When The Men Loves a Woman escrita por Gabriel Lucena, Caçadora Literaria


Capítulo 28
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Aqui está amores! Minhas aulas voltaram então teremos menos capítulos por semana, mas todos com muito amor igual esse cap amorzinho!



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POV Silena Vanderbill

Não sei se era fome ou nervosismo, mas nunca achei tão difícil me arrumar para um jantar de aposta ou encontro de aposta, então respiro fundo e levanto do sofá e olho as três opções de looks para essa ocasião seja lá o que ela for, um era normal e sem graça o outro uma versão legal e mais arrumada e por fim um look mais despojado, como queria passar a imagem que não estava ligando tanto para roupa igual eu realmente estava pego a terceira opção que era uma bota que batia no joelho preta, meia calça também preta, um vestido soltinho uma uma estampa de caveira mexicana e uma jaqueta de couro vermelha, ao terminar de me vestir olho meu cabelo ondulado e resolvo fazer uma maquiagem básica nos olhos e passar um batom vermelho, assim que estou pronta respiro fundo pegando a bolsa com o celular, chave de casa e do carro e vou para sala onde espero chegar.

—Oi Lena, estou pronto, vamos? - diz D surgindo do corredor usando uma camisa branca com uns riscos em preto, uma jaqueta de couro, calça jeans normal e um tênis branco.

—Vamos sim, quem dirige? - falo pegando a chave na bolsa.

—Pode ser eu se quiser.

—Se você quiser dirigir não vejo problema - sorrio entregando a chave a ele.

—Ainda bem, porque é justamente por isso que meus pais não me deram carro. - sorri ele pegando a chave.

—Não entendi - rio saindo com ele da casa.

—Eles vêem problema, acham que por eu jogar muito videogame de corrida, eu vou correr quando dirigir, igual àquele garoto que matou os pais jogando jogo de assassino.

—Até onde eu sei você não tem problemas psicológicos, então estou tranquila - digo chegando no carro.

—Que bom Lena - ele sorri beijando minha bochecha e entra no carro colocando o cinto e faço o mesmo sentando no carona. Ele dirige nos levando para um restaurante que era na vila, perto da praia onde eles surfaram, talvez eu o leve lá, mas acho que essa saída não era mais do que o pagamento da aposta, mas não me abalaria com isso, não aind
a, então ele pára o carro interrompendo meus pensamentos.

—Chegamos no nosso destino? - pergunto o olhando.

—Sim, o que achou? - pergunta ele me olhando.

—Me parece um bom lugar - sorrio tirando o cinto e ele faz o mesmo. Logo entramos o lugar e escolhemos uma mesa com vista pro mar. - Então, o Luca aceitou ficar de boa?

—Sim, eu conversei com ele e foi tudo numa boa, pois a gente estava avisando antes.

—Que bom, fico mais tranquila assim - sorrio de lado.

—Também por um lado é bom porque ele tira aquela confusão da cabeça dele né? - sorri ele pegando o cardápio.

—Sim, mas você tem que falar com ele como o melhor amigo, acho que isso vai o ajudar - digo colocando o cardápio na frente do meu rosto lendo as opções.

—Eu bem que tentei falar com ele uma vez, mas ele estava muito confuso, vamos ver se hoje na volta eu falo com ele. - fala ele chamando o garçom.

—Acho que é uma boa - o garçom chega e fazemos os pedidos, assim que ele anota e vai embora olho o mar que estava visível do meu lado.

—Linda vista né? - sorri ele olhando o mar.

—Sim, vou sentir falta daqui - suspiro ainda olhando o mar.

—Eu também, mas podemos voltar aqui mais vezes. - fala ele olhando o mar e assinto suspirando novamente.

—Falou com seus pais durante o tempo que estivemos aqui? - pergunto para mudar o clima, desse jeito ia ficar triste.

—Sim, por mensagem ou por telefone mesmo. E você?

—Não, só uma mensagem para o meu pai - explico olhando a mesa.

—Ah sim, sente saudade dele e da nossa cidade? - pergunta ele quando a comida chega.

—Sinto dos dois, menos da megera, por mim deixava ela na França - bufo começando a comer.

—Eu sei disso, também sinto falta dos meus pais, um dia quero levar você pra conhecer eles. - fala ele começando a comer.
—Porque quer me apresentar para os seus pais? - falo quase engasgando.

—Calma, não é nada de mais. - ri ele - É que como já conheço os seus, porquê você não conhece os meus também?

—Não vejo o porque de conhecer seus pais, os meus foram por uma causa maior - explico comendo.

—É, isso é verdade. - ri ele bebendo um pouco.

—Pronto, não irei conhecer seus pais - falo comendo.

—Tudo bem, só achei que iria gostar de conhecer. - fala ele comendo.

—Não tem necessidade… - falo bebendo o suco e ele assente.

O resto do jantar seguiu silenciosamente, eu como sempre estraguei tudo, mas não era nada demais né...apenas um jantar como pagamento da aposta, então ao terminarmos ele paga a conta e saímos em direção ao carro.

—Adorei o jantar e você? - ele me pergunta sorrindo me olhando.

—Eh...foi bom, a comida estava ótima - sorrio fraco a ele.

—Foi mesmo, quer dar uma volta na praia? - ele me olha.

—Vamos, está meio cedo ainda - falo indo para praia.

—Sim, bem cedo. - ele assente indo pra praia comigo.

—Gostou das férias de verão? - o olho pelo canto do olho caminhando pela praia.

—Adorei, as melhores da minha vida. - sorri ele caminhando do meu lado.

—Sério mesmo? - rio fraco.

—Claro que sim, vivemos tantas aventuras aqui. - -ele ri fraco.

—Não posso dizer aventuras, mas acho que seria autoconhecimento - falo parando de caminhar o olhando.
—Por quê acha isso? - pergunta ele me olhando.

—Não acha que saber como nos sentimos não é nos conhecer? - o olho confusa.

—Sim, de fato é, mas a maioria dos dias foram mais nos divertindo do que conhecendo nós mesmos.

—Foi os dois, mas não acho que isso tenha sido uma aventura - rio.

—Mas foi bem melhor que ficar em casa jogando videogame, indo no cinema… ainda mais sozinho. - ri ele.

—Você podia contar com a gente mesmo se não tivéssemos vindo para cá - falo

—Sim, mas é que algumas vezes o Lucas ia viajar com a família dele e eu com a minha, ou ele viajava e eu ficava em casa e vice-versa, mas agora tenho você e ele.

—Sim, agora já tem uma segunda opção - falo o olhando.

—Você não é minha segunda opção, prefiro vocês dois que meus pais. - ele diz e tira os tênis e as meias caminhando pra água e puxa a barra da calça molhando os pés.

—Mas tenho certeza que sou a segunda opção perto do Luca - falo sem ir para água.

—Por quê acha isso? - pergunta ele se afastando da água depois de molhar os pés.

—Porque se conhecem a mais tempo e tem uma amizade forte não é? - falo olhando minha bota.

—Mas o que eu sinto por você é mais forte do que a amizade que eu sinto por ele.

—Ele não pode ser colocado de lado - falo o olhando.

—Ok, tá a fim de entrar na água?

—Não, valeu, mas se quiser pode entrar - falo dando de ombros. Ele assente e tira a roupa lentamente ficando só de cueca e entra na água. Após uns dez minutos de mergulhos e nados, ele volta se enxugando com a jaqueta.

—Pode virar de costas Lena? - pede ele.
—Ok - falo virando de costas para ele poder se trocar provavelmente e espero ele avisar que terminou.

—Pronto, pode virar de novo. - ouço ele falar

—Não foi atacado por garotas loucas? - rio me virando.

—Não, parece que a praia tá vazia á essa hora, ainda bem. - ri ele me olhando.

—Teve sorte em! - rio mais.

—Com certeza. - ri ele mais.

—Cometeu sua primeira loucura sem mim, meus parabéns - sorrio batendo palmas.

—Obrigado, mas por quê você considera isso uma loucura? - ri ele.

—Porque estamos em uma praia restrita - falo apontando para placa.

—Vixi Maria, vamos sair logo daqui antes que nos peguem! - fala ele parando de rir.

—Relaxa D, devia ficar feliz - rio o puxando para fora da praia.

—Feliz por ter entrado e nadado na água de uma praia restrita? - ri ele revirando os olhos.

—Claro, por isso vamos andar só de roupas íntimas meia noite lá em LA - rio mais

—O quê??? - ele arregala os olhos - Tem mesmo coragem?

—Se eu beber um pouco claro que tenho - sorrio travessa.

—Você com esse corpão no meio de LA sei não. - ri ele.

—Você me protege ou você que é o perigo? - olho ele nos olhos.

—Perigo em que sentido?

—Me arrastar para um beco e me agarrar - rio

—Então acho que eu seria os dois. - ri ele.
—Mas e então, topa essa loucura?

—Topo sim, vamos fazer assim que voltarmos né?

—Sim, mas não sei quando exatamente - falo me aproximando do carro.

—Quando você quiser fazer, é só chamar. - fala ele andando ao meu lado.

—Quer fazer mais alguma coisa? - sorrio para ele

—Quero, mas estou sem ideias. - sorrio ele.

—Já beijou alguém em uma casa abandonada? - rio o olhando

—Não, nunca entrei numa casa abandonada.

—Eu já fui em uma festa numa, quer ir em uma agora?- pergunto.

—Ah, teve aquela vez que fomos em uma lá no nosso acampamento. - lembra ele - Quero, mas aonde tem?

—Umas duas quadras daqui, vamos? - pergunto novamente

—Vamos, quer dirigir até lá?

—Quero que você seja o motorista da vez - aviso

—Tá bom, me guie. - fala ele entrando no carro e colocando o cinto e eu faço o mesmo enquanto o guio, demoramos uns minutos pra chegarmos na casa já que ele andava devagar, mas enfim, chegamos finalmente. - Nossa, é apavorante por fora. - rio saindo do carro

POV David Krupp

O jantar com Lena foi maravilhoso, se não fosse pelo fato dela ter ficado meio incomodada com o assunto dos meus pais, mas eu a entendia, não éramos namorados pra ela ter que conhecer eles. Fiquei calado logo depois, não queria estragar o clima maravilhoso. Após o jantar, fomos na praia ao lado do restaurante onde dou um mergulho rápido e refrescante, mas era uma área proibida e espero que ninguém tenha nos visto, essa casa abandonada tem que ser menos apavorante por dentro. Espero. Tiro o cinto e saio do carro.

—Como vamos entrar sem a chave? - pergunto olhando ela.

—A porta está aberta D, é só empurrar - diz ela e eu aceno com a cabeça empurrando a porta e logo olhei a casa por dentro. Era enorme, uma mansão luxuosa praticamente, devia ter morado uma família riquíssima lá antes dela ser assim. Era bem estranha também porque não dava pra imaginar como uma casa daquela pudesse estar em más condições. Tampei o nariz por um momento para não espirrar por causa da poeira.

—Fique por perto, podemos nos perder. - falo enlaçando o braço de Lena ao meu.

—Está com medinho? - ri ela.

—Ah qual é, essa não é a mesma casa que aquela outra que fomos. - digo olhando em volta.

—Vamos explorar a casa então meu bravo guerreiro - sorri ela .

—Vamos lá minha dama. - sorrio entrando na brincadeira e logo entro com ela. Passamos pela sala e entramos no corredor, o chão de madeira rangia com nossos passos, se tivesse um bicho ali, ia fugir de nós. Do nada, sinto alguma coisa no meu pé que poderia ser um rato e paro repentinamente.

—Ufa. - respiro aliviado.

—O que foi D? - ela me olha por ter parado.

—Senti um bicho no meu pé, mas acho que já foi embora.

—Eu te protejo oh bravo cavaleiro - ri Lena.

—Isso é meu dever dama. - rio e continuamos caminhando até a cozinha. A geladeira estava tomada de poeira, a pia cheia de teia de aranha, cuidando pra não vomitar aquilo que comi no jantar.

—Realmente essa casa deve estar há anos abandonada - fala Lena olhando a cozinha.

—Sim, o que é uma pena porque parece tão bonita. - falo saindo da cozinha.

—Quer morar aqui? - pergunta ela fazendo graça.

—Sozinho com você? Adoraria. - respondo fazendo graça.
—Quer morar nessa casa? Sozinho né? Eu não moro aqui nem se fosse o último lugar da Terra - fala ela fazendo cara de nojo.

—É só dar uma organizada nela, fazer uma faxina e pintar as paredes que resolve.

—E expulsar os animais, comprar tudo novo - ri ela.

—Exatamente, aí faríamos festas, churrascos… - rio.

—Ia ser um sucesso, mas uma aranha seria melhor companhia do que eu, porque nunca irei morar aqui - fala ela.

—Nem com a casa arrumada? Por quê?

—Aqui não tem nada que precisaríamos na vila - fala ela sentando em um banco.

—Tipo o quê? - falo me sentando no sofá.

—Coisas para trocar, tipo fogão e geladeira - fala ela.

—É só ir na cidade vizinha e comprar. - falo e logo o banco quebra e ela cai no chão e ela bufa se levantando limpando a roupa.

—Odeio essa casa - fala ela emburrada.

—Senta aqui, machucou? - pergunto preocupado a sentando no sofá.

—Não que eu saiba -fala ela suspirando.

—Ufa, ainda bem. - falo aliviado sorrindo e ela me olha emburrada.

—Não tem como sorrir agora - bufa ela cruzando os braços.

—Eu estou sorrindo porque mesmo com a queda você não se machucou. - falo ficando sério.

—Não gosto daqui - resmunga Lena colocando a cabeça no meu ombro.

—Quer sair? - pergunto acariciando seus cabelos estranhando, afinal, ela quem quis ir pra lá.

—Não...me acalma primeiro - fala ela baixo. Eu apenas assinto com a cabeça e aperto ela em meus braços, acaricio seus cabelos enquanto meus olhos se adaptam á escuridão daquela sala. Após uns segundos, só o que enxerguei foram seus olhos fixos nos meus, acabo não resistindo e lhe dou um beijo calmo e sereno mas que se aprofunda com o passar do tempo, minhas mãos se encaixam em seus cabelos e acariciam enquanto suas mãos acariciam meu rosto, fazendo com que eu acabe cumprindo o desafio de beijar uma garota numa casa abandonada. Separo nossos lábios depois de um tempo e abro meus olhos.

—Ótima forma de se acalmar alguém… - sussurra ela.

—Também acho… - sussurro de volta e volto a grudar nossos lábios, não sei o que tinha acontecido, mas acabei não resistindo em beijá-la de novo, parece que eu estava mais viciado ainda em seus lábios. Após um tempo ainda mais longo, paramos o beijo por falta de ar.

—Agora estou bem calma… -sorri ela nos limpando do batom vermelho.

—Vamos pra casa? - pergunto sorrindo.

—Deixa eu terminar de te limpar palhacinho - ri ela limpando meu rosto.

—Sou mesmo um palhaço, mas não me compare com Patati Patatá. - rio deixando ela limpar meu rosto.

—Em nenhum momento pensei neles - ri ela se levantando.

—Eu sei. - rio e me levanto pegando sua mão para guiá-la até a saída. Fechamos o portão e logo entramos no carro enquanto eu dirijo pensando no beijo.

—Acabei cumprindo o desafio de beijar uma garota numa casa abandonada. - rio dirigindo.

—Eu te desafiei sem saber que estava desafiando? - ri Lena.

—Pra mim isso foi um desafio porque tive que superar o medo de um rato ou morcego me atacar né? - rio.

—Eu disse que ia te defender D, mas o melhor da casa foi os beijos - ri Lena olhando a janela.

—Com certeza, foi bem mais intenso que os outros que já demos né?

—Podemos dar outros mais intensos esses não foram tão assim - diz ela.
—Que tal darmos outro agora? - pergunto parando em frente à nossa casa.

—Deixa eu adivinhar, você quer saber como é beijar dentro do carro? - ri ela

—Isso também. - rio.

—Qual é o outro motivo? - ela me olha.

—Descobrir se é possível dar três beijos intensos em um dia, ou noite. - a olho.

—Aqueles não foram intensos D, mas como eu gosto da ideia te beijar você três vezes, vamos lá - sorri Lena.

Sorrio quando ela diz que gosta da ideia de me beijar três vezes e a beijo novamente. Não ligo se Lucas ver, só queria sentir seus lábios nos meus. Será que aquilo queria dizer que ela gosta de me beijar? Pode ser que sim. Meu coração dispara enquanto nos beijamos trocando carícias e acho que o dela também, afinal, ela mesma deu a entender que gosta de me beijar, o beijo me fez esquecer da quase discussão que tivemos no restaurante depois de um longo tempo separamos nossos lábios em busca de ar.

—Esse posso considerar bem intenso - sorri ela meio ofegante.

—Foi mesmo. - sorrio meio ofegante.

—Acho melhor entrarmos não? - fala ela se ajeitando.

—Sim, vamos. - falo me ajeitando e desço do carro. Assim que descemos entramos em casa. Sento no sofá e sorrio - O que vamos fazer agora?

—O que quer fazer agora? Que tal você falar da minha roupa? - ri ela se sentando do meu lado no sofá.

—Adorei essa roupa, comprou aqui mesmo? - sorrio.

—Porque não comentou nada antes? Eu trouxe ela - diz Lena sorrindo mas revirando os olhos.

—Eu esqueci, tava tão focado no jantar que acabei esquecendo. - rio.

—Porque estava tão focado no jantar? - ela me olha curiosa.

—Porque era um momento marcante pra nós dois sabe? Juntos, sozinhos, jantando.

—Mas já comemos sozinhos várias vezes antes né? - ela me olha confusa.

—Sim, mas hoje foi diferente, hoje a gente sente coisas um pelo outro, antes só eu sentia por você.

—Você não pode afirmar que não sentia antes… - fala ela me olhando.

—Como assim?

—Eu já sentia algo por você não sabia muito bem - fala ela dando de ombros

—Ah sim, mas o que importa é que agora já passou né? E o que achou da minha roupa? - pergunto a olhando.

—Sim, passou, gostei da sua roupa, é estilosa - diz ela.

—Que bom que gostou, é a primeira vez que estou usando ela. - sorrio.

—Essa você comprou comigo ou sozinho? - pergunta ela.

—Eu lembro que foi antes de virmos pra cá, mas não lembro se foi com você ou sozinho.

—Ah sim, mas tanto faz quando comprou, ela continua estilosa - sorri ela tirando a jaqueta.

—Que bom que fica estilosa, vou comprar mais roupas assim.

—Se você quiser - ri Lena.

—Quero, é assim que eu gosto! - rio.

—Também gostei, e agora o que quer fazer ou vai fazer? - ela me olha

—Eu acho que vou tomar banho pra tirar o sal da água do corpo.

—Ok, te vejo amanhã então - ela sorri e beija minha bochecha se levantando com a jaqueta.

—Sim, até amanhã. - sorrio beijando sua bochecha também e me levanto indo pro banheiro. Enquanto tomo banho, fico lembrando dos beijos, apesar dela negar, eu sentia que um beijo foi mais intenso que o outro, não sabia o porquê, mas havia sido sim. Volto pro quarto já com pijama e passo pelo quarto de Lucas, ele não nos ouviu chegar, será que chegou a sair do quarto? E agora? Será que amanhã teremos mais alguma coisa bem legal para fazermos? Temos que aproveitar, afinal, as férias já estavam acabando. Logo adormeço pensando no planejamento de amanhã.

POV Lucas Carter

Assim que David me contou do jantar com Lena, eu no início fiquei meio incomodado, pelo menos daquela vez eles me avisaram que iam sair, mas por outro lado fiquei um pouco incomodado dos dois saírem assim, sozinhos. Não é por falta de confiança neles, mas queria muito poder sair com eles, viver aventuras e tal… Se fosse uma coisa qualquer, eu até insistiria para irmos juntos, mas sendo um jantar marcado por uma aposta, tenho que respeitar. Pra não ficar esperando sem fazer nada, decidi assistir televisão na sala logo depois deles terem ido pro jantar. Enquanto assisto, logo vem um anúncio de algo que me chamou atenção: umas roupas que seriam usadas para o outono, já que o verão estava prestes a acabar. No começo, eu não quis ver, não me interessava por essas roupas pois eram de mulher, mas logo vejo a Megg no meio do anúncio. Me sento no sofá pois estava deitado e olho mais fixamente a TV pra ter certeza que é ela. E sim, é ela mesmo. Abro um largo sorriso, ela poderá em breve ficar famosa, basta aparecer mais na televisão. Assim que o anúncio acaba, vou para o meu quarto e pego o celular discando o número dela.

—Alô? - diz uma voz masculina.

—Olá, eu gostaria de falar com a Megan Price, ela está? - falo estranhando a voz.

—Ah...quem fala? - pergunta a voz ficando séria.

—Lucas Carter, sou amigo e colega de sala dela.

—Então você que é o Lucas? Humm pode esperar um pouco? Ela tá terminando de apresentar um projeto para o chefe - fala o cara.

—Sim, sou eu, como sabe? Posso sim, eu vi o anúncio na TV e quero parabenizá-la. - falo e abafo um suspiro com a mão.

—Ela já me falou de você - diz a voz com tom de desprezo mas volta a falar com um tom animado -Gostou? Eu que produzi para apresentar as roupas dela para o mundo.

—É mesmo é? Parabéns. - falo sem nenhuma animação com a grosseria dele.

—Porque ligar? Uma mensagem ia ser melhor para um simples parabéns, eu aviso que ligou tchau - fala o cara.

—Não desliga senão eu ligo de novo! - falo quase gritando - Eu sou amigo dela, tenho que dar parabéns por ligação porque ela merece.

—Ok, ok… - ele suspira - Vou chamar ela, aguarde um pouco - fala e vem um silêncio logo depois.

—Ok, obrigado. - falo e suspiro quando vem o silêncio, mas continuo com o telefone no ouvido esperando ela falar.

—Lucas? - fala Megg finalmente.

—Oi Megg, tudo bem? - sorrio mais aliviado.

—Sim e com você? - fala ela parecendo meio surpresa.

—Tudo ótimo, tô te ligando pra te dar parabéns, eu acabei de ver o anúncio na televisão e lembrei de você.

—Ah sim, obrigada, eu gostei bastante, foi o Jeff que fez, já disse para ele não atender meu celular mas não adianta - ri Megg.

—Desculpa, eu não devia ter ligado. - rio.

—Porque pede desculpas? Se arrependeu de me ligar? - diz ela com a voz meio triste.

—De jeito nenhum, sempre vou ligar para você sem me arrepender, mas é que acabei ligando quando você estava ocupada.

—Na verdade, eu não estou ocupada, tava lendo uma revista esperando meu café, ele disse que eu estava ocupada? - pergunta ela.

—Sim, disse que você estava apresentando um projeto de algo. - respondo confuso.

—Ele não toma jeito, Jeff é meio que um guarda costas, qualquer cara que vem falar comigo mesmo que seja só trabalho ele dá um jeito de não deixar - suspira ela.

—Eu bem que desconfiei que ele pudesse ser meio protetor desde a foto de vocês no Instagram. - falo começando a achar que minha teoria tava certa.

—Deu para ver pela foto? - ri ela.

—Deu sim, você não percebeu? - rio de volta.

—Não, porque eu sei que ele é protetor - fala ela.

—Ah sim, deve ser normal isso né?

—Ele é só assim comigo mas não vamos falar dele, como estão as férias?

—Estão ótimas, nos divertimos à beça. Eu tava aqui agora vendo televisão com seu anúncio… Aliás, quero te parabenizar viu? - sorrio.

—Obrigada, estou ansiosa para a minha coleção - fala ela animada.

—Vai ficar na moda charmosa e estilosa. - sorrio.

—Espero que as pessoas gostem - diz ela esperançosa.

—Vão gostar sim, ficaram ótimas na televisão.

—Mas aquelas não eram minhas, eram de um estilista avisando das minhas - ri Megg.

—Mas eu acredito no seu potencial.

—Obrigada...isso é muito importante pra mim - diz ela.

—De nada, você merece.

—Estava pensando em ir semana que vem visitar meus pais, quando eu chegar gostaria de sair para jantar comigo? - pergunta ela receosa.

—Claro, será um prazer, me avise quando vier tá? - sorrio animado.

—Aviso sim, pode deixar, estou esperando o pagamento para pagar a passagem - explica ela.

—Ah sim, tudo bem, eu vou pegar um pouco de dinheiro e te levo tá?

—Me leva aonde? - ri ela.

—No lugar que você escolher para jantarmos. - rio.

—Como eu convidei eu pago ok? - diz ela.

—Ok Megg, parabéns de novo viu? - sorrio.

—Obrigada novamente Luca, tenho que desligar porque a bateria já está no fim, arriverderci - diz Megg.

—Tudo bem, foi ótimo falar com você de novo, arriverderci. - sorrio e ela diz o mesmo se despedindo em italiano e desliga.

Assim que desligo fico feliz em saber que ela em breve voltará, assim eu não poderei ir até a Itália para vê-la e poderei pensar com calma nos meus sentimentos por ela. Se bem que seria um ótimo momento para que eu possa falar pra ela o que meu coração decidiu. Isso aí, vou pensar bastante no que estou sentindo agora, se gosto dela ou da Lena e vou responder no jantar. Olho a janela e vejo que já era tarde, nossa, fiquei muito tempo no telefone ou na TV, então decido fazer um lanche pra mim. Quando termino, vejo que Lena e David ainda não chegaram, devem estar se divertindo bastante, então vou no banheiro e tomo um banho. Saio após alguns minutos e me deito na cama pensando no jantar com Megg.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?



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