A Maldição de Pripyat escrita por Geovana henderson Cullen


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oie,aqui vai mais um capítulo, Boa Leitura. Hoje vcs verão uma fatalidade.



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PDV Tori
Mais um dia começa e eu já estou irritada. Eu não sou assim essa cidade que me deixou doida.
Fui pro colégio andando mesmo,lado a lado com o James.
— Você está meio calada...O que foi?
— James...Eu não estou bem - Ele passou o braço pelo meu ombro.
— Ah,tadinha - O olhei mortalmente,que riu e me soltou.
Eu realmente estava,enjoada tonta e sei lá.
Entramos para nossa primeira aula se arrastou,assim como as outras. Na terceira eu não aguentava mais,eu iria vomitar em alguém que provalmente seria James. Estremeci com a ideia de passar essa vergonha,então por um milagre o enjoo passou,mas surgiu um aperto no peito,eu estava sem ar. Me levantei da mesa assim que o sinal tocou e fui em direção a diretoria.
— Ei! Onde você vai?- James perguntou de longe,abri a boca pra dizer mas estava sem forças para gritar,num piscar de olhos ele estava ao meu lado.
— Vou pedir pra ir pra casa,não estou bem. 
— Eu vou com você
— Não,tchau James - Ele suspirou e acenou pra mim.
Quando fui me aproximando notei que dentro da sala da Rebekah,haviam pessoas conversando e o sotaque inconfundível deixou claro quem falava com ela. Me aproximei e ouvi um pouco.
— Nik,voce sabe o que ele quer,dê logo!- Rebekah falou nervosa.
— Você melhor do que ninguém sabe que eu não posso fazer isso agora!- Rebateu Klaus com o mesmo tom de voz.
— Ah Kol,me poupe de suas lamentações! Reclame com ele!- Gritou Rebekah exasperada. Bati na porta e um silêncio tomou o ambiente. Segundos depois Rebekah abriu a porta.
— Olá Tori, em que posso ajudar?
— Eu não estou nem,queria ver se posso ir pra casa - Falei timidamente.
— Claro que pode - Olhando para ela eu vi duas mechas de seu cabelo se erguerem no ar,ficou engraçado e eu não resisti,soltei um risinho baixo,Klaus fez o mesmo.
— Kol,tire as patinhas do meu cabelo!- Ela puxou as mechas para baixo,irritada. Olhei em volta,mas não vi ninguém além de Klaus,Rebekah e eu.Então Klaus se aproximou da porta.
— Quero lhe apresentar duas pessoas,repita comigo,Revels the Spirit? - De início não entendi mas repeti.
— Revels The Spirit?- No mesmo instante apareceram mas dois homens na sala,uma mais novo,e fazendo graça,então presumi que fosse o Kol,e atrás dele,observando com ar de reprovação estava um homem mais velho. Os dois eram lindos.
— Este,são meus irmãos Kol e Finn... E essa é Tori- Klaus nos apresentou.
— Você é amiga da Davina?- Kol perguntou a mim.
— Não a melhor amiga,mas gosto dela,por quê?
— Por nada - Ele respondeu e Rebekah riu.
— Ele esta interessado nela - Confessou ela ainda rindo.
— Ignore-o,pode ir - Klaus me dispensou e eu saí dali aos tropeços. Do lado de fora o ar parecia entrar melhor,fui andando calmamente até chegar em casa. Eu diria que era um pressentimento de que algo ruim aconteceria,balancei a cabeça na tentativa de organizar meus pensamentos. Eu já abria a porta de casa e escutei um corre e corre lá dentro e depois a porta do quarto bateu. Entrei,e me aproximei bem devagar para ver o que era. Meus pais discutiam no quarto.
— Ela saiu da escola! Agora Ellie! Antes que ela chegue em casa!- Meu pai dizia com tom autoritário.
— É errado! Tem muita gente inocente lá,só queremos dois!- Rebatia minha mãe.
— Escute,se a situação se invertesse,James e Logan não pensariam nisso! Agora,exploda aquela escola de uma vez!
Eu não acreditava no que estava ouvindo.
Olhei pela brecha,minha mãe acendera velas e tinha um mapa na cama. Então ela começou um feitiço,eu reconheci pelo uso da palavra mais importante em todos.
Ela explodiria a escola com todo muito dentro. De repente,ela piscou e seus olhos ficaram,totalmente brancos,como se não houvesse pupila. Na hora me lembrei de Alaric dizendo que pra chegar a esse ponto num feitiço,era por que era grande, e era um ponto crítico e para parar a pessoa que estivesse fazendo,somente ferindo-o.
Entrei correndo no quarto.
— Para! Mãe não faz isso!- Eu gritava balançando-a febrilmente. Meu pai me agarrou pelos braços e me puxou para longe dela.
—Me solta ela não pode fazer isso,há humanos lá também sabia?- Ele não ia me largar,dei uma cotovelada em sua barriga e corri,peguei o primeiro objeto cortante que vi em cima da estante,uma tesoura de ponta. Meu pai veio para cima de mim e eu o ameacei com a tesoura. Tentei cortar o braço de minha mãe, mas mau pai entrou na frente e acabei cortando ele.
Ficamos assim,girando em torno da cama,eu tentando acertar minha mãe e ele tentando me pegar. Ele se lançou para cima de mim subtamente, joguei a tesoura com raiva nele,que abaixou e o objeto atingiu minha mãe,não no lugar que eu queria. A tesoura cravou-se no pescoço dela. Nós dois corremos na direção dela.
— Mãe, fala comigo...Por favor...mãe, não... Não feche os olhos...Fique comigo!- Eu chorava desesperadamente e meu pai entrou em estado de choque,não chorava,não fazia nada á não ser olhar estranhamente para a parede. Klaus! É claro como não pensei antes,ele é poderoso o suficiente para trazer alguém de volta à vida. Me levantei correndo desesperada rumo a escola. Já cheguei gritando.
— Klaus!...Klaus!- Ele surgiu não sei de onde.
— Sim,o que foi?- Ele me olhou preocupado.
— Eu preciso de ajuda,rápido, venha - O puxei para fora,ele me guiou até seu carro luxuoso e nós chegamos em minha casa em menos de dois minutos. Desci correndo e ele me seguiu. Quando chegamos ao meu quarto quase caí dura no chão. Meu pai estava jogado ao lado de minha mãe, e em cima de sua barriga um papel. Me aproximei e peguei. Nele estava escrito "VOCÊ, MATOU A MIM E A SUA MÃE, A CULPA É SUA VICTORIA"
— Não!- Eu chorava loucamente,Klaus apenas me olhava com pena.
— Tori...- Ele começou a falar mas me lembrei por que o trouxe.
— Traga eles de volta...Por favor eu sei que você consegue - Ele me olhava com expressão de desculpas.
— Eu não posso fazer isso Tori,eu sinto muito...
— Pelo menos tente por favor!- Eu estava desesperada. Ele suspirou,se aproximou dos corpos e estendeu as mãos sobre eles,começou um feitiço,eu observava atentamente,ele parou abruptamente e se apoiou na parede,o olhei e escorria sangue de seu nariz,ele tocou o líquido e olhou,parecendo preocupado.
— Me desculpe...Não posso. - Klaus falaou saindo,me deixando ali. Ouvi o barulho do motor e me sentei no chão,abracei os joelhos e comecei a me balançar. Não sei quanto tempo se passou.
De repente,senti braços me envolverem e me puxarem para cima,me colocando de pé.
— Tori? Venha comigo - Olhei,era uma mulher de cabelos em um tom de bronze,olhos de um verde estonteante.
— Quem é você? - Perguntei em meio as lágrimas.
— Sou Esme,mãe do James - Aceitei seu abraço e ela me guiou para a casa dela,que ficava ao lado,a casa era enorme e linda,pintada com cores de creme e branco. Lá dentro ela me apresentou Carlisle, marido dela e pai de James,ele era o famoso Dr.Cullen.
Ele me sentou no sofá e me entregou um copo com água. Enquanto bebia a porta se abriu estrondosamente e James entrou correndo.
— Você está bem? Ah que pergunta - Ele bateu na testa e por incrível que pareça eu ri.
O resto do dia foi doloroso,a imagem de meus pais mortos no chão me assombrou.
— Querida aqui está uma roupa,não quer tomar um banho?- Esme se aproximou me entregando minha camiseta cinza e uma calça de moletom preta.
— Obrigada Esme - Peguei a roupa e entrei no banheiro amplo do quarto do James.
Coloquei as coisas em cima da bancada e me olhei no espelho. Eu parecia uma garota que não dormia a dias,olhos vermelhos e inchados de chorar imagino.
Desviei o rosto eu estava horrível,porém ao olhar novamente para o espelho meu pai estava atrás de mim. Abri a boca,fiquei paralizada.
— Sabe,você fez um favor matando sua mãe, eu me matei pois recebi uma proposta irrecusável de Mikael,pai do Klaus,ele quer passar um recado...É o seguinte,Mikael tem muitos recursos e agora ele vai acabar com Klaus e todos os irmãos,começando com uma lua cheia fora do caléndario amanhã - Meu grito foi estridente,mas em um segundo ele não estava mais ali.
— Tori o que foi?- James bateu forte na porta,a abri e corri para os braços dele. Por quê? Eu não sei. Mas eu chorava como uma louca, e ele me reconfortou....
Aquela noite eu tive pesadelos,mas sempre que eu acordava atordoada James estava pronto para me acalmar,ele é um cara incrível....


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