Se Ela Dança, Eu Danço. escrita por CeciTezuka


Capítulo 4
Capiulo 4 - He is more than a Friend


Notas iniciais do capítulo

_E aí, galera que lê minhas fanfics! Tudo bem com vcs?
—Mais uma vez, estou postando um novo capitulo adiante da minha fanfic!
—Com a aparição de mais três personagens do filme Zootopia!



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Assim que chegaram à recepção do departamento de policia de Zootopia, foram bem recebidos por Benjamin Garramansa que assim que depois que viu Mei Lien novamente ficou empolgado e um sorriso se formou em seu rosto redondo e fofo.

Peter a pegou pela mão e a guiou para mais perto da mesa da recepção.

—que bom ver você aqui de novo.-diz Benjamin Garramansa

— você já tinha vindo aqui antes?-pergunta Peter surpreso.

—Sim. Pra prestar a denuncia, você sabe. –responde Mei, no que ela volta o olhar para o guepardo no balcão á sua frente.

—Oh. Oi Peter!- cumprimentou Garramansa assim que o viu- Aconteceu mais alguma coisa de errado?

—Não! Nada mais de errado aconteceu depois daquela noite. Esta tudo bem por lá.

—Que bom. Eu odeio esse tipo de gentinha! – e então o olhar atento do guepardo se cruza com o de MeiLien._ E você, fofinha? Tudo bem com você?

 -Tudo! Eu vim aqui pra pedir que me ajudem a achar meus pais verdadeiros.

— como assim? Você se perdeu deles?

—não. Não é bem isso Eu fui deixada na porta da academia de dança Shangdu há doze anos.

— Pelas minhas patas! Igualzinho a Annie! – diz o guepardo ficando com os olhos esbugalhados.

—Quem?- pergunta Mei Lien confusa.

— Nunca assistiu Annie? Ela tem uma historia que é bem igualzinha a sua! –O Guepardo se virou para as recepcionistas do departamento e solta em um tom de nervoso _ O que esses pais tiveram na cabeça pra fazer isso com essa cabrinha fofa aqui?

— Tenha calma, Garramansa! Por favor. Você exasperado desse jeito me tira do serio!- diz uma zebra do outro lado do balcão.

— me desculpe. É que eu não agüento historias tristes desse jeito. – o guepardo recolheu as folhas de papel que caíram da mesa, ajeitou a postura, e respirou fundo.- Peter,você pode ficar tranqüilo que eu vou convencer o chefe Bogo a procurar pelos pais dessa cabrinha fofa e adorável, ou meu nome não é Benjamin!

— Chefe Bogo? Por favor me deixa eu falar com ele então.- pediu Mei Lien ansiosa.

Porem antes que pudesse seguir para o caminho indicado pela zebra, foi impedida por Garra Mansa que a puxou para as cadeiras da sala de espera.

—É melhor você não entrar na sala dele agora. Ele esta muito ocupado e não gosta de ser interrompido. Você tem que esperar na fila como todo mundo.

—Mas se é com ele que preciso falar a respeito dos meus pais então eu preciso muito falar com ele. Por favor, me deixem entrar na sala dele!

—Olha! A Gazelle vai fazer um concurso de dança! Você podia participar! – sugere Garramansa mostrando em seu celular um vídeo onde a pop star promovia um concurso onde a melhor coreografia de danças de variados estilos, seria premiada com dois milhões de dólares em dinheiro e a chance de dançar em um de seus shows.

Mei Lien olhou atônita para o vídeo e seus pensamentos vieram a tona.

“É uma boa opção. Assim daria para pagar os estragos que fizeram na academia!” disse a voz interior de sua mente que era sempre alegre e otimista.

“O que? Eu? Dançando em uma competição onde todos te desprezam? Nem morta!” dizia sua parte rabugenta e desagradável na qual evitava revelar para sua família.

 Mas não disse nenhuma palavra para Peter ou á Benjamin Garramansa.

O desejo de se encontrar com seus pais ainda a deixava nervosa e sob pressão.

— Por que estou aqui perdendo meu tempo? Eu mesma vou resolver isso!- diz mei Lien.

E não aguentando o desespero que corria inquieto, saiu correndo em direção a sala aonde o chefe Bogo dizia estar analisando um caso complicado.

—Volte aqui! Não vá lá!- disse Garramansa tentando alcançá-la em vão.

A cabritinha ignorou os conselhos de Garramansa que pedia para ela ir esperar na fila como todos e foi atrás dele.

Assim que abriu a porta, olhou-o nos olhos, tentando ignorar o medo, não deixá-lo nervoso ou estressado,pediu:

—chefe Bogo. Por favor. Cinco minutos de seu tempo. Deixe me falar com o senhor!-pediu Mei Lien assim que o encarou nos olhos

— desculpa aí chefe.- diz Garramansa ofegante- Eu tentei parar ela, mas é muito rápida! Eu preciso de uma descansadinha!

—Por favor. Encontre meus pais. É tudo o que peço a vocês. Faz doze anos que eu estou esperando que eles venham me buscar e até agora eles não apareceram.-implorou a cabritinha mostrando a foto de seus pais, a unica lembrança que ela tinha deles.

—nos estamos ocupados com outras prioridades no momento e não podemos localizar os desaparecidos essa semana.-explicou o bufalo com um olhar serio porem indiferente a ela.

—Por favor, senhor. Apenas me ajude a achar meus pais. Eu não quero continuar a viver sem saber quem é a minha verdadeira família.

—Você precisa entender. Tem que esperar para que possamos procurar pelos desaparecidos. Poderia esperar na recepção, por favor?- perguntou o bufalo tentando acompanha-la até a recepção, no que ela desviou de seu toque.

Mei deu uma fungada e cerrou os olhos com força, ignorando a sensação de sufoco, disse:

—você iria gostar de viver sem saber quem são seus pais? Iria gostar de esperar por doze anos que eles viessem te buscar? Desejar em todos os aniversários de sua vida que eles aparecessem para te ver?

O búfalo de imediato virou a cabeça para encara a cabritinha com uma expressão ríspida no rosto.

Ela continuava chorando e soluçando, mas o encarava com um olhar atento.

Garramansa que continuava por ali perto, pôs se a espiar pelo canto da porta,com medo do que viria a seguir.

‘ eu espero que ele não vá gritar com ela. ’ Pensou  Garramansa desesperado.

O búfalo se aproximou dela e para espanto geral de todos, deu um abraço nela.

— eu entendo seu desespero. E sinto muito.-diz Chefe Bogo.

—mesmo?-pergunta Mei Lien receosa.

O búfalo a encarou e acenou com a cabeça.

Foi então que mais dois policiais entraram na sala e se aproximaram de Mei Lien e Chefe Bogo.

Eram uma raposa macho e uma coelhinha, com olhos roxos que pareciam brilhar como dois cristais roxos.

— Nos iremos procurá-los para você - diz a coelha acompanhada  da raposa macho que por sinal,usava óculos escuros espelhados.

Mei pode ver a si mesma refletida nas lentes quando a raposa se aproximou do chefe Bogo.

—Wilde e Hopps ficarão encarregados de procurar pelos seus pais biológicos e se tivermos alguma coisa, ligaremos para você vir aqui de novo.-diz Chefe Bogo apresentando a ela os dois policiais que haviam entrado.

—Oh. Obrigada. Muito obrigada.- Mei Lien deixou a foto para eles afim de ajudá-los a reconhecer o casal que estava procurando.

Depois, Mei Lien e Peter foram andar pelo parque de diversões que estava lotado de pequenos filhotes com seus pais que procuravam por um momento perfeito de descontrariação e de diversão entre família.

E assim que se adentraram, Peter a fez andar nos brinquedos na qual ela sentia muito medo.

Como a montanha russa e um que parecia ser a forma de um chapéu mexicano que girava numa velocidade inacreditável.

Mas mesmo assim, Mei Lien acabou percebendo que gostava de ve-lo sorrir.

E mesmo que não gostasse muito de adrenalina, os dois continuaram a andar pelos outros brinquedos e se divertiram muito.

Mei Lien também se arriscou na brincadeira de tiro ao alvo e ganhou como premio uma pelúcia do Grilo Falante, seu personagem favorito do filme Pinóquio da Disney.

—Eu nunca me arrisquei a ir na montanha russa por medo. Mas eu confesso que depois dessa; foi muito divertido. - diz ela a Peter, no qual ele corresponde com um sorriso que a tirou do serio, e ela então abraça o bonequinho a fim de não se sentir tão tímida.

— Eu pude perceber o quão assustada você estava. Mas nas primeiras vezes é assim mesmo! Depois de um tempo, você acaba se acostumando.- diz Peter .

E a abraçou para mais perto, no qual Mei Lien sentiu o rosto corando, mas estava gostando de estar na companhia de Peter.

Depois de mais alguns minutos, Peter e Mei Lien foram embora do parque assim que anunciaram que em cinco minutos iria fechar.

Eles então se dirigem a estação ferroviária para pegar o trem de volta a vila.

Durante todo o caminho de volta, Peter não soltava do casco de Mei Lien.

Ela então deixava que ele continuasse segurando, por que gostava de sentir a pata felpuda segurando em seu casco de cabrita firme e delicado.

 Percebeu que assim, se sentia protegida e longe do sentimento de medo.

E que aqueles sentimentos de amizade que tinha por Peter pareciam não ser os mesmos de antes.


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Notas finais do capítulo

_Espero que tenham gostado!
—Nos vemos no próximo capitulo!



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