Estou acordada. Meus olhos estão abertos, encarando o teto pálido. Sei que é hora de levantar, sei que preciso levantar. A carta amassada ainda está em minhas mãos. Dormi totalmente agarrada a ela. Sei muito bem que pode parecer estúpido o que estou pensando, mas quero me agarrar a essa pontinha de esperança. Sei que é muito da minha parte pensar que um encontro com um membro da Aliança pode fazer com que todo esse pesadelo acabe. Não sou tão ousada a ponto de pensar que podemos acabar com o The Game. Mas podemos tentar.

Me pego pensando em quem será ele. Por que está atrás de mim e não de outra pessoa? Por que eu? Levanto e olho para a flor reluzente em cima da poltrona. É como se ela brilhasse e me transmitisse toda a coragem e disposição que preciso para hoje. Estou feliz que eu a consegui. Não totalmente com o meu mérito, devo admitir. Me deram a flor, me ajudaram a voltar para o The Game. Por dentro sei que sou um fracasso total, mas ninguém lá fora precisa saber disso.

Vou para o banheiro, atrás de um banho gelado. Eu preciso despertar totalmente. Hoje vai ser um dia importante. Rasgo o papel em vários pedaços e jogo no lixo. Ninguém mais precisa saber disso.

Depois de arrumada, completamente vestida e com o ânimo um pouco melhor, saio do quarto em direção ao refeitório para tomar o café da manhã. A flor está em minhas mãos e assim que chego ao meu destino, Hio-Sama já está lá, juntamente com seus guardas e auxiliares. Ele me olha, olha para a flor em minhas mãos e vira o rosto para conversar algo com o homem de cabelos cinzas.

Mitsashi está na mesa, abastecendo mais um de seus pratos. No caminho de volta para sentar, ela me vê com a flor e o sorriso em seu rosto é impagável. O Nara está atrás dela, voltando com um copo de suco na mão, apenas. Meu interior canta em vitória. Eu consegui, eu consegui! Ando até onde Hio-Sama está e lhe entrego a flor, sem precisar de nenhuma ordem. Sei o que devo fazer. Em seguida, vou preparar minha comida e assim que me sento, todos já sentados, ele começa a falar.

— Bom, como a Yamanaka entregou a flor, como pedido, a Mitsashi tem 10% a mais em sua barra de força. Terminem sua refeição. Em cinco minutos, sairemos para a Arena. Uzumaki, eu gostaria de trocar uma palavrinha com você agora. Acompanhe-me por favor.

Todos observamos quando o loiro saiu. Ele parecia, não sei, estranho. Seu corpo todo estava tremendo e sua pele estava mais pálida que o normal. Ele se levantou e saiu juntamente com Hio-Sama. Não era da minha conta, mas aposto que todos estavam se perguntando porque ele havia sido chamado para uma conversa particular.

— Ino! Eu estou tão feliz! Eu não posso acreditar que você conseguiu! Eu sabia! Eu sabia! Eu disse a você que você podia fazer isto! Ah, eu estou tão animada. Na verdade eu estava meio cabisbaixa porque, né, você me disse que não tinha conseguido nada e eu estava morrendo de medo das lutas, porque há muitas pessoas. Mas agora eu estou tão feliz! Eu estou muito feliz, você não pode imaginar!

Ela não para de falar. Durante todo o tempo que eu passo comendo, ela continua tagarelando sobre como está feliz e animada. Concordo com a cabeça, mas não estou prestando atenção em sua fala. Criei uma certa simpatia por ela, admito, mas ela fala muito e novamente minha impaciência está de volta ao ar. Não falo nada, no entanto. Deixo-a gastar sua saliva enquanto penso numa forma de sair daqui na hora do almoço. Provavelmente, depois do alarde que fizemos ontem, a segurança está maior. Ou seja, não há nenhuma forma de que eu consiga sair pelos muros.

Isso me faz lembrar que deixamos a Hyuuga e a Haruno para trás. Olho discretamente para elas e percebo que continuam conversando com o Uchiha e o Hyuuga, como se nada tivesse acontecido. Elas não parecem aborrecidas, afastadas ou com raiva, elas continuam com suas expressões de superioridade e conversando da mesma forma que sempre conversaram. Me pergunto o que deve ter acontecido e como o Uchiha lidou com elas.

Volto a pensar sobre como sair. Não vai dar certo pelos muros, mas talvez Shizune me ajude. Posso ir até a enfermaria e dizer a ela que preciso sair. Ela me ajudaria e então eu voltaria como se nada tivesse acontecido… É uma ilusão. Depois da expressão dela ao me ver fora do The Game e de tudo o que tive que ouvir por causa disso, duvido que ela me ajude.

Suspiro. Eu preciso realmente sair? Sim, eu preciso. Há algo lá fora que pode ser o começo de algo e estou pronta para me agarrar a qualquer esperança de não morrer aqui dentro.

— Ino, você está prestando atenção? - Mitsashi me cutuca, enquanto eu estava olhando para a frente, para o nada, totalmente perdida em pensamentos.

— Eu não estava. Você fala muito. - Digo e viro-me para ver a cara de ofendida que ela faz. É a verdade, porém, não importa o quão sentida ela fique. Ela realmente fala muito. E uma vez que começa, ninguém pode pará-la.

— Eu posso ficar um pouco tagarela quando fico animada. Isso não significa que eu falo muito. - Ela soa aborrecida e volta a comer, sem falar mais nada. Tento me sentir mal, mas não consigo. Há coisas mais importantes para se pensar.

O Uzumaki volta e todos percebemos que ele mudou totalmente. Sua expressão não está mais abatida, ele parou de tremer e parece mais determinado. Hio-Sama volta com ele, anunciando que é hora de ir para a Arena. Termino meu suco de uma só vez e pego a mão da Mitsashi debaixo da mesa. Inicialmente, ela toma um susto. Mas depois que aperto sua mão de leve e ela percebe que sou eu, se acalma. Ela diz estar animada, mas sua mão está gelada. Confesso que não sei o que estou fazendo. Mas sei que quero dar a ela, mesmo que em uma quantidade menor, todo o apoio que ela me deu quando o bônus foi anunciado. Eu não sei de onde vem esse sentimento, o sentimento por ela, mas sei que ele não devia estar aqui. Eu fiz uma cirurgia contra isso. Uma cirurgia que me impedia de sentir qualquer tipo de apego por qualquer outra pessoa. Não sei como isso está crescendo em meu peito, mas está. O sentimento de amizade.

— Eu confio em você, Tenten. Sei que vai conseguir. - Repito baixinho as mesmas palavras que ela me disse e digo seu primeiro nome. Seus olhos me observam com emoção. Não devíamos estar sentindo isso que estamos sentindo. Será que ela também sente? A ligação? A emoção? O sentimento?

Nosso pequeno momento íntimo é cortado quando o homem Hyuuga se levanta ao lado dela. Ambas de repente percebemos aonde estamos e soltamos as mãos. É hora de levantar e ir para mais um dia na Arena. É hora da segunda luta.

Vamos todos juntos, como no dia anterior, para o local das lutas. Passamos por todo o complexo e entramos no subsolo. Estou um pouco tensa. A Arena me deixa assim. A quantidade de pessoas chega a ser sufocante. Por sorte, não conseguíamos ouvir diretamente todos os gritos. Assim que chegamos, não precisamos de que ninguém nos dissesse o que fazer.

Ando, ao lado do Nara, para a caixa de vidro que nos espera. Tenten e o Uzumaki continuam lá fora, no gramado, enquanto nós nos acomodamos nas cadeiras. O Nara permanece ao meu lado, mas nenhum de nós fala nada. Do meu outro lado, senta a mulher Sabaku. Ela também não fala nada. Passou-se um tempo desde que tivemos alguma interação. Depois do episódio da risada, no final da sua luta, ela me parece mais tranquila. Com uma expressão menos assassina e macabra.

— Está tudo bem? - Fico surpresa ao ouvir a voz do homem ao meu lado. Eu não esperava que ele voltasse a falar comigo.

— Tudo. - Respondo, seca, porque não estou com vontade de conversar. Olho para frente, vendo Hio-Sama começar a anunciar a luta. Dessa vez, quero ver muito bem o que está acontecendo lá fora.

— Me desculpe pelo que houve entre nós. - Ele continua. Bufo, porque ele pode ir se foder com essas malditas desculpas. Continuo olhando para frente, ignorando-o. Mas ele é persistente. - Eu não queria que tivesse que ser assim, mas estamos em uma competição. É assim que funciona.

Sim, Nara, eu sei que é exatamente assim que funciona. Quero dizer, eu sei que é exatamente assim que eles querem que isto funcione. Eles querem que você passe a odiar todas as pessoas a quem você começou a se apegar na primeira semana e é por isso que eles fazem isso. Eles querem que o único sentimento presente aqui dentro seja o de rivalidade. Mas isso não significa que precise ser assim. Você não precisa ser um babaca para provar aos outros que você tem honra. E é isso que as pessoas aqui dentro precisam começar a perceber.

Ele continua me olhando, esperando alguma resposta. E eu continuo olhando para frente, prometendo a mim mesma que não vale a pena se estressar com algo como isso. Eu tenho muitas coisas a fazer e este é o menor dos meus problemas.

— Vai ser assim? Não vai me responder? - Ele pergunta e reviro os olhos. O diálogo parece estar incomodando a mulher ao meu lado, porque ela se vira para mim.

— Você quer trocar de lugar? - Olho para ela e seus olhos verdes transmitem chateação. Ela provavelmente está querendo assistir a luta, mas a falação pode estar atrapalhando-a.

— Claro - murmuro e nos levantamos para trocar de lugar. Assim, ela está ao lado do Nara e eu me encontro entre ela e seu irmão. Continuo olhando para frente, não me preocupando com a reação do homem que estava anteriormente ao meu lado. Ouço seu bufo, antes que ele volte seu olhar para a luta. Assim como eu.

Olho, no momento em que a Mitsashi está no alto, manobrando uma enorme bola de ferro com espinho, enviando-a diretamente para o Uzumaki. Não há tempo de fugir disso, tanto que ele é acertado em cheio e esmagado pelo objeto, que some em seguida. Sangue está escorrendo pelo seu corpo quando ele se levanta. Não sei de onde ele tira forças para se levantar. Olho para a tela e percebo que a barra de força dele foi completamente afetada por essa técnica.

Volto meus olhos para frente e ele está partindo para cima dela. Eles lutam com taijutsu, por um breve momento, até que surge na mão dele uma esfera azul. A esfera parece ser feita de chakra puro e está rodando como se estivesse sendo lançada. Eu passei muito tempo sem contato com o chakra, mas isso não queria dizer que eu não sabia o que era. Fico receosa, sabendo que se aquilo acertá-la, a barra de força dela ficará mais afetada do que a dele. Aquele parece ser um jutsu muito forte, não tenho dúvidas.

Fico boquiaberta quando vejo aquilo atingi-la. Uma grande bola de chakra cresce, o que me faz automaticamente cobrir meus olhos. Assim que ela se extingue, olho novamente e a morena está no chão. Ela permanece parada, deitada e olho para a tela, novamente, para verificar que sua barra de força não está no fim e ela perdeu a luta. Não. Graças a Kami, ela ainda não está acabada.

Ela se levanta, com dificuldade, diferente do Uzumaki. Olho para ele e não sei se sou só eu que nota, mas todas as feridas por onde o sangue escorria não existem mais. Há apenas sangue seco. Como se ele tivesse algum poder de autocura ou algo assim.

Ela segue atacando-o, com seu taijutsu. Agora que percebo, há um pergaminho em suas costas, que ela tira com frequência. Ela o usa durante a luta e coisas saem dele. A última coisa que saiu foi um conjunto de espadas largas, que ela está usando para tentar atacá-lo. Ela tem êxito. As duas espadas acertam-no em locais diferentes e ele cai de joelhos, sangue escorrendo por seu peito. Tenten se afasta, colocando uma distância considerável entre eles para esperar o próximo movimento do loiro.

Ele se levanta, agora com um pouco de dificuldade e concentra novamente o chakra puro em uma das mãos. Não posso acreditar que ele vai fazer o mesmo movimento de antes. Se ela for acertada dessa vez… Ela é acertada. Não há como fugir daquilo, parece um míssil teleguiado. Olho para a tela e sua barra de força está zerada. Não consigo acreditar. Ela está no chão, deitada, mas o sino não soa. O sino de fim de luta. O que está acontecendo?

Ela fica de pé, sua respiração irregular, consigo ver daqui. Busco a tela com os olhos e descubro que ela tem energia a mais. Sim, como eu pude esquecer, o bônus que eu ganhei. Suspiro, aliviada. Ela tem que ganhar. A barra de força dele já está quase no final também, com todos os ataques. Mas novamente, observo que o sangue no peito dele, por onde escorria abundante anteriormente, está seco. Há alguma coisa dentro dele que o faz se curar dos ferimentos. O que seria isso?

Ela consegue acertá-lo com uma esfera de ferro, em menor escala do que a outra, seu pergaminho aberto enquanto uma série de ferramentas ninja sai dele. É uma proeza aos meus olhos, ela conseguir guardar todas essas coisas dentro deste pergaminho. Eles se aproximam e começam uma luta corpo-a-corpo. Ela está saindo vitoriosa nessa, já que se move mais agilmente, acertando-o com mais golpes e desviando dos dele.

Cada um vai para um canto da Arena, em seguida, criando uma distância entre os dois competidores. Eles se encaram por uns instantes, antes que partam novamente para cima do outro. A morena abre novamente seu pergaminho, uma série muito maior de coisas saindo dele. Tão maior que a maioria das coisas acerta o Uzumaki. Ele não está conseguindo desviar de todas as armas que ela está lançando, sua barra de força caindo cada vez mais na tela acima de nós.

Agora, ambos tem cerca de 5% por cento da barra de força, enquanto ela continua atacando-o à distância. Vejo o momento exato em que a luta acaba. Uma esfera de ferro espinhosa de tamanho médio atinge o loiro na barriga, levando-o a bater as costas na parede, na extremidade leste da Arena. A esfera desaparece, assim como surgiu, e ele cai no chão, no momento exato que o sino soa.

Não consigo acreditar. Mesmo que por tão pouco, ela ganhou. Ela estava tão perto de ser ele, deitada no chão, com a equipe médica em volta, mas ela está ali, sentada de cansaço, com um sorriso enorme no rosto. Me levanto em um pulo, indo correndo até ela. Sento ao seu lado, vendo Hio-Sama aparecer do nada no meio da Arena e dizer, no microfone.

— A vencedora é Mitsashi Tenten! - A multidão foi à loucura. Olhei ao meu redor e muitas pessoas estavam comemorando. Ao que parece, muitas delas haviam apostado nela. Olhei-a, com um pequeno sorriso, e ela me olhou de volta.

— Você ganhou. - sussurrei. Estou orgulhosa dela. Ela fez um bom trabalho. O Uzumaki passa ao meu lado, carregado pela equipe médica em uma maca e não esqueço do poder estranho de autocura, Preciso tomar cuidado com isso se for tão óbvio como parece.

— Foi tudo graças a você. Por causa dos 10% a mais na barra de força. Obrigada Ino. - Ela aperta de leve minhas mãos.

— Participantes, refeitório. - O homem de cabelos cinzas passou por nós, seguindo atrás do Hio-Sama. Levantei-me, esperando a mulher ao meu lado fazer o mesmo. Quando ela não fez e continuou sentada, percebi que algo podia estar mais errado do que aparentava.

— Está tudo bem? - Pergunto, quando ela começa a fazer uma careta de dor. Abaixo-me novamente, ficando da altura dela.

— Meu corpo não está respondendo aos meus comandos. Eu não consigo me levantar. Tudo dói.

— Devo chamar a equipe médica?

— Não, tudo bem. Só me ajude a levantar. Eu não quero que as pessoas da Arena vejam o estado em que estou. - Suspiro. Eu não sei se posso carregá-la. Temos o mesmo peso, provavelmente, mas eu não sou tão forte assim. Apoio o braço direito dela no meu ombro e tento levantar a nós duas. É demais para mim. Ninguém se mexe. Estou começando a achar que vamos ficar ali para sempre, quando a Sabaku se abaixa do outro lado e faz o mesmo gesto que eu.

— Vamos lá. - Ela diz, em uma voz tranquila. Faz um sinal para mim e ambas levantamos, levantando a morena junto. Ela tira os pés do chão, o que adiciona uma carga extra ao peso. Eu e a mulher de cabelos cor de areia partimos em direção à saída, levando-a.

Sinto dificuldade com o peso e parece que sou a única. Não sei se conseguirei levá-la até o refeitório, mas ando tanto quando posso. Passo a passo, lentamente, levamos ela para fora dos olhares das pessoas. Ali, uma equipe médica nos aguarda. Colocamos ela em cima de uma maca e observamos quando eles a levam com rapidez para o centro médico.

— Obrigada. - Agradeço à mulher ao meu lado. Ela dá de ombros, como se não fosse nada ter me ajudado. Seguimos juntas para o refeitório, onde saberíamos de quem seria a próxima luta. E ainda, eu precisava me preocupar em como sairia dali para ir ao mercado inferior.

Chegando lá, nos sentamos, todos exceto os últimos lutadores presentes, juntamente com Hio-Sama e seu pessoal de sempre. O homem de cabelos cinzas já estava com dois envelopes em mãos. Eu não estava particularmente ansiosa para isso. A essa altura do campeonato, qualquer coisa que viesse seria aceitável.

— Foi uma luta fascinante. - Eu o odiava. Ele era um completo babaca. Ambos os competidores estavam machucados e ele estava com esse brilho estranho nos olhos, como se essa competição fosse tudo em nossas vidas. Meu peito vibra com ódio. O líder ou não, eu sentia nojo de alguém como ele. - A próxima luta, por favor, Kakashi.

Ele recebeu o envelope, abriu, olhou os nomes escritos nele e deu um sorriso que ao meu ver parecia sádico. Meu coração gelou. O que era aquele sorriso? No fundo, no fundo, eu provavelmente sabia o que aquilo significava, mas não sei se estava pronta para admitir o fato para mim mesma, Eu odeio esse homem.

— Vamos ver os nomes nos bônus primeiro. - Ele abriu o outro envelope e leu em voz alta ambos os nomes escritos. - Sabaku no Gaara e Sabaku no Temari. Bem, escolha interessante de rivais, devo dizer.

Olho para os irmãos, ambos sentados à minha esquerda. O homem tem um sorriso engraçado nos lábios, como se ansioso para ir atrás do seu bônus, independente para quem seja. Sua irmã, no entanto, parece quase aborrecida. Como se ela soubesse exatamente quem vai “ajudar” e não gostasse do fato.

— As lutas de amanhã são Hyuuga Neji e Yamanaka Ino.

O mundo para. Não.

É amanhã.

É a minha luta.

Não.