Bakemono Sentai Halloweenger escrita por Maxirider


Capítulo 72
Night 25: Shh! Silêncio nos corredores. Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Ola gente, quero declarar que no momento, estou totalmente livre de trabalho e estudo, estou demorando mais por causa dos desenhos, tanto que esse capitulo apesar de grandinho escrevi até que rapido e, dessa vez, a capa também foi rapida, então por isso consegui trazer esse capitulo agora e talvez traga o proximo mais rapido também, mas sem promessas.
Essa primeira parte é um pouco mais parada pois o episodio em si tem bastante coisa pra desenvolver, então é bem introdução mesmo, por isso não estranhem por favor.
OBS: Terão alguns nomes destacados e darei uma explicação sobre eles nas notas finais, fiquem de olho no asterisco.

Abertura:
Ready, go! Trick or Treats!
(Solo)
Bakemono Sentai Halloweenger
Todos se preparem,
À noite esta por vir
Sonhos reluzentes
Ela veio perseguir! (Boo!)
Seu coração puro
Não para de brilhar
Por isso, eu te digo
As trevas não irão ganhar! (Ah-ah!) (tan-tan-tan)
Não deixe o medo te vencer-Yeah-yeah!
Que caminho você vai escolher?
Ready, go! Trick or Treats!
Estamos aqui,
Não precisa se assustar! (Go, Monstaa)
Em nome da justiça
Nós iremos triunfar! (Go, Monstaa)
Nós nunca desistimos
Não importa a situação! (Go, Monstaa)
As chamas da esperança
Nunca se apagarão!
Trick or Treats!
Siga sempre em frente
Não importa o que vier! (Go, Monstaa)
Após a noite, o amanhã
Espera de pé! (Go, Monstaa)
Eu lhe garanto,
Não há nada a temer! (Go, Monstaa)
Reúna sua coragem, e então
Desperteee-Yeah-Yeah!
Esse é o nosso
Trick or Treats pra valer!
Halloweenger! Trick or Treats!

Boa leitura!



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Bakemono Sentai Halloweenger

Night 25: Shh! Silencio nos corredores. Parte 1

Boo! Assustei vocês? Ah sim, a escola, um dos pilares de todas as sociedades. Acredite, monstros também tem suas bases a seguir e lições a se aprender e também passam pelas mesmas provações. Pra alguns, reviver memórias dessa época é algo bom, para os “irregulares”, talvez nem tanto...

(Por mais uma vez, Kurumu era a última a acordar no apartamento Tsukikage, o que era estranho, visto que depois do dia anterior, todos deveriam estar exaustos. Ela chega à sala e já se depara com todos olhando fixamente para uma noticia na televisão)

Kurumu: Oi gente! Eu juro, eu não sou de acordar tão tarde, mas depois de tudo que tem acontecido, 8 horas parecem pouco e... Quê que “cês” tão vendo?

Jack: Bom dia, Kurumu-chan. Importa-se de se juntar a nós?

Yuuki: É importante e tem haver com a gente.

Kurumu: Se vocês dizem... Mas diz aí, do que se trata?

Kazuya: O Tsurugi-san, o caçador de monstros local, vai dar uma entrevista a respeito dos últimos ataques de Fear.

Madoka: E ele sempre nos bota no meio.

Kiba: O problema não é nem esse, e sim que ele nunca se decide o que pensa da gente.

Kurumu: Caçador, hein?! Acho que ouvi falar dele... –murmurou.

Kageyama: Vai começar!

(Na tela da TV, Tsurugi já estava disposto em uma poltrona enquanto a repórter entrevistadora estava na cadeira ao lado, prontos para iniciar a discussão)

Repórter: Então senhor Yutaka, nos diga, existe um motivo para que os ataques de monstro estejam ficando mais violentos? Acha que tem haver com o incidente do ministro há um tempo atrás?

Tsurugi: Esse é um bom ponto, acho que de fato esse incidente foi o estopim, mas já quero acabar com qualquer conspiracionista que acha que os monstros estavam controlando tudo. Na verdade é algo bem mais simples: Aquele de fato foi uma declaração de guerra, mas eu acho que foi direcionado aos Halloweengers.

Cleo: Pra gente, rin?

Tsurugi: Veja bem, um dia depois daquela confusão, um monstro pra lá de mal encarado apareceu, nem eu dava conta dele e deu muito trabalho mesmo pros Halloweengers, mas ainda assim eles conseguiram vencê-lo. Sendo assim, eu chego à conclusão que o inimigo resolveu aumentar suas forças como forma de “retaliação”, apelando pra coisas bem mais bizarras.

Ryo: Acho que ele está totalmente certo...

Yuuki: É, desde que derrotamos Hollow tem aparecido uns Fears muito absurdos... Talvez monstros que nem o Hollow poderia trazer...

Kurumu: Bem, do mesmo jeito que eles conseguiram reforços, vocês conseguiram, olha só, a dupla dinâmica! Euzinha e o Jack! –troca.

Junior: Não é mesmo?! Hahahaha!

Kurumu: Não falei de você Junior...

Repórter: Temos algumas imagens captadas durante os ataques feitas por diversas pessoas que publicaram nas redes sociais. Achamos que possa te ajudar a investigar o que está havendo e arranjar uma solução. Podem passar!

(Assim a transmissão se torna os vídeos amadores gravados pelos civis que presenciaram os ataques dos últimos dias, passando por Dryad, Sphinx e, a mais recente, Jiang-shi. Algo que cortou o barato de Kurumu foi um vídeo feito por um rapaz no shopping no dia do ataque de Dryad que gravava os acontecimentos, e por um breve momento, um vulto passava em sua câmera. Pra maioria dos espectadores, aquilo fora só um borrão, mas pra todos ali na sala de estar, estava bem claro de quem se tratava. Os olhares de desaprovação virados pra Jack e Kurumu mostravam isso)

Kurumu: O que? Foi uma emergência.

Madoka: Tiveram sorte que a imagem estava borrada e todos dopados. Poderiam acabar revelando suas identidades secretas, e depois a nossa, o que traria muita atenção indesejada, ainda mais no momento em que estamos reconquistando a confiança das pessoas por causa daquela espada idiota. –troca.

Jack: Sentimos muitíssimo por causar problemas a vocês. Prometemos que iremos melhorar, certo, Kurumu-chan? –reverenciando arrependido.

Kurumu: I-isso mesmo! Foi mal de verdade, mas como eu disse, foi uma emergência. –reverenciando forçadamente- Desculpa a gente? –pagando de meiga.

Kiba: Só andem na linha, beleza?!

Kiriko: Discutam isso depois, ainda tem mais. –apontando pra televisão.

Tsurugi: Eu particularmente acho bom que isso está se tornando um assunto de segurança pública, mas no momento estou mais preocupado com o caso recente de desaparecimentos.

Kageyama: Desaparecimentos? Poderia ser...?!

Repórter: “Acha que isso pode ter ligação com o ataque de ontem? Algumas testemunhas dizem ter visto pessoas sendo atacadas e depois virando monstros.”

Tsurugi: Eu também cogitei isso, mas a infecção de ontem não pareceu ter se alastrado tanto assim. O local em questão, a escola, parece muito longe do epicentro, mas não descarto essa hipótese.

Ryo: Será que a horda conseguiu se espalhar tão longe sem que a gente notasse?

Madoka: Mas eu tenho certeza de que meu pai exorcizou o vírus de todos. A menos que aquela zumbi-saltadora tivesse mentido sobre reunir todos... –começando a se irritar.

Kiriko: Espera um pouco! Onii-chan, aquela é...!

(Na tela da TV, imagens da escola onde ocorreram os desaparecimentos eram mostradas, e ao vê-las, Kazuya e Kiriko logo a reconheceram)

Kazuya: É ela mesma, é a nossa antiga escola, Escola Média Shogo! –aquela informação surpreendeu a todos.

Shiro: Nossa, que coincidência.

Repórter: “Pra quem não está por dentro, neste local, na Escola Média Shogo, ontem foram registradas queixas de desaparecimento de dois alunos do 3º ano do fundamental. Yusuke Hyuga e Shigeru Amano, ambos de 8 anos, não voltaram para suas casas ontem após as aulas.

Cleo: Minha nossa, rin!

Gargoyle: Mas o que?! Esse local... Então era verdade... –assustado.

Yuuki: O que foi, Gargoyle?

Gargoyle: Acontece que... Ontem eu senti um sinal de Fear vindo dessa região. Pensei que se tratava da horda, mas até agora eu sinto a presença deles...

Kazuya: O que?!

Jack: Quer dizer que outros Fears vieram à superfície durante o ataque de Jiang-shi...

Kiba: Estão apelando pra esse tipo de coisa agora?! E contra crianças ainda... Vão ter o que merecem! –zangado.

Yuuki: Então está decidido, vamos resolver isso, pessoal!

Todos: Certo!

Kurumu: Voltar pra escola... Né...

Abertura

(Decididos, os heróis chegam até o local, a Escola Média Shogo. O local já havia sido isolado pelas autoridades após a denuncia do outro dia, mas a frente do local estava uma mulher alta de cabelo preso conversando com policiais. A figura foi logo avistada por Kazuya e Kiriko e vice-versa, assim sendo, a reação foi mutua- um caloroso reencontro)

Irmãos: Misaki-sensei!

Misaki: Não acredito! –surpresa- Com licença, senhores. –ela se aproxima dos irmãos e já cumprimenta as mãos de ambos- Olha como vocês cresceram, Kazuya-kun e Kiriko-chan! Minhas preces foram atendidas, eu juro que estava prestes a chamar vocês.

Kazuya: Sério?

Misaki: Bem, vocês são os únicos que conheço que entendem desse tipo de coisa por conta de seus pais. Falando nisso, desculpe perguntar, mas... Tiveram noticiais deles?

Kiriko: Nada ainda...

Misaki: Sinto muito, mesmo... Quem são todas essas pessoas?- observando o enorme grupo que encarava os 3.

Kazuya: Estes são nossos amigos de confiança, começamos a viver juntos há um tempo e já nos damos bem como família. Todos vimos as noticias no jornal então viemos pra dar uma olhada.

Misaki: Me chamo Shizuka Misaki e sou diretora aqui da escola. Fico muito feliz que esses dois aqui conseguiram uma boa companhia desde que se formaram. Eles eram bons alunos, o Kazuya-kun era energético apesar de tudo e a Kiriko-chan era a melhor da classe! Era um orgulho tê-los na instituição!

Kiriko: A Misaki-sensei sempre nos apoiou e nos incentivou a continuar os estudos até o final mesmo depois de nossos pais terem sumido, ela foi de grande ajuda.

Todos: É um prazer conhecê-la. –reverenciando e/ou acenando.

Kiba: Relaxa que todo mundo aqui tem experiência em lidar com monstros, e vamos fazer questão de trazer as crianças de volta.

Cleo: O Kiba-kun parece mais proativo do que de costume, rin. –cochichou com Kageyama que concordou.

Misaki: Realmente eu não sei o que fazer, esses últimos tempos com toda essa loucura de monstro... Eu não entendo nada disso e pensei que nunca fosse afetar minha escola. Será que podem me ajudar?

Jack: Por favor, nos conte dos detalhes.

Misaki: Certo. Ontem eu soube da confusão que estava ocorrendo a algumas quadras daqui, e com medo do pior, mandei um aviso para os pais e mantive as crianças na escola onde julguei ser mais seguro e, só quando soube que as coisas haviam se resolvido, liberei as crianças, mas recebi ligações das mães de Yusuke-kun e Shigeru-kun de que eles não haviam chegado em casa, mas não faço idéia de como isso pode ter acontecido pois liberei todos de uma vez, alguém devia ter notado o sumiço deles. Estou muito preocupada...

Jack: Compreendo...

(Após ouvir o depoimento, todos ficaram alinhados na frente do portão, começando a teorizar o que poderia estar havendo)

Yuuki: Gargoyle disse que consegue sentir o sinal de mais de um Fear, mas não sabe a posição certa, eles estão escondendo a presença de alguma forma.

Ryo: E de acordo com a explicação da Misaki-san, tudo indica que os garotos sumiram dentro da escola.

Kurumu: Tsc... Por que tinham que ser tão parecidas... –receosa.

Jack: Kurumu-chan, tudo bem?

Kurumu: É só que, você sabe, escola não me trás lembranças muito boas... Mas contanto que você esteja ao meu lado, vai ficar tudo bem! –confiante.

Jack: Irei garantir isso! –troca.

Junior: Conta comigo, princesa!

Tsurugi: Nos encontramos de novo...

(Surpreendendo-os, Tsurugi e sua equipe também chegam ao local, prontos para participar da investigação)

Kagami: Olha só, o Kiba-kun e o pessoal aqui! Como vão? –acenou gentilmente para eles sendo retribuída (Menos por Kiba que acenou meio receoso).

Kurumu: Grande Kiba, desde quando é um partidão com as garotas? –provocou cutucando-o.

Kiba: 3 metros de distancia, no máximo.

Câmera: K-Kurumu-san também?! –espantado.

Kurumu: Eita, Kenzaki-kun! Então era pra esse tio que você trabalhava?

Todos: Ele tinha nome...? –pensaram em conjunto.

Tsurugi: T-tio?! –revoltado- Enfim, já vi que não só o povo todo se conhecia antes de mim, mas como vocês não só parecem estar se multiplicando como sempre estão envolvidos num assunto envolvendo monstro... –desconfiado.

Kagami: É porque eles são um fã clube dos Halloweengers afinal.

Misaki: Além disso. –aproximando-se- Os pais desses dois jovens eram estudiosos do assunto assim como o senhor, então eu já esperava que eles viessem antes mesmo de você, Yutaka-san. E foi isso mesmo que aconteceu, alias.

Todos: Não é mesmo?!

Junior: Essa frase é minha! –bravejou, mas foi parado por uma cotovelada de Kurumu- Ai!

(Com todas essas informações, Tsurugi fica até sem graça por sua desconfiança)

Tsurugi: Bem, -pigarreia- Poderiam ter me contado isso desde o começo. Talvez não os tratasse como amadores desde o inicio... –recuperando a postura- Bem, já que todos aparentemente estão aqui pelo mesmo motivo e sabem da situação, podemos nos dividir pra investigar e cobrir mais terreno. O que me dizem?

Yuuki: Pela gente, tudo bem.

Kazuya: Eu concordo.

Misaki: Então, pessoal, fiquem a vontade e, por favor, tragam meus alunos de volta. –reverenciou.

Yuuki: É uma promessa.

Tsurugi: Todos voltarão pra casa sãos e salvos, minha senhora.

(Decididos, todos entram na instituição a fim de conseguir o máximo de pistas para resolver o misterioso desaparecimento de dois garotos. Todos se separaram e foram pra diferentes pontos da escola que era razoavelmente grande, mas pra uma criança ou monstro se esconder talvez pudesse ser um verdadeiro labirinto. Salas de aula, armários, cantina, campos desportivos, almoxarifados, playground e a pequena horta guardada por um espantalho foram checados, mas nem sinal de nenhuma dos dois alunos. Depois de certo tempo procurando sem sucesso, todos se reuniram pra dividir as informações)

Kazuya: Como foi?

Kageyama: É muito estranho, se o seqüestro tivesse sido abrupto, eles deveriam ter ao menos deixado algum rastro ou objeto pra trás, certo?

Kiba: Quer falar de rastros? Como que daria pra ter rastro deles com esse lugar todo bagunçado. Parece que foi revirado.

Madoka: Isso é verdade, por onde passava parecia que o lugar tinha sido abandonado as pressas. Tem papeis e material espalhado por todo o chão.

Kurumu: Talvez não tenha sido a molecada que fez bagunça por estar com medo?

Kagami: Será que a Misaki-san esqueceu de nos passar algum detalhe?

Tsurugi: É melhor perguntar, quanto mais claro for a situação, mais fácil de resolver.

(Com isso, todos foram novamente conversar com a diretora Misaki que estava ocupada com algumas ligações, mas ainda assim atende-os)

Misaki: Pois não? Encontraram alguma pista?

Kiriko: Na verdade está difícil de encontrar qualquer coisa pois a escola está uma zona, sem ofensas.

Shiro: Parece até que passou um tornado ali dentro.

Misaki: Agora que falaram, lembrei de algo importante. Ontem, quando estava liberando as crianças, algumas relataram ter ouvido uma ventania muito forte e barulhos estranhos vindo dos corredores. Eu achei que era por conta da chuva, então não dei muita bola, mas de fato a escola parecia revirada...

Ryo: E não tinha ninguém pra limpar a escola?

Misaki: Todos os funcionários foram dispensados bem como as crianças pra não correrem riscos e atrapalharem as investigações. Só quem tem a chave do local, como eu, tem acesso.

Kazuya: Barulhos estranhos e bagunça nos corredores...? Olha, talvez eu esteja louco, mas já é uma linha de investigação. Será que isso não teria nada haver com os 7 Mistérios da Escola?

Cleo: “7 Mistérios”, rin?

Kurumu: Você diz tipo a Hanako-san do banheiro* ou então os Manequins da sala de ciências?

Kiriko: Você acha isso mesmo, onii-chan?

Kazuya: Olha, essas lendas sempre existiram nas escolas, até na nossa época. Se monstros existem, lendas urbanas também.

Yuuki: Então acham que estamos lidando com uma lenda urbana? Isso é mal...

Kazuya: Por quê?

Tsurugi: Lendas urbanas tendem a tirar sua força das crenças das pessoas, se tornando mais poderosas e temíveis quanto mais se acredita nelas. Uma lenda escolar que já é divulgada há tanto tempo então, nem se fala. Seu palpite pode estar certo afinal, garoto.

Kageyama: Isso explicaria a quantidade de auras que estou sentindo por esse local... –cochichou.

Madoka: Me parece bem o tipo de força-bruta que eles vem usando ultimamente... –cochichou para os demais que ficaram alertas.

Kazuya: Só que se formos investigar isso, teríamos que passar o dia todo aqui pra realmente vermos algo. Esses mistérios geralmente se manifestam a noite.

Tsurugi: Podemos montar grupos para revesar em turnos, ainda precisaríamos do pessoal de dia pra garantir que nenhum monstro fuja daqui.

Yuuki: Ele tem razão, com pelo menos um grupo pra cada horário não teria como eles irem pra muito longe, pois estariam sendo vigiados 24 horas por dia até finalmente pisarem na bola. Duvido que consigam ficar inertes por tanto tempo. Ainda assim, se puder conseguir algum testemunho das crianças ou de algum funcionário sobre algo fora do lugar, seria de grande ajuda, Misaki-san.

Misaki: Providenciarei isso o mais rápido que puder. Muito obrigada novamente por todo seu esforço.

Yuuki: Nos agradeça quando tudo tiver se resolvido.

Kurumu: E esse lance de escola fica cada vez pior... Vem cá, vocês viram o Jack?

(Jack na verdade ainda estava dentro da escola, mais precisamente, na tal horta com o espantalho de aparência já desgastada, mas com roupas, apesar de remendadas, em melhor estado, com seu característico chapéu de palha e, ao seu lado, uma placa para se escrever avisos, no momento com os dizeres “Saudades” escrito. Jack o encarou por alguns bons segundos como se estivesse desconfiado, mas logo se acalmou e iniciou um dialogo com o boneco de palha)

Jack: Pobrezinho. Imagino que perder amigos próximos tão de repente e, além disso, ser deixado pra trás nessa confusão tenha te deixado meio solitário. Mas não se preocupe, eu e meus amigos vamos trazer sua rotina de volta ao normal, tem minha palavra. –ele para por um segundo como se esperasse uma resposta, mas só recebia silencio- Me chamo Jack, Jack Pilgrim Jr., e lamento estar sendo um pouco invasivo em seu espaço, mas no momento qualquer ajuda é bem-vinda, então caso saiba de alguma coisa, por favor, avise-me.

Junior: “Que isso 4 olhos? Falando sozinho com um boneco de pano? Depois eu que sou o louco. Há!”

Jack: Vai em dizer que não percebeu, Junior? Bem, acho melhor começar perguntando seu nome, por obséquio. –mais uma vez ele espera uma resposta, mas nada- Não sei se é tímido, ou pensa que vou desistir e ir embora. Lamento, mas já pode parar de fingir agora, estou do seu lado. –mais uma vez, ele não recebe resposta- Você não me dá escolha. Junior, seja gentil, está bem?! –troca.

Junior: Acho que entendi, nerd.

(Junior encara o espantalho bem de perto onde seria seus olhos de botão rachados enquanto quase encostava em seu nariz de cenoura caído, e então, começou a fazer cócegas no boneco. A principio, a idéia parecia estúpida, mas aos poucos, surpreendentemente foi resultando. Aos poucos o espantalho começara a se mover, verdadeiramente como uma pessoa sofrendo de cócegas, saindo de seu poste fazendo gestos como se implorasse pra Junior parar, e assim, notando que teve êxito, ele parou, dando tempo do espantalho ali “recuperar o fôlego”)

Junior: E não é que ele tava vivo mesmo? Por um lado respeito essa sua determinação, mas do outro, é falta de educação não responder alguém que está falando contigo, vacilão! –esnobou. Troca.

Jack: Espero que nos perdoe por isso, mas realmente gostaria de conversar com você desde que notei sua presença. –abaixando-se para conversar melhor- Acontece que sou bom em encontrar “coisas estranhas”, é de família.

(Após dar espaço para o espantalho se recuperar, ele pega a placa e um marcador que estava ali ao seu lado e escreve uma mensagem e a mostra para Jack que dizia)

???: “Me desculpe também, aprendi a não falar com estranhos, mas você não parece má pessoa. Diferente desse outro aí...”

Junior: “Que garrancho de letra! E ele ta falando de mim?!”

Jack: Nós lhe asseguramos disso. Mas afinal, o que exatamente é você? Chutando, diria que é um Tsukumogami*, visto que estamos no Japão.

???: “Não sei exatamente o que é isso, mas pelas palavras que aprendi, deve ser isso.” –escreveu. Troca.

Junior: “Pera” um pouco, antes eu quero saber uma coisa... Você é mudo pro acaso?! Por que escrever nessa lousinha invés de conversar feito gente, hein?! –irritado.

???: “B-bem... Acontece que minha boca é costurada, então eu não consigo falar mesmo que eu quisesse.” (Seguido de uma carinha envergonhada) –escreveu assustado.

Junior: Ah é...?! –troca.

Jack: Desculpe por ele. –sem graça- Vá em frente.

???: “O nome que me deram é Shukakkun, e eu basicamente cuido aqui da horta da escola. Só isso mesmo.” –escreveu.

Jack: Seja lá quem te deu este nome, é bastante inteligente.

Shukakkun: “Sim, ela é, todos aqui são mais inteligentes do que eu, e ficam mais e mais a cada dia, parece doidera.” –escreveu enquanto fazia gestos.

Jack: Como imaginei, você parece realmente gostar das crianças, então deve estar preocupado.

Shukakkun: “A maioria é bem legal comigo, então quando não estão por perto, eu fico triste...” (Carinha triste) –cabisbaixo.

Jack: Já que você está sempre aqui observando, será que não notou nada de anormal, ou tem alguma pista de quem ou o que levou os garotos sumidos?

Shukakkun: “Pra dizer a verdade... Talvez pareça estranho, mas só o que eu vi foi um tornado e uma risada.” (Carinha de confuso) –escreveu relutante, olhando para todos os lados.

Jack: Um tornado? Aqui na escola?

Shukakkun: “Sim, ontem esse tornado passou por toda a escola perto da hora de ir embora. Tanto que quase bagunçou a horta e me fez voar pra longe. Se não tivesse segurado firme, sabe sei lá onde eu teria parado.” (Carinha de tonto) –acrescentou.

Jack: Ao menos já é uma pista. Muito obrigado. E repito, eu e meus amigos faremos questão de achar os seus, está... Certo?

(Ele fica confuso ao ver Shukakkun rapidamente escrevendo uma mensagem e voltando a posição inicial de espantalho padrão. Ele lê a mensagem deixada pra ver se entende o motivo da pressa, e estranha, estava escrito: “Bem vinda, Kyoko. Os tomates estão com uma cara boa!” Carinha de faminto)

Jack: Essa Kyoko-chan também é amiga sua?

Kyoko: Sou sim, e você também é amigo do Shukakkun, moço? –respondeu a garotinha que aparecerá ali de repente.

Jack: Digamos que estávamos nos conhecendo e... Espere um minuto! –espantado- O que você está fazendo aqui? –se abaixando pra ter contato visual- Não sabe que as aulas foram adiadas por conta que alguns coleguinhas sumiram? Alias, como entrou aqui?

Kyoko: Mas eu prometi pro Shukakkun que vinha no mesmo horário de sempre, se não, ele ficaria sozinho.

Jack: E-entendo... É muita gentileza da sua parte, mas ainda acho que no momento não é seguro ficar na escola. A diretora e seus pais ficarão preocupados.

Kyoko: Mas é só um pouquinho, eu juro. Se eu não cuidar da horta ela vai estragar e aí que o Shukakkun vai ficar triste mesmo, coitado. –Jack olha brevemente pro espantalho depois pra garotinha, então sua gentileza fala mais alto.

Jack: Ok, mas prometa pra mim que você só vai ficar aqui na horta. Qualquer coisa o Shukakkun cuidará de você. Combinado? –ele estende seu mindinho.

Kyoko: Combinado. –ela retribui cruzando o mindinho com Jack.

Junior: “Molenga...”

(De repente, como se fosse uma confirmação, uma ventania começou a se instaurar ali perto vindo de dentro do prédio batendo as portas, bem como uma risada ressoou em meio ao vento, deixando Jack alerta)

Jack: Pelo visto o culpado resolveu se revelar... Fique aqui e não pense em sair, ok?! –a garotinha sem entender nada só acenou com a cabeça, assim ele corre ao que parecia ser a fonte da ventania.

(Chegando na entrada, ele se esgueirou pra tentar ver a forma do inimigo, mas o corredor parecia apenas vazio e bagunçado, não muito diferente de como estava antes, até que se surpreendeu quando uma miniatura de tornado passou por todo o corredor em alta velocidade, percebendo isso, ele teria que agir. Ele esperou o tornado passar mais uma vez, mas dessa vez subiu para o segundo andar, dando a ele a chance de sacar de Grave Phone e Essence)

Jack: Pessoal, creio ter encontrado nosso Fear. Está na entrada perto da horta no prédio principal, vou interceptá-lo. –assim ele desliga e se prepara- Halloween Change!

(JackOrange agora transformado sobe para o segundo andar e se depara com a mesma cena do tornado passando rapidamente pelo corredor)

JackOrange: Certo, o que fazer pra pará-lo? –troca.

JackOrange(Jr): Um desse tamanho não vai nem me tirar do lugar.

Jack: “Calma lá, Junior!”

(Junior se colocou no trajeto do Tornado e preparou-se para apanhá-lo, mas subestimou a velocidade do vento, assim sendo atropelado e jogado contra os armários)

Jack: “Bater de frente não parece uma boa idéia.”

JackOrange(Jr): Nem... Foi só o vento que atrapalhou. Ele não é tão machão quanto parece.

(Ele se colocou no caminho novamente, apenas esperando o momento em que o tornado apareceria. Enquanto começava a criar faíscas em seu punho direito, ele observava o vento bater em seu cachecol, e quando ele foi totalmente soprado, armou seu golpe explosivo, acertando o tornado que vinha da sua esquerda, ou melhor, acertou aquilo que estava dentro do tornado. A combustão conseguiu atravessar os ventos, assim acertando um gancho de direita no monstro que os causava, fazendo-o voar pro outro lado do corredor. Era um monstro um tanto baixo, de pele escura, cheio de tatuagens e adornos aparentemente tribais pelo corpo, sendo os únicos detalhes coloridos um gorro e uma saia de cor vermelha. Em meio a sua boca de dentes afiados, havia um cachimbo que soltava fumaça mesmo com ele caído. Um detalhe que só foi notado quando Jack o observou caído no chão era que ele possuía apenas uma única e longa perna)

???: Caramba, que cacetada... Era só brincadeira, tio, nem tem molecada por aqui, “oxi”!

JackOrange(Jr):  Quem você pensa que é, o imbecil? E onde que você escondeu os pirralhos?

???: O nome é Saci-Pererê, e trate de lembrar! –se levantando.

JackOrange(Jr):  “Perere...” Perereoque?! Seu nome é trava língua, desgraçado?!

Saci: Já ta na minha hora, cabeça-de-abóbora. Valeu falou!

(A partir de seu cachimbo, mais uma tormenta de vento começa a se formar e ele acelera em meio a seu tornado, mas Jack estava pronto pra interceptá-lo novamente, mas dessa vez, o tal Saci foi mais sagaz, e desafiando a física passou da parede para o teto, contornando Jack, depois indo embora pelo corredor)

JackOrange(Jr):  Mas que safado! Volta aqui!

(Ele corre pra tentar alcançar o fujão, mas, de alguma forma misteriosa, ele simplesmente havia sumido quando dobrou o corredor, sem nem sequer deixar rastros de sua ventania vindo de qualquer canto. Ele apenas havia evaporado no ar)

JackOrange(Jr):  Pra onde esse maldito foi? Ele não pode ser mais rápido que um balão de ar vindo do fundo do mar pra ter se escondido de repente.

Jack: “Melhor reagrupar, os outros já devem estar nos esperando.”

JackOrange(Jr): Que saco! –frustrado.

...

(Um tempo depois, no Submundo, mais precisamente, no castelo do Dr. Von Death, mais uma roda de reuniões estava ocorrendo com todos os pais ali, discutindo as informações recém obtidas de seus filhos bem como a situação da guerra nos últimos dias)

Doutor: As abordagens deles realmente devem ter algo mais perigoso por trás dos panos. Monstros que normalmente não se tornariam ameaça, a única guardiã que tínhamos do nosso lado, um ataque em larga escala envolvendo o vírus zumbi e agora seqüestro de crianças.

Elizabeth: E pior, feito por um monstro do outro lado do mundo. Esse Saci é nativo do Brasil.

Beowolf: Ouvi dizer que não passa de um moleque encrenqueiro. Agora o que ele faria com filhotes humanos e quem o trouxe pra cá, são as questões principais.

Cleopatra: De fato a situação está bem difícil, precisamos arranjar um jeito de saber com o que exatamente estamos lidamos e tomar providencias.

Doutor: Receio que terão que ser drásticas.

Dracula: Pelo menos em termos de informação, já temos alguém operando.

(De repente, o sino da mansão é tocado surpreendendo-os, principalmente depois de Igor adentrar o salão com as noticias de quem havia chegado)

Igor: Mestre, Jack-sama e Morgana-sama chegaram.

Dracula: Deixa eu adivinhar, eles não avisaram que estavam chegando?

Doutor: Não... –facepalm.

Dracula: Ah, a ironia...

(Esperando na porta do castelo, estavam conversando um homem de trajes rústicos remetendo a idade média e a característica principal de ter uma abóbora no lugar da cabeça coberta por um chapéu de peregrino- este era Jack O’Lantern, o sênior. Ao seu lado estava uma mulher de cabelos encaracolados rosa forte, muito bela e de voz, ironicamente, angelical, em contraste com as vestes de látex um tanto reveladoras e detalhes como um par de chifres, asas e cauda- esta era Morgana Lorelley Vice, mãe de Kurumu)

Jack O’Lantern: Eu acho que devíamos ter avisado que estávamos chegando, hein?!

Morgana: Já esqueceu, “caro cunhado”, adivinhar o “clima” é minha especialidade. Chegamos no momento certo.

(Logo, a porta foi aberta, revelando os nervosos Dracula e Von Death “prontos” para recebê-los)

Doutor: Bem-vindos...!

Morgana: Como vão? –acenou amigavelmente.

Jack O’Lantern: Boa noite. Desculpem chegar assim do nada. –sem graça.

Dracula: Que nada, estávamos todos reunidos mesmo, entrem e juntem-se a conversa.

Doutor: Por aqui...

(Chegando no salão, eles foram brevemente cumprimentados pelos demais, o que era o bastante para Jack O’Lantern, mas Morgana fez questão de ir de um em um)

Jack O’Lantern: Desculpe a intromissão. –acenou.

Morgana: Cleopatra, querida, ainda é uma honra dividir a mesa com a realeza. –ao lado uma legenda aparecia perto de seu rosto dizendo “Modo Puxa-saco”.

Cleopatra: A-agradeço...

Morgana: Lorde Beowolf, boa noite. –reverenciou. A legenda dessa vez foi “Modo Sútil”.

Beowolf: Oi...

Morgana: Elizabeth~! Há quanto tempo, parece que você fica mais elegante a cada reencontro, é sempre um prazer. –dando um leve abraço nela. Já a legenda: “Modo Amiga intima”.

Elizabeth: Olá, Morgana, como tem passado?

(Depois disso, ela se senta numa das cadeiras vagas, ao lado de Elizabeth)

Morgana: Apesar das circunstancias, é bom revê-los. –apoiando-se na mesa.

Dracula: De fato, ter vocês por perto é um alivio. Ainda mais que um dos antigos reis do Submundo está dando o ar de sua presença.

Jack O’Lantern: Olha só quem fala. Apesar de que eu prefiro deixar o passado no passado.

Dracula: Que isso, somos companheiros “Ex-Imperadores”, relaxa.

Jack O’Lantern: Depois não se arrependa. Hahaha! Mas bem, o clima tá bem legal, mas agora eu quero saber: Jack e Kurumu tem dado trabalho?

Doutor: Pra dizer a verdade, apesar de terem sido liberados antes da hora, sob a supervisão dos garotos eles tem se saído bem, de acordo com os relatórios, tem crescido bastante inclusive. Estão inclusive em missão nesse exato momento.

Morgana: Que coisa boa de ouvir, se a Kurumu está se destacando, sei que está tudo em ordem. Só espero que ela não esteja exagerando...

Jack O’Lantern: Tudo certo, ela tem o Jack e o Junior do lado caso ela precise, se aquele rapaz já tiver largado aquela historia de “perfeição”, vai ficar tudo bem.

Morgana: É aí que eu me preocupo... Vem cá, me conta mais dessa missão em andamento, to curiosa...

Doutor: Eles estão investigando o desaparecimento de crianças numa escola, e terão que fazer isso em turnos de dia e noite. Se trata de um Saci e um possível cúmplice que pode ser uma lenda-urbana.

Jack O’Lantern: Uma escola hein...?! Será que a Kurumu vai ficar bem, ela tem, bem, “problemas” com escolas.

Morgana: Parece dureza... Ou então uma chance. –confiante.

Jack O’Lantern: O que vai aprontar?

Morgana: Acho que você concorda comigo que nossos filhos são meio dependentes um do outro, claro que temos responsabilidade nisso, mas eu acho que eles tem que aproveitar as oportunidades pra, você sabe, sair do ninho, etc.

Elizabeth: Tem certeza disso?

Morgana: A ultima vez que eu não estava 100% certa de algo aconteceu a melhor coisa da minha vida- casamento. Então, o que pode dar errado?

Dracula: Qual é o plano?

(Morgana apenas ficou com um semblante totalmente confiante, quase malicioso, quando estava prestes a dar sua sentença)

...

Jack/Kurumu: Por que temos que nos separar? –comentaram em uníssono.

Yuuki: Foram instruções dos seus próprios pais.

Kurumu: É serio? Aff! A mamãe e as idéias malucas dela...

Jack: Entendo...

Madoka: No dia em que encontraram a gente vocês se separaram de boa, por que o drama agora?

Kurumu: É porque naquela vez foi pra matar a saudade, sabe, saída das garotas e dos garotos. Agora é coisa mais séria né, um apoiando o outro. Qual é, senpai, por favor! –implorando.

Madoka: Não. Na verdade, acho essa uma boa idéia, vocês dois realmente vivem grudados, precisam aprender a se virar também.

Kurumu: Isso não é justo, Ryo-kun e Shiro-tan vivem grudados também. –Shiro só acenou de volta enquanto Ryo tentava não se envolver.

Madoka: Só que eles foram aprovados, e não são imã de confusão nem bombas relógio como vocês. –cada comentário parecia um golpe nos dois, mas era a verdade.

Yuuki: Não precisa ser tão dura com eles. –ele tenta colocar sua mão no ombro de Madoka, mas ela desvia no reflexo, disfarçando o nervosismo.

(Após se encararem brevemente, Jack segura os braços de Kurumu e a olha nos olhos, apesar de relutar)

Jack: Acho que... Ficar afastados um pouco não faz mal. Temos que saber andar com nossas próprias pernas também, basta termos fé um no outro e dará tudo certo. –nervoso.

Kurumu: V-você tem razão... Vou dar o meu melhor! Quer dizer, VAMOS, dar nosso melhor, sim?!

Kazuya: Então está resolvido.

Tsurugi: Se já terminaram a conversa, hora de montar os grupos.

...

(Mais tarde, naquela noite, o grupo composto por Kazuya, Tsurugi, Kenzaki, Yuuki, Kiba, Madoka e Kurumu iniciava suas atividades de investigação na escola. Eles estavam reunidos na frente do prédio principal discutindo sua abordagem)

Tsurugi: Já que estamos em 7, acho melhor nos dividirmos em duplas e 1 trio. As duplas checariam cada um dos andares enquanto o trio ficaria responsável pela área externa e ficaria de guarda.

Kazuya: Acho que nós três podemos fazer o papel de guarda então. –se referindo a si mesmo, Tsurugi e o Câmera.

Tsurugi: Tem certeza, eles não tem cara de que entendem a fundo sobre Mistérios de Escola.

Kazuya: Eles entendem tanto quanto eu. –ele se vira pra eles- Além disso, se precisarem lutar, vou tentar segurá-los aqui fora. –cochichou então os 4 concordaram.

Kurumu: Tá brincando? Acredito nessas coisas desde sempre e até decorei cada um pra não correr riscos.

Tsurugi: Tá certo então... Qualquer coisa, gritem por ajuda e todos iremos correndo ao local. Se não acharmos nada, nos reunimos aqui em pelo menos 2 horas.

Todos: Ok!

(Adentrando o prédio, os 4 ficam perto das escadas que daria ao segundo andar e decidiriam quem iria aonde e com quem)

Kurumu: Por que eu tinha que ficar no turno da noite? Meu sono é precioso.

Madoka: Por que Yuuki e Kiba se saem bem a noite, imagino que você também. Fora que, desse jeito nós 3 ficamos de olho em você.

Kiba: Até parece que vou ser babá dela.

Kurumu: Bem, isso não será preciso, já que prometi pra mim mesma ser mais responsável. –confiante.

Madoka: Acho bom mesmo, seus atos impulsivos podem acabar gerando problemas pra gente se não tomar cuidado. –Kurumu só ri sem graça- Alias, você vem comigo, Kurumu. Vamos investigar o segundo andar. –pegando-a pelo braço e subindo as escadas.

Kurumu: A senpai me escolheu, que barato! –brincou.

Madoka: Não começa.

Yuuki: T-tá legal... Acho que era melhor mesmo. Boa sorte! –ele se despede, mas as duas já haviam subido- Ai ai... Vamos lá, Kiba... –encucado.

Kiba: Francamente...

(No andar de cima, Madoka já observou os arredores como se quisesse disfarçar ao máximo o clima tenso que ela mesmo criou sem querer, escondendo sua cara a todo custo)

Kurumu: Assim, eu fico feliz de você ter me escolhido, sei que o Kiba-chan nunca iria me levar junto e você não gostaria de me ver com o Yuuki-chan, mas não acha que essa era a oportunidade perfeita pra você e o Yuuki-chan ficarem sozinhos juntos?

Madoka: F-fica quieta! Não é hora de pensar nisso! –envergonhada.

Kurumu: Se você desperdiçar as chances vai acabar perdendo, hein?! Ainda mais sendo fria daquele jeito. Dica sobre os garotos, momentos extremos como ficarem sozinhos num lugar assustador são perfeitos pra aflorar os sentimentos.

Madoka: Eu disse pra ficar quieta! –bravejou- Até porque é complicado...

Kurumu: Tudo bem, não vou te forçar a abrir o jogo. Vamos trabalhar. O que a gente faz?

Madoka: A idéia é investigar os tais Mistérios da Escola e ver se algum deles é o Fear por trás dos sequestros, visto que, pelo o que o Jack falou, aquele tal Saci parecia estar realmente só brincando, não parece ser ele a mente por trás disso.

Kurumu: Grande Jack... Então por onde começar? Acho melhor já ir na mais famosa, a Hanako-san. Como ela só fica no banheiro feminino, acho que Yuuki-chan e Kiba-chan não vão procurá-la.

Madoka: Pode ser.

(Seguindo pelo corredor ainda bagunçado, elas fazem questão de não chamar atenção, pois Saci ou o monstro que estivessem procurando poderia estar à espreita. Elas se aproximam do banheiro feminino e escutam alguns barulhos, ficando alerta, ou, no caso de Kurumu, arrepiada)

Kurumu: Né, senpai, porque você não vai na frente? Hehe... –tremula.

Madoka: Você hein...

(Sem pestanejar, Madoka abre lentamente a porta do banheiro, e depois de acenar com a cabeça, adentra rapidamente o local pronta pra enfrentar o que quer que fosse estivesse ali, mas pra surpresa das duas, ou devo dizer, susto, haviam na verdade 4 garotinhos, que gritaram juntamente a Kurumu quando se encontraram)

Kurumu: Kyaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhh!!!

Garotos: Aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh!!!

Madoka: Não acredito nisso... Alarme falso! –gritou em resposta.

...

(Após o susto, os 4 garotos estavam alinhados de joelhos prontos pra receber a bronca das duas)

Kurumu: Que idéia é essa?! Quase mataram a gente do coração! Você nem deveriam estar aqui pra começo de conversar, ainda mais nesse horário! –irritada.

Garoto 1: Desculpa a gente, tia. –disse o garoto de cabelo de tigela.

Kurumu: T-tia?! Fique sabendo que eu recém virei adulta e é isso que me impede de te dar uma surra, pirralho! –furiosa.

Madoka: Menos, Kurumu! Mas ela está certa, o que pensam que estão fazendo aqui? Não sabem que colegas de vocês sumiram?

Garoto 2: A gente veio justamente pra salvar eles! –disse o garoto de cabelo espetado com ar mais confiante.

Garoto 3: Isso mesmo! E ainda serve de teste de coragem por medroso do Rintaro! Né não?! –disse o garoto mais gordinho de cabeça raspada, dando um tapa no ombro do 4º garoto.

Rintaro: Q-que seja... –disse o garoto mais tímido de cabelo curto que claramente não estava à vontade com aquilo.

Kurumu: Tá bom, até que o motivo é nobre, então vamos deixar vocês saírem dessa com um aviso.

Garoto 2: A gente não sai daqui sem nossos amigos, sua bruxa!

Kurumu: Acho que é com você, senpai. –brincou.

Madoka: Tem certeza disso? –retrucou, mudando o semblante de Kurumu para o de raiva novamente.

Kurumu: Ora seus...! –no fim, ela se controla- Vocês são tão jovens ainda, não sabem como tratar uma dama? Faremos o seguinte, se eu der um beijinho na testa de vocês, vocês voltam pras casas de vocês? Por favorzinho~! –piscando- Eu não vou pra cadeia por isso não, né? –murmurou pra Madoka.

Madoka: Eu mereço... Mas serio, vocês tem que ir embora, é perigoso.

Os 3: Mas...

Madoka: Nós vamos tirá-los daqui, andem logo.

Rintaro: Sabia que era uma má idéia...

(Com isso, todos finalmente saem do banheiro, mesmo que Kurumu ainda estivesse irritada com a forma como foi tratada)

Garoto 3: Não acredito que levamos bronca duma tia mais medrosa que o Rintaro...

Garoto 2: Só por que queríamos encontrar nossos amigos ainda por cima.

Kurumu: Em primeiro lugar, respeito é bom e preserva os dentes, pivetes. Em segundo lugar, vocês quem gritaram primeiro. O que eu acho bem estranho visto que estavam fazendo um teste de coragem, será que essa seria a reação de vocês quando encontrassem a Hanako-san? Que bebezões. –provocou

(Enquanto uma discussão se iniciava entre Kurumu e os garotos, Madoka começava a notar algo estranho atrás dela, mais precisamente, no final do corredor. O ar começava a ficar um tanto gélido e macabro, foi então que um vulto começou a se aproximar lentamente vindo da curva do corredor. Se tratava de uma figura feminina de vestido longo e decorado de cor carmesim e violeta, com um véu cobrindo sua face como uma noiva mórbida, seu cabelo longo e escuro estava esvoaçando como se tivesse vida própria, revelando as orelhas pontudas que possuía. Ela se vira lentamente para eles, sendo Madoka a única que a notou entrando, em alerta)

Kurumu: Que foi, senpai?

Madoka: Kurumu... É melhor não gritar...

(Todos se viraram e ficaram paralisados ao ver aquela figura fantasmagórica, que simplesmente os encontrou e disse com sua voz melancólica baixa)

???: C-com licença... V-vocês sabem onde fica a saída?

Continua na Parte 2


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Notas finais do capítulo

Como havia dito, o capitulo é bem mais introdutório, na proxima parte terá bem mais coisa. também havia comentado sobre as palavras em destaque, pois se tratam de monstros que não pretendo explicar no Glossary mais tarde, então explicarei sobre eles aqui mesmo brevemente. Fonte dessas explicações será a Wikipedia.

Primeiramente sobre os "7 Misterios da Escola" em si, como o nome mesmo sugere se trata de lendas urbanas passadas nas escolas japonesas, dentre as mais famosas temos a Hanako-san do banheiro, objetos que se movem sozinhos a noite (O mais conhecido, o modelo de esqueleto para estudo utilizado em laboratorios), dentre outros que podem variar de escola pra escola, região pra região.

Hanako-san do banheiro: é uma lenda urbana japonesa, semelhante a lenda urbana da Loira do banheiro, no Brasil. A lenda diz que uma menina de 10 anos chamada Hanako estava brincando de esconde-esconde com os colegas da escola, e se escondeu na terceira cabine do banheiro feminino. Dizem que Hanako não voltou do banheiro. No dia seguinte, a mulher que limpava o banheiro encontrou Hanako morta, caida no chão da cabine 3 do banheiro (algumas versões da lenda dizem que ela bateu a cabeça, outras dizem que ela foi assassinada ou estuprada por um pervertido). Dizem que o espírito de Hanako aparece no boxe 3° do banheiro das escolas, querendo talvez fazer amigos ou se vingar de sua morte, matando a pessoa do mesmo jeito que ela morreu. Se a pessoa tentar fugir de Hanako, ela iria aparecer no banheiro da casa da pessoa na meia-noite. Dizem que se você bater na porta do seu banheiro 3 vezes, enquanto fala "Hanako-san, Hanako-san asobitai?" (Hanako, quer brincar?), uma voz irá dizer "Hai"(Sim), se tentar fugir, será puxado para dentro do banheiro.

Tsukumogami: Na tradução literal "Kami/Deus ferramenta", tratasse de um yokai nascido a partir de um objeto que é possuído por um espirito, assim criando vida. Normalmente isso acontece por conta de anos e anos de serventia do objeto e/ou por conta de um possivel abandono de seus donos, sendo assim, geralmente são inofensivos, embora tendam a pregar peças. Ainda assim, eles têm a capacidade de ficar com raiva e podem se agrupar para se vingar daqueles que os jogaram fora ou não os trataram bem. Por esta razão, cerimônias de jinja são realizadas no Japão para consolar objetos quebrados e/ou inutilizáveis.



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