Ressurreição escrita por Eve brt


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Oie!
Queria agradecer à Julianereis por comentar no capítulo passado! Vale muito :))
Espero que gostem do cap!
Bjs, Eve



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  Jack tentava manter sua mente ocupada.

  Fazia 30 dias que tivera aquele episódio com a rainha Elsa...

  Não 29 ou 31, mas 30. Era irônico o como ele contava os dias com todo o cuidado quando, por muito tempo, mal se importou com a passagem deles. Tentava não se lembrar da conversa que tivera com Vincent naquela noite turbulenta...

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  “Céus, Jack! Acho que você está se apaixonando por ela!”

  O ex guardião ainda estava num processo de recomposição. Não era exatamente o que ele precisava ouvir.

  Não podia ser...

  Seus anos passados como Jack Frost não o permitiram sentir quaisquer emoções, era só um espírito, seu coração sequer batia. Como uma mulher poderia mudar séculos de vazio em um espaço curto de tempo? Claro que já havia recebido cantadas de moças em Alesund e em outros reinos que visitara com Vincent ao longo dos últimos anos, mas nunca significou nada. Devia estar enganado... Gostava de Elsa, disso tinha certeza. Mas estar se apaixonando parecia radical demais, afinal, era um guardião.

   Guardiões não se apaixonam.

  “N-Não, não poder ser...” Ele comentava para si mesmo. Quanto mais pensava, mais ficava assustado. Realmente sentia algo diferente todas as vezes que estava com ela, não o mesmo que vivenciava quando estava com os outros amigos que fizera. “E-E o que eu faço?!” Jack perguntava assustado, finalmente percebendo o problema que havia se criado. “Como que para?”

  “Se um dia você descobrir, me conta.” Disse Vincent, rindo do moreno. “Será a descoberta do milênio!”

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  Naquele dia, Jack descobriu que o amigo podia ser bem inútil às vezes.

  Por fim, um mês já havia se passado e o ex guardião ainda não tinha achado um meio de voltar para casa. Neste tempo, tentou ao máximo evitar a rainha de Arendelle. Não podia permitir que aqueles sentimentos crescessem dentro de si, já havia percebido que seus poderes de gelo tinham ficado ainda mais fracos. O que era pouco, virou pífio. Por sorte, não cruzou seu caminho com o da monarca muitas vezes. Isso lhe dava um pouco de alívio.

  Neste momento, Jack, Vincent e outros empregados estavam ajudando a dar os últimos retoques na decoração do grande salão do castelo de Arendelle. O casamento de Kristoff e Anna começaria em poucas horas, então, tudo tinha que estar perfeito para os convidados que estavam prestes a chegar.

  Naquele período de tempo, o ex guardião tinha ficado especialmente amigo dos noivos. Eles descobriram toda a verdade sobre Jack através de Pabbie, quem o moreno soube depois ser avô de Kristoff – coisa sobre a qual fez questão de não tentar entender ou fazer perguntas. Apesar da raiva que ficaram no início, perdoaram-no e se comprometeram ajudar no que fosse possível. Realmente, algo do qual o ex guardião não poderia reclamar quando tudo estivesse acabado era da sua sorte em fazer amigos.

  Enquanto ajudava Vincent a pôr uma decoração, ele ouviu a última voz que poderia esperar escutar naquela tarde.

  “Jack... Rápido... Preciso da sua ajuda...”

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  Elsa tinha mil coisas na sua cabeça. Porém, só uma realmente importava naquele dia.

  Sua irmã.

  Havia acabado de adiantar uns últimos assuntos antes de se preparar para a cerimônia. Provavelmente já devia estar se vestindo ou até pronta, mas precisava ver Anna uma última vez antes do casamento. Agora, estava em frente ao quarto da princesa, arrumando coragem para ver sua caçulinha vestida de noiva. Finalmente, resolveu bater na porta.

  Toc, toc, toc.

  “Quem é?” Conseguiu ouvir a voz dela vinda de dentro do cômodo, abafada com o que Elsa com certeza apostava ser chocolate. Com certa graça, resolveu apenas dizer...

  “Você quer brincar na neve?”

  A rainha esperou uma resposta, mas, de repente viu a irmã abrir a porta e pular em cima dela em um abraço.

  “Elsa! É verão, esqueceu?” Brincou Anna, limpando o canto dos olhos marejados.

  “Não se você não quiser.” Retrucou a monarca, com a mesma graça. “Você está... Uau!” Disse ela, emocionada, olhando para a irmã. O vestido que estava usando uma tradição de casamentos reais. Longo e detalhado, era composto pelas cores do reino de Arendelle. A princesa realmente tinha ficado linda nele.

  Elsa mal podia acreditar que Anna iria casar. Quatro anos atrás, jamais imaginaria uma situação dessas. Achava que teria que ser para sempre uma rainha reclusa, que nunca poderia se reaproximar da sua irmã ou conviver com seus poderes de gelo. Todavia, ali estava, e tão orgulhosa da caçula que mal conseguiria colocar em palavras.

  “Meninas! Entrem! Temos que finalizar isso logo!” Podiam ouvir os gritos de Gerda de dentro do quarto, que levou as irmãs a rirem e se apresarem. Como a noiva estava quase pronta, todas as outras empregadas já tinha ido embora.

  “Elsa! Você já devia estar pronta!” Falou Anna, comendo mais alguns dos doces que restavam.

  “Ainda tenho tempo.” Respondeu. “Nervosa?” Perguntou com um sorriso sacana, vendo as bochechas da irmã completamente cheias de chocolate.

  “Ahn... Não?” Disse engolindo. “Sim! Ai meu deus, o que eu faço?”

  “Calma, querida.” Pronunciou-se Gerda. “Qual é o pior que pode acontecer?”

  “Qual é o pior que pode aconteceeer? Qual é o pior que pode acontecer, hein?” Uma voz inconfundível chamou a atenção das moças, cujo dono adentrara no cômodo sem ser notado. “Bom, o piorrr que pode acontecer messsmo é o Kristoff surtar legal, montar no Sven e fugir pra montanha do norte, que nem a Elsa!”

  Anna começou a suar, sendo acalmada pela antiga governanta das meninas enquanto a rainha olhava com repreensão para o intruso.

  “Olaf!” Disse ela.

  “Hum... Quê? Ah! Relaxa! Vai ficar tudo bem sim! Hum, são chocolates?!” O boneco de neve foi pegar os doces.  Elsa riu de incredulidade, depois, voltou sua atenção para a irmã.

  “Anna, olha para mim...” Chamou ela, aproximando-se da princesa. “Você quer se casar com o Kristoff?”

  A monarca mantinha o semblante serio, mas olhar carinhoso, enquanto esperava a resposta da outra.

  “S-Sim, com certeza!”

  “Então... É tudo o que precisa saber, ok?” Disse Elsa, na última tentativa de acalmar a irmã. Esta apenas concordou com a cabeça, agradecendo a monarca e respirando fundo quantas vezes conseguia. Gerda não demorou para ajeitar as presilhas no cabelo de Anna, que era tudo que restava para ficar pronta.

  “Acabamos, minha filha!” Disse ela, finalmente. A noiva estava, de fato, radiante. “Olaf, agora, venha comigo! Fiz um terninho especialmente para você!”

  “Um terninho?! Pra mim?!” Exclamava ele. As moças riam enquanto Gerda o puxava pelo galho para o corredor.

  “Ai, ai...” Suspirava a rainha, vendo os dois saírem do cômodo com o boneco de neve imaginando de que cor seria sua roupinha. “Anna, devo ir me arrumar para a cerimônia. Sobreviverá aqui sozinha?” Perguntou com certo humor.

  “Há-há, claro que vou.” Respondeu a princesa, com deboche. “Mas, antes de ir tem uma coisa que eu queria perguntar para você. Digo, vossa mejestade... Então... Bem, sabe, eu sei que você se importa muito com tradição e eu sei que não é bem tradicional, e não sei se você vai querer... Mas eu queria muito. Então deixei pro último minuto mesmo para você não ter escolha, mas sabe! Eu acho...”

  “Anna, por favor!” Interrompeu Elsa, a irmã falava sem respirar e a monarca até achava graça, mas já não entendia nada. “O que foi?”

  A princesa olhava com olhinhos brilhantes e esperançosos para a rainha de Arendelle e, segurando suas mãos e exibindo um ar completamente alegre e ansioso, por fim, perguntou.

  “Elsa, você me levaria até o altar?”

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  “Kristoff, o que foi?” Perguntou Jack, enquanto o vendedor de gelo parava ofegante a sua frente.

  Ninguém entendia nada. O noivo era para estar se preparando para a grande cerimônia que aconteceria em pouco tempo. Embora já estivesse vestido, era evidente que não estava nada pronto. Por sinal, o ex guardião achava muito engraçado vê-lo  com roupas formais, era entretenimento certo.

  “Não há tempo!” Respondeu ele, arrastando Jack escadas acima.

  Quando finalmente o vendedor encontrou um quarto para conversar, entrou e bateu a porta com excessiva agressividade.

  “Opa, grandão!” Brincou o ex guardião. “Sabe, eu até gosto de você. Mas não desse jeito, entende, não é?” Disse com sorriso sarcástico. Era bom deixar um pouco do seu lado ‘Jack Frost’ florescer, para não perder o hábito.

  “Hilário.” Comentou Kristoff. “Agora, sério. Você é o meu único amigo que não é uma rena, ou um boneco de neve ou tipo um pai da minha noiva que provavelmente quer me matar.” Riu de nervoso. “Mas então, pode me ajudar com os meus votos?”

  “Votos? Aquelas coisas que os noivos dizem no altar?” Jack não conseguiu pensar em qualquer razão para o loiro achar que ele poderia ser útil com isso. “Bem... Posso tentar, qual é o problema?” Perguntou sincero.

  “Está no começo, no meio e no fim!” Respondeu, quase surtando. “Nada que eu escrevo fica bom!” Confessou. O ex guardião até ria silenciosamente do desespero que transbordava do outro.

  “Bom, até onde eu sei é só dizer o que você sente...” Pronunciou-se ele. “Já deve ter feito isso outras vezes, não é?”

  “Claro! Mas... É diferente! Vai valer para tudo a partir de agora, tem que ser algo incrível.” Comentava ele, com semblante pensativo. “Que tipo de coisas você diria?”

  A pergunta pegou Jack de surpresa.

  Não sabia.

  Nunca havia amado para sequer precisar falar sobre isso. O que iria dizer? Não fazia ideia de como ajudar o loiro. Devia ser simples, ele só estaria se preocupando demais por conta do nervosismo do casamento. Era só isso. Provavelmente, era uma estranha mania dos humanos de complicar coisas simples. Não podia ser tão difícil se declarar para alguém...

  O que você diria para a Elsa?

  “O que eu diria para a Elsa...?” O ex guardião não entendia como aquela voz havia parado na sua cabeça. Por que aquela pergunta? Não tinha nada para ser comparado. Mas agora, pensando nela, tentava ver um sentido.

  “A Elsa?” Foi despertado de seus devaneios pela voz de Kristoff, que o olhava com certa confusão.

  O moreno teve uma súbita vontade de sumir dali em um instante.

  Não conseguiu esconder o espanto que sua própria fala causou em si mesmo. Havia dito em voz alta?

  “Eu não sabia...” Comentou o vendedor de gelo, meio sem graça. “Claro que eu e Anna já havíamos até comentado antes, mas é ainda sim uma surpresa!” Completou.

  Aquilo causou uma nova emoção no moreno. Já comentaram? Estavam desconfiando? O ex guardião perguntava-se como devia se sentir com essa revelação. Feliz, preocupado, os dois? Só conseguia exibir um semblante de incredulidade.

  “Ahn? Como assim?” Questionou-se Jack, num sussurro. “Quer dizer... Você entendeu errado! Eu e a rainha não temos nada!” Ria de nervoso. Definitivamente, não fazia ideia de como contornaria a situação.

  “Oh, sério? Tudo bem, então.” Disse Kristoff, mostrando que não iria insistir no assunto. O outro se sentiu aliviado, menos algo para se preocupar. “Mas se...!” Aparentemente, não seria tão fácil. “Sabe, não seria tão ruim!” Continuou. “Elsa é uma pessoa diferente quando está contigo, entende, dá pra perceber quando vejo vocês conversando de longe.... O tipo de pessoa que não tem que fazer papel de rainha o tempo todo.”

  Jack sorriu com aquilo. Era bom saber que deixava a monarca bem, importava-se muito com isso. Lembrou-se da rainha falando o quanto fora reclusa, agoniada com seus poderes e com o medo de não ferir a mais ninguém. Ser ela mesma provavelmente era mais que ser rainha, protetora e as demais coisas com as quais se importava. E se ela pudesse ser isso com ele, não podia sentir-se mais lisonjeado.

  “De qualquer forma, fico feliz que ela tenha você como amigo. É como uma irmã para mim!” Disse o noivo, com um ar genuinamente alegre para o ex guardião.

    Jack estava feliz, mas confuso. Tinha todas suas preocupações quanto ao que sentia pela monarca. Porém, ao mesmo tempo, possuía a estranha necessidade de querer entender aquelas novas sensações que o estavam atormentando. Queria poder gritar para o mundo e desabafar tudo aquilo que reprimia dentro de si.

  Kristoff era seu amigo. Talvez ele poderia exercer o papel naquele momento... Só não esperava se arrepender depois.

  “E se eu sentisse alguma coisa por ela...” Começou. “Eu teria alguma chance?” Perguntou com humor. Fez uma piada no intuito do noivo não focar muito na informação passada.

  Ele sentia algo por ela.

  “Bom...” Disse Kristoff, depois de rir um pouco do ex guardião. “Diga pra ela! É uma pessoa moral, no máximo vai só de dar um fora. O que tem a perder?”

  Tudo.

  Simplesmente, tudo.

  “Já sei!” Exclamou ele, retomando fala. “Está com medo que o amor te deixe mais humano, né?” Questionou. Jack apenas acenou com a cabeça. “Bom, cara. Eu vejo o seguinte: você ainda tem um pouco dos seus poderes, e seus olhos ainda estão azulados. Então, estar apaixonado pela Elsa não o tirou completamente do seu estado guardião!” Completou.

  Não importava o que os outros diziam, Kristoff não era idiota.

  “Talvez se eu insistir nisso, eu me perca de vez...” Disse Jack.

  “Talvez! Mas vou te dizer algumas das únicas coisas que sei sobre o amor: é avassalador, imponente e uma das melhores coisas que têm na vida. Se você estar apaixonado o fosse deixar humano, já seria um.”

  Fazia sentido. Se realmente amava a rainha, estava praticamente condenado.

  Praticamente.

  Agora, tentaria descobrir se a hipótese estava certa? Poderia ele se permitir amar a rainha de Arendelle?

  Valia a pena?

  Jack riu pensando essas coisas. Céus, um ano atrás jamais pensou que demoraria tanto para responder um questionamento desses. Quanto mais chegar numa resposta contrária. Estava louco.

  “Obrigado, Kristoff.” Disse o ex guardião. Estava grato por ter tido essa conversa com o noivo, sentia-se muito melhor. “Mas nem era você para estar me ajudando! É seu casamento, cara! Vamos fazer esses votos!” Disse empolgado.

  Assim que o moreno terminou de falar, o vendedor de gelo começou a surtar lembrando de seu desespero. O outro ria sem ao menos disfarçar enquanto tentava ajuda-lo.

  Parecia que tinha um casamento para salvar.

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  Após amparar o noivo, Jack correu para se aprontar para a cerimônia. Ficava bem elegante em roupas formais, devia confessar. Era até bom para o ego.  Já no grande salão do castelo, aguardava ansioso com o restante dos convidados a chegada da noiva.

  Lá estavam as estavam as mais diversas personalidades. Ele e Vincent eram convidados de honra do casal, junto a Kai e Gerda. Olin e os outros ministros faziam-se presentes juntos ao restante da aristocracia de Arendelle. Porém, o maior destaque eram os estrangeiros. Príncipes, regentes, reis e representantes de vários reinos vieram de longe para testemunhar o casamento. Jack até havia ficado estupefato.

  Mas nada se comparava ao que vinha a seguir.

  A música havia começado a tocar e, lentamente, ao fundo, chegava a noiva. Mas os suspiros de surpresa dos convidados e o fôlego de Jack não foram tirados por causa de Anna, mas sim da pessoa que a acompanhava.

  Elsa.

  Não era tradicional uma mulher levar outra no altar, mas parecia que realmente não importava. Apesar da surpresa inicial, a maioria pareceu se alegrar com a ideia, observando atenciosamente as irmãs cruzarem todo o salão até o noivo.

  Anna estava radiante, uma noiva digna dos contos de fadas de princesas. Mas quem desviou toda atenção de Jack foi a rainha. Portava-se com elegância e toda graça até o altar. Deixando-se perceber toda a felicidade que sentia pelo casamento da irmã. Quando finalmente chegaram ao Kristoff, Elsa deixou a noiva, dando-lhe um último beijo no rosto.

  A monarca transbordava felicidade. Ver Anna tão segura e alegre significava todo seu mundo. E tudo que podia desejar para ela naquele momento era que fosse eternamente grata pela escolha que fizera.

  O ex guardião assistiu com todo o carinho à cerimônia. Quase bateu na testa quando Kristoff ficou todo enrolado com os votos, vendo que seu trabalho fora praticamente em vão. Porém, a noiva não pareceu ligar. Em sua vez, Anna falou sobre o como, naquele instante, uma porta se abria para todo o futuro deles juntos. Percebia-se o quanto aquilo significava para ela, emocionando todos.

  Foi na hora de entregar as alianças que todos quase foram ao chão. Olaf carregou os anéis até os noivos, e estava vestindo um terninho muito adorável. Foi cômico e permitiu que os convidados dessem algumas risadas naquele fim de tarde. Por fim, o casal, depois de belas palavras ditas, concretizou sua união com o aceito, arrancando os aplausos dos presentes e marcando o inicio das festividades em Arendelle.

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  Deu-se início à festa de casamento.

  Quando a cerimônia tinha acabado, Elsa fora a primeira a cumprimentar os noivos. As lágrimas de Anna e Kristoff eram impagáveis, a monarca definitivamente sentiu que aquilo havia sido uma boa ideia.

  Já na festa, o casal dançava no salão enquanto ganhavam as felicitações dos demais presentes. Enquanto a rainha ficava em seu posto, recebendo as saudações dos convidados enquanto a noite corria.

  Era um ar de mais pura alegria, Elsa permitiu-se refletir e sentir-se grata por isso ao terminar de conversar com quem seria o último regente a lhe cumprimentar. Porém, foi interrompida pela súbita aparição de um amigo.

  “Ministro Olin.” Disse ela, assim que notou sua presença. O outro a fez uma reverência, logo mostrando uma grande felicidade.

  “Minha rainha!” Iniciou, evidenciando uma grande ansiedade. “Permita-me apresentar-lhe o último convidado desta noite!” Dizia com emoção, a monarca apenas concordou para que prosseguisse, embora não pudesse imaginar quem estava faltando conhecer. Olin fez sinal para um homem que, agora, se aproximava deles.

  Era extremamente pálido, de cabelos negros e olhos cor de mel. Suas vestimentas denunciavam sua origem monarca. Dava pra ver que possuía maneiras elegantes, caminhando até Elsa com passos leves e despreocupados. Quando chegou, fez uma singela reverência à rainha, sorrindo para a mesma assim que teve a oportunidade de cruzar seu olhar com o dela. E, com visível alegria e contentamento, o ministro Olin, enfim, deu-se a palavra.

  “Vossa majestade!” Começou ele. “Eis que a apresento o príncipe Hakan, de Narvik!”


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do cap!
Bjs, Eve



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