Over You escrita por Mothra


Capítulo 1
— Let it go, let I go with the flow ✳


Notas iniciais do capítulo

Essa fanfic foi um sufoco! Mas disse a mim mesma que a terminaria e que participaria do projeto #IniciativaMoreOTPChallenge. Um projeto lindo e cheio de amor para o qual fui convidada pela querida Marimachan. Dedicarei essa fic a você pelo carinho que teve comigo hoje ao ler parte da fic antes de todos e me tranquilizar a respeito das minhas inseguranças. Você é um amor, vou te guardar no potinho. ♥

Marcada como +16, por motivos de sim. Revisei, mas pode ter um errinho ou outro - se encontrar, me avisa nos reviews! Sem mais, boa leitura. ♥



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Havia vários locais do navio que Robin adorava estar. Amava regar seu modesto canteiro de flores que ficavam próximas das laranjeiras de Nami; amava sentir o sol matinal no convés enquanto tomava o desjejum divinamente por Sanji; amava passar na biblioteca depois do café-da-manhã e pegar algum livro para ler – ou reler – e levar para o aquário e passar horas ali.

Mas havia um lugar que tornara seu preferido por causa de uma pessoa em especial: o ninho da gávea. Afinal, aquele era o local favorito de Roronoa Zoro; seu santuário. Ali, ele treinava arduamente para perseguir suas próprias ambições, como também as de seu capitão. O espadachim era tão esforçado e focado, e esses eram poucos dos muitos predicados que a arqueóloga admirava nele.

Aos poucos, estar no ninho da gávea tinha se tornado parte da rotina dela.

E naquela tarde, não podia ser diferente.

Estavam em águas tranquilas no mar impetuoso do Novo Mundo – o que era surpreendente – mas eram assolados por um calor escaldante. Segundo Nami, passavam por um verão intenso e ela sequer podia prever quando aquela sensação térmica passaria. Enquanto todos praticamente surtavam com a alta temperatura, Robin lia seu livro tranquilamente. Graças a sua habilidade, tinha várias mãos em seu auxílio; uma delas segurava o livro na altura de seu colo, uma folheava as páginas conforme ela avançava a leitura; outra abanava um leque improvisado feito com papel contra o rosto dela e a última bebericava goles generosos de alguma das garrafas d’água trazidas por ela.

Zoro – além da arqueóloga, claro – podia afirmar o quão conveniente e útil era o poder dela.

Constatava isso mais uma vez ao fitá-la de soslaio. A espiava entre uma flexão e outra. As flexões eram feitas alternadamente entre punho e palma, tornando o exercício ainda mais árduo e difícil – não para ele, que já tinha se acostumado com sua rotina de treino feita por ele e com uma pequena ajuda de Robin. Ela, cuja presença se tornara frequente em seu local sagrado. O local que antes era só seu, mas agora pertenciam aos dois, desde uma certa vez que ela subira ao ninho da gávea para contemplar as estrelas no telescópio astronômico ali mesmo na sala de observação.

Uma contagem era feita, mas não pela voz de Zoro.

Ainda que não estivesse olhando para ele, a morena seguia a contagem ritmada das flexões dele que já tinha passado da casa dos mil. Sua atenção estava centrada no livro, mas conseguia ver o mover do corpo alheio de cima para baixo, de baixo para cima, com sua visão periférica. Embora não houvesse um motivo aparente, o Caçador de Piratas estava incomodado. Geralmente em seus treinos, ela via alguma maneira de desconcentrá-lo e obrigá-lo a reiniciar sua rotina; ele gostava do desafio, apesar de perdê-lo quase sempre, afinal, ele sabia o quão vil era a sua mulher. Deliciosamente vil e voraz.

A malícia tremeluziu nos lábios rasos do espadachim.

— Robin. – a chamou, atraindo um pouco da atenção dela para si. – Nenhum desafio hoje?

Se permitiu encará-lo no único olho aberto por alguns segundos antes de respondê-lo.

— Não. – murmurou, voltando a ler.

E voltou a fazer a contagem sem sequer olhá-lo diretamente. Estreitou os olhos, ainda movimentando o corpo. Mas não havia se dado por vencido. Sabia que ela adorava ler, mas também adorava provocá-lo.

— Sem criatividade para algum desafio hoje? – a instigou, sorrindo novamente. – Ou é medo de perder?

A morena emitiu um som que podia ser facilmente confundido com uma risada jocosa.

— Cão que ladra não morde, Kenshi-san. – proferiu, serenamente.

Zoro grunhiu. Sabia melhor do que ninguém que a arqueóloga não era cabeça-quente como ele, que se deixava levar por provocações pífias. Ela era sagaz, estrategista. Ele agia por impulso – talvez essa fosse a maior diferença entre eles. Zoro era como um furacão que por onde passava destruía tudo em sua fúria e Robin era uma tempestade que começava com uma pequena garoa e então, arrasava tudo. Ela sempre agia com calma letal.

E enquanto se perdia em devaneios, a mulher se ergueu e caminhou até onde ele estava. Vislumbrou as pernas torneadas e desnudas devido ao vestido curto e negro que ela usava. Não conseguiu conter o sorriso luxurioso que surgiu em seus lábios.

— Resolvi te ajudar, já que está fazendo as flexões tão facilmente. – ela também sorria, mas aquele sorriso misterioso o qual ele nunca sabia prever o que estava pensando.

— Suba. – a voz soou como uma ordem, embora fosse um pedido.

Robin assentiu, e embora pensasse que ela fosse se incomodar com o suor de suas costas, ela não se incomodou. Ou apenas não disse. Sentou-se no meio das costas dele, ainda segurando o leque e o livro.

— 1901... 1902... 1903... – Tornou a ler o livro e reiniciou a contagem.

Agora sim, o treino se tornara mais difícil – e o peso de Robin não tinha nada a ver com isso.

A ideia do corpo dela sobre o seu era o que o atormentava. Junto da voz dela que se tornava cada vez mais melódica ao entoar a contagem... Naquele instante, Zoro percebeu que tinha caído na armadilha dela. Sentia as nádegas dela pressionadas contra seu torso, as coxas, as pernas dele que o ladeavam do lado esquerdo, o suor que passava de sua pele para a dela. Seus movimentos de subir e descer se tornaram mais lentos e seus músculos estavam mais rijos do que antes.

Aquilo era um divertimento particular para a morena. Ela agia como se estivesse alheia à situação, mas sabia exatamente como Zoro estava se comportando sob ela. Cogitou a ideia de fazer um olho brotar no chão abaixo dele apenas para ver as feições dele, mas achou melhor não. Para poder fitá-lo, teria que fazê-lo perder o controle – e isso não demoraria muito. Se remexeu em cima dele e o viu ficar mais tenso. Usou uma mão extra para arranhá-lo da nuca até onde ela estava sentada, e o Caçador de Piratas travou quando sentiu um arrepio vertiginoso que acompanhou o trajeto das unhas alheias.

Ei—-... Isso não é justo...

— O quê? – com ar de desentendida, cravou as unhas na lateral direita do corpo dele.

Cínica. Dissimulada.

Prestes a enlouquecê-lo.

— 1950...

Após anunciar que faltavam apenas mais 50 flexões, Robin saiu de cima do corpo de Zoro que a fitou de baixo sem entender. Ela sorriu, deixando o livro de lado junto do leque. Avançou até ele e se deitou ao lado dele.

— Abra espaço. – pediu, com a malícia dançando naquelas safiras azuis que ela tinha no lugar dos olhos.

Entendendo o recado, apoiou todo o seu peso num punho só; usou a mão esquerda para trazê-la para mais perto, para baixo de seu corpo. Agora estavam ali, tão próximos um do outro. O rosto da arqueóloga estava entre os braços do espadachim como duas colunas. Ele mantinha a posição de flexão, com o tronco erguido enquanto os punhos e as pontas dos pés estavam apoiados no chão. As pernas da morena estavam entreabertas, para não atrapalhar a finalização do exercício e muito menos o equilíbrio de Zoro.

— Não pode tocar o meu corpo. – disse, fitando-o.

Aquela restrição o enlouqueceria.

— Se tocar, você perde. – continuou. – Esse é o meu desafio.

Raposa.

Ela era uma raposa ardilosa.

Questionar a criatividade dela fora sua ruína. Já sabia que era a vencedora antes mesmo da batalha começar. E calculista como era, preparou o terreno e o atraiu para sua armadilha. E ele tentava em vão resistir – era um homem orgulhoso –, mas seu orgulho não era nada diante de Nico Robin.

— Livros e halteres? – a indagou.

— Livros e halteres. – a usuária de Hana Hana no Mi assentiu.

E então, palavras não foram necessárias. Zoro desceu o corpo de encontro dela e com precisão cirúrgica, seus corpos não se tocaram. Voltou à posição inicial para ouvir dos lábios dela.

— 1951...

Repetiu o movimento, sem tocá-la e ouviu a contagem. De novo. E de novo. Outra vez. Sem parar. E durante as flexões, podia ver os músculos altivos relaxando e retesando, salpicados de suor que escorria do corpo dele para o seu. A própria morena também suava, o calor não ajudava e a aproximação só tornava tudo ainda mais intenso. Zoro alternava seu olhar entre o rosto de Robin e o resto do corpo dela por onde seu olho alcançava, o busto avantajado tinha gotículas do suor dela mesclado ao seu, deixando a região ainda mais tentadora ao seus olhos.

A voz. A contagem naquele tom aveludado era como um mantra que ele seguia com afinco para tentar vencer o desafio, mas quando se tratava de Robin, ele sempre perdia o foco. E isso aconteceu quando faltavam apenas 15 flexões.

— 1985... – ela sussurrou quando ele desceu, praticamente contra os lábios dele, naquele timbre lascivo que o enlouquecia.

Trapaceira.

Zoro não subiu. Relaxou seu corpo e debruçou sobre a arqueóloga. Fitou-a nos olhos, aqueles olhos que o enfeitiçavam; neles, o ardor de seu desejo era refletido. Os lábios carnudos eram tão convidativos, mas ele resistiu a tentação de prová-los, inclinando o rosto para baixo até encontrar a curva do pescoço dela. A mordeu ali, naquela área sensível, sendo recompensado com um gemido luxurioso vindo dos lábios dela.

Uma das mãos passeava pela lateral do corpo de Robin, enquanto a outra passou por baixo dela, acariciando-a nas costas. A arqueóloga abrigou o corpo dele entre as pernas, intensificando ainda mais a aproximação. As mãos dela foram de encontro ao cabelo alheio, puxando-o levemente enquanto seu pescoço era marcado com chupões estalados e despudorados.

— Vou fazer você gritar o meu nome, Robin... – sibilou, quando os lábios alcançaram a orelha dela para instigá-la.

Arrepios assolavam a pele da morena, que sorriu em desafio.

— Você pode tentar. – mostrou os dentes, como a fera provocada que era.

Ah, a faria pagar.

Faria sua morena pagar por cada afronta assim que a livrasse daquele vestido inconveniente. Sempre inventavam calúnias sobre ele ter um senso de direção ruim e sempre se perder – eles que se perdiam, só pra constar –, mas tudo o que Roronoa Zoro queria era se perder no corpo daquela mulher. Naquelas curvas sinuosas que o faziam perder a cabeça. Cobrir cada traço com beijos, provar cada fresta e reentrância.

Robin compartilhava daquela fome, daquele apetite voraz e daquela chama incadescente que os consumia de dentro para fora. Cada centímetro de seu corpo clamava por mais contato, e por isso, forçou o corpo contra o dele. Aquele corpo musculoso e cheio de cicatrizes que era a sua perdição. O espadachim sorriu com os olhos, mostrando que tinha apreciado. Sem mais paciência, levou ambas as mãos até as dobras dos joelhos dela e as pernas que antes o entrelaçavam em sua cintura, agora repousavam em seus ombros.

Inclinou-se sobre ela, pressionando-a contra suas próprias pernas nas quais ele se prensava. Ela o enlaçou pelo pescoço e então suas bocas se encontraram. Não foi um contato terno, o beijo era exigente. Voraz. Avassalador. A forma como moviam os lábios era a prova do quão famintos estavam um pelo outro. As mãos de Zoro apalpavam as coxas torneadas da arqueóloga e avançavam para as nádegas, afundando os dedos na carne a ponto de deixar marcas; o vestido já estava na altura da cintura da mulher, que agora o arranhava pelas costas por onde alcançava – Zoro treinava sem camisa, o que facilitava seus toques no corpo alheio. Gemidos eram abafados durante o beijo, onde mordiscavam o lábio alheio em breves intervalos para recuperar o fôlego, apenas para perdê-lo novamente, engajados tão devotamente ao enroscar avassalador de suas línguas, tomadas num ritmo frenético.

Estavam ali, corpo contra corpo, pele contra pele.

Alheios a qualquer outra coisa que poderia estar acontecendo.

Alimentando o desejo antes de consumá-lo por inteiro.

— Zoro, por que você está comendo a Robin?! – a voz esganiçada e alarmada se sobressaiu ao ambiente.

Estavam tão focados um no outro, tão centrados em seu próprio prazer que nenhum dos dois percebeu a chegada da pequena rena dos Chapéus de Palha. Apartaram seus lábios de uma vez e se desvencilharam um do outro, assustados com a figura que os fitava com uma expressão de horror.

— O quê?! Eu não-... – tentou se justificar, em vão.

Robin tentava se recompor, ajeitando o vestido enquanto se colocava de pé.

— Robin, você está bem?! – perguntou o pequenino com o semblante caído devido a preocupação. – O Zoro te machucou?

Ele se aproximou dela, quando ela balançou a cabeça ao negar.

— Por que você fez isso com ela, Zoro?! – indagou, com os olhos marejados de lágrimas. – Depois de todo esse tempo, você ainda não confia nela?! Como você pôde..?!

— Você entendeu tudo errado, Chopper. – disparou o espadachim, desesperado. – Não fiz nada com ela-...

— Não minta para mim! – esbravejou a rena, em cólera. – Eu vi tudo! Ela estava até gemendo de dor, pobrezinha...

Zoro sentiu o rosto esquentar enquanto suas orelhas ficavam vermelhas. Chopper estava certo em dizer que ela estava gemendo, mas não tinha nada a ver com dor. Robin se divertia com a cena, que se não fosse tão cômica, seria realmente delicada.

— Perdi todo o respeito por você... – declarou Chopper.

Aquilo realmente abalou Zoro. Não que gostasse de tietes, mas gostava de saber que o pequeno o admirava – esse era um dos seus objetivos para se tornar ainda mais forte. Chopper estava realmente decepcionado e se a arqueóloga não agisse naquele momento, talvez esse dano se tornaria irreparável.

— Chopper! – seu timbre se sobressaiu no ninho da gávea que parecia tão pequeno que os sufocava. – O Zoro não estava me machucando.

A rena a olhou num misto de tristeza e confusão.

— Não? Mas ele estava te devorando, Robin! – choramingou, com a voz infantil.

Robin teve que abafar uma risada no fundo de sua garganta. Chopper era tão ingênuo e fofo que teve vontade de apertá-lo.

— Não. – negou novamente, abaixando seu corpo para que pudesse encarar o pequeno nos olhos. – Como médico, você deve estar familiarizado com o método de respiração boca-a-boca, certo?

Chopper assentiu.

— Nosso bando é formado por nove pessoas. Dentro dessas nove, quatro são usuários de Akuma no Mi. Luffy, Brook, você e eu. – ele assentiu novamente com a cabeça. – O que aconteceria se o médico do bando se afogasse e fosse devorado por um rei dos mares? – questionou, com aquele ar sombrio que fez o pequeno arregalar os olhos. – Se eu me afogasse e você não estivesse por perto para prestar os primeiros socorros?

— V-Você poderia morrer... – afirmou, baixinho. Só de imaginar o fato, Chopper se encolheu.

— Exato. Por isso que eu estava ensinando ao Zoro como fazer respiração boca-a-boca, caso aconteça de algum de nós – usuários— caia ao mar e nos afoguemos. Se isso acontecer, ele saberá como proceder.

A expressão de Chopper se abrandou, quando sua ficha caiu. Agora fazia todo o sentido, até mesmo aquela posição estranha que eles se encontravam quando ele chegou ali. Zoro estava exercendo pressão contra o peito da arqueóloga enquanto simulava uma respiração boca-a-boca.  

— Isso... É muito bom que você tenha ensinado isso a ele. – concluiu. – Todos deveriam aprender como proceder nesses momentos de pânico. Acho que darei aulas aos outros, já que você está cuidando do Zoro.

— Sim, sim. – confirmou, sorrindo para a rena.

Enquanto isso,  Zoro observava a cena boquiaberto. Ele não fazia ideia de onde ela tinha tirado aquela explicação para justificar o que estavam fazendo. Sua mulher era mesmo a melhor de todas, a mais inteligente e criativa. Daria o braço ao torcer, no fim das contas, ela os tinha livrado de uma situação no mínimo muito constrangedora. Trocou olhares com a mulher que piscou para ele.

Não sabia dizer se ela era ardilosa demais ou se Chopper era mesmo muito inocente.

— O que você veio fazer aqui, além de atrapalhar a minha aula? – resmungou Zoro, de braços cruzados e expressão sisuda.

— Ah! Sanji preparou lanches refrescantes e me pediu para chamá-los. Ele me disse que vocês estavam aqui.

Aquele cozinheiro idiota.

— Fico muito feliz que você tenha me defendido, Chopper. – a morena agradeceu, sinceramente. – Mas o Zoro é nosso nakama, ele nunca nos faria mal algum. Você deve desculpas a ele.

A rena se afastou de Robin e andou até Zoro, os cascos batendo contra o chão acolchoado num “tuc tuc” característico até alcançá-lo.

— Zoro... – começou, com a voz chorosa. – Me desculpe! Eu não queria ter dito aquelas coisas, eu...

O espadachim apenas sorriu.

— Eu sei que não. – proferiu, ao inclinar o corpo apenas para dar tapinhas camaradas no chapéu dele. – Não precisa pedir desculpas.

Chopper sorriu em resposta, abraçando-o na perna rapidamente antes de voltar para Robin que já estava de pé.

— Vamos? – a encarou, com os olhos brilhando e ofereceu sua mão.

A morena trocou olhares com Roronoa. Ele já sabia o que aquilo significava.

“Depois. Depois nós terminamos isso.”

Falou, mas não saiu som algum de seus lábios. O Supernova grunhiu e depois assentiu em concordância. E uma vez que a tarde prazerosa na companhia do outro fora descartada, o homem deu de ombros e os acompanhou, tomando para si a mão livre de Chopper.

Eles se encontrariam de noite, na madrugada.

Mais tarde. Sozinhos, e sem interrupções.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim! Estive tão distante da categoria, mas tive que participar e escrever sobre um dos meus maiores otps de One Piece -- só perde pra Saboala. SJOIJAOSJAOIPJ Enfim, deixem comentários! Assim saberei se fui bem ou não, se vocês gostaram ou não. O feedback de vocês é muito importante, de verdade! Enfim, beijos apimentados e vejo vocês nos reviews. Até a próxima! ♥



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