You're a terrible liar escrita por Romanoff Rogers
Notas iniciais do capítulo
Heyy, liars.
Vou começar primeiramente me desculpando pela demora, eu sei que demorei muito! Não sabia como continuar, e o tempo passou, passou, virou um ano, e minha escrita evoluiu muito, então eu tomei a decisão de reescreve-la. Vou mudar muita coisa, e como só tinham 3 capítulos escritos não será tão difícil a parte de reescrever! Então depois vocês vão poder acompanhar a história normalmente!
Então, gente, não me abandonem!!!!!
Comentem para eu saber o que acharam, please!
Esse é o CAPÍTULO UM.
Steve para o carro dentro da mansão Stark. Tudo roada, suas mãos nervosas quase abanavam o ar, e antes que possa perceber seus pés já corriam absurdamente dentro da mansão, mesmo com a dor latejante vindo de todo o seu corpo, inclusive o corte em seu rosto e boca que sangravam.
— Senhor Rogers, os Vingadores estão na sala de estar, creio que seja uma emergência e o senhor precise deles, seus batimentos estão acelerados.
Dito isso, Steve mudou sua direção e entrou na sala de estar quase arrebentando a porta.
— Stark. - Diz, sem fôlego, e todos se levantam.
— Steve? O que aconteceu? - Thor pergunta, se aproximando do loiro nervoso com lágrimas ameaçando se formar. - Pelas barbas de Odin, você está sangrando.
Ele nem conseguia falar, aquela sensação assombrosa de impotência o engolia.
— Senta. - Wanda puxa sua mão delicadamente para se sentar do lado dela, e todos se reúnem ali.
— Comece por partes. - Bruce diz.
— Você não estava num encontro com a ruivinha misteriosa? - Tony questiona, abaixado a sua frente.
— Levaram ela. - Steve susurra, esfregando os olhos com as mãos. Merda, ele colocou ela nisso. - Eu fui tão idiota. E agora ela pagou por isso. Achei que conseguiria protege-la se algo assim acontecesse. - O loiro olha para baixo, piscando para tentar manter o controle. - Não consegui.
— Não, Steve, não diga isso porque não é culpa sua. - Wanda fala, colocando uma mão em seu ombro. Seu sotaque acalmava qualquer um.
— Eu menti para ela.
— Todos mentimos. - Tony diz, já se levantando e indo ao seu computador. - Mas depois você se sente culpado. Agora, vamos achar sua garota. Tudo bem? Se concentre só nisso agora. É o que ela precisa.
Steve assente, respira fundo e se levanta, indo até o enorme comutador high tech que surgiu no meio da sala.
— Qual o nome todo dela?
— Natasha Romanoff Alianova. Ela é adotada... Acho que o verdadeiro é Natália Petrovitch.
— Hm, que nomezada russa. - Tony comentou, digitando freneticamente. - Tel alguma foto dela?
— Sim. - Um monte, Steve pensou. E colocou seu celular aberto numa foto de Natasha de roupa de balé, cabelos soltos e sentada na janela que ele mesmo tirou. Aquele dia foi mágico, e novamente ele se sentiu desabar, mas Tony já passava a foto para o computador.
Em alguns segundos ele passou todo o banco de dados com o rosto ou nome de Natasha. Milhares de informações.
"Família russa morre em incêndio deixando garotinha de sete anos."
Um vídeo de Natasha dançando balé maravilhosamente.
"Campeã de Bolshoi Russo: Natsaha Romanoff"
A cada manchete que aparecia Steve dava um sorrisinho triste. Ela vai voltar pra mim.— Steve pensou, respirando fundo.
— Quanto tempo tem que ela sumiu?
— Quinze minutos. No máximo. - Steve esfrega os olhos, e memórias do ataque no parque aparecem.
— Sabe quem foi? - Tony arrisca, sem parar de digitar e receber imagens de câmeras, jornais, recibos de loja que vão para registros eletrônicos.
— Não. Um deles tem um braço de metal com uma estrela vermelha.
— Soa bem soviético. - Wanda fala, se apoiando ali.
— Achei filmagens do ataque no parque de diversões. Santo Deus, teve um ataque e tanto. - Tony coloca o vídeo para rodar.
Tudo começa com uma bomba na montanha russa. Tudo vai aos ares, pessoas começam a gritar e correr aos montes, o parque estava lotado. E antes que possam chamar qualquer ajuda, três furgãos param na penumbra, e deles saem cerca de vinte homens com armas. Um deles tem máscara, cabelos castanhos batendo nos ombros e um braço de metal.
— É ele. Estávamos na roda gigante mais pra lá. - Steve fala. - Não tem mais câmeras?
— Não, as outras foram explodidas. - Stark fala, e no vídeo tinham apenas gritos, pessoas correndo e choro de crianças perdidas. Tudo ia diminuindo a medida que as pessoas conseguiam escapar. E ficam assim por alguns minutos, ouvindo apenas os estalos de tiros a fodo momento.
E depois de 7 minutos e meio, os homens voltam, dessa vez carregando uma mulher de cabelos ruivos gritando e esperniando, chutou os homens e tentou soltar os braços, mas o homem nem se mexia. Steve sentiu o nó voltar, os dedos tremendo se forçaram a ver aquilo. Ele tem que ser forte. Por ela.
— Steve! - A garota grita, antes de ser jogada dentro do furgão. O loiro se afasta da mesa, respirando fundo e encara o teto.
— Já chega. - Wanda pausa o vídeo assim que os furgões somem na noite.
— Eu apaguei. Acordei minutos depois disso e não a vi mais. - Steve murmura, enquanto Tony continuava a digitar.
— Enquanto meu programa a rastreia, vou procurar filmagens de pelo menos uma hora atrás.
Eles ficam ali por muito tempo. Incontáveis minutos em que Steve só via o relógio passar e Bruce cuidava de seus cortes no rosto.
Até Tony anunciar que ela não está em lugar nenhum, mas iria continuar procurando. Foi uma hora embora, e Steve mandou todos dormirem, disse que vai ficar vigiando o programa.
Só uma desculpa para chorar sozinho. As lágrimas quentes inundavam seu rosto, as mãos coladas a testa. Era tudo culpa dele. E as memórias inundaram sua mente.
Essa história tem um começo feliz. Começa com um sorriso, uma câmera fotográfica e uma academia de ballet.
Assim que sua audição aguçada ouviu o click de uma câmera, se virou e do outro lado da rua viu uma bailarina ruiva sem tutu sentada num banco e tirando fotos suas.
Ele apenas parou, e encarou-a com um semblante confuso a ruiva sorrindo e olhando para ele com a câmera na mão. Se levantou, e começou a andar. Steve olha para cima e percebe que está enfrente uma academia de ballet, e bailarinas ruivas tirando fotos dele devia ser normal, mas não é.
E a ruiva de tênis addidas, uma leaggin preta, collant rosa, um rabo de cavalo e polainas azuis andava rápido, vendo o loiro atravessar a rua e segui-la.
Rindo, ela apertou o passo, segurando apenas sua bolsa, e virou a esquina, seguindo por quase uma quadra. Se virou, e não viu mais o loiro musculoso. Deslanchou o sorriso, decepcionada, e cruzou os braços. Ele tinha desistido tão rápido.
Assim que se virou, ele estava ali, e a ruiva se assustou, largando a bolsa e chegando para trás.
— Desculpa ter te assustado. - Ele fala, e ela abre um sorrisinho. Steve pega a bolsa no chão, e entrega para ela. - Posso ver a foto pelo menos?
Ela sorri, negando com a cabeça.
— Vou ter que revela-la. - Ela balança a câmera de um lado ao outro. - Câmera antiga.
— Entendo, senhorita...
— Acho que não vamos trabalhar com nomes hoje. - A ruiva fala, passando por ele e continuando a andar. Steve a segue, colocando-se ao seu lado.
— Tudo bem, senhorita. - Steve fala, intrigado. - Por que me escolheu para tirar foto?
— Por que você é gato pra caralho.. - Steve ergue as sobrancelhas, e ela arregala os olhos. - Quer dizer... Eu... Hm... Eu falei isso alto, não falei?
Steve ri, negando com a cabeça.
— Obrigado, eu acho.
— Desculpa. As vezes eu falo coisas que eu não devia, sem querer.
— Você é adorável. - Steve fala, e ela cruza os braços.
— Não sou, não. Eu sou super machona, não sou adorável. - Ela ri também, e Steve assente. - Certo, acho que você não vai me processar pela foto, então... Meu nome é Natasha Romanoff.
— Steve Rogers. - Ele ergue a mão para ela, que sorri e a aperta. - Eu malho na sua academia.
— Sério? Por que eu nunca te vi antes?
— Porque eu faço isso de madrugada e fujo pela porta dos fundos quando alguém chega. - Natasha faz uma careta.
— Interessante...
— É estranho, pode falar. - Steve ri, observando os carros passarem. - Onde você mora?
— Há uns cinco anos num apartamento surrado nessa rua.
— Me mudei ontem para o prédio novo.
— É do lado do meu, Jesus Cristo, parece que você é um stalker maluco. - Steve ri, e ela também não consegue se conter. - Por que se mudou para cá?
— Bem... Eu morava num apartamento perto demais da Times Square... - Steve começa, nervoso por ter que mentir sobre o fato de terem explodido seu apartamento semana passada porque ele é o Capitão América. - Procurei um lugar mais tranquilo.
— Entendi.. Aqui é bem tranquilo, tirando a igreja evangélica que tem aqui perto, eles gritam cinco da manhã. - Steve riu pelo nariz, imaginando acordar com a voz de um pastor todo dia.
Eles param enfrente aos seus respectivos prédios e se encaram.
— Bem... Foi bom conhecer você, Steve. - Ela diz, apertando a bolsa com os dedos. Nunca sabia o que fazer nessa parte.
— Digo o mesmo, senhorita. - Steve segura sua mão, e a beija. Nastaha continua encarando-o congelada, sem ousar nem respirar. Steve encarava-a também, mas um sorriso crescia em seus lábios. - Você está bem?
— O que? - Ela sacode a cabeça, acordando. - Sim. Perfeitamente, obrigada.
A ruiva sobe as três escadinhas do prédio, e tropeça no processo, só não cai por causa do corrimão.
— Eu estou bem! Estou bem, tudo bem, estou muito bem. - Ela diz, rindo, e abre a porta. - Tchau, Steve.
Ele sorri, vendo-a sumir. Ele nunca havia ficado à vontade com uma mulher desse jeito. Ela parece tão... real. Diferente, verdadeira... E ele não tinha muito disso.
— Natasha. - ele repete o nome, gostando de como ele soa, e entra no próprio prédio.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Comentem!