Username: ProbablyGay1 escrita por JPoseidon


Capítulo 2
Chapter 2 - Finally, We Are Together!


Notas iniciais do capítulo

É, para alguém que agendou o fim da fanfic para dia 14, eu passei longe. Mas enfim, eu fiquei muito sem inspiração, nem consegui escrever para outras fanfics, mas vou aproveitar para fazer tudo hoje, ajudar na arrumação da casa e fazer todos os capítulos das fanfics, e acabar ainda hoje, ou amanhã essa linda história. ♥

Enfim, povo lindo, espero que gostem! :3

Enjoy it! ♥



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Abri a porta de casa e joguei minha mochila em algum lugar da sala, me dirigindo para o banheiro do meu quarto, para tomar um banho e esquecer daquele dia puxado de trabalho. 

Após um longo – bem longo mesmo – banho, me dirigi, ainda de toalha na cintura, para o computador, olhar como estavam os comentários. Faziam dois dias desde que postei minha história e de Ian no site, e muitos comentários de apoio e ajuda eram postados e eu lia um por um. Eu havia tomado coragem para fazer algo, mas não tinha ideia de como chegar em Ian. 

Todos meus minutos após o trabalho eu reservava para procurar entender o que havia acontecido comigo, sendo que eu sou hétero, mas me apaixonei pelo meu melhor amigo e eu sabia, é impossível virar algo... E nesses dois dias de pesquisa, descobri que minha atração romântica não tem que necessariamente ser hétero romântica, e então eu soube, eu sou homo romântico e heterossexual – Confuso? Eu também me confundi. 

Levantei, terminando de secar os cabelos e peguei uma camiseta verde dentro do armário, vestindo uma cueca boxer vermelha em seguida, me dirigindo para a cozinha. 

Peguei a cerveja dentro da geladeira, enquanto pegava uma colher e prosseguia para o armário sobre a pia, onde peguei doce-de-leite. 

Voltei para o quarto e coloquei na Netflix no computador mesmo, sentando meio curvado na cama, quase deitando e olhei o relógio, vendo que Ian chegaria em breve. Selecionei Digimon e fiquei vendo o penúltimo episódio, já sabendo que Ian iria querer pular para o último, pois lembrava de todo o penúltimo.  

A porta da sala fez um barulhinho irritante, sendo aberta e eu imediatamente soube, ele havia chegado. Pausei o anime e fiquei olhando para a porta do quarto, esperando ele aparecer. Ele surgiu, sorrindo, parando em frente do quarto e abrindo os braços, correndo até mim e se jogando em cima de mim, me fazendo rir com suas cócegas em minha barriga. 

—IAN! - Berrei, após várias tentativas de o fazer parar, vendo-o reduzir as cócegas. 

—Oi? - Ele perguntou, parando as cócegas e deitando na cama, com as mãos na cabeça, me puxando para seu peito, onde fiquei deitado, sentindo o calor que vinha do mesmo. Ian fingindo que nada das cócegas haviam acontecido. 

—E agora tu finge que nada aconteceu. - Ri, vendo o outro assentir com os olhos fechados. Dei um beijo na bochecha do mesmo e levantei, indo para o computador e entrando no Facebook por um segundo, logo eu voltaria para Digimon. 

Comecei a navegar e de repente me chega uma mensagem, fazendo as caixas de som pularem e me assustar, fazendo-me ler a mensagem. Era de uma garota do meu trabalho, me convidando para sair. 

—Quem é ela? - Ian apareceu do meu lado, sua cara meio que demonstrava ciúmes. 

—Uma garota do meu trabalho... - Falei, esperando a reação dele ser uma que eu queria. 

—E por que ela está te enviando uma mensagem? - Ian perguntou, as bochechas coradas, me fazendo morder o lábio inferior, para não suspirar ao imaginar a pele quente dele contra a minha em atividades não-infantis. 

—Está me convidando para sair. O que devo fazer? - Perguntei, esperando que ele fizesse o que achava que faria. 

—Recusar. - Tive que segurar o riso, pois ele fizera exatamente o que eu havia esperado. 

—Tem certeza? - Perguntei, vendo meu amigo assentir. - Ou isso seria somente ciúmes? 

—E se fosse? - Me assustei por vê-lo levar na boa a provocação. 

—Não haveria problema nenhum, certeza. - Falei, me levantando, trocando a aba do navegador para a Netflix, apertando 'play' em Digimon. 

—Nenhum? - Ian se aproximou de mim, colocando a mão na minha cintura. 

—Nenhum. - Eu disse, enquanto o mesmo me puxava, colando nossos corpos, deixando nossas testas apoiadas, as respirações entrelaçadas. 

Ele aproximou nossas bocas, roçando-as, fazendo-me fechar os olhos, ansiado por tanto tempo. 

—Uma provocação rápida, por uma outra ainda mais rápida. - Ian disse, me dando um selinho e me puxando para a cama, me deixando de costas para ele, eu deitado nele, enquanto o mesmo me abraçava. - Vamos assistir Digimon. 

—Que ódio dessa brincadeira. - Sussurrei, me referindo às brincadeiras em que nós estávamos próximos de beijar e então, ele fingia que não acontecia. Mas claro que eu estava muito feliz, o outro tinha me dado um selinho. Essa era a terceira vez dessa infeliz brincadeira – sendo que a última vez tinha sido semana passada, após a ocorrência da primeira e era algo que eu percebera que nossa relação vinha se tornando algo mais quente –, e como meu planejamento, eu iria me revelar para ele. 

(...)

—Ian, preciso conversar com você. - Falei. 

—Uhun, só vamos acabar Digimon. - Ele disse, sem nem olhar para mim. 

—Agora, Ian. - Eu disse. 

—Uhun. 

—Então, 'tá. - Falei, pegando o controle do monitor do computador e desligando. 

—Ei! - Ele disse e eu olhei com ar irônico para o mesmo. 

—Vamos? - Perguntei, vendo-o rir revirando os olhos. 

—Vamos, senhor exigente. - Ian disse, se levantando e me seguindo até a bancada da cozinha, sentando num dos bancos dali, esperando eu pegar as 'besteirinhas' para comermos. Peguei alguns brigadeiros e refrigerante, sentando em frente ao meu melhor amigo, o olhando bem fundo nos olhos, enquanto pensava em como começar. 

—Vou começar e aos poucos você vai entender. - Eu disse, engolindo em seco e começando a falar. - Desde o momento em que nos conhecemos e soubemos gostar de quase tudo que o outro gostava, vivemos as melhores coisas juntos. E aos poucos, mais coisas surgiram. Você começou a me abraçar sempre que eu não o fizesse, dormimos na mesma cama várias vezes, sempre ficamos juntos abraçados e fomos para a casa da família de cada um nas férias. Cara, você me levou para uma montanha somente por eu estar triste. E tudo isso veio com sentimentos, durante todos esses acontecimentos, eu pensava em te beijar, te abraçar, te pedir para passar todas as noites comigo, eu queria que me abraçasse sempre que possível e não possível, eu só queria ter mais que já temos... Isso não é somente uma amizade normal, é muito mais e eu acabei entrando em algo que apesar de que no começo me assustou, eu enfrentei, pois por você eu faria tudo e mais um pouco. Eu te amo e preciso saber se corresponde, além dos níveis de amizade. Não foi fácil enfrentar aquela brincadeira de provocação por essas duas semanas, perceber que nosso relacionamento parecia de namorados, mas não poder falar nada, ou me conter para te beijar. 

Ian tinha os olhos castanhos brilhando de lágrimas e apoiava a colher que comia brigadeiro na bancada, se levantando e quase correndo, me alcançou, me pegando pela cintura e colando nossos lábios, num beijo necessitado e de saudades – de algo que nos sentia falta. 

Os lábios macios e experientes dele me seduziam, a mão forte do mesmo na minha cintura, e seu dedão acariciando a parte exposta pelo movimento rápido da camiseta, me fazendo arrepiar. Ian me conduzia, enquanto eu abraçava o mesmo pelo pescoço e nos curtos espaços de tempo em que tínhamos que nos separar por ar, eu e ele sussurrávamos que nos amávamos. 

—Eu te amo tanto. Eu comecei com as brincadeira para que você tivesse uma reação de pedir por um beijo. Eu só queria te ter perto de mim, você é meu tudo, você é meu porto. Estivemos em todos os momentos um do outro, juntos. E em cada vez que dormíamos de conchinha, eu ter que controlar meus desejos, para não te assustar, ou afastar meu amigo de mim, só me preocupava, se eu chegasse em você e te falasse e você me rejeitasse. Você é meu tudo e mais um pouco, minha casa para onde eu posso sempre voltar, minha galáxia e meu oxigênio. Eu te amo! - Ian disse, e eu não me aguentei, as lágrimas escorreram de meus olhos, enquanto voltávamos aos beijos, eu apertando ele em um abraço, sentindo que eu já não carregava mais o mundo nas costas. 

Ele me pegou pelas nádegas, fazendo com que eu entrelaçasse as pernas em sua cintura, enquanto o mesmo beijava minha bochecha, levando nós para o quarto, enquanto me colocava na cama e subia por cima de mim, distribuindo beijos sobre a camiseta na barriga, subindo para o pescoço e então, os lábios. Ele deitou atrás de mim, colando nossos corpos e me abraçando. Limpei a lágrima que caia pela sua bochecha, enquanto o mesmo limpava meu rosto, beijando minha testa. 

—Então, estamos namorando? - Perguntei. 

—Sempre fomos namorados. - Ele respondeu, me abraçando de conchinha. 

O que, amigos héteros não dormem de conchinha?


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