Breazin escrita por Hina


Capítulo 1
Capítulo 1




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O barulho de tiros era insuportável. Mesmo com os protetores de ouvido, sentia que cada disparo era uma explosão em sua cabeça. A arma era uma inimiga em suas mãos. Podia montá-la e desmontá-la de olhos fechados, saber precisamente qual mecanismo havia dado origem a um defeito. Até mesmo projetar melhorias ou adaptá-la. Mas não podia atirar com ela.

Suor grudava o cabelo claro e ondulado à testa. Suas mãos tremiam levemente, não sabia se pelo cansaço ou nervosismo, quando ele ergueu o cano, mirou e puxou o gatilho.

— Não precisa ter pressa, Alex.- Cordélio, seu amigo e tutor temporário, suspirou.- Acho melhor darmos uma pausa.

Alexis baixou a arma cuidadosamente sobre a bancada antes de passar a mão pelo cabelo frustrado. Não encarou o amigo, estava envergonhado. Era ridículo que ele estivesse tendo ajuda do melhor atirador da unidade quando sequer conseguia ser aprovado em sua prova de tiro. Bem, na verdade esse era exatamente o motivo pelo qual precisa de ajuda, mas...

Cordélio notou que havia algo o incomodando em um dos dias em que fora visitá-lo no laboratório, pouco depois de voltar daquela missão não autorizada com o mais improvável companheiro: o tenente Elliot Dante Ventura. A princípio Alex tentou desviar o assunto, mas por fim acabou confessando que falhara no primeiro exame de tiro e teria uma segunda chance. Precisava ser aprovado dessa vez, não sabia se de fato mandariam embora um engenheiro mecânico por não saber atirar, mas havia uma boa chance de que pelo menos o afastassem da equipe de apoio da unidade em Rydef. Era um militar no fim das contas, mesmo que não participasse diretamente de atividades de combate. Certas habilidades mínimas eram requeridas, como seus superiores sempre faziam o favor de lembrar.

Quando se afastou do estande de tiro, Cordélio e entregou-lhe uma garrafa de água, que ele aceitou com um agradecimento.

— Você estava atirando como se quisesse se livrar logo disso, não estava se concentrando.

— Eu não consigo, Cody.- Suspirou, desanimado.- Estou fazendo você perder o seu tempo.

— Não, não está.- Cordélio se desencostou da parede, as mãos nos bolsos do uniforme preto que o destacava como um dos membros do grupo de soldados de elite de sua nação, Breazinder.

A maior parte da equipe de operações especiais parecia um tanto inacessível, mesmo àqueles que trabalhavam em Rydef, mas não Cordélio. O rapaz era simples, solícito, e gostava de conversar. Haviam se tornado amigos desde quando a época em que ele era um aspirante e Alexis um tenente recém-formado.

Cordélio agarrou a arma sobre a bancada com a facilidade de quem segura uma caneta. Virou-se para o alvo e imediatamente seu corpo estava na perfeita demonstração de uma posição de tiro. Pés afastados, braços esticados, corpo imóvel.

— A sua prova não tem limite de tempo, então aproveite para fazer com calma.- Ele falou, praticamente sem se mexer.- Lembre-se, não tente antecipar o tiro. Foque-se na mira e aperte lentamente o gatilho.

— Eu entendo quando você fala, só não consigo fazer. Você faz parecer tão fácil.

Cordélio soltou a arma e virou-se, sorrindo.

— Você está melhorando, pode ter certeza. Pronto para mais uma?

Alex respirou fundo e assentiu, se aproximando da linha de tiro. Mais alguns dias e sua prova teria passado, então poderia deixar aquilo de lado e se focar somente no laboratório.

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Elliot voltava de uma longa corrida ao redor do quartel. Havia em Rydef uma área apropriada para a prática de esportes e atividades físicas com uma excelente pista de corrida, mas ele preferia um lugar mais isolado. Como usava o uniforme de corrida, shorts pretos e uma camisa branca folgada sem mangas, não usou o portão principal para entrar no quartel, dirigindo-se à entrada lateral ao lado da garagem.

Havia uma nave parada lá e um sargento esperando ao lado da rampa de desembarque. Provavelmente algum convidado importante havia chegado. O rapaz estava a ponto de desviar seu caminho quando avistou a pessoa que desembarcava.

Seus pés pararam.

Era Julian. Julian, pela primeira não com a aparência de alguém que foi atropelado, mas muito elegante em uma roupa formal típica de Ambryader, a nação do homem. O sargento acenou para ele, chamando sua atenção, e Julian retribuiu com um sorriso contido.

— O que você está fazendo aqui?

Os dois olharam surpresos para Elliot. O sargento virou-se para o loiro e prestou uma continência atrapalhada. Julian piscou, duas vezes, por um breve instante um pouco aturdido. Então abriu um sorriso de lado.

— Olá, tenente Dante. Também estou contente em reencontra-lo.

— Sargento, o senhor Delmoro foi convidado a Rydef?- Elliot cuidadosamente evitou o moreno, desviando o olhar.

— S-Sim, senhor. Eu devo mostrar a ele o quarto em que vai ficar.

— Quarto?- Elliot repetiu, e voltou-se para Julian.- Vai ficar aqui?

Julian assentiu, com o sorrisinho irritante que dava ao loiro vontade de socar sua cara. E que Elliot conhecia tão bem.

— Era parte do acordo. Vou passar os resultados das pesquisas com a pedra Ambrya para o exército de Breazinder, como combinado.

Elliot não respondeu. Ele conhecia o acordo feito entre Ambryader e Breazinder que dera origem a toda a confusão em que se metera e graças ao qual ele conhecera Julian Suez Delmoro. Mas não esperava que ele apareceria ali de repente, sem qualquer aviso. Não depois da forma como se separaram. Não depois de receber aquela carta.

— Por quanto tempo vai ficar?

Julian deu de ombros. Seus olhos verdes não desgrudaram do loiro nem por um instante desde que o vira.

— É difícil dizer. Preciso garantir que o conteúdo do trabalho será absorvido pelos especialistas daqui, então depende mais deles do que de mim.

Os dois se encararam. Ao lado deles o sargento olhava de um para o outro, incerto sobre como deveria proceder. Por fim Dante foi o primeiro a quebrar o contato.

— Então acho que você deveria ir.

— É, acho que sim.

Julian virou-se e pediu ao homem mais velho que o guiasse. Já havia dado alguns passos quando parou.

— Mas... Se você quiser aparecer mais tarde no meu quarto para conversarmos, será bem-vindo.- Ele disse.- Eu vou estar... Onde eu vou estar?

— Na ala sul, quarto 3002.- O sargento respondeu de pronto.

— Obrigado.- Julian virou-se o rosto para Dante por um breve momento.- Então sabe onde me encontrar.


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Cordélio já estava a meio caminho de seu dormitório, vindo do estande de tiro onde praticara com Alex, quando sentiu o telefone vibrar no bolso da calça. O pegou e viu o nome de sua irmã mais velha piscar no visor. Amélia não costumava ligar para seu celular a menos que fosse uma emergência. Imediatamente atendeu a chamada, sentindo uma preocupação precoce.

— Oi, Cody?

— Oi, Mélia. Está tudo bem?

— Sim, estou bem. A mamãe e os outros estão bem também. É só que... Você falou com o Dan?

— O Dan? A última vez que falei com ele foi quando estive ai em casa.

— Espere... Então ele não te contou sobre a avaliação?

— Acho que não. Que avaliação?

— Ah, Cody... Acho melhor você falar com ele.

— Certo.- Cordélio respirou fundo, aquele suspense estava deixando-o ansioso. Qualquer assunto que envolvesse seus irmãos mexia com ele mais do que o normal.- Ele está ai?

— Está, mas ele se trancou no quarto. Não acho que vai me deixar entrar.

— Pode dizer que eu queria conversar com ele?

— Claro. Só um instante.

Cordélio ouviu a irmã bater em uma porta e um som abafado dizendo para ela ir embora. Era a voz de Dannyl. A essa altura o rapaz havia chegado a seu dormitório e, com a mão que não segurava o telefone, abriu a porta. Os corredores estavam razoavelmente vazios, afinal já estava bem tarde, e às poucas pessoas por quem passou e que o cumprimentaram ele respondeu com um sorriso forçado e um aceno rápido. Por fim ouviu novamente a voz da irmã falando consigo.

— Desculpe, Cody. Está impossível falar com ele agora, por isso mesmo te liguei.

— O que aconteceu, Amélia? Que avaliação é essa?

Houve um breve momento de silencio antes que ela respondesse.

— A da escola preparatória. Para a unidade de operações especiais.

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Antes que um novo aspirante fosse aceito na academia de Rydef, ele precisava passar pela escola preparatória. Os candidatos passavam por uma prova para ingressar, e mesmo antes disso eram submetidos a uma avaliação preliminar, que selecionava apenas os aptos a fazer a prova. Na escola preparatória os alunos recebiam treinamento básico e muitos mais ainda eram descartados antes de sequer chegar à academia.

Havia algumas poucas exceções a esse sistema, como era o caso de Cordélio. Ele ingressara inicialmente em um curso de formação de sargentos, o mesmo que seu pai fizera muitos anos antes. Passou todo seu primeiro ano de exército lá, mas se destacou o suficiente para chamar a atenção de todos os instrutores e até mesmo do comandante da unidade. Então, quando ele o viu atirando, Cordélio ganhou uma carta de recomendação e a oportunidade de viajar a Rydef para tentar se tornar um membro da unidade especial.

Era um feito considerável, especialmente para alguém vindo de uma família humilde e sem qualquer sangue nobre. Por tradição, os oficiais do exército de Breazinder eram praticamente todos nobres ou ao menos filhos de políticos influentes ou comerciantes ricos. Raramente alguém do povo ascendia. A chance que lhe fora concedida era devido à sua habilidade, mas Cordélio não tinha dúvidas de que também tivera muita sorte. Sorte para que o coronel que comandava a unidade de sargentos em que servira fosse alguém com contatos em Rydef. Sorte para que ele o tivesse visto fazer aquilo em que era melhor justamente em um de seus melhores dias. E que ele fosse um homem justo o suficiente para não se importar com sua origem na hora de recomenda-lo. Sorte até mesmo pelo talento que recebera e que seu treinamento apenas intensificara.

E também por ter conhecido seus companheiros durante a época em que eram aspirantes na academia de Rydef. Elliot, Konrad e Hans, que hoje formavam sua equipe, e também Alex e os outros do setor tecnológico. Se não fosse por eles, a saudade da família e a dificuldade do treinamento provavelmente já o teriam feito desistir.

E apesar de tudo, ali estava ele, em seu próprio quarto no alojamento de oficiais de Rydef, encarando a foto de seu irmão mais novo. Dannyl era apenas um garotinho naquela foto, segurando um foguete de brinquedo e com um sorriso tímido. Agora ele havia feito a prova para a escola preparatória, sem ao menos lhe contar que tinha essa intenção. Quando ele havia crescido?

Cordélio soltou a moldura sobre a mesa e empurrou a cadeira de rodinhas para longe, girando-a em direção a porta fechada. Era estranho ver a porta de seu quarto fechada, ele quase sempre mantinha a passagem para o corredor aberta, para conversar com os amigos nos quartos ao lado. E também pois se sentia enclausurado quando se trancava sozinho naquele quarto espaçoso. Normalmente o silêncio o sufocava, mas naquele momento ele não queria ver ninguém, ao menos ninguém além do irmãozinho. Mas Dannyl se recusava falar com ele, e sabia ser incrivelmente teimoso quando queria.

Escutou duas batidas na porta do quarto e se rendeu. Avisou à pessoa que podia abrir.

Era Kaster. Konrad Kaster, seu amigo e atual líder. Assumira o posto que anteriormente pertencera a Elliot após o incidente com Kamil Gernot. Não que o próprio Konrad gostasse disso.

— Boa noite, Cordélio.- Ele disse com sua formalidade habitual, parando próximo à porta.

— Boa noite.- Respondeu automaticamente.- Aconteceu alguma coisa?

— Eu pretendia lhe perguntar isso. Não o vi o dia todo e quando cheguei sua porta estava fechada.

— Eu estava treinando com o Alexis, no estande de tiro.- Cordélio levantou-se da cadeira e jogou-se em sua cama, indicando ao outro que ocupasse o lugar vago.- Falei com Amélia hoje.

— Há algo errado com ela?

— Não com ela, com o Dannyl. E não é bem algo errado só que...- Cordélio expirou com força e soltou as palavras de uma vez.- Ele foi reprovado na avaliação para a prova da escola preparatória. Ele nem me contou que queria fazer a prova ou que vir para Rydef, nunca sequer mencionou. Amélia me ligou porque ele estava trancado no quarto e não falava com ninguém. E se recusou a falar comigo.

Cordélio colocou a mão sobre os olhos, tapando a luz da lâmpada no teto. Quando Kaster falou seu tom era ponderativo.

— Talvez ele não tenha lhe contado porque pensou que você tentaria impedi-lo.

— Eu não faria isso.

— Mas ele pode ter pensado que sim.

— E por que ele não iria querer falar comigo?

— Eu não sei. Ele poderia estar com vergonha.

Com isso o moreno se levantou, encarando o outro. O rosto de Kaster era sereno, as linhas de rosto moldadas para passar estabilidade e confiança. Ele não tinha a aparência de alguém de Breazinder, mas sim de Lidéria, nação de onde sua família descendia.

— Isso não é bom.- Cordélio respondeu.- Eu queria conversar com ele, mas não sei quando ele vai parar de ser tão orgulhoso e aceitar falar comigo.- Ele batucava os dedos na madeira da cama, mas subitamente parou.- Vou procurar o Major Fyrel, ele deve saber o que aconteceu.

— Não se envolva tanto, Cordélio. Dê um tempo para seu irmão.

— Eu preciso entender o que está acontecendo, talvez eu possa ajudá-lo.

Kaster apenas sorriu. Cordélio não conseguia esperar sem fazer nada quando o assunto era família. E ele próprio não sentia vontade de tentar impedir o amigo de fazer o que achasse melhor.

— Recebi uma mensagem do Hans. Ele deve retornar ainda essa semana.

— Mesmo? Que bom, já faz um tempo que não nos reunimos.

Hans e Dante haviam partido mais ou menos na mesma época para suas respectivas missões como guarda costas, Hans de um diplomata de Breazinder em uma nação amiga e Dante do problemático doutor Suez. Embora a missão de Dante houvesse terminado de forma inesperada e com sucesso questionável, Hans não reportara nada de extraordinário.

A equipe deles havia se formado quando ainda estavam na academia de Rydef, meros cadetes. De um modo ou de outro, acabaram se aproximando. Mesmo Elliot que sempre foi o mais fechado e distante acabou por criar algum tipo de ligação com os demais antes de se tornar seu líder.

"Ex-líder", Konrad lembrou a si mesmo. Não gostava de ser a pessoa a dar ordens e tomar decisões, mas não podia reclamar. Não quando sabia o quanto Elliot gostaria de ainda estar no cargo e mesmo assim jamais se ressentira em perde-lo.

— Você está certo. Será bom estar com todos novamente.

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Dante parou na frente da porta, respirou fundo e bateu. Esperou que Julian respondesse mas ao invés disso, após um momento de silêncio, a porta se abriu e lá estava ele, encarando-o.

— Elliot.- Ele disse apenas e se afastou para que o menor entrasse.

O garoto o fez, parando poucos passos após a porta, o corpo tenso.

— Eu li sua carta.- Começou. Eram as exatas palavras que tinha planejado falar quando caminhava até aquele lugar, imaginando que tipo de conversa teriam. Elliot já havia lidado com momentos de tensão antes, e se saído bem, por isso sentiu-se especialmente idiota por ter soltado a frase de forma tão aleatória.

— É mesmo?- Julian respondeu com um sorriso, fechando a porta e sentando-se na cama, de frente para o loiro.- Fico contente em saber. Fiquei com medo que você rasgasse o envelope assim que o visse, por isso nem assinei.

— Eu sabia que era seu.- Elliot deu de ombros.- Por que escreveu aquilo?

— Como?- Julian pareceu surpreso com a pergunta, de uma forma que Dante havia visto poucas vezes antes. O moreno não era alguém fácil de surpreender, ou ao menos não de forma visível.- Pelo que eu me lembro eu disse o motivo. Queria falar com você.

— Podia ter esperado para falar pessoalmente, se estava vindo para cá.

— Eu não sabia que viria.

— Não me faça de idiota. Você escolheu vir para cá. Podia ter ido entregar seu relatório em qualquer outra unidade, em algum centro tecnológico que estaria muito mais preparado e com melhor pessoal para isso. Você quis vir para Rydef.

Julian sorriu com satisfaz, seus olhos verdes brilhantes. Ele não respondeu.

— Por que?

— Eu ainda queria te ver.

— Por que, Julian? O que espera de mim?

O sorriso de Suez morreu. Por um longo tempo ele ficou em silêncio e Dante não interrompeu-o ou desviou o olhar do rosto do maior, que encarava o chão.

— Você não precisa estar aqui se não quiser.- Quando enfim falou sua voz era distante.- Eu não vou procura-lo se é isso o que deseja.

— Mudou de ideia?- O tom de Elliot fez com que Julian erguesse a cabeça para encara-lo.- Sobre querer me ver?

Ele negou.

— Então me responda.

— Eu não tenho certeza.- Julian suspirou, passando a mão pelos cabelos rebeldes.- Distração. Companhia. Alguém com que conversar.

— Eu não vou ser um dos seus casos.

— Eu não quero isso.- Respondeu rapidamente, com convicção.- E que tal um amigo? Eu vi que você tem outros amigos.

— Eu não tentei me aproximar deles, simplesmente não tive opção. Em Rydef você não sobrevive se estiver sozinho.- As palavras estavam gravadas na mente de Dante, repetidas inúmeras vezes desde que era um garoto na escola preparatória. O exército dava muito valor a união e companheirismo. Você precisava confiar em seus aliados para vencer uma batalha, precisava conhece-los para que lutassem como um.

— Então não são seus amigos?- Julian perguntou em um tom retórico.

— Não comece com isso.- Elliot conhecia o outro o suficiente para saber que se não o interrompesse iriam entrar em mais uma discussão que ele inevitavelmente perderia. Alguma parte de si sentiu um puxão com a lembrança de meses atrás, quando convivia diariamente com Suez e de todas as farpas que já trocaram. As conversas com ele sempre faziam com que Elliot pensasse por dias no assunto depois.- Aceito sua proposta. Nós podemos tentar.

— Ser amigos?- Julian sorriu, como se achasse engraçado, mas rapidamente assentiu e se levantou para apertar a mão de Elliot.- Então acho que temos um acordo.

O loiro esperou um momento, sentindo a mão quente de Julian contra a sua, a palma macia contra sua pele calejada, antes de se afastar.

— Apenas espero que esse termine melhor do que o último.

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Notas finais do capítulo

Olá pessoal! Obrigada a todos que leram! Essa história ocorre cronologicamente após outra história minha: Ambrya. Para aqueles que quiserem mais detalhes sobre esse mundo e seus personagens e ainda não leram Ambrya, ela pode ser encontrada nesse link: https://fanfiction.com.br/historia/650065/Ambrya/

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