Entre dois mundos escrita por Vicky18


Capítulo 43
Esclarecimentos


Notas iniciais do capítulo

Oiie genteee eu não morri !!!Nossa eu nem estou acreditando que consegui publicar esse capítulo...MDSSSSS Bom eu nem sei como explicar pra vcs,mas eu tive alguns imprevistos com a fic e umas dificuldades pra continuar...Mas deu tudo certo:))e obrigada Everything por me ajudar e me incentivar...As vezes a gente precisa de um empurrão pra tomar vergonha na cara kkkkkkkkk meus amores espero que gostem o título não se tem mto haver com o cap(eu não sou mto boa com títulos)Mas espero que gostem pq eu escrevi com mto suor e lágrimas kkkkkkkkkk;)



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—Senhor...a cobaia está resistindo,devemos prendê-la?-Um dos agentes entrou na sala do chefe pedindo a sua autorização,enquanto seus colegas mantinham Cebola do lado de fora.

—Ainda não,mande-o entrar.

—Sim,Senhor.-Assim que a permissão fora concedida,Cebola fora conduzido por dois agentes armados até os dentes e por fim fora quase jogado em cima da mesa do suposto chefe.

—Deixe-nos a sós.-A autoridade ordenou e rapidamente fora obedecido.-Você deve ser o Cebola não é?

—Sim-O mesmo abaixou a cabeça observando as suas vestimentas sujas com o sangue daquele pobre homem que morrera em sua frente.

—É um prazer conhecê-lo. O senhor baixinho de óculos estendeu a sua mão para cumprimentar a cobaia,mas não fora correspondido-Sou o Dr.Jeremy e sou o chefe provisório dessa unidade e um dos encarregados de dar continuidade ao experimento Alfa.-O mesmo percebeu que Cebola não estava disposto a falar nenhuma palavra sequer e por isso recolheu a mão rapidamente.-Tudo bem...entendo que deve estar nervoso com tudo o que viu,mas isso faz parte do nosso procedimento padrão.

—Que procedimento?-Cebola indagou  o Dr com uma certa desconfiança.

—Nossa instituição segue inúmeras regras para com todos os experimentos que realizamos,digamos que apenas seguimos ordens meu caro...por isso não deve nos culpar pelas consequências.

—Ordens?De quem?

—Nós sabemos que as ordens vem do mestre da nossa organização,infelizmente não o conhecemos...Mas a única certeza que temos é que ele comanda todas as unidades de pesquisa do país.

—O QUE?!Então quer dizer que existem mais lugares como esse?!

—Sim,mas não se engane...aqui é a única unidade que conseguiu prosseguir com experimento alfa,por enquanto é claro.

—Meu Deus...-Cebola mal conseguia imaginar a possibilidade de que aquele lugar horrível estava espalhado por todo o país,era como estar em um pesadelo...só que bem realista e com dimensões inimagináveis.

— Só está assustado porque ainda não entendeu nossos objetivos e quão nobre eles são...Mas não se preocupe, lhe chamei aqui para te mostrar mais sobre a nossa organização...a propósito você tem mais alguma pergunta antes de partirmos?

—Onde está a minha amiga?!

—Há sim...Magali não é?Ela está passando por uma bateria de testes que serão muito importantes para o andamento do nosso experimento...Mas em breve irá reencontrá-la.

—Eu vi naquelas câmeras que ela estava presa em uma sala,com uma camisa de força...desde quando isso pode ser chamado de “teste”?!-Cebola cerrou os punhos e encurralou o tal doutor na sala-O que vocês fizeram com ela?!-O mesmo começara a alterar o tom de voz assustando Jeremy.

—C-calma ela está bem ...como eu disse estamos apenas seguindo ordens,que tal se acalmar e conhecer a nossa instituição ein?-O doutor não sabia o que fazer,afinal estava assustado e ao mesmo tempo surpreso...não imaginou que a sua cobaia agiria daquela forma tão agressiva.

—EU NÃO QUERO CONHECER A PORCARIA DESSA INSTITUIÇÃO!!!...EU SÓ VOU REPETIR MAIS UMA VEZ...Onde ela está?!-Cebola o encarou como se fosse seu maior inimigo,o mesmo poderia sentir o ódio e a raiva correr em suas veias rapidamente enquanto estava prestes a apertar o pescoço daquele doutor...as imagens de sua amiga presa naquele local se repetiam em sua mente como se fosse uma sequência perturbadora de lembranças.

—Ta-ta bom...eu vou te levar até ela,mas por favor ...se acalme...-O doutor recuperou o fôlego se afastando rapidamente, visivelmente perturbado com o que acabara de acontecer e pronto para acionar a segurança. Enquanto isso Cebola também se afastava do homem com  a respiração ofegante e os batimentos cardíacos acelerados ...sem ao menos perceber que o tal doutor já havia chamado a segurança acionando um compartimento escondido em sua mesa.

E após alguns segundos,a porta da sala se abriu e inúmeros agentes entraram imobilizando Cebola,já o mesmo tentou resistir o tempo todo...mas não conseguiu.O mesmo poderia ser forte mas nunca conseguiria superar a força de todos aqueles guardas juntos...depois daquela luta injusta e coletiva,Cebola sentiu uma injeção perfurar o seu pescoço e instantaneamente uma substância gélida percorrer todo o seu esôfago e por fim se espalhar por todo o seu organismo.

O mesmo tentara escapar, mas suas pernas estavam pesadas demais e seu corpo estava totalmente dormente enquanto sua visão perdia o foco aos poucos...no entanto segundos antes de apagar totalmente, pôde escutar alguém sussurrar em seu ouvido as seguintes palavras: “Parabéns você passou no teste...seja bem vindo a fase beta”

Enquanto isso...No outro mundo=======

Magali se aproximava receosa e a passos curtos do consultório do Dr.Licurgo,ela sabia que seria bem recebida mas ainda  estava com medo do que iria acontecer.

—Tem certeza que ele vai me ajudar?-A mesma perguntava a Cebola com um pouco de medo.

— Senão vai te ajudar pelo menos vai te entender... Não se preocupe Maga,vai dar tudo certo.

— Espero que sim- Assim que ambos deram os primeiros passos para dentro do local,o Dr.Licurgo já os esperava nas portas do consultório
— Srta.Magali e Sr.Cebola!É um prazer recebe-los aqui...Por favor entrem e sintam-se a vontade.-O doutor os conduziu por uma série de corredores,por fim entrando em uma pequena sala com uma poltrona e um divã.O local parecia ser bem confortável e acolhedor com uma decoração rústica e inúmeras estantes com livros velhos e empoeirados.

Magali andou pela sala cautelosamente olhando cada canto ou detalhe,mas logo fora interrompida quando Licurgo a chamou:

— Srta.Magali sente-se aqui por favor-O mesmo apontou para o divã-Vamos começar a sessão e ver o que realmente está acontecendo tudo bem?

— Claro...-A mesma obedeceu prontamente e se sentou no móvel.

— O que está acontecendo? Você está tendo algum sonho estranho ou algo relacionado?

— Não... Não sei como explicar pra você,eu estou fazendo parte de um experimento em que eu...

— espere um pouco,Sr.Cebola será que poderia nos deixar a sós?

— Claro,sem problemas.-Cebola saiu da sala esperando do lado de fora.

— Me conte mais sobre isso...Que experimento é esse?-O Dr.Licurgo ajeitou os óculos,pegou seu bloco de notas e tentou se concentrar em cada palavra que Magali dizia.

— É um experimento em que a cobaia para em um mundo paralelo... Através de uma máquina,eu não sei como te dizer isso...

— Hum...Acho que estou começando a te entender,sabe ao menos o nome do experimento?

— Bom o último doutor que me diagnosticou suspeitou que fosse um tal de experimento alfa...Mas não tenho certeza.

— O experimento alfa?!- Licurgo arregalou os olhos com um certo espanto.

— Acho que sim...

— Se for mesmo isso você pode estar condenada a morte.

— CO-COMO ASSIM?!!

— Suponho que não deva conhecer a origem desse experimento,mas vou tentar resumir pra você.No período em que ocorreu a segunda guerra mundial,esse experimento foi criado com o intuito de extrair informações de "traidores", prisioneiros e criminosos e por mais eficiente que fosse considerado,ainda oferecia muitos riscos.

— Quais riscos?

— Os riscos aumentam de acordo com a fase do experimento em que você se encontra.

— Eu não sei em qual fase estou.

— Podemos descobrir se você me contar os últimos sintomas que andou sentindo ou como venho parar aqui.

— Depois que comecei no experimento tive muitas dores de cabeça e vários desmaios, ultimamente vomitei sangue...

— Não precisou mais da máquina para ter acesso ao mundo paralelo?

— Não...

— Você já está num estágio mais avançado,eu posso deduzir que esteja na fase Beta.

— E isso é bom?

— Nem um pouco... Você está perto do fim desse experimento,no entanto quanto mais perto estiver do fim mais perigoso será.

— E não tem como eu encerrar esse experimento agora?

— Se você ainda estivesse na primeira fase até poderia conseguir,mas sua situação é crítica e você não tem opção a não ser seguir até o fim...Me diga uma coisa...em que mundo você vive?Esse é o seu universo ou não?

— Esse mundo em que estou agora não é o mundo real pra mim e sim o paralelo...

— E como você se descreve no mundo real?

— Eu só tenho 17 anos lá e isso tudo que tenho aqui não me pertence entende?

— Entendi sim....Bom eu acho que vou ter que fazer mais algumas pesquisas a respeito disso, será que poderia voltar pro consultório amanhã?

— Eu não sei se vou estar aqui amanhã...Eu sempre acordo no meu mundo através de um desmaio ou até do próprio sono.

— Hum...Compreendo,vamos fazer o seguinte- O doutor se levantou e pegou uma folha de papel e uma caneta e alcançou a Magali.-Eu quero que escreva uma carta para a outra Magali explicando a sua situação,entendeu?

— Acho que sim.-Magali não pensou duas vezes e começou a escrever a carta para a sua versão "futurista" ou "paralela".Era um tanto estranho e confuso escrever aquela mensagem,mas era necessário...Magali não sabia aonde aquilo tudo iria dar e se realmente iria ajuda-la,mas não exitou e apenas relatou tudo o que já havia passado.

Depois de ter ficado um bom tempo escrevendo,Magali entregou a carta ao doutor e ficou esperando pela resposta ou explicação do mesmo:

— Eu vou entregar essa carta a "outra " Magali amanhã mesmo se eu perceber que seu comportamento mudou.

— Ta bom...Como isso vai me ajudar?

— Por enquanto só vai ajudar você a entender o que está acontecendo,mas se caso tivermos outras consultas pode me contar mais sobre o que está passando e tentarei te ajudar no que for possível.-Por fim Dr.Licurgo se levantou dá poltrona e acompanhou Magali até a saída do consultório onde Cebola a esperava:

—E então como foi a consulta?-Cebola fora na direção dos dois um tanto preocupado.

—Foi ótima!-Licurgo respondeu com um sorriso-Mas vou precisar que explique tudo o que aconteceu para a sua amiga quando ela “voltar ao normal”.

—Explicar o que?

—Explicar sobre o experimento alfa e recomendo que pesquise sobre esse assunto, também procure convencê-la de voltar aqui para mais consultas...Preciso avaliar aos poucos a saúde mental dela para averiguar se ela está realmente sendo uma cobaia ou se está com uma dupla personalidade.

—Ta bom... Obrigado doutor,eu farei o que estiver ao meu alcance para ajudá-la.-Cebola se despediu de Licurgo com um aperto de mão e em seguida levou Magali de volta para “a sua casa”.

No trajeto de volta pra casa o silêncio dominava os dois amigos e as dúvidas chegavam a ser inquietantes,Cebola estava incrédulo com o que ouviu a respeito de Magali...Afinal ele não estava acreditando muito naquela história de experimento,mas agora tudo aquilo que ele considerava um “absurdo” era real.Já Magali tinha suas dúvidas e descrenças a respeito do doutor Licurgo,ainda era uma incógnita se ele realmente iria ajudá-la mas toda a ajuda era bem vinda até aquelas que vinham de um mundo paralelo.

Depois de mais alguns minutos de viagem,Magali começará a sentir que iria voltar para o mundo real...A mesma fez questão de avisar o amigo e agradecê-lo antes de “partir”.Segundos antes de fechar os olhos por completo a única coisa que sentia era o medo e a insegurança,afinal ela não sabia mais se iria acordar dentro de um laboratório ou de um lugar muito pior...Temer ao desconhecido é pior do que temer ao previsível.


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Notas finais do capítulo

Nossa minha consciência está mais leve agora kkkkkk obrigada a todos vocês por não desistirem de mim e dessa fic:)Me perdoem pelo desaparecimento e tentarei publicar outros capítulos mais rapidamente como forma de redenção kkkkkkk bjs a todos vcs e espero ve-lo em breve e obrigada mais uma vez a Everything por ter me ajudado Bjsss e até o próximo capítulo



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