Uma noite no museu da Disney escrita por Annabeth Grace da Ilhas do Sul


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Bem, antes de começar a lerem o cap, adicionei alguns detalhes á mais no fim do capítulo anterior



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POV Nathália

Após a pequena discussão entre Isa e eu, Walt pediu-nos que voltássemos para nosso dormitório para que pudéssemos descansar para o dia de trabalho que viria, no nosso segundo dia como funcionárias do museu, enquanto eu trabalharia na recepção indicando as atrações e respondendo á perguntas dos visitantes, Isabela seria uma guia que faria um tour pelo museu para as pessoas em grupos que tivessem horário marcado. Na recepção trabalhavam um rapaz,uma senhora e eu, ela nunca tinha me falado seu nome mas sabia que seu sobrenome era Costa e todos a chamavam se senhorita Costa, já o rapaz, era alto, moreno, possuía porte atlético como se tivesse sido um jogador de basquete cobiçado dos tempos de escola e olhos negros, algo que eu sempre achei atraente nos homens.

Bem, todos nós estávamos aos nossos postos, havia a turma do Mickey nas entradas para receber a criançada e Isabela estava ali perto apenas aguardando a chegada dos grupos.

— Vai ser um longo dia. - Suspirei.

— Não se desespere, pois sempre parece entediante, mas não é bem assim. - Disse Lance, como se lesse meus pensamentos

— Tomara, Isabela e eu adoramos aqui. É uma pena que as pessoas prefiram os parques, mas é compreensível.

— A minha sala preferida é a dos Vingadores, e a sua?

— Também gosto deles,mas prefiro o Loki, já a Isabela ama a sala Frozen e a sala Zootopia.

— A sala Zootopia é uma das melhores. A favorita da Costa é a da Bela Adormecida.

— Espera aí, ela gosta de ser chamada de Senhora Costa e a sala preferida dela é a da Bela Adormecida? - Me virei para a senhora. - A senhora é A MARY COSTA???? - Perguntei meio surpresa com a possibilidade de um sim, que foi o que sucedeu.

— Quem é Mary Costa? - Perguntou Lance

— A mulher que deu voz á Aurora mais cantando Once Upon a Dream do que falando com o marido e as fadas.

— Garota esperta, Natalie. - Fiquei meio comovida com o modo como Mary disseste o meu nome, foi com certo ar maternal. Então um sino tocou e eu soube que o dia começaria de verdade agora que todos estavam chegando pelas portas e eu mal esperava pelas 18 horas, quando a magia recomeçaria

Eu passei o resto daquele dia sentada na recepção sem fazer muita coisa além de indicar as salas e era uma espécie de obrigação anotarmos as salas que eram visitadas, para que assim soubéssemos quais filmes eram totalmente esquecidos. Naquele dia em particular, eu planejava conhecer minha personagem preferida naquela noite, Elsa no caso. Desde os dezessete eu fazia cosplays dela por conta de minha "obsessão" por sua história incrível e fora de padrão. As coisas estavam maravilhosas naquele lugar e eu não iria querer sair dali tão cedo, eu estava perdidamente apaixonada pelo Loki cavalheiresco que eu conhecera e minhas pernas tremeram quando ele me convidara para sair. Então como era combinado Isabela e eu seríamos as últimas á saírem e fecharem tudo, e enquanto eu estava às 18:01 na Sala Vingadores, Isabela estava na sala Frozen esperando por seu príncipe nem tão encantador.

POV ????

Aquele lugar era escuro e assustador, mal dava para enxergar um palmo diante do nariz e eu não fazia ideia de onde estava, mas só conseguia sentir como se estivesse deitada numa maca. Então de repente uma luz se acendeu bem acima de meus olhos ferindo minha retina e então ouvi passos e me deparei com um homem de uns 40 anos com os cabelos levemente grisalhos me fitando com um sorriso macabro no rosto. Quando se aproximou mais de mim percebi que ele estava com uma espécie de agulha prestes á enfiá-la em meu braço.

— O que você vai fazer comigo? - Perguntei, quase chorando de medo.

— Não se preocupe criança,logo você saberá como é ser de outro mundo.

— O que quer dizer? - Eu não queria acreditar que ele iria me matar.

— Você irá para outro lugar, cheio de flores,castelos e pessoas ricas. - Percebi que ele possivelmente estava falando da Floresta Encantada e lhe dei meu braço, e antes de apagar só me lembro de ouvir uma porta se abrindo e uma voz familiar suplicando um "NÃO!"

Ao acordar, eu estava deitada num campo florido com um rapaz que me soava vagamente familiar ao meu lado. Seus olhos se abriram e fiquei meio surpresa por estarmos naquele lugar.

— Annabeth, você está bem? - Ele perguntou.

— Eu não sou Annabeth, meu nome é... - Ele tampou minha boca com suas mãos grossas e enormes.

— Eu te levarei até um médico, só assim para que eles a tragam de volta.

POV Isabela

Todos aqueles personagens me deixavam maravilhada pois eu sempre sonhara com uma vida como aquela, dali á alguns meses eu me casaria com Hans e então viveríamos felizes, mas foi o que pensei até outro Príncipe me conhecer.

— Com licença.- Cumprimentou o príncipe Henry, filho adotivo da rainha má,sobrinho da bruxa má do oeste,neto da rainha de copas,neto de Rumplestiltskin,neto da Branca de Neve,primo da filha de Robin Hood e Bisneto de Peter Pan. - Você é a Isabela? - Perguntou.

— Sim, sou eu Príncipe Henry. - O reverenciei.

— Não precisa fazer isso, eu não sou diferente de você. - Disse abrindo um sorriso.

— O que quer conversar?

— Bem, você é bem parecida comigo pelo que eu soube.

— Como assim? - Perguntei estranhando o rumo daquela conversa.

— Você está no meu livro.

— Como é?

— Olha só. - Ele tirou o livro da mochila transpassada e o abriu numa página. - Aqui está você. - Apontou para um bebê nos braços de uma mulher loira. - Sua mãe é a princesa Isabel, também conhecida como A Dama dos Pés de Cabra.

— Eu conheço a história dela, é sobre uma princesa que se apaixona pelo filho de uma bruxa, mas a bruxa era ciumenta e como nāo queria se afastar do filho ela transforma os pés dela nos cascos de uma cabra para que ninguém mais gostasse dela.

— Sua mãe está viva, não morta como todos pensavam.

— Vejo que seu nariz sempre se intromete onde não é chamado. - Disse uma mulher, entrando no Hall de Entrada.

— Ela é a sua... - A boca de Henry fora coberta por vinhas que surgiam do chão.

— Vovó? - Perguntei para a mulher.

— Olá Isabela,a princesinha do trono português. - O sorriso maldoso no rosto de minha avó se desfez quando bolas de fogo verdes e azuis passaram á golpea-la dezenas de vezes e ao me virar,deparei-me com Regina e Zelena atacando vovó enquanto Cora libertava Henry das vinhas com o uso de magia. Então minha avó desapareceu numa nuvem de fumaça negra enquanto Regina trajada como Rainha Má abraçava o filho.

— Me desculpem pela ocasião, altezas. - As reverenciei.

— O que foi aquilo? - Perguntou Regina furiosa.

— Minha avó. - Respondi.

— Mas você é normal. - Disse Zelena demonstrando certo nojo na voz.

— Nem tudo é o que parece. Se isso de eu ser uma princesa portuguesa for real então como é que eu só fui saber dessas coisas agora?

— O mundo é cheio de segredos. - Disse Cora.

— Precisamos descobrir onde está a mãe dela. - Disse Henry.

— Olha no seu livro,talvez haja a resposta. - Ele foi folheando as páginas até que parou e leu em voz alta. - Após os pés de cabra não terem surtido o efeito desejado, a bruxa não teve outra escolha senão transformar a nora em sereia para que esta nunca voltasse á ver seu filho.

— Minha mãe é uma sereia, como irei acha-la agora.

— Talvez eu ajude. - Disse Úrsula entrando no hall. - Quer ser uma sereia? Posso fazer isso durar por uma semana e após isso caso tiver contato com uma gota de água sequer por um período de 12 horas, você definhará e morrerá instataneamente.

— E em troca posso te dar lágrimas de fênix.

— Desculpe queridinha mas por que isso me interessaria?

— Elas podem curar qualquer coisa.

— Acordo feito. - Eu assinei a folha de contrato. Então minhas pernas começaram á brilhar, unificando-se e tornando-se uma cauda rosa vibrante. Um portal se abriu abaixo de mim, e pulei nele, sabendo que o desconhecido me aguardava.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Tá muito confuso,tá estranho? Quero fazer desta fic a mais inusitada possível



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