Entre dois mundos escrita por Vicky18


Capítulo 59
Fugindo do Lobo


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores!Como estão?Sei que eu sou tipo o cometa Halley nessa fic kkkkk Mas eu não vou desistir dela,mesmo que meus bloqueios criativos sejam muito demorados,essa história está chegando no finalzinho e eu TO TÃO PERTO!Eu vou conseguir,eu juro kkkkkk De qualquer forma espero que tenham uma boa leitura :)



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O único som que Mônica conseguia escutar naquele momento eram seus batimentos cardíacos enquanto se certificava de que o professor não iria conseguir encontra-los dentro daquele armário em um dos primeiros cômodos que viu pela frente.

O tempo era muito escasso para ter criado uma estratégia, o único plano era escapar, mas ainda não existia uma forma possível para aquilo.

Enquanto olhava atentamente pela fresta do armário, a garota só conseguia se guiar pelas luzes que vinham do corredor, mas nenhum som além daquele estrondo foram ouvidos novamente. O que era ,no mínimo, preocupante.

O silêncio não lhe trazia boas memórias, a sua ultima conversa com Magali tinha sido daquela forma e agora tudo parecia se repetir, só que desta vez ao vivo.Principalmente, com Cascão inconsciente ao seu lado dentro daquele cubículo.

—Eu sei que está preocupada com o seu amigo.- A voz estranhamente tranquila do professor ecoou próximo da cozinha(Onde Mônica conseguiu se esconder a tempo)- A única coisa que pode fazer agora é voltar para o laboratório, só assim vamos ajudar o Cascão.

Mônica permaneceu estática em cada palavra que escutara,sem dar um sinal de vida sequer.O suor já começara a escorrer por todo seu corpo enquanto segurava o amigo com uma força descomunal contra o peito. Seu medo nunca tinha sido tão real quanto naquele momento,mesmo que a ameaça não aparentasse as suas verdadeiras intenções com aquela voz tranquila.

—Vamos-lá,Mônica...apareça.- A voz era acompanhada por passos que ressoavam como marteladas de uma sentença.- Não se esqueça que precisamos salvar os seus amigos, eles só dependem de nós agora.

A garota continuou em silêncio, com a respiração pesada e contida, como se cada mínimo movimento vital de seu corpo pudesse ser escutado pelo professor.

—Eu sei que você está  aí em algum lugar...-Quando a luz da cozinha acendeu, Mônica ficou paralisada e puxou seu amigo para o mais perto que conseguiu do seu corpo .Agora seria tudo ou nada.

—Eu achava que só crianças gostavam de esconde-esconde, mas parece que você ainda gosta de brincar, não é mesmo?-Aquele tom de voz antes calmo, agora começara a perder um pouco do seu equilíbrio, como se o professor aos poucos estivesse mostrando as suas intenções somente com o timbre de sua  voz.

No entanto, em poucos segundos o seu timbre não fora o único sinal de sua “impaciência”, Mônica conseguira ouvir como os sapatos de couro do professor batiam com força contra o piso da cozinha acompanhados de portas e armários sendo abertos de forma nada cuidadosa. Ele parecia furioso e era perceptível pelas bufadas que dava ao não encontrar o que estava procurando.

Minutos depois começou a arremessar panelas e copos no chão, deixando a garota cada vez mais assustada. Até um determinado instante em que ela conseguiu ver os pés do professor em frente ao local onde estava escondida, e foi naquele momento em que ela jurou que seu coração parou de bombear sangue por alguns segundos.

—Merda...-O resmungo do professor veio seguido do barulho da torneira abrindo, Mônica poderia escutar com clareza a água passando as centímetros da sua cabeça enquanto via pela pequena fresta do armário algumas gotas de sangue respingarem no chão.

Assim que a água parou de escorrer, Mônica suou frio, agora não tinha mais certeza do que estava por vir. Os pés do professor não se moveram por um bom tempo e continuaram a poucos centímetros do olhar atento da garota, que ainda segurava a respiração como se estivesse mergulhando em uma piscina.

MÔNICA!-A garota teve um espasmo na mesma hora em que aquele grito cortou o silêncio da cozinha. Por muito pouco o professor não abriu o armário que estava a sua frente, optando por sair da cozinha e procurar as suas cobaias em outros cômodos da mansão.

Enquanto isso, a garota agradecia aos céus por ainda estar viva depois de prender tanto tempo a respiração dentro daquele armário úmido e abafado, agora que tinha ganhado um pouco mais de tempo, só lhe restava saber como encontrar outra saída antes que o professor voltasse para a cozinha.

Alguns minutos depois...--------------------------------------------

—Cascão...Fala comigo.-Mônica sussurrou no pé do ouvido do seu amigo, torcendo pra que ele acordasse. Mas infelizmente, nenhum milagre aconteceu.

A garota mediu os batimentos cardíacos do amigo para garantir que o pior não tenha acontecido, mas tudo parecia certo com a sua pulsação. Era estranho vê-lo “dormindo” como se estivesse em uma cama quentinha depois de ouvir uma contação de histórias e tomar um chocolate quente, pelo menos tinha uma pessoa naquela história que conseguiu ter uma noite tranquila de sono. Ou pelo menos era o que aparentava.

Já havia passado algum tempo, tempo do qual Mônica não conseguia distinguir se foram horas ou apenas alguns minutos, ela só sabia que tinha que esperar a hora certa pra sair do seu esconderijo e dar o fora daquele lugar.

Ela esperou por mais um tempo até ouvir o professor lhe chamando no andar de cima, o que era uma grande vantagem para que ela pudesse sair despercebida temporariamente. Monica nunca conheceu aquela mansão por inteiro, mas só pelo hall de entrada e altura das janelas e portas, era perceptível que aquele lugar tinha muito o que ser explorado (principalmente no segundo andar).

—Vai...respira fundo Mô...1...2...3!-A garota abriu vagarosamente a pequena porta do armário, colocando a cabeça para fora para se certificar de que estava segura para sair. A cozinha estava deserta.- Aguenta firme, Cas.-Mônica saiu com muita dificuldade do seu escoderijo de baixo da pia, tentando não fazer nenhum ruído sequer ao deslizar seu corpo para fora.As palmas das suas mãos estavam tão molhadas que seus dedos escorregavam no porcelanato frio da cozinha.

Depois de conseguir rastejar para fora do esconderijo,a garota respirou fundo e olhou na direção do armário entreaberto, juntando forças para tirar a bela adormecida de lá de dentro.

—Hum...Cebola...

—Fica quieto!-Mônica rapidamente tampou a boca do amigo, que embora tivesse murmurado algumas palavras, ainda estava dormindo como um anjo. E aproveitou para puxá-lo rapidamente para fora.

MÔNICA!SABE QUE NÃO PODE SE ESCONDER POR MUITO TEMPO!—A voz do professor ecoava pela mansão enquanto a garota conseguia ouvir as portas do segundo andar sendo fechadas violentamente. Até se dar conta de que a entrada da cozinha tinha uma porta,  se Mônica desse sorte, poderia trancá-la e tentar encontrar outra saída que não fosse pela porta principal.

Agora que a sua visão não estava tão limitada a um espaço escuro, ela poderia ver mais claramente o ambiente em que se encontrava.

A cozinha era dividida em duas partes. A primeira era onde Mônica se encontrava com armários e aéreos, geladeira, fogão(todos os eletrodomésticos possíveis) e a segunda parte que era a lavanderia.

Ela não era tão grande quanto a cozinha,mas tinha uma porta que dava para o jardim da mansão.E obviamente estava trancada.

Mônica até pensou em vasculhar a lavanderia e ver se achava alguma chave perdida por lá, mas não encontrou nada da máquina e um armário com produtos de limpeza. Além disso, provavelmente, Licurgo poderia estar com todas as chaves, então seria difícil conseguir sair da cozinha da maneira convencional.

—Tá legal...O que a gente vai fazer agora? Pensa...Pensa...-A garota tentava focar em qualquer outra coisa naquela cozinha mal iluminada do que lembrar do perigo que estava correndo naquele momento. Ela sabia que não poderia chamar muito a atenção, mas também não sabia como sairia de lá de outra forma, ou pelo menos não até aquele momento em que seus olhos focaram em uma janela horizontal que se encontrava acima da pia e dos armários dos quais Mônica estava a poucos minutos atrás.

O problema é que só uma metade daquela janela poderia ser aberta, e a abertura era muito estreita para escapar. Mas a parte de baixo(que não se movia)tinha um espaço considerável do qual Mônica poderia escapar.

Só havia mais um problema. A janela teria de ser quebrada com algo grande(Monica até chegou a cogitar na possibilidade de jogar o próprio amigo, mas essa ideia logo saiu da sua cabeça quando pensou no quanto ele poderia se machucar).Ela tinha de encontrar outro objeto que fosse grande o suficiente para fazer um buraco que passasse os dois por ali.

A garota lembrou de ter visto um extintor de incêndio no corredor em frente a cozinha quando estava procurando um lugar para se esconder, talvez pudesse ser útil .Ela olhou para a porta da cozinha ainda aberta e a lateral daquele extintor um pouco a esquerda sendo iluminado pela luz da sala de estar.

Ir até lá era arriscado, ainda mais sem ter noção de qual cômodo o professor poderia estar vasculhando naquele exato momento. Mas não tinha outra escolha e por isso não pensou duas vezes antes de correr em direção a porta(com a ponta dos pés),olhar para os dois lados e assim atravessar o corredor e tentar desencaixar o extintor sem fazer muito barulho.

O pequeno “Click” que o extintor emitiu ao ser desencaixado do compartimento da parede, fez com que o sangue de Mônica gelasse por alguns segundos. Parecia que a sua respiração poderia ser ouvida a quilômetros de distância naquele corredor, ela não sabia ao certo se o som fora muito alto ou se só eram seus tímpanos que estavam mais sensíveis a qualquer ruído.Ela estava torcendo para que fosse a segunda opção.

Assim que adentrou na cozinha com o extintor em mãos, Mônica fechou a porta do cômodo cuidadosamente e tentou procurar alguma chave que pudesse estar no trinco ou algo assim, mas não encontrou nada.

—Calma, vai ficar tudo bem...Vai ficar tudo bem, Mô.-A moça hiper ventilava enquanto olhava para o seu amigo(agora cochilando com a cabeça apoiada nos pés do balcão).-Ele não pode entrar aqui...ele não pode...-Os olhos da garota se direcionaram rapidamente a um par de vassouras que estava no fundo da lavanderia. Se não tinha as chaves para trancar a porta,teria de encontrar uma forma um pouco mais “rustica” para obstruir a entrada do professor.

Monica pegou as duas vassouras e desencaixou a parte de baixo delas, ficando só com os cabos. Depois não demorou muito para encontrar uma caixa de ferramentas que guardava uma silver tape.

A garota atravessou a cozinha as pressas com os dois cabos e a fita em suas mãos,posicionando os cabos na horizontal,colando suas extremidades com pedaços da Silver tape.

—Seja o que Deus quiser.-Monica ergueu o extintor de incêndio e se preparou para arremessar,contando até 3 mentalmente até finalmente jogar o objeto contra a janela.

A garota se jogou no chão para se proteger dos cacos de vidro que voaram para todo lado e logo depois conseguiu vislumbrar a bela abertura que tinha feito.Ela não era tão grande,mas o suficiente para uma fuga com alguns arranhões.

Obviamente,o barulho dos vidros quebrando atraiu a atenção do professor,que agora se dirigia as pressas até a origem do som.

Monica sentiu seu coração dispairar a mil quando ouviu os passos acelerados descendo as escadas e se aproximando cada vez mais da cozinha.

—Vamo,Cascão!Acorda!-A garota tentou sacudi-lo mais uma vez na esperança de que ele abriria seus olhos,mas foi em vão e Mônica teve que subir encima do balcão da pia com seu amigo no colo e tentar encaixar suas pernas dormentes na abertura até que ele deslizasse para fora.

—VOCÊ NÃO VAI ESCAPAR DE MIM!-A porta da cozinha parecia ter ganhado vida quando Licurgo começou a tentar abri-la como um animal feroz.Os cabos de vassoura atrasaram um pouco a entrada do professor,mas não foram o suficiente para contê-lo.

Monica estava com tanta pressa,que não se certificou de colocar mais algumas camadas de silver tape para fixar bem as vassouras.De qualquer forma,não havia mais como voltar atrás,Licurgo conseguiu entrar na cozinha,ficando cara a cara com a sua presa.

Enquanto isso-Do lado de fora...======================

—Mô?-Cascão ainda suava frio quando finalmente conseguiu abrir os seus olhos enquanto sentia os cacos de vidro  rasgando o tecido da sua calça e cortando a sua pele,mas sem conseguir vê-los.

O cheiro da terra molhada que adentrava em suas narinas era muito diferente do cheiro do laboratório.A grama causava um certo incomodo ao entrar em contato com a sua pele,mas de uma certa forma aquela sensação lhe dava um certo alivio pela familiaridade.

Aos poucos,tentava sentir seus músculos, desde a ponta dos seus dedos do pé até a cabeça. Era como se as engrenagens estivessem voltando a funcionar. Mas aquela sensação ainda não era uma garantia, já que Cascão ainda sentia que não estava 100% bem.

—Mô...-O garoto voltou a chama-la, mas sua voz saiu como um sussurro tão baixo que nem ele mesmo conseguiu se escutar.-Mô...cadê você?-O mesmo balbuciou antes de receber uma “resposta”.

Os gritos da amiga ecoavam de algum lugar não muito longe dali, na verdade, um pouco acima da sua cabeça.

Quando Cascão teve forças para rastejar para mais perto do som, conseguiu se localizar melhor. Estava a poucos centímetros de distancia da janela da qual tinha sido “ejetado” para fora minutos antes. Um flash do que Mônica estava lhe falando surgiu na sua cabeça como um lembrete do que estava acontecendo.

O rapaz conseguiu se esforçar mais um pouco para chegar mais perto da janela, se sentando e apoiando a cabeça na parede ao lado do extintor de incêndio que Monica havia usado para fazer a abertura.

Os gritos cessaram e Cascão instintivamente chamou a amiga pela ultima vez, gritando o mais alto que podia e consequentemente chamando a atenção do professor.

—ENTÃO VOCÊ ESTA AI?!-Ao ouvir a voz irreconhecível do professor, Cascão se arrastou imediatamente para o sentido oposto a janela, levando consigo o extintor de incêndio(O que o fez diminuir muito a sua velocidade, já que o objeto era muito pesado)

Mônica até tentara impedir que Licurgo fosse atrás do amigo, mas não tinha forças o suficiente para levantar do piso da cozinha e acabou tendo que assistir o lobo pular para fora da janela ,atrás de uma presa ainda mais indefesa do que ela(ou pelo menos era o que Mônica pensava).

Com os efeitos colaterais ainda latentes em seus corpo, Cascão já poderia sentir suas pernas,mas elas estavam dormentes demais para receber o comando .Assim como suas pupilas que ainda dilatadas deixavam sua visão embassada, mas clara o suficiente para ver a sombra do professor se aproximando rapidamente.

Assim que sentiu aquela silhueta a palmos de distância, o rapaz sem conseguir se levantar de onde estava, juntou todas as suas forças e um golpe rápido arremessou o extintor no lado direito daquela silhueta, pegando o professor totalmente desprevenido.

Assim que aquela sombra saiu do seu campo de visão e que Cascão conseguiu ouvir um grunhido de dor de Licurgo, que pelo que parecia tinha sido atingido pelo objeto. Viu ali uma oportunidade de rastejar para mais longe do professor e mais perto da janela.

—MÔNICA!-O Rapaz conseguiu apoiar os dois braços na parede e com as pernas ainda tremulas, ficar de pé(pelo menos por quanto tempo seu corpo conseguisse suportar)até que suas mãos pudessem alcançar a janela(Ou o que sobrou dela).

—Eu tô aqui...Eu to aqui.- Os dedos frios e cobertos de sangue da garota tocaram as pontas dos dedos do seu amigo, numa tentativa de acalma-lo.

Assim que ouvira o som do impacto do extintor, seguido do grunhido do professor. Mônica se sentiu mais segura para conseguir se arrastar até a pia e, com muita dificuldade e um de suas pernas feridas, a garota conseguiu se apoiar na superfície da janela e agora estava prestes a pular.

—Desgraçados!!-O professor se contorcia de dor no meio do gramado, enquanto via a fuga acontecer a poucos metros de distância.

—Rápido! Rápido Mô...-Cascão balbuciava enquanto tentava ajudar a amiga a sair do local, mesmo sem conseguir enxergar muita coisa.

—EU VOU ACABAR COM VOCES!!-O sangue nos olhos do professor eram visíveis de longe, como se sua fúria estivesse ganhando vida e força o suficiente para fazê-lo se levantar aos poucos.

— Falta pouco...- Cascão já estava puxando os braços de sua amiga para fora, mas seu esforço para continuar de pé estava ficando cada vez mais difícil de manter.- Rápido...Eu não vou conseguir...-Ele sentia seu corpo suando frio e seu coração palpitando, mas estava se mantendo firme enquanto podia, indo contra o seu próprio organismo.

—Eu sei Cas...Eu sei...-Monica dera um grito de dor assim que tentou apoiar  sua perna debilitada na superfície da pia. Mas não teve muito tempo para se concentrar na dor,já que assim que conseguiu passar metade do seu corpo pela abertura, Cascão a puxou bruscamente para fora.

Os dois caíram no chão e grunhiram com a dor do impacto,mas o desespero e a vontade de fugir era maior que qualquer barreira física poderia proporcionar naquele momento.

Com a dose de adrenalina tomando o seu corpo, Monica se levantou rapidamente e segurou Cascão pelo braço, segurando o seu corpo contra o peito e tentando tirá-los dali o mais rápido possível.

Licurgo continuou a esbravejar como uma fera ferida e mesmo que tentasse de tudo para levantar, suas presas não estavam mais lá.


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Notas finais do capítulo

Esse capitulo foi tão tenso que não consegui dividir ele em outras partes,senão ia cortar o clima kkkkkEspero que tenham gostado e mais uma vez muito obrigada a todos que estão lendo e acompanhando essa fic por tanto tempo e para os novos leitores que cherama,sejam bem-vindo:)Sei que sempre demoro,mas sempre volto hehe



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