Luna Milk
Saber que do nada o cara que você aprendeu a gostar e que por um milagre estavam se dando bem iria se tornar pai era algo digamos que muito estranho, até porque você nunca poderia imaginar uma coisa dessas, ainda mais quando tudo está indo bem. Mais ele tinha me pedido um voto de confiança, e que ele ia me provar que o filho não era dele. E sim eu ia dar esse voto para ele.
Quando me levantei e o procurei pela casa não o achei, por um momento me preocupei mais me tranquilizei e tomei meu café da manhã, era domingo e geralmente aos domingos não tinha nada pra fazer a não ser comer besteira e assistir filmes melosos. Quanto maior o tédio melhor. E foi isso que eu fiz depois de tomar meu belo café da manhã.
Hanna White
A campainha era tocada com muito insistência, e ainda eram sete horas da manhã. Me levantei meio atordoada e fui abrir a porta tive uma imensa surpresa ao me deparar com o Oliver bem ali na minha frente. Tive que me conter para explodir de alegria ao vê – ló ali e que novamente eu tinha ganhando.
—Oliver? – Tento parecer surpresa.
—Hanna, eu posso entrar? Precisamos conversar. – Ele diz rápido.
—Sim, entra e fique a vontade por favor! – Dou passagem para ele.
Ele entra pela casa e observa tudo em volta. O que ele queria comigo com certeza me acusa de mil calúnias entre outras coisas, então eu teria que o seduzir para que ele caísse na minha novamente.
—E então! Sente -se. – Digo me sentando.
Oliver se senta ao meu lado e trocamos olhares. Ficamos alguns minutos em silêncio, ele abaixa e levanta a cabeça algumas vezes e logo em seguida diz:
—Tem quanto tempo que você está grávida?
—Dois meses. – Sorrio.
Oliver fecha os olhos e respira fundo, era exatamente o tempo que ele estava aqui em Londres. Ele torna a me olhar e diz sério:
—E você tem certeza absoluta que o filho é meu?
—Sim, toda! – Sorrio.
—É, mais eu não! – Ele diz sério. – Eu quero um teste de DNA!
QUE? Não isso é de mais! Mais isso não era algo que me impedisse de nada, ainda mais que meu pai era médico e eu poderia conseguir isso num estalo de dedos, afinal ele fazia tudo o que eu queria.
—Tudo bem! Eu aceito! – Sorrio.
—Assim? Se reclama nem nada? – Ele me olha.
—Sim, porque eu tenho certeza que o filho é seu! – Torno a sorrir.
Ele ri e eu fico seria! Oliver era lindo um bom partido, cheio da grana, simpático e carismático, mais tinha um ar de deboche no rosto fora do normal, eu tinha certeza que ele não estava acreditando em uma palavra se quer que eu estava dizendo, para ele eram apenas mais palavras jogadas ao vendo!
—Então tá. Eu te dou uma semana para me entregar o teste! – Ele diz e se levanta.
—Claro querido. – Sorrio e me levanto também.
Andamos até a porta, ele se despede com um aceno de cabeça e abre a porta saído da minha casa quase correndo. Fico ali parada olhando ele entrar no elevador e sumir. Fecho a porta e me sento no sofá pensando no que fazer. Na verdade eu já sabia o que fazer, só não por onde começar.
Meu pai iria me ajudar sem pensar duas vezes. E eu iria ter o Oliver bem na minha mão novamente, ele voltaria a ser meu e não daquela magricela que ele estava ficando. Rio sozinha e fico pensando por onde começar.

Peguei meu celular e encarei a tela do mesmo, tinha que tomar breve precauções. Disquei o número do meu pai. Pouco segundos depois escuro a voz dele, calma e serena, ele já sabia da gravidez só não sabia o que eu pretendia.
Começamos a conversar e digo o pretendia, ele não concorda disso eu já sabia mais eu tinha meus métodos para convence – lô. E depois de muito insistir ele concorda e diz que um amigo dele irá me esperar amanhã em seu laboratório para o exame.
Então mais tarde eu ligaria para Oliver para dizer onde seria o exame, ele com certeza iria me acompanhar não ia perder a oportunidade de me ver mal, afinal ele queria ficar com a magrela mais eu não vou deixar que isso aconteça Oliver Shake é meu e não vai ser nenhuma americana que vai tirar ele de mim.