui passarinho - a ruiva envolveu Cordélia em um abraço quente e terno._ Vou cuidar de você.
O contato com a pele de Myrtle fez Cordélia ter uma visão de algo que ela nunca imaginou.
Myrtle Snow estava prestes a se deitar quando alguém entrou em seu quarto sem a decência de bater antes de entrar. Cheiro de cigarro e passos firmemente arrogantes, só poderia ser Fiona Goode, a Suprema.
—O que você quer Fiona?
A escuridão do quarto impedia Myrtle de enxergar o rosto cansado e manchado de lágrimas de Fiona.
—Fiona? - Myrtle abriu as cortinas deixando a luz da lua iluminar o quarto, revelando a silhueta da mulher que parecia em transe. _ Voc...
Antes que Myrtle pudesse terminar a frase, Fiona lhe encostou na soleira da janela e a beijou. Um beijo quente e lento, que fez Myrtle por alguns segundos acreditar que tinha algum carinho e paixão - bem, talvez tivesse.
— Gosto de licor. Igual na primeira vez em que vez isso. - Fiona sorriu maliciosa.
—E você continua com gosto de cigarro e whisky. - Myrtle sorriu, mas um sorriso cheio de preocupação. _ O que está acontecendo? - perguntou Myrtle puxando a Suprema para que ela se sentasse junta dela em sua cama.
— Eu estou ficando velha, e cada dia mais doente - disse passando a mão no braço, sobre as marcas da intravenosa por onde passava a radiação do tratamento de câncer. _ Eu sinto como se já estivesse morta. - lágrimas rolaram, coisa que Fiona não permitida acontecer perto das pessoas, principalmente de Myrtle.
— Querida, você sabia que um dia isso aconteceria. - Myrtle puxou Fiona para mais perto dela, ela repousou sua cabeça em seu peito ._ É assim que as coisas funcionam, infelizmente. - beijou o topo da cabeça da loira e começou um leve balançar, como se Fiona fosse uma criança a ser ninada.
— Não quero morrer sozinha, Myrt. - os olhos assustados e marejados de Fiona encontraram o de Myrtle.
—Você não vai morrer sozinha. Eu não vou deixar, eu prometo. - ela encostou seus lábios no de Fiona. _ Desde que não me deixe sozinha está noite, como você sempre faz depois que consegue o que quer.
—Eu não vou. - ela sussurrou enrolando os dedos nos cabelos de Myrtle, cabelos estes que não estavam selvagens do jeito que Fiona tanto gostava.
Myrtle sorriu contra a bochecha quente de Fiona. Esticando seu braço, beijou aquelas marcas com carinho, como se aquilo as fizessem desaparecer. Fiona sentiu como se a dor aos poucos fosse se esvaindo. Myrtle era calma e carinhosa. O que às vezes fazia Fiona se sentir mal pelas as vezes que desejou matar a amante. O álcool, a nicotina e as drogas eram um escape para que Fiona pudesse se sentir completa, mas a verdade que ela sempre negou era que ela só se sentia amada e completa quando tinha Myrtle e Cordélia por perto.
As mãos ágeis e delicadas de Myrtle trataram de tirar o vestido preto que Fiona usava. Em seguida a meia, algo que ela achava desnecessário, pois Fiona tinha belas pernas. Myrtle beijou a parte interna das coxas de Fiona, depois seu ventre, entre seus seios e sua clavícula, marcando o corpo branco e esbelto da Suprema com o batom vermelho que a ruiva usava.
—Sabe que pra mim você não mudou nada? - ela disse encarando os olhos que agora brilham, e recebeu um sorriso como reposta.
Ela chocou seus lábios contra os da Suprema, explorando uma a boca da outra com a língua. Sem parar para tomar ar, os lábios começaram a arder. Fiona sorria entre o beijo. Myrtle mordeu o lábio inferior de Fiona e desceu seus beijos.
Ela mordiscou a parte interna das coxas de Fiona, que podia sentir a respiração quente de Myrtle perto de seu núcleo que pulsava forte. Ela lambeu a virilha da Suprema, se deliciando com o que ela podia provocar naquela loira tão arrogante e incrivelmente sedutora. Ela tirou a calcinha molhada de Fiona enquanto observava suas expressões. Sem aviso ela tratou de ir direto no nervo inchado de Fiona, e sugar com toda vontade e sem pressa nenhuma. Os espasmos no corpo de Fiona aumentaram. Vendo que Fiona estava quase chegando ela parou, e subiu novamente seus beijos ,mordiscando os peitos de Fiona.
— Myrt, por favor _ Fiona segurou o rosto de Myrtle. Myrtle respondeu a beijando cheia de luxúria.
Então Myrtle a sugou novamente, agora com pressa. O corpo de Fiona voltou a tremer, e ela não se prezou em segurar os gemidos. Myrtle enfiou seus dedos e sentiu Fiona os apertar, então voltou a passar sua língua pela intimidade da Suprema, que gemida seu nome e a segurava pelos cabelos a impedindo de sair dali novamente. Então ela veio, se derramou, e Myrtle tratou de lamber todo o líquido de sua Suprema.
— Não fale nada. – a Suprema deu um beijo na ruiva e se aninhou em seus braços.
Pela manha Myrtle acordou com a luz que passava pela janela aberta, e sentiu um peso sobre suas pernas. Algo se mexeu bem a baixo de seus peitos, as cortinas de fecharam. Fiona tinha ficado a noite inteira com ela. Ela se virou para encarrar a loira.
— Prometi que não te deixaria sozinha essa noite. E quantas outras quiser. – ela sorriu.
Cordélia se soltou da tia quando a visão acabou. Ela sorriu.
— O que foi Délia? - perguntou Myrtle.
—Nada. Eu amo você, tia Myrtle. - ela sorriu e abraçou a tia novamente, agora pensamentos de invadir as memórias da mãe.
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Obrigada por lerem. A fic já foi postada em outro site de fanfics no qual eu também sou inscrita.