Mi Vida Comienza Contigo. escrita por Caroline Bottura


Capítulo 28
Capítulo 28 FINAL


Notas iniciais do capítulo

Meninas chegamos ao final da fic, quero agradecer cada uma de vcs, sem vcs não teria fic, obrigada pelos comentários, votos, por me acompanharem. Mas quero dedicar esse final mas algumas pessoas que estão em meu coração. Chris, Byah, Raquel, Debora, Jairane e Juliana, amo vcs.



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Dois anos, já se passaram dois anos da morte de Estevão, vivia apenas eu e as crianças, meus pais, João e Carmen sempre me ajudaram, e mais uma vez estou aqui, na frente do tumulo dele, como todos os dias, contava tudo o que acontecia comigo, com as crianças, algumas pirraças de Pedro, ele mudou muito depois de tudo, não é pra menos, depois de uma semana o delegado veio me fala que não tinham conseguido encontrar nada, a digital não estava no sistema, essa impunidade faz a dor ser maior, terminei de contar tudo e fui pra casa, lecionava apenas para crianças menores de 10 anos ainda, apenas meio período, Pedro estava na sexta  série, Arthur no parquinho e Alice na creche, o bom é que era todos perto de mim, peguei o carro e sai do cemitério, Eduardo me chamou para inauguração da biblioteca nova na cidade, com muita insistência da minha mãe aceitei, ela ficaria com as crianças, mas seria rápido, cheguei em casa, Pedro estava jogando vídeo game, e minha mãe na cozinha com os menores, fui até lá, estavam ‘’ajudando’’ ela a fazer um bolo, Arthur estava com a cara cheia de farinha e Alice não ficava atrás, parei na porta da cozinha.

— Olha, que bagunça é essa?. – Arthur veio até mim, o peguei no colo, tirei um pouco de farinha do rosto e o beijei.

— Bolo mamãe, tamo ajudando a vovo. – O coloquei no chão, e fui até Alice, a beijei.

— Estou vendo, ajudando muito, mãe vou me arrumar. – Ela me deu um beijo, fui até a sala, beijei a cabeça de Pedro e subi, tomei um banho, peguei uma roupa simples, estava terminando de me arrumar, colocando os brincos, Pedro entrou no quarto, o olhei. – Oi meu príncipe.

— Vai sair com Eduardo?. – Perguntou ríspido, me virei pra ele terminando de colocar o brinco.

— Vou a inauguração da biblioteca.

— Com Eduardo. – Era uma afirmação.

— Sim, ele me convidou, Pedro o que é isso?

— você disse que seria só nós e já esta com outro. – Ele falou alto.

— Abaixa o tom de voz, não estou com ninguém, ele é meu amigo, apenas isso.

Ele foi até a porta, olhou pra mim. – Você já o esqueceu, esqueceu meu pai, sabia que ia acontecer, ai daqui a pouco descarta Arthur e eu, não somos seus filhos mesmo.

Ele saiu, entrou no quarto e bateu a porta, aquilo doeu tanto meu coração, como assim esquecer Estevão, jamais, e como não são meus filhos, são tudo pra mim, me sentei na cama, chorando, minha mae veio até mim.

— Escutei tudo. – Ela se sentou na cama e me abraçou. – Ele não fez por mal, limpa essas lagrimas, retoca a maquiagem e vamos, Eduardo já chegou.

— Acho melhor não ir.

Ela pegou minha mãe. – Não deixe um menino de 12 anos manda na sua vida, filha dois anos, ele se foi não vai mais voltar, você esta viva e sei que da onde Estevão estiver quer sua felicidade.

Ela saiu, terminei de me arruma, desci e saímos, foi boa a festa, conhecia todos, Carmen e João estavam lá, conversamos e quando acabou Eduardo me levou em casa.

— Boa noite Eduardo, obrigada.

— Não foi nada Maria. – Ia descer quando ele segura na minha mão. – Espera, Maria me de uma chance de te fazer sorrir de novo, você precisa viver, me a chance de pelo menos tentar te conquistar.

Olhei pra ele, queria aceitar mas meu coração só vai pertencer a um homem, porque não deixar ele tentar. – Não posso te prometer nada, mas eu deixo. – Dei boa noite e entrei, a casa estava silenciosa, minha mãe estava na sala, as crianças dormindo, ela se despediu e foi embora, passei no quarto dos meninos estavam dormindo, beijei cada um e fui ate o quarto da Alice, dormia como um princesa, fui para o meu, me arrumei e deitei, adormeci, no outro dia a mesma rotina, era sábado, Pedro tinha um jogo, preparei o café, ouvi o chorinho da pequena e fui até ela, a peguei no colo, e acordei os meninos, não demorou muito eles desceram, Pedro já arrumado, tomamos café em silencio, apenas Arthur falava.

— Preparado filho pro jogo. – Ele apenas acenou com a cabeça, estava difícil, terminamos o café, pedi para o Arthur ir para o quarto que já ia arruma-lo, quando Pedro ia sair o chamei. – Pedro vem aqui.

— Vou esperar na sala. – Ele ia virando as costas.

— Eu mandei você vir aqui, me obedeça sou sua mãe.

— Não, não é, minha mãe morreu como meu pai. – Ele foi pra sala, lagrimas encheram meus olhos, peguei Alice e a coloquei no chiqueirinho, subi Arthur estava tentando por a calça.

— Calma filho, mamãe ajuda.

—Já sou homem mamãe, consigo.

— Ok, mas vamos fazer assim, te explico primeiro. – Peguei a calça. – Primeiro uma perna, depois a outra, isso. – Ele colocou a roupa com a minha ajuda, amava tanto eles, lagrimas desciam no meu rosto sem me dar conta, ele passou a mãozinha.

— Não chora mamãe, te amo. – Sufoquei um soluço e o abracei.

— Meu pequenino, amo tanto você e seus irmãos, nunca esqueça disso, amo os três sempre.

Ele me deu um beijo estralado, sorri pra ele, limpei minhas lagrimas e saímos, entraram no carro, todos em silencio, chegamos na escola onde seria o jogo,  João e Carmen já estavam lá, Pedro correu direto para o vestiário, sem sequer um beijo, me sentei perto do pessoal, Alice quis ir com João e Arthur ficou ao meu lado.

— Como esta? – Carmen olhou pra mim, eu dei um suspiro.

— Pedro e eu brigamos, porque fui com Eduardo a festa, ele disse que não era sua mãe.

Ela me abraçou pelo ombro. – Aborresentes, isso passa, ele te ama muito.

Esperamos o jogo começar, Pedro jogava bem, fez dois gols, o time dele saiu vencedor, ele ficou um pouco no vestiário.

— Maria, deixa eu levar o Pedro para pescar, coisas de homens.

— Claro, vou fala com ele. – Ele estava vindo em nossa direção. – Em filho João quer que você saia pra pescar com ele, você quer.

— Sim, vamos João. – Eles saíram, e de novo Pedro me ignorou, respirei fundo, Carmen me convidou para comer com ela mas preferir ir pra casa com as crianças, quando cheguei em casa não acreditei no que vi, era Debora na porta, sai do carro, segurando a mão do Arthur e Alice nos braços me aproximei.

— O que quer aqui? – O medo dela querer levar Arthur era enorme.

— Preciso fala com você. – Ela olhou para ele, sorriu. – É ele?

O abracei para meu corpo. – Sim, meu filho.

Ela olhou e balançou a cabeça. – Maria preciso muito fala com você, é importante e urgente por favor. – A voz dela estava angustiada, passei por ela e abri a porta, pedi que entrasse, deixei Alice brincando no chão da sala e fui ate Arthur me abaixei.

— Pequeno vai lá pro seu quarto brincar, a mamãe já sobre. – Ele olhou curioso pra ela, apontou o dedinho.

— Quem é mamãe?

— Uma amiga, agora faz o que a mamãe pediu. – Ele me abraçou e beijou, e subiu, me levantei, fui ate a cozinha ela me seguiu. – O que quer?

Ela me olhou. – Maria sei quem matou o Estevão.

A olhei. – Como assim sabe, do que esta falando Debora, e porque agora, depois de dois anos, isso só pode ser um truque seu.

— Não é truque nenhum, demorei 2 anos porque tinha medo, eles me ameaçavam, mas agora precisei.

 - Agora eles não te ameaçam?

— Sim, mas eles querem acaba com a família Maria, mata você e as crianças e isso não podia deixa, sei que nunca fui uma boa mãe, mas jamais deixaria eles fazerem isso.

Andei pela cozinha, a olhei. – Quem foi?

— Foi o Bruno meu irmão e Sara.

— Sara, quem é Sara?

— Irmã gêmea da falecida esposa do Estevão, Bruno a usou para se vingar do dele, quando Lara morreu, se jogando na frente do carro ele disse a irmã dela que a culpa era do Estevão e se uniram pra se vingar.

Me sentei na cadeira, era muita coisa pra mim. – Calma, mas porque depois de 5 anos?

— Na verdade os problemas psicológico é de família, Sara estava em uma clinica, Bruno a encontrou por acaso e matutou tudo isso, eu descobri depois que já tinham matado.

Me levantei. - Precisamos ir na delegacia você vai contar tudo isso pro delegado.

— Conto, vamos Maria, precisamos detê-los. – Chamei Arthur, peguei Alice, primeiro deixei as crianças com a minha mãe, pedi para ela não abrir para ninguém, e nós duas fomos para a delegacia, chegando lá ela contou tudo, a mesma coisa e aonde eles poderiam encontra-los, fizeram uma força tarefa, pediram pra não sairmos de casa, liguei para Carmen precisa pegar o Pedro, eles estavam voltando da pescaria, Debora ficou na delegacia e eu fui busca-lo, cheguei juntos com eles, descemos do carro.

— OI Maria, levava ele na sua casa.

— Tudo bem, vamos filho. – Estava apreensiva, queria fica em casa com todos.

— Quero fica aqui, com eles. – O olhei assustada.

— Pedro, sobre o que conversamos?

Ele apenas balançou a cabeça e entrou no carro, contei para o João por cima, ele ia pra delegacia, fui com o Pedro ate minha mae e ficamos lá, as crinaças na sala brincando com meu pai e minha mãe e eu na cozinha, contei tudo pra ela.

— Meu Deus, a policia vai pega-los, fica calma.

— Meu medo é pelas crianças, mãe eu morro por elas se for preciso, mãe me prometa que vai cuidar delas.

— Para com isso, nada vai acontecer. – Nos abraçamos, ficamos mais um pouco e fomos pra casa, estava na varanda do fundo, na rede, quando Pedro se aproxima, sem dizer nada ele senta do meu lado, e me abraça, eu o aperto forte.

— Me perdoa mamãe, te amo tanto.

— Meu príncipe, também te amo muito, te entendo mais quero que saiba que nunca vou deixar vocês e nunca vou me esquecer do seu pai, sempre vou ama-lo.

— Eu sei, não quero te perder.

— Isso nunca meu amor, nunca.

Elee me olhou. – Ouvi você dizendo que morreria por nós, eu também morreria por você.

— Xiii, ninguém vai morrer, vamos ficar juntos sempre.

Mais uma semana passou e nem noticias deles, a policia ainda procurava, sai mais com o Eduardo, ele era um bom homem, Pedro melhorou o comportamento, agora para o meu alivio precisava prender esses dois, eles me tiraram o amor da minha vida, estava na escola terminando de fechar a sala, só faltava eu, as crianças estavam me esperando na quadra, deixei o Edu de olho nelas, quando ia trancar a sala sinto um empurrão nas costas me jogando para dentro da sala, olhei pra trás, era uma mulher e o Bruno, com a arma apontada pra mim.

— Olha foi mais fácil que imaginava, Sara meu amor, vamos acaba com isso.

— Você já matou ele, porque nós? – Tentei manter a calma, precisava de ajuda.

— Não queremos nada ligada a família dele. – Se aproximou e ficou atrás de Sara. – Vamos meu amor, depois matamos os filhos.

— Até seu sobrinho Sara, o filho da sua irmã. – Ela parou de sorrir, Bruno percebeu.

— É mentira, ele não é filho da sua irmã, é de uma amante do Estevão.

— Mentira, é filho da Lara, tem os olhos dela, você nunca o conheceu?

Ela balançou a cabeça. – É de uma amante, Bruno disse isso pra mim.

— Isso Sara, Estevão traia sua irmã, nunca a amou.

— Mentira Sara, Estevão amava tanto ela, Pedro é lindo, não faça isso.

Ouvimos alguem bater na porta, meu coração gelou. – Mamãe esta ai, estamos te esperando.

Bruno sorriu sádico. – Olha, dois coelhos com uma cajadada só. –

Antes dele abrir a porta eu gritei. – PEDRO CORRE CHAMA AJUDAAA, CORREEE.

Sara se assustou e deu um tiro, passou do meu lado, Bruno abriu a porta e para meu alivio ele entendeu e correu, ele me olhou com ódio, tirou outra arma e apontou pra mim.

— Acabou. – Quando ele ia atirar, Sara virou pra ele e deu um tiro do peito, ele caiu, mas ainda conseguiu atirar nela, e caiu desmaiado, ela se agachou, chegaram Eduardo e a policia, eles chutaram a arma pra longe e eu me aproximei de Sara.

— Fica calma, você me salvou.

Ela olhou pra mim, o tiro foi na barriga. – A voz dele, não aguentava mais precisava acaba com tudo. – Ela perdeu os sentidos, Eduardo me levou pra fora, queria vê meus filhos, sai Pedro correu primeiro e me abraçou, seguido de Arthur, Alice a peguei do colo da prof, Carmen e João chegarem, o delegado se aproximou, contei tudo o que houve, me liberaram, fui pra casa dos meus pais, depois de algumas horas recebemos a noticias, os dois mortos, podíamos viver em paz, sem medo e com a justiça feita. 

Estava na casa da Carmen, eles nos chamaram para um almoço na sexta a tarde, as crianças brincavam no quintal, os dois se aproximaram.

— Maria queríamos conversar com você, uma proposta, achamos que precisa relaxa e como precisamos ir ver a casa de praia mas eu não posso deixar o quartel e Carmen não quer ir sozinha, sei que tem muitas lembranças mas pode ser que te ajude a descansar, ficamos com as crianças.

Pensei, ali foi aonde casamos, mas me trazia uma paz só de pensar ir pra lá, aceitei, sai sábado de manha, as crianças ficaram com eles, queriam vir comigo mas nós os convencemos a ficar, cheguei depois de uma hora dirigindo, tirei uma mochila do carro e abri a casa, estava tudo em ordem, sai no fundo da casa, o mar estava lindo, ali foi onde me casei, as lembranças eram fortes, olhei na direção em passamos nossa noite de núpcias, a mesma cama estava lá, estranhei, caminhei devagar até la, cheguei perto, em cima dela tinha apenas uma pétala de tulipa, a peguei, quase podia senti-lo, mas o q                eu estava fazendo tudo isso ali, a cama, a pétala, me virei para voltar pra casa, meu coração parou, o chão saiu dos meus pés, só podia ser uma miragem.

— Estevão... – Já não via mais nada.

Cada día que pasa lloro tu nombre 
cada noche soy oscuridad 
dime como hago para respirar 
dime como hago para hablar 
y que la vida nos dé la oportunidad

Acordei, estava na cama, abri os olhos, era um sonho, meus soluços venceram.

— Não chore meu amor, estou aqui.

Me levantei de pressa, ele estava ali, na minha frente, se aproximou devagar, se ajoelhou, eu não queria piscar, ate que fechei meus olhos e abri novamente, ele ainda estava ali, sorrindo com os olhos cheios de lagrimas, me levantei do outro lado da cama, ele me acompanhou.

— Como... você...não pode ser, estou ficando louca. – Coloquei as mãos na cabeça.

— Não Maria, não esta louca, sou eu.

— Você morreu, eu vi, eu vi seu corpo, chorei sobre ele.

Ele tentou se aproximar, me afastei, ele parou. – Fiquei sobre proteção de testemunhas, quando atiraram em mim, cai consciente, eu vi Lara, jurava que era ela, ouvia ela conversando com mais alguém dizendo que se não fosse dessa vez seria de outra, e de quebra mataria toda a família, contei para a policia e resolveram me colocar sobre proteção e com isso salvar a minha vida e a da nossa família, me neguei, queria te ver, contar mas não deixaram e meu medo de que acontecesse algo com vocês me aterrorizava, sei o que sofreu, eu também, ainda mais vendo o sofrimento de vocês.

O fiquei olhando, parecia uma miragem, estava esperando o momento de acorda e ele desaparecer, mas ele estava ali, respirei fundo. – Eu vi você, estava na cama, morto...

Ele tentou se aproximar de novo, fiquei no mesmo lugar. – Foi um remédio, ele deixa você como se tivesse morto, mas depois de algumas horas você volta. – Ele ficou mais perto, senti seu cheiro, o mesmo de sempre. – Eu sei que foram 2 anos, que você esta refazendo sua vida, não tenho o direito de chegar assim, entendo se você...

Não o deixei terminar, me joguei nos braços dele, o abraçando, ele me apertou forte, chorei em seus braços, entrelacei  minhas pernas em sua cintura, ele se sentou na cama, me afastei e o olhei, passei as mãos pelo rosto dele, tentando acreditar que era real, ele fechou os olhos, passando as mãos pelas minhas costas, o beijei, nos beijamos, era um beijo de saudade, urgência e muito amor, cessei e olhei novamente pra ele.

cuando yo regrese por ti renacerán las flores de tu jardín 
llevo tanto tiempo así, solo, extrañándote 
cuando yo regrese por ti renunciaré a todo lo que yo fui 
voy a quedarme junto a ti hasta el fin 
voy a amarte

— Parece um sonho, Deus você esta aqui e vivo.

— Sim meu amor, estou aqui, pra sempre. – Passou os dedos pelo meu cabelo. – Que saudades de você minha pequena.

Sorri com as lagrimas ainda caindo, ele me beijou lento, acariciando todo meu corpo, precisava dele, a saudade era maior que tudo, me afastei, retirando a camisa dele, a marca do tiro estava ali, passei a ponta do dedo, ele levantou minha cabeça, sorrindo pra mim, aquele sorriso que só ele tem, olhando em meus olhos abriu o zíper do meu vestido, puxando com delicadeza o tirou por cima da minha cabeça, estava apenas de calcinha, ele beijou meu pescoço, descendo pelo meu colo e chegando aos seios, tomou um por um, com calma, saboreando, eu bagunçava os cabelos dele, sentia o desejo dele, esfregava nossas intimidades, gemendo, precisava dele. Ele me levantou, e me deitou na cama, ele retirou a bermuda junto com a cueca, se aproximou e tirou minha calcinha, beijou entre minhas coxas, e lambeu minha intimidade, arfei e o chamei.

— Estevão, preciso de você meu amor, me preencha...ahhhhh. – Ele chupou forte e levantou, se deitando sobre mim, abri minhas pernas, ele entrou, apertei as costas dele, me beijou, se movendo, olhou em meus olhos.

— Ahhhh, minha Maria, como eu te amo, como senti sua falta, vamos, venha pra mim, goze comigo, preciso de você.

Ele foi forte e rápido, explodimos juntos em um gozo, foi mais que prazer, foi reencontro, reencontro não só de corpos mas de almas, corações, que estavam feridos e agora se curariam, ele saiu de mim, sem deixa de me olhar, me puxou pra ele, deitei a cabeça em seu peito e escutei o coração dele bater, mais uma vez deixei as lagrimas caírem, ele me fez olha-lo, limpou as lagrimas.

— Chega de chorar meu amor, acabou os sofrimentos, estamos aqui, juntos. – Beijou minha testa, e o abracei forte. – Meu amor, me perdoa, me perdoa por te fazer sofrer tanto.

O olhei. – Você fez isso pra nos salvar, mas tem uma coisa que preciso dizer. – Subi em cima dele, nossos corpos reagiram, sorri, me inclinei, beijei seus lábios e cheguei em seu ouvido, primeiro mordi de leve a orelha, ele apertou minha bunda, e comecei a fala. – Quando você estava la, naquela cama. – Respirei, era tão difícil lembrar disso, mas continuei. – Eu te falei que sempre iria te levar comigo, e nesses dois anos foi assim, que te amaria por toda a minha vida. – Sentia os beijos dele pelo meu corpo, me levantei um pouco e nossos sexos se encontraram, gemi, e me inclinei. – Te amo, e te perdoou meu amor, e me perdoa você por ter demorado tanto a te fala isso. – Ele me beijou, forte, me movimentei, subindo e descendo com força, precisava dele todo em mim, rebolava. – Estevão, ahhhhh...

puedo abrazar tu alma entera 
quiero aferrarme a nuestra verdad 
dime como hago para respirar 
dime como hago para hablar 
y que la vida nos dé la oportunidad

Nos amamos a tarde inteira, ela adormeceu em meus braços, por fim voltei pra casa, como foi difícil esses dois anos, insuportável, sempre estava por perto, sabia tudo, quando soube que ela saiu com Eduardo meu coração despedaçou, mas ela é minha e sempre vai ser, sem medos, tudo acabou bem, agora preciso abraçar e beijar meus filhos, ela se mexeu um pouco, me olhou, lhe dei um beijo.

— Não é um sonho, você esta aqui.

Sorri pra ela. - Sim meu amor, aqui pra você sempre.

Ela me beijou, se afastando. – Te amo.

— E eu amo você minha pequena, agora, vamos nos alimentar. – Ela riu, nos levantamos e nos vestimos, fomos pra cozinha, preparamos uma coisa fácil e rápida, comemos entre sorrisos e beijos roubados, estávamos olhando o mar, sentados na areia. – A coisa que mais quero agora é abraçar meus filhos, tenho tantas saudades.

— Eles estão lindos, mas precisamos ir com calma, contar com delicadeza.

— Sim tem razão, fazemos assim, quando chegarem amanha você conversa com eles dentro da casa e eu fico aqui esperando. – Beijei a cabeça dela, que me apertou.

— Combinado. – Cheirei os cabelos dela, precisava sempre dela, sentir ela me meu corpo, ama-la ate o fim da vida, e agora que ela estava aqui, sem medos e sem reservas eu iria fazer isso, com delicadeza deslizei novamente o zíper do vestido, desci as duas alças, beijando os ombros dela, um por um, ela jogou a cabeça para o lado me dando acesso ao pescoço, alisei os seios dela, que gemeu, ela se levantou, deixando o vestido cair aos pés, estava nua, perfeita, sorriu maliciosa e correu para o mar, sem pensar duas vezes tirei minha roupa e a segui, a peguei por trás, levantando em meus braços, ela riu, como era bom ouvir a risada dela, estávamos na agua, ela me abraçou, e entrelaçou as pernas m minha cintura, eu k]já estava duro, louco para entrar nela, ela não era diferente, se encaixou em mim.

cuando yo regrese por ti renacerán las flores de tu jardín 
llevo tanto tiempo así, solo, extrañándote 
cuando yo regrese por ti renunciaré a todo lo que yo fui 
voy a quedarme junto a ti hasta el fin 
voy a amarte, voy a amarte

— Me ame amor, sempre, preciso de você. – O mar foi testemunha desse amor, nos encontrávamos com loucura, ela gritava meu nome, arremetia com força, sentia os arranhões dela, mas isso só me dava mais tesão, não aguentei por muito tempo, gozei, ela apertou meus ombros jogou a cabeça pra trás e veio comigo, quando nos acalmamos, ela deitou em meu ombros, ficamos mais um pouco na agua e depois entramos, tomamos banho e deitamos, era a primeira noite de sono que dormiria de verdade depois de 2 anos.

Acordei com o sol pelas janelas, aquele lugar era o paraíso, olhei para o lado, ela estava dormindo de bruços, queria fazer uma surpresa, me levantei sem acorda-la, coloquei uma bermuda e desci, preparei  o café, coloquei na bandeja, peguei uma pétala de tulipa e coloquei em vasinho e o coloquei na bandeja, subi, ela ainda estava do mesmo jeito, deixei a bandeija nos pés da cama, comecei a beijar as penas dela, subindo, tirei o lençol que a cobria, estava nua, mordi cada lado da bunda dela, ela reagiu.

— Hummm, que delicia. – Tirei minha bermuda, deitei por cima, beijando toda ela, ela abriu as pernas, passei as mãos por toda e extensão de seu corpo. – Amor, vem... – nos amamos, gozamos juntos, sai dela, que se virou, o seu sorriso me iluminava, beijei sua boca, ela se levantou, se sentou na cama, peguei a bandeja. – Ual, que delicia.

— O café ou que fizemos agora? – Ela mordeu os lábio.

— Os dois. – Respondeu pegando um morango, tomamos café, um banho e nos arrumamos, daqui uma hora eles chegariam, ficamos na rede, até que ouvimos o barulhos de um carro, fiquei afastado, e Maria entrou, ouvi as crianças a chamarem, a bagunça, depois ficou tudo quieto, passou uns 10 min, olhei para porta de entrada da casa nos fundos, Pedro estava ali, com os olhos arregalados, Arthur parou do lado dele e olhou pra mim, abriu um sorriso, como o meu, veio correndo e gritando.

— PAPAI, PAPAI VOLTOU... – Se jogou em meus braços, o abracei forte, chorando toda aquela saudade, o coloquei no chão, Pedro veio caminhando devagar, parou na minha frente, agachei, ficando da mesma altura, estvam lindos e enormes, sorri pra ele entre as lagrimas, ele soluçou um choro e me abraçou, com o impacto caímos na areis, ele chorava e repetia sem para.

— Papai, papai. – Ele olhou pra mim.

— Sou eu campeão.

Não demorou para que Arthur se jogasse sobre nós rindo, Pedro riu alto, se afastando, levantamos, Maria estava chegando com Alice ao seu lado, caminhando devagar, chegaram perto, peguei minha princesa no colo e a abracei, olhei era a cópia de Maria, mas os olhos eram iguais aos meus, os meninos me abraçaram pela cintura, abracei Maria e a beijei, minha família. Ficamos um pouco ali, quando todos vieram pra fora, abracei cada um, meus sogros, cunhado, Carmen e João, as crianças ficaram grudadas em mim, depois foram brincar, estava lá dentro com elas, quando dei por falta da Maria, sai pra fora, ela estava afastada, fui até ela.

— Oi meu amor. – Ela olhou pra mim, me abraçou, lembrei que estávamos separados pela lei, assinei o divórcio, a virei pra mim. – Agora precisamos nos casar de novo.

Ela sorriu. – Me desculpe senhor mas já sou casada – Olhei assustado pra ela que riu. – Casada com o melhor homem do mundo, amor, eu não assinei o divórcio, somos casados perante a lei e a Deus. – Ela abriu a mão, estava as nossas alianças. – Aqui em frente a esse mar, que mais uma vez vai foi testemunha de nosso amor, quero dizer que te amo por toda a minha vida, te prometo te fazer feliz para sempre. - Ela pegou minha mão esquerda e colocou a aliança, eu peguei a dela.

— Aqui, aonde firmamos o nosso primeiro compromisso, quero te prometer que jamais voltara a chorar de tristeza, te amo, e juntos vamos viver para sempre, vou te fazer feliz pelo resto de nossas vidas, te amo. – Coloquei a aliança nela, a puxei pra mim, nos beijamos, selando a nossa vida inteira. Nos separamos quando ouvimos os nossos filhos nos chamar, sorrimos e de mãos dadas caminhamos para o nosso futuro, por nossas vidas inteiras.

cuando yo regrese por ti renunciaré a todo lo que yo fui 
voy a quedarme junto a ti hasta el fin 
voy a amarte

FIM...

 


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