Until Your Last Breath escrita por Mrs Joker


Capítulo 26
Causa e Efeito.


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, estou muito grata a leitora "BellaZuuh" pela recomendação linda, ficou incrível, muito obrigada!
Espero que gostem. (Aviso: 16+ e recado nas Notas Finais)



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Harley Quinn estava ainda na cadeira, acorrentada e com lágrimas secas nas bochechas. O homem a rodeava segurando um grampeador de pregos, enquanto contava como o Coringa matou seu irmão.

— Tudo por causa de um atraso, só isso — Ele dizia com raiva — Se meu avião estivesse me deixado aqui, o Coringa não teria matado ele e a senhorita estaria em casa — Ele aproxima a arma do rosto de Harley, que engole em seco — É o que eu digo, causa e efeito.

Ele retira o grampeador do rosto de Harley.

— Então — Ele diz se colocando na frente dela e abaixando o olhar — Mão esquerda ou direita? — Ele coloca o grampeador na direção das mãos trêmulas de Harley

Na mesma hora a porta é aberta com força e dois homens entram por ela. O homem que ameaçava Harley se vira para eles.

— Não sabemos como, mas ele fugiu e está armado. — Um dos homens diz com o olhar assustado

— Por favor... — O homem que segurava o grampeador fecha os olhos — Me dizem que isso é mentira.

— Não, senhor.

Ele se vira de volta a Harley, que observava eles.

— Ele não vai fugir, ele vai vir atrás dela — Ele olha para Harley com raiva — E quando ele vier, matem-o.

— Não! — Harley grita se debatendo na cadeira

— Ele matou meus homens! — O homem que traíra Harley e Joker entrava pela porta, portando uma arma — Você disse que eu estaria seguro, você prometeu que ia mata-lo!

— Eu vou! — O líder grita com ele — Ele não vai sair daqui, e se sair, vai ser sozinho!

— E por que não mata ela de uma vez? Se ele a resgatar vai ser tudo em vão! Apenas mais pessoas terão morrido por nada! — Ele argumentava com fúria

Harley tentava se soltar das correntes fortes, mas parecia ser tudo em vão.

— Certo — O líder dizia com acenos afirmativos com a cabeça

Ele se vira para Harley e aponta seu grampeador de pregos, Harley se encolhe e o olha assustada.

— Adeus, querida — Ele diz com o dedo pronto para atirar

Um estrondo forte e o homem que tinha em punho o grampeador cai com um grito, sangue vazava de sua perna. Rapidamente o homem que estava ao seu lado levanta sua arma e mais um tiroteio começa.

Harley se movimenta na cadeira, buscando uma forma de se soltar. Os homens já estavam do lado de fora, trocando tiros com alguém, que não é surpresa se for o Joker. O líder gritava de dor no chão, enquanto seu sangue se espalhava.

— Me solta! — Harley gritava se debatendo 

Ouvia-se alguns gritos do lado de fora, seguidos por tiros altos. Coringa aparece na porta, Harley para de se debater e sorri, esquecendo de sua dor, ele rapidamente entra no lugar. A felicidade dentro de Harley se aumenta e ele fecha a porta, correndo até ela.

— Amorzinho! — Harley comemora emocionada ao ver o rosto de Coringa se aproximando dela

Ele mexe nas correntes de ferro e levanta sua arma, atirando nelas. Mais tiros ecoam e atravessam a porta, fazendo buracos na madeira. Harley movimenta seus braços e percebe que estão livres das amarras de metal, Coringa atira na última corrente que predia o pé de Harley no chão.

Ela se levanta depressa e o Coringa se vira atirando em direção da porta.

— Fica aqui — Ele ordena caminhando para frente

Ele atirava na porta e os adversários pareciam estar se ferindo, mas isso só lhes deixavam com mais raiva. Harley se abaixa e pega o grampeador de pregos, em seguida olhando com desdém para o homem que segurava sua perna machucada e parecia estar com muita raiva, emanando fúrias pelos olhos.

— Causa e efeito, querido — Harley diz apertando os lábios

Ela aponta o grampeador para a cabeça do homem, que tenta gritar um "Não!" mas é interrompido pelos pregos que entravam na sua cabeça. Ela atira quatro pregos, que perfuram o crânio do homem, fazendo-o se calar e retirando sua vida instantaneamente.

Coringa para de atirar e um grande silêncio percorre o ambiente.

— Você viu algum telefone? — Coringa pergunta despreocupado

— Lá em cima tem um escritório — Harley responde soltando o grampeador no chão

Coringa abre a porta sem avisos e sai do lugar apontando sua arma ao redor, Harley percebe a grande quantidade de sangue que saía dos braços dele. 

— Meu Deus, o que aconteceu? — Harley perguntava assustada, enquanto ele subia a escada para cima

Vários corpos estavam caídos pelo chão, Harley se abaixa para pegar uma arma.

— Nada demais, dá para andar rápido? — Coringa diz com raiva, chegando ao andar de cima

Por incrível que pareça, nenhum tiro é disparado enquanto eles andavam pela casa. Embora ainda houvesse muitos corpos pelo chão, Harley se perguntava como o Coringa fez tudo aquilo.

Coringa disca algum número no telefone enquanto Harley se mantinha na porta de entrada com uma arma em punho.

— Meus homens vão vir nos buscar — Coringa diz de encontro com Harley — Fica atenta, eu duvido que tenha acabado.

Coringa troca de arma, recolhendo-a de um dos corpos no chão. Alguns passos rápidos são ouvidos ao lado de fora, Harley Quinn se esconde atrás da porta de madeira do lugar.

— Ora, ora — Um homem aparece apontando uma arma para o Coringa, que estava a poucos metros dele — Não acredito que vou matar o Palhaço do Crime — Ele coloca o olho na mira da arma.

— Que bom, assim você não se decepciona! — Harley aponta a arma para a cabeça dele, ele tenta se virar mas seus movimentos são interrompidos pelo tiro que Harley dispara

Acertando sua cabeça em cheio, o sangue do homem respinga na blusa e rosto de Harley Quinn, que observa o corpo dele cair.

— Ótimo — Ela diz passando o dedo pelo rosto e tentando retirar de si aquelas gotas de sangue 

Coringa dá um tiro na direção dela, um homem que estava se aproximando cai morto, Harley olha impressionada.

— Toma cuidado — Coringa diz passando por ela

Harley Quinn suspira, também saindo do local.

Eles caminham pelo lugar imenso, tudo estava coberto de sangue. Os corpos pareciam simplesmente não acabar, tudo estava destruído devido as balas trocadas. Eles desviam dos corpos ao chão, sempre atentos a algum ataque que pode a qualquer momento acontecer.

Harley vê de relance um brilho prateado vindo em sua direção, ela rapidamente se abaixa para trás, se esquivando de uma faca pontiaguda que teria entrado em sua bochecha. Um homem estava prestes a mata-la e o Coringa interrompe suas ações com um tiro perfeito na testa. Harley Quinn se ergue e o corpo do homem cai.

Coringa olha para ela em reprovação. Harley atira duas vezes, as balas passam ao lado de Coringa, derrubando um homem que se aproximava em seu momento de distração. Ela sorri convencida enquanto o Joker olhava o corpo que caía ao seus pés.

— Acho que estamos quites. — Ela diz sorrindo e caminhando para fora

Coringa dá um riso baixo sarcastico e revira os olhos. Harley vê a porta principal de longe e sorri animada, assim que entra na sala de estar que levava a ela, um homem aparece para  intercepta-la. Ele parecia ter acabado de chegar no local e não fazia ideia que aquele tinha sido um local de massacre.

— Levanta as mãos! — Ele grita levantando uma arma enorme

Coringa vê a cena e dá um passo para trás, olhando Harley Quinn e o homem de maneira sombria. Se negando a prestar qualquer ajuda.

— Okay, estou levantando! — Ela diz levantando as mãos e dando um passo a frente

Harley observa os olhos assustados do homem e se impulsiona para frente, se jogando no chão e dando uma pirueta que a lançaria em direção ao homem. Ele atira mas Harley se desvia com seus rápidos movimentos, a bala acerta a parede e Harley Quinn parece voar ao prender suas pernas nos ombros do homem, se enrolando em volta do pescoço dele. Rapidamente ela sobe seu tronco e a arma se vê de encontro com a cabeça do homem. Sem hesitar, ela puxa o gatilho e sangue e pedaços do cérebro dele voam no ar. Harley é puxada junto com o corpo dele para o chão, que serviu para ampara-la na queda.

Ela se levanta e arruma seus cabelos para trás. Coringa a observava com um olhar confuso, porém, dava para se notar certo orgulho.

— Amorzinho? — Harley olha para trás procurando pelo Joker, assim que ela o vê ela sorri, pensando que ele havia acabado de entrar naquele ambiente — Você perdeu o que acabou de acontecer!

— Vamos sair — Coringa diz frio passando por ela

Harley Quinn junta suas sobrancelhas perante sua reação. Não sabia como ainda se surpreendia com suas atitudes ignorantes, mas ela sempre pensava que um dia ele iria apoia-la.

Coringa abre a porta e Harley Quinn fecha os olhos sentindo o ar, era bom sentir o oxigênio sem odor de sangue e morte. O céu estava laranja devido ao pôr-do-sol que se formava, esse havia sido um longo dia.

Impaciente, Joker olha para o horizonte procurando algum vestígio de seus homens. Enquanto Harley se orgulhava pelos seus feitos, a sensação de que o salvou a enchia de felicidade. Um carro preto parece se aproximar ao longe, fazendo a poeira da estrada de terra subir.

— Finalmente! — Coringa reclama ao reconhecer um de seus carros que agora já estava mais perto

Ele dá mais uma olhada ao redor, procurando por algum sobrevivente ou alguém que quisesse vingar a morte de seus companheiros, mas ninguém aparecia. Talvez estivessem todos mortos.

— Conseguimos, pudinzinho! — Harley grita animada o abraçando

Coringa revira os olhos e empurra Harley Quinn com força, que se balança e quase perde o equilíbrio.

— Já falei para não me chamar disso! Imbecil! — Ele grita dando as costas

Os homens que estavam dentro do carro abrem a porta para o Coringa, que entra sem olhar para trás. Harley desmancha o sorriso e segura um de seus braços, entrando em silêncio e com seu olhar baixo no carro. 

Ela se senta ao lado do Coringa, no carro havia mais três homens, armados e com seus rostos durões. Harley Quinn debruça seu rosto na janela do carro, tentando evitar olhar para o Coringa, mas ela ficava nervosa em estar com seu braço encostado no dele.

Coringa se vira e se abaixa na altura da cabeça de Harley, se aproximando de seu ouvido.

— Continue assim. — Ele sussurra para ela

Harley Quinn arregala os olhos e abre a boca com um grande sorriso, reprimindo um grito e dando um beijo no rosto de Coringa.

— Muito obrigada, pudinzin...

— Não me faça te jogar da janela! — Coringa rosna para ela, que se cala

Harley se assusta com seu grito mas ainda mantém um pequeno sorriso, enquanto se debruçava de volta a janela e observava o sol os deixando por hoje.
 


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Notas finais do capítulo

Então, pessoal... Eu estou passando por muitos problemas pessoais e está meio complicado manter tudo em dia, mas eu juro que estou tentando. Sendo assim, eu não estou tendo tempo de responder todos os comentários, mas eu juro que leio todos! Pois, graças a Deus, levo longos minutos para responde-los. Caso eu não tenha te respondido, não fique chateado(a) comigo, pois estou com pouco tempo livre e o uso para formatar e enviar o capítulo. Assim que as coisas se equilibrarem eu irei voltar a responde-los de maneira cuidadosa, isso me deixa muito incomodada e extremamente frustrada, me perdoem por isso! Caso algum capítulo atrase, também não se preocupem, pois o enviarei o mais rápido possível. Acho que é "só" isso.
Até o próximo ♥