Os instrumentos mortais - A protegida Morgenstern escrita por A OLD ME
Notas iniciais do capítulo
Espero realmente que gostem...
— Pois bem, você pediu uma reunião em relação a uma criança, comece a falar não será interrompido. – diz a Consulesa Jia.
— Pedi para que Magnus solicitasse essa audiência porque há uma semana encontrei uma criança no sul da França, primeiramente achei que ela tivesse a visão e só isso, mas um demônio a estava atacando e ela quase morreu, teria morrido se eu não tivesse aberto um portal e puxado ela comigo. – Começo – Depois que estávamos em segurança percebi que a menina não era só uma mundana com a visão, ela tinha características de fadas. Perguntei de onde ela vinha e com quem estava, porque obviamente não se deveria ajudar uma fada, mesmo que criança, eu sei, mas a pobrezinha estava assustadíssima, então a levei para Celeste. Lá ela disse que morava com a mãe, no sul da França e no meio da noite um homem azul havia entrado em sua casa e sua mãe a mandou fugir. E logo depois eu a encontrei. Voltei a sua casa ainda no mesmo dia e encontrei a mulher morta em sua cama, a policia mundana chegou logo depois. Celeste levou a criança no tumulo da mãe dela há dois dias e a pequena não fala desde então. Durante a semana investiguei sobre a mãe da criança e... – Giro meus anéis – Bom, descobri que ela na verdade tem sangue de Nephilim.
— O que? – perguntou o inquiridor Robert – Certeza?
— Sim, bom a descendência dela vem da família Lovelace.
— Então a criança deve ser entregue a clave. – diz o inquiridor.
— Mas ela é meio-fada.
— Uma criança meio-fada cuja mãe foi morta por fadas. – eu ressalto.
— O que faremos a respeito dela então? – pergunta a consulesa para o inquiridor – Envia-la a Wrangel?
— Mas ela é apenas uma criança, como quer envia-la a aquele lugar horrendo? – os dois me olham um tanto irritados – Olha, não me deixaram terminar. Celeste me alertou que talvez vocês viessem a agir assim, que odiariam a existência de uma Lovelace meio fada, mas ela é uma menininha adorável e é apenas uma criança. Celeste está disposta a cuidar da garota. Permaneceremos em nosso isolamento e ela estará sob nossos cuidados.
— De forma alguma, ela é uma caçadora. – disso o inquiridor.
— Uma que vocês não querem. – lembrou Magnus e sorriu para mim.
— Como podemos confiar? São os Morgenstern...
— Horas, seja razoável dona consulesa. Sabemos o que aconteceu mas Sebastian se foi, o garoto Morgenstern está curado, o fogo demoníaco queimou em suas veias e evaporou. Ele tem pesadelos todas as noite e acorda chorando culpado em várias delas, ele aceitou seu isolamento e vive com a família em paz depois de todo o tormento, de toda a infância que lhe foi roubada. Sabe o que ele estava fazendo hoje pela manhã quando parti? Contando histórias Nephilins para o filho e preparando o café da manhã enquanto Celeste dormia.
— Uma atitude boa não muda...
— Ele morreu com o fogo celestial e o anjo o trouxe de volta! – falo irritado – Tudo que ele foi, tudo que fez, era o garoto com Sangue de Lilith, não o pai de família com a benção de anjo que vive no topo de uma colina na Suiça.
— Espere lá fora, vamos chegar a um consenso. – disse a consulesa ordenando que eu me retirasse.
Pareceu demorar uma eternidade, mas quando as portas da sala reservada se abriram e eles caminharam até mim, olhei no relógio e vi que somente quinze minutos haviam passado.
— A garota ficará sob os cuidados da família Morgenstern. – ela disse e eu logo abri um sorriso – Mas, Jace Herondele e Clarissa Morgenstern, que mantem contato com vocês estarão responsáveis por fazer relatórios mensais sobre a garota e envia-los a nós e se a Clave julgar que a menina deve ser mandada para outro lugar, terão que aceitar sem resistir.
— Tudo bem.
— Celeste e seu parabatai deverão treina-la para conhecer o mundo dos Nephilins de forma que ela demonstre a quem será sua lealdade, não quero treinamento em combate, mas treinamento na história, para que ela saiba de que mundo faz parte, Istael Blackthorn deverá escrever os relatórios de treinamento. – ela fala e eu só concordo com a cabeça - Pois bem, Magnus irá te acompanhar, adeus.
Magnus me levou até o local pelo qual cheguei e abriu o Portal.
— Bom, foi bom te ver Kiron, mande lembranças a Celeste.
— Digo o mesmo Magnus, pode nos visitar quando quiser.
E atravesso o portal.
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Por favor.... Me digam o que acharam