When The Men Loves a Woman escrita por Gabriel Lucena, Caçadora Literaria


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oi oi meus amores, quem ia postar era o Gab mas não deu então os próximos dois serão dele! Espero que gostem!



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P.O.V Silena Vanderbill

Acordo na minha barraca no dia seguinte com o pensamento voltado para o que o D tinha me dito ontem, será mesmo que valia o risco? Eu que não ia me preocupar com isso agora, então saio da barraca de short jeans escuro, camiseta preta, uma camisa xadrez azul e vermelha, tênis e começo pegar gravetos para fazer a fogueira até que vejo o movimento da barraca de Luca

—Lena? - fala ele saindo da barraca e me vendo.

—Quem mais seria? Coelinho da páscoa? -rio o olhando.

—Acordou cedo é? - ri me olhando e espreguiçando.

—Perdi o sono, e você? Sempre acorda cedo assim? - o olho depois de colocar fogo na fogueira.

—Na verdade, eu nem dormi direito. - ele me olha coçando os olhos.

—Por que? O que te aflige meu caro? - rio e coloco a água para ferver porque tinha trazido equipamento para fazer café.

—Deixa pra lá, é bobeira. - diz ele se sentando na minha frente.

—Se não te deixou dormir não é besteira meu caro - o olho.

—Tá bom, vou falar: é que ontem você disse que tem algo no amor que te incomoda, aí eu queria saber o que era. Se quiser contar, é claro.

—Bom, vou te dizer a mesma coisa que disse para o D ontem...- digo mas ele me interrompe antes de eu terminar

—Sério? Então ele já te perguntou e não me disse nada? - ele me olha espantado e desapontado ao mesmo tempo.

—Sim,ele foi na minha barraca antes de dormir e me perguntou, ele não te disse?- o olho estranhando.

—Disse não. Bom, ele falou que ia te perguntar, mas não disse que seria antes de dormir, achei que ele te perguntaria hoje, porque tinha dito que estava cansado. - ele continua me olhando.

—Bom a resposta é, eu não quero ficar melosa e toda fofinha e virar uma idiota, porque é isso que o amor faz, você fica vulnerável e eu não quero isso para mim - digo séria.
—Lena, eu não sei o que o David te respondeu, mas eu te digo que: você não vai precisar virar uma garota melosa, fofa e idiota. David e eu não vamos te fazer se sentir assim, você pode ser assim do jeito que você é ficando com um de nós dois. - ele me olha sério.

—Mas eu quero viver minha vida, ser livre, viver cada momento intensamente, com meus amigos e namorando isso não vai acontecer - coloco o pó na água que ferve e sirvo o café.

—Claro que vai, eu não vou te prender à mim, deixarei você ser livre. E os momentos que você quer viver intensamente, podemos curtir juntos, a gente não é aquele tipo de cara ciumento e grudento que prende a namorada.

—Sabe o que eu acho engraçado? Vocês dois se promovem juntos para mim, não falam só de você, mas eu não vou ser feliz namorando agora - digo por fim tomando o café.

—Sim, a gente se promove juntos porque não importa o que os outros pensam, e sim o que nós pensamos. Afinal, quem quer ficar com você somos nós dois. A gente pode te provar que está errada sobre não ser feliz namorando.

—Não importa o que vocês digam a minha opinião continua a mesma - reviro os olhos tomando o café mas remoendo o que ele diz mentalmente.

—Tá bom, não vou insistir, só estou lhe falando para o caso de você mudar de ideia. - diz ele pegando um pouco de café e tomando.

—Vou dar uma arejada na cabeça se o outro acordar diga para não me procurar, quero ficar sozinha -suspiro e me levanto e aceno caminhando para cachoeira.

—Tá bom. - ele diz suspirando e logo vai pra barraca dele.

Caminho para cachoeira pensando no que eles tinham me falado, porque me senti tão incomodada com isso? Cheguei até ficar um pouco irritada, porque não falavam só deles mesmo? Eles não gostavam de mim de verdade né? Eu era só a novidade do momento, depois vai passar. Chegando lá fico perto da beirada e fecho os olhos sentindo o vento refrescante e o cheiro da natureza quando escuto uma voz me chamar e me assusto quase caindo na água mais uma mão segura firme minha cintura e um arrepio se estende por todo meu corpo e abro os olhos vendo Elliot ali sorrindo para mim, o que ele fazia ali?

—Elliot? O que faz aqui? - o olho de perto estava quase colada nele, fiquei com medo dele escutar as batidas descompassadas do meu coração.

—Vi a senhorita sair do seu acampamento com os idiotas e vim averiguar ver se estava bem - ele sorri de lado.

—Mas o que faz na floresta? Achei que poucas pessoas conheciam esse lugar- digo o olhando, meu Deus, como ele era lindo, estava até difícil me concentrar.

—Estou acampando com meus amigos e resolvi dar uma caminhada e vi a senhorita, não acha perigoso você sozinha, com dois garotos nessa floresta?

—Claro que não! Eles nunca iam tentar nada do tipo contra mim, já você eu não sei- digo o olhando me puxar contra o seu corpo.

—Eu não faço nada que eu não sei que você queira - ele sorri aproximando nossos rostos, ele realmente havia me deixado sem fala, e isso nunca tinha acontecido antes, enquanto estava perdida em pensamentos ele cola nossos lábios e começa um beijo calmo e eu retribuo sem conseguir pensar direito, mas sabia que estava muito feliz.

Depois quando o ar se fez necessário, infelizmente ele interrompeu o beijo e ficamos conversando e eu com um sorriso bobo no rosto e ele também, foi um dos melhores momentos da minha vida, mas ele disse que tinha que ir agora e com muito contra gosto deixo ele me soltar e ele me dá um selinho e retribui o vendo ir embora e volto ao acampamento mal contendo um enorme sorriso no rosto.

—Lena, que bicho te mordeu? - diz David, me tirando de meus devaneios.

—Um bicho lindo, maravilhoso, forte e com pegada - rio boba sentando no chão.

—Que bicho seria esse Lena? Você não é de sorrir assim. - diz Lucas.

—Seja lá qual bicho for, é muito poderoso, porque fez algo que não conseguimos fazer. - ri David.

—Vocês não gostam desse bicho , mas eu gosto, gosto muito, oh se gosto! - sorrio mais.

—Será que esse bicho é quem eu estou pensando? - diz Lucas.

—Quem você pensou? - David olha Lucas.

—Oras, o Elliot. Será que é ele?

—Impossível, ele não conhece esse lugar.

—Din, din, din! Ponto para o Luca! Acertou o bicho maravilhoso - rio mais boba ainda ao escutar o nome dele.

—O quê??? Como ele veio parar aqui? - pergunta Luca, chocado.

—Lena, o que ele fez com você? - David me olha, desconfiado.

—Ele disse que veio acampar com os amigos dele por aqui! O que ele fez foi maravilhoso, divino, perfeito, ele beija muito bem e tem uma pegada que Jesus - falo me abanando.

—Ah, não acredito! A gente beija ela e a Lena não sente nada, agora basta um beijo daquele idiota para ela ficar toda derretida pra cima dele! - exclama David.

—Pois é. E o que eu acho mais engraçado é que ela falou que não quer namorar, não quer virar uma melosa fofa e idiota, mas está virando justamente isso! - exclama Lucas também.

—Isso se chama inveja da minha felicidade, eu não disse que estava gostando de alguém? Olha aí a resposta - digo fazendo bico.

—Então é dele que você gosta? Não é de nenhum de nós dois? - exclama David.

—E o que foi que você viu nele que não viu em nós? Acha ele bonito? Pois nem tudo que é bonito presta viu Lena? - diz Lucas, irritado.

—Qual é o problema de eu estar gostando dele e ser correspondido? - os olho séria mas ainda com o brilho nos olhos.

—O problema é que NÓS gostamos de você e queremos ser correspondidos, mas você preferiu aquele mauricinho idiota! - grita David saindo dali.

—David calma! - diz Lucas bufando e virando pra mim - Viu o que fez? Acabou de magoar ele, agora que ele não vai mais querer ser seu irmão.

—Eu não tenho culpa de vocês gostarem da garota errada, se não querem ser meus irmãos não posso fazer nada - cruzo os braços suspirando.

—Pode sim, pode ir lá falar com ele e tentar convencê-lo a desistir. - ele me olha mais sereno, e levanto e saio atrás de D ainda meio nas nuvens mas voltando ao meu normal e o acho.

—David, volta aqui! Vamos conversar -falo indo até ele.

—Conversar sobre o quê? Sobre como você está apaixonada por ele e eu tenho que aturar? - ele diz se virando pra mim e vejo seus olhos vermelhos e o rosto molhado.

—D… não fica assim, não significa que eu vou namorar ele, como eu disse não quero namorar ninguém agora, eu só sinto coisas por ele, eu admito que estava fora de mim alguns minutos atrás , mas não vai acontecer novamente - suspiro o olhando me sentindo péssima.

—Lena, não é por achar que você vai namorar ele que estou assim - ele soluça me olhando - É só que me dói saber que esse tempo todo eu fui um iludido, pensando que você estava gostando de mim, que eu tinha chances. E o modo como você falou daquele jeito, toda feliz, que era o jeito que eu queria que você se sentisse comigo. Isso me doeu muito.

—David não fala assim, você tá acabando comigo, olha isso foi só do momento, vocês me fazem muito feliz, só de modo diferente, eu não queria te deixar assim, me desculpa - suspiro me sentindo um monstro.

—Você também acabou comigo minutos atrás. Ver você falar assim, que te faço feliz de modo diferente, faz eu pensar que não sou bom o suficiente pra você. - ele me olha mais calmo abaixando o tom - Eu sei que não queria me deixar assim, mas deixou. Eu queria que você tivesse olhos pra mim, mas agora parece que você não tem porque eu sou um nada, um lixo.

—Pode parar mocinho você não é um lixo, você é incrível e vai encontrar uma garota perfeita pra você pode não ser eu mas você vai ver não se sinta assim - o abraço.

—Vai ser difícil, curto garotas do seu tipo, mas é raro encontrar. - ele retribui o abraço - Vai demorar pra te esquecer, não é tão fácil desapegar quanto parece, ainda mais pra mim.

—Não pensa assim, você vai achar a sua alma gêmea e você vai ver que tudo isso que você sentiu não passou de uma paixãozinha - seco as suas lágrimas.

—Não é não, eu já gostei de outras garotas, mas quando descobri que não era correspondido não ficava nesse estado que estou agora. Então, se com você fosse isso, eu simplesmente teria agido normalmente e ficado na minha.

—Eu não quero perder sua amizade, ela é muito importante pra mim , podemos voltar lá e agirmos como sempre? - o olho.

—Vou tentar. - diz ele fungando.

—Agora eu quero um sorriso, não gosto de te ver assim - falo cutucando ele.

—Então me dê um motivo pra sorrir, não vou conseguir sorrir sozinho.

—Que tal a felicidade dos seus amigos? O bem do resto do acampamento? - o olho.

—Tá bom. - ele suspira e força um sorriso torto.

—Vai, quero um sorriso natural - falo a ele.

—Desculpa, não queria te fazer se sentir péssima. Mas é que é tão difícil te provar que gosto de você de verdade, que você não é só uma novidade do momento. - suspira ele me olhando - Mas você tem razão, a culpa não é sua, por isso eu te perdôo.

—Que bom! Não suportaria perder sua amizade - sorrio a ele

—Eu que pensei que perderia sua amizade quando contasse que gosto de você.

—Mas não perdeu e não vai perder! -sorrio.

—Que bom. - sorri fraco e caminhamos juntos.

Assim que chegamos no acampamento tento fazer de tudo para que o clima volte ao normal, mas parece que tinha uma pedra de gelo enorme entre nós e não importa o que eu fizer, nada irá quebrar ele, enquanto os olhos de longe dedilho uma música qualquer no violão deixando a melodia preencher o espaço vazio que ficou entre nós.

—E aí, conversaram? - ouço Lucas perguntar e assinto ainda dedilhando no violão.

—Que bom que se acertaram, mas espero que isso não se repita.

—Não acho que nos acertamos, eu tava meio carente naquela hora, ele não vai me beijar mais .- digo tentando convencer a mim mesma que foi apenas um momento de fraqueza.

—E por quê você estava carente se tem nós dois aqui? - ele me olha desconfiado.

—Eu não ia pedir um beijo para vocês né? Que são meus irmãos - digo olhando as cordas do violão.

—Claro que não, mas pelo menos não deixasse ele daquele jeito. Nós queremos provar que você não é nossa paixãozinha, mas você não deixa.

—Mas não foi minha intenção deixar vocês assim, eu já tá me sentindo péssima, não precisa jogar na minha cara o que eu já sei - suspiro.

—Se sabe, por quê não acredita?

—Quem disse que eu não acredito? Eu só não quero namorar ninguém! - bufo.

—Disso nós já sabemos Lena, só que queríamos que você se sentisse feliz com a gente como se sentiu com ele.

—Mas eu me sinto feliz com vocês, só que de uma forma diferente - o olho.

—Mas não era dessa forma diferente que a gente queria.

—Eu sei disso...porque é tão difícil - falo colocando a cabeça no joelho abraçando as pernas.

—Não sei Lena, também queríamos saber porquê é tão difícil lidar com a dor de amar alguém que não corresponde. - ele diz virando de costas pra mim e sentando ali.

O escuto e suspiro triste, tinha perdido os meus amigos, não dava para recuperar o que tínhamos, estava desolada, eles eram os únicos verdadeiros amigos que eu considerava muito, queria tanto poder voltar no tempo e nunca ter beijado o Elliot, ou nunca ter entrado na vida deles...acho que essa era a melhor opção, como sabia que tinha acabado para mim lá, comecei a juntar minhas coisas.

—Lena, o que está fazendo? - pergunta D atrás de mim.

—Estou juntando minhas coisas...vou voltar para casa, talvez tentar intercâmbio - digo sem o olhar juntando as coisas.

—Podemos ir com você?

—Não, não… eu atrapalhei o programa de vocês, vou embora para não estragar mais - começo a desmontar a barraca.

—Aí que você se engana. Vai estragar mais se você for embora, não era isso que a gente planejava. - diz Lucas.

—Não querem que eu vá embora? Tava pensando em ir para o Alasca -sorrio forçado os olhando.

—Por acaso a gente falou pra você ir? Não, a gente jamais te expulsaria. - fala D com aquele olhar triste.

—Eu sou uma idiota sem sentimentos vocês queriam o que? Vocês só vão se machucar mais se eu continuar próxima e eu não quero isso - falo isso chorando de raiva, até eles virem até mim e me abraçarem.

—Nao fala isso Lena, você tem sentimentos sim, só que pela pessoa errada. - sussurra D.

—Esquece o que dissemos, David estava de cabeça quente e falou aquilo no calor do momento. Eu também fiquei de cabeça quente por ver ele naquele estado, mas já passou, desculpe. - diz Lucas.

—Me desculpem também, eu to meio fora de si, até já chorei -rio limpando as lágrimas.

—Tá desculpada, só não deixa a gente. - pede D afundando o rosto no meu pescoço.

—Eu não vou deixar, e nem vou para o Alasca mais -rio e me afasto deles - Não gosto muito de abraços...

—Tá, a gente não sabia que você não gostava - rimos.

—Só vou voltar a minha barraca, o que vamos fazer hoje? - digo prendendo minha barraca.

—Nao sei, com essa confusão nem planejei nada. - fala D com a mão na testa.

—Eu também não. - diz Luca

—Vocês me disseram que tinham programado algo! Vamos olhar as estrelas ou contar casos da infância - caminho para fogueira e sento em um tronco de madeira caído

—Lena, o programa que nós tínhamos era conquistar você, mas com tudo aquilo, a gente esqueceu. - diz Luca.

—Saquei porque me chamaram -rio olhando o fogo crepitar.

—Mas até que olhar as estrelas não é má idéia. - ri D sentando do meu lado.

—Não mesmo. - ri Luca sentando também.

Ficamos deitados conversando olhando as estrelas, o clima tinha voltado ao que era e isso me alegrou muito, com pouco tempo adormeço entre eles.

POV David Krupp

Após a conversa com Lena, meu coração ainda doía, mas eu detestava ver minha amiga naquele estado, embora eu quisesse mostrar que eu gostava dela. Chorando não adiantou, mas ao voltar pra minha barraca, tomei um pouco de água e me acalmei e deixei os pensamentos me levarem. Será que eu esqueceria mesmo dela? Duvido muito, mas eu preciso. Encaro o teto até ver Lucas se aproximar.

—Falou com a Lena? - pergunto o olhando.

—Falei, tentei explicar pra ela que nós apenas ficamos daquele jeito porque dói amar e não ser correspondido. - ele diz me olhando.

—Fez bem.

—Tá melhor?

—Agora estou, obrigado.

—De nada, quer jogar alguma coisa?

—Agora não, valeu. - suspiro e vejo Lena voltar pra barraca. Me levanto e saio da minha e vejo ela arrumar as coisas.

—Acho que fomos duros demais com ela. - suspiro.

—Também acho, cara. Rápido, temos que pedir desculpas pra ela antes que ela vá embora. - diz ele e assinto me levantando.

—Lena, o que está fazendo? - pergunto já atrás dela.

—Estou juntando minhas coisas...vou voltar para casa, talvez tentar intercâmbio - diz ela sem nos olhar juntando as coisas.

—Podemos ir com você?

—Não, não… eu atrapalhei o programa de vocês, vou embora para não estragar mais - ela começa a desmontar a barraca.

—Aí que você se engana. Vai estragar mais se você for embora, não era isso que a gente planejava. - diz Lucas.

—Não querem que eu vá embora? Tava pensando em ir para o Alasca - ela sorri forçado nos olhando.

—Por acaso a gente falou pra você ir? Não, a gente jamais te expulsaria. - falo a olhando triste.

—Eu sou uma idiota sem sentimentos vocês queriam o que? Vocês só vão se machucar mais se eu continuar próxima e eu não quero isso - fala ela chorando de raiva, até a abraçarmos.

—Nao fala isso Lena, você tem sentimentos sim, só que pela pessoa errada. - sussurro.

—Esquece o que dissemos, David estava de cabeça quente e falou aquilo no calor do momento. Eu também fiquei de cabeça quente por ver ele naquele estado, mas já passou, desculpe. - diz Lucas.

—Me desculpem também, eu to meio fora de si, até já chorei -ri limpando as lágrimas.

—Tá desculpada, só não deixa a gente. - peço afundando o rosto no seu pescoço.

—Eu não vou deixar, e nem vou para o Alasca mais -ri ela e se afasta de nós - Não gosto muito de abraços...

—Tá, a gente não sabia que você não gostava - rimos.

—Só vou voltar a minha barraca, o que vamos fazer hoje? - diz ela prendendo sua barraca.

—Nao sei, com essa confusão nem planejei nada. - falo com a mão na testa.

—Eu também não. - diz Luca

—Vocês me disseram que tinham programado algo! Vamos olhar as estrelas ou contar casos da infância - ela caminha para fogueira e senta em um tronco de madeira caído

—Lena, o programa que nós tínhamos era conquistar você, mas com tudo aquilo, a gente esqueceu. - diz Lucas.

—Saquei porque me chamaram -ela ri olhando o fogo crepitar.

—Mas até que olhar as estrelas não é má idéia. - rio sentando ao lado dela.

—Não mesmo. - ri Lucas sentando também.

Depois disso, ficamos contando estrelas e conversando animadamente. Realmente eu e Lucas havíamos sido um pouco exagerados, mas agora iremos nos controlar quando ela falar do Elliot, de um jeito ou de outro, tínhamos que nos conformar. Até que Lena dormiu entre nós e eu beijei sua testa segurando seus braços e Lucas as suas pernas. Levamos então, pra sua barraca e fomos pra nossas.

—Puxa cara, pensei que a gente ia perder a Lena pra sempre. - diz Lucas.

—Eu também pensei, meu peito se apertou na hora.

—Temos que nos controlar, afinal, se ela preferiu se afastar de nós, é porque ela quer mesmo ficar com ele.

—É, mesmo que não o namore, preferiu se afastar de nós do que dele.

—É, acho que perdemos de vez a batalha pelo coração dela.

—Também acho. Mas o que importa é que nos acertamos.

—Verdade. Bom, vou dormir mano, boa noite. - ele diz saindo da barraca.

—Tchau, boa noite. - sorrio e deito adormecendo.


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Notas finais do capítulo

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Bjs da Caçadora!



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