Nós Além da Vida escrita por Sr e Sra Intensos


Capítulo 1
O encontro


Notas iniciais do capítulo

Então primeiro capitulo o encontro entre as duas e e um pouco da vida da Regina claro sem falar tudo rsrs. Nunca fiz uma fic, então seja o que Deus quiser e comentem se gostarem.



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Aquele era para mim mais um dia como outro qualquer. Acordei cedo como fazia todos os dias e fui até a janela do meu aposento,vejo o céu azul, sinto o cheiro de terra molhada, ar puro e folhagens úmidas e percebo que choveu a noite. Dos muros do castelo, sempre vejo o vilarejo, ah! Como deve ser bom viver ali, em suas casinhas, mesmo sendo humildes não me importaria de morar ali, viver sem ter que seguir regras, viver em harmonia e feliz com sua família. Sempre tive um pouco de inveja de quem vive lá, pois ter uma vida destinada a ser rainha não é lá grande coisa. Faço este ritual sempre antes das servas chegarem e não ter tempo mais para mim mesma.

Eu sou Regina, Regina Lana Mills, tenho 17 anos e sou princesa da Floresta Encantada, Filha da Rainha Cora e do Rei Henry, desde criança fui obrigada a seguir regras,como uma princesa deve se comportar, o que é educado e o que não, e acima de tudo, nunca deixar de sorrir, mesmo que a situação não te agrade, sorria, nunca demonstre fraqueza a ninguém, é o que sempre ouço minha mãe me dizer:

Nunca deixem que descubram sua fraqueza Regina— dizia Cora

Já meu pai é diferente de mamãe, a única coisa que ele deseja é me fazer feliz, nunca ligou para as coisas que mamãe dizia, está sempre a me mimar (me encobrindo em minhas aventuras) e me aconselhando a fazer o que quiser, ele é um homem bom, muito atencioso e carinhoso, o amo muito e por isso sempre ouço seus conselhos.

Regina, a vida é muita curta, eu como pai, tenho que lhe dizer: viva o momento, cometa erros e aprenda com eles, sorria, chore, corra, viva, mais nunca perca sua essência, aquilo que você é te acompanha para a vida inteira— Dizia Henry

Bem, acho que se pode teruma noção de quem eu prefiro seguir conselhos, por isso, neste exato momento, estou fugindo para ir até os estábulos, ver meu amado companheiro, Rocinante, meu fiel amigo. Me acompanha em todas as minhas escapas do castelo ao vilarejo.

Ei garotão, sentiu minha falta?— Sussurro em direção ao cavalo.

Hoje era um dos dias em que eu sempre conseguia fugir dos muros do castelo para ir ao vilarejo. Coloquei vestes apropriadas para cavalgar, selei meu cavalo e sai em galope na direção do vilarejo.

 Eu nunca fui de ter muitos amigos, a maioria das pessoas que conversam comigo são servos designados, por causa do meu titulo de princesa. Tem seus filhos, mas eles não se atrevem a dirigir palavra a mim, porém sempre que vou ao vilarejo isso muda,as pessoas conversam comigo sem nenhum interesse por eu ser princesa. Foi justamente assim que conheci minha amiga Amélia, mas todos a chamam de Tinker , sempre que vou ao vilarejo aproveito para vela.

Estava cavalgando a algum tempo a caminho do vilarejoquando avisto uma moça de costas, alta, cabelos loiros ondulados ate a cintura. Ela vestia trajes surrados, um pouco sujos, com uma capa azul escura por cima. Ela me parece estar perdida, vou me aproximando lentamente até estar ao seu lado. Ela para de andar e me perece um pouco assustada, fica me encarando.

— Desculpe, por acaso posso-lhe ajudar,você me parece perdida?— Dizia Regina enquanto observa atentamente as expressões da mulher a sua frente cujo os olhos eram verdes feito esmeraldas, lábios rosados, com uma aparência suave  e uma pele branca como a neve.

Sim, na verdade,eu não costumo muito a andar por esses lados e acho que não sei bem se estou indo pelo caminho certo— Diz a loira.

Bem, possolhe ajudar,onde estava indo? – Dizia Regina, observando atentamente o rosto da encantadora jovem a sua frente, que tinha olhos lindos – pensou.

—Eu estou seguindo caminho para o vilarejo.— Dizia a loira.

— Eu também estou indo ao vilarejo, posso lhe fazer companhia e te mostrar o caminho, claro, se não tiver problema para a senhorita...? — Dizia Regina.

— Oh! Claro que não, ficaria muito agradecida se me mostrar o caminho. Me chame de Emma —Dizia a loira, com um sorrisinho nos lábios, deixando evidentes os dentinhos tortos que possuía.

— Bem, eu sou, hãm... hum... Lana — Dizia Regina que não queria expor sua identidade a desconhecida a sua frente. – Vamos, o caminho até o vilarejo é um pouco longe.

— Oh, sim, claro — Disse Emma a Regina.

O caminho até o vilarejo foi feito em silencio, exceto pelos barulhos de seus passos e dos de Rocinante, cada uma com seus pensamentos em relação a pessoas que acabara de conhecer.

— Então, pelo que me disse, não costuma passar por aqui sempre,o que me fez deduzir que não é daqui certo.— Dizia Regina, querendo acabar com aquele silencio.

Sim, é verdade.- Disse Emma.

E de onde você vem? – Perguntou Regina curiosa.

Bem, eu moro um pouco afastado do reino, no campo, moramos em uma fazenda.- respondeu Emma.

Moramos? – Perguntou Regina confusa.

Sim, eu e minha família.- responde a Emma.

Hum, e porque está indo ao vilarejo sozinha?- Indaga Regina extremamente curiosa.

Porque... digamos que nossa situação não está indo muito bem, e no vilarejo a tantas coisas para se fazer que eu pensei em arrumar trabalho por lá, para ajudar.- Dizia Emma surpresa pelas as perguntas lhe feitas.

Oh! Desculpe-me. Não quis ser invasiva— dizia Regina sem graça.

Tudo bem, você não foi, é normal ter curiosidade de uma completamente estranha andando por aí sozinha. – Dizia Emma com pesar.

Outro silencia recai sobre elas até a própria Emma o quebrar.

E você parece que conhece muito por aqui— questionouEmma curiosa, querendo saber um pouco mais sobre a outra.

Bom, moro perto daqui e como sempre vou ao vilarejo, já conheço a estrada. – Dizia Regina.

Continuamos conversando por um tempo, até que percebemos a entrada do vilarejo. Ela era de família humilde pelo que me disse,na família dela são ela e mais dois irmãos, pelo que entendi, seu pai já morreu e ela vive com a mãe e os irmãos. Ela é uma moça forte e tem bom coração, esta saído de sua casa, a qual nunca saiu, para ajudar a mãe sustentar a família.

Bem,chegamos— Disse Regina

Sim, obrigada por tudo. Se não fosse por você, acho que ainda estariaperdida— Dizia Emma sorrindo agradecida para Regina.

De nada, foi um prazer lhe acompanhar— respondeu Regina, também sorrindo amigavelmente.

Então até próxima— Disse Emma

— Até mais— Respondeu Regina, se afastando com seu cavalo pelo vilarejo.

Dou um passeio pelo vilarejo, descansar da vida real e incorporar a vida de uma camponesa. É bom não ter várias preocupações reais na minha cabeça me rondando, mesmo que seja por um tempinho. Mas, em vez de ter preocupações reais, tenho outra preocupação, e ela tem nome, Emma.

Não consigo tirar ela da cabeça. Será que conseguiu o trabalho almejado? Se não, poderia eu ajudá-la a conquistar um? O que eu, uma princesa que sempre teve tudo com um estalar de dedos poderia fazer para ajudá-la? Esvazio a mente e tento esquece-la.

Rocinante e eu caminhos lado a lado pela vila, a visto uma mercearia e vou comprar umas frutas para que possa comer, uns vegetais para Rocinante e um recipiente onde possa depositar água, além claro, comprar a própria água. Retiro algumas moedas de ouro do bolso escondido da cela do Rociante e compro os alimentos.

Enquanto como minha maçã e dou uma cenoura ao meu fiel amigo, a visto no horizonte um lago. Caminho em sua direção, com a intenção de deitar em sua beira e relaxar um pouco, e, por sorte, tem uma árvore próximo dele, produzindo uma sombra refrescante. É neste local que me deito, Rociante, deita ao me lado, acaba de comer os seus legumes e se vira para descansar um pouco, ou melhor dizendo, dormir um pouco. Tento imita-lo, mas não consigo, não tenho sono, então fico olhando o céu, achando formato nas nuvens para passar o tempo. Até que ouço barulho de passos em minha direção.


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Notas finais do capítulo

Opiniões please.



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