Quebrada escrita por Dominique Slorrance
Notas iniciais do capítulo
Mais uma one... da Sakura ç.ç
Eu gostei disso gente, vão ter que me aturar :v
Bem, não é sasusaku, pra caso você não tenha lido o disclaimer :b
É uma one bem curta, e bom, boa leitura.
— Mamãe, quando o papai vai vir pra casa? — era Sarada perguntando, coçando os olhos por de trás dos óculos.
E acostumada, agachou-se na altura de sua filha, exibindo um sorriso falsamente feliz.
— Ele logo, logo vai chegar, querida. Você vai piscar e ele estará aqui — acariciou os cabelos negros da criança, seu lábio inferior tremendo minimamente ao dizer a mentira.
A menina piscou, logo franzindo o cenho.
— Eu pisquei e ele ainda não está aqui, mamãe — disse com inocência, confusa.
Sakura sorriu mais uma vez diante de tanta doçura, envolvendo a menina num abraço apertado.
— Mamãe...? — Sarada não estava entendendo o porquê do ato repentino.
A Haruno fechou os olhos com força, aspirando o cheiro dos cabelos da criança, querendo criar forças para continuar.
— Está tudo bem — afastou-se, levantando. — Por que não vai se arrumar e se alimentar para brincar com os seus amigos?
A menina fez bico.
— Eu não tenho amigos, mamãe — respondeu.
— E a Chōchō? Ela não é sua amiga? — ergueu a sobrancelha.
A Uchiha ficou calada, os pés indo para frente e para trás, pensativa.
— Sim — afirmou, por fim, assentindo veemente com a cabeça.
— Então vá brincar com ela, oras! — rolou os olhos.
Sarada pulou, parecendo mais animada.
— Certo, mamãe — sorriu, em seguida correndo em direção ao seu quarto para se arrumar.
Sakura queria poder rir da animação de sua filha, mas a única coisa que fez foi segurar a mão frente aos lábios, abafando um soluço. Não queria mais mentir para sua filha, não queria mais forçar um sorriso, não queria mais ter que fingir.
— Eu me iludi mais uma vez, Sasuke-kun — murmurou, abaixando a cabeça, como se o homem estivesse à sua frente e ela lhe confessasse. — Esperanças falsas — fungou. —, eu as alimentei — levantou o pescoço para o alto, engolindo as lágrimas que queriam escorregar por seu rosto. — e agora estou sofrendo as consequências disso — inspirou profundamente, soltando o ar de seus pulmões.
E nada mais restou do que o vazio daquela verdade, naquela manhã ensolarada de Konoha. Observou sua filha sair de casa com uma maçã entre os dedos, dizendo que voltaria mais tarde. E sorriu falsamente, por dentro quebrada, como sempre fazia.
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Obrigada por ler, se tiver gostado deixe um review e favorite a história.
"Mas o que eu ganho com isso?", a felicidade de uma autora bobinha, oras ç.ç