Floresta Negra escrita por Luh Costa


Capítulo 3
3. Luma - Decepção




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Sequei as lágrimas e fechei a porta atrás de mim. Eu não queria pensar em nada, só esquecer. Aquilo não podia estar acontecendo. Não!

Eu... me sentia humilhada, magoada. Por que ele tinha feito aquilo comigo? O que eu fiz pra ele?

Mal pus os pés na minha cama ouvi batidas na porta.

— Vá embora. - Odiei a forma como a minha voz saiu, toda cortada e trêmula.

— Luh, sou eu. - Nisso ela já foi abrindo a porta. O quarto também era dela, não tinha porquê eu impedi-la de entrar no próprio quarto. - Luh...

— Tranca a porta. Por favor, Emilly. - Ela assentiu, foi até a cabeceira da cama dela, pegou a chave, e trancou a porta como eu pedi. Depois disso ela subiu na cama e me abraçou.

— Chora. Pode chorar, eu tô aqui pra você. - Sorri de leve. Eu já falei muito isso com ela,  na verdade, eu era assim com todos que eu consolava. Nunca pensei que eu é quem estaria recebendo aquelas palavras.

— Obrigada. Mas não vou chorar. - Me afastei do abraço dela e falei novamente antes que ela pudesse protestar. - Ele não merece isso de mim. E nem de você. - Sequei uma lágrima da bochecha dela. - Eu estou... eu vou ficar bem, ok?

— Luh...

— É sério, Milles. - Sorri o mais verdadeiramente que pude.

— Pelo menos fala comigo.

— Falar o quê?

— O que você tá sentindo, porra!

— Ok. Pelo visto você aprendeu a consolar enquanto eu te consolava. - Ela riu.

— Um pouco.

— Tá, eu falo, se você também falar.

— Tudo bem. - Assentiu. Eu me ajeitei na cama e olhei pra ela por uns segundos, e então comecei a rir. - O que foi?

— Falta o balde de sorvete e uns filminhos de depressão. - Ela riu junto comigo.

— Pior que nem o chocolate eu tenho...

— Vamos ter que fazer errado então. - Ela riu mais uma vez e assentiu. Então eu fiquei bem séria e comecei. - Bem... Quando eu entrei aqui eu conheci o Woozi, e como você sabe, ele é o meu acompanhante... Era. - Ela fez sinal pra que eu prosseguisse. - Nós logo de cara nos tornamos amigos e... no segundo dia em que eu estava aqui eu notei isso. - Abaixei a gola. - Na época pensei que algum animalzinho tinha me picado porque de manhã era só dois pontinhos avermelhados, não sei o que aconteceu, e com o tempo, deixei isso batido. Pra falar a verdade tinha me esquecido completamente disso até... até hoje. E desde então eu não consegui mais desgrudar dele.

"Achei que fosse coisa normal sabe? Eu era uma garota nova na escola e queria não me sentir tão estranha. Ele era a oportunidade perfeita de algo sólido perto da amizade e que me tirasse da linha de ficar sozinha encolhida esperando que alguém resolvesse vir falar comigo ou que eu finalmente me acostumasse o bastante pra me liberar um pouco e largar a timidez que você sabe que eu tenho quando estou falando com estranhos. E como ele nunca tentou nada pra o denunciar pra mim, nem desconfiei de nada. Que ele fosse um vampiro ou que "gostava" de mim.

— Então você sabia? - Ela me olhou assustada.

— Não! Mas conheço muito sobre vampiros. Argh! Cara, eu me sinto tão estúpida! - A vontade de chora bateu novamente, mas eu a mandei pra bem longe. - Tipo, eu li muita coisa sobre eles, você lembra?

— Lembro.

— Então! E, eu sabia que eles existiam, mas nem me passou pela cabeça que... - Minha voz sumiu.

— Luh, você não é estúpida. - Ela pegou as minhas mãos. Sorri de lado. - Só é burra, mesmo. - Me fiz de ofendida e taquei bem forte do travesseiro nela, mas ela esquivou e ele só pegou de leve nela. Esse era o nosso jeito de lidar com isso. E eu a amava por estar zuando numa hora dessas, eu estaria fazendo a mesma coisa no contrário. - Vai, continua.

— Eu sei que provavelmente eu te deixei muito de lado esses dias, não foi? Principalmente por ele.

— Um pouco, mas você sempre me chamou, eu é que não fui.

— Não. Eu sei que te deixei. Faz parte de ser Marcada. - Digo tristemente.

— E não tem como reverter?

— Não faço a mínima ideia. - Admiti.

— Bem, vamos lidar com isso.

— Vamos, vamos mesmo. - Digo mais confiante do que me sentia. 

— E você vai perdoá-lo? - Parei um pouco pra pensar.

— Acho que sim. Você sabe que não guardo rancor nem se eu quiser, sempre perdoo com o tempo. E, tipo, se ele tivesse me dito tudo no começo, se tivesse sido verdadeiro comigo tipo: "Oi, sou um vampiro" tudo teria sido diferente. Eu acreditaria? Não, nem pensar. E seria realmente ridículo se ele viesse atrás de mim com essa fala.  Acho até que se ele me marcasse à força no mesmo instante também seria diferente, sabe? Ia ser mais fácil de aceitar e perdoar do que isso porque ele pelo menos teria me contado. Porra! Eles me enganaram durante 1 ano! Um-fucking-ano! - Fiz que não sentido um misto de raiva e tristeza. - Sou uma trouxa completa!

— Você não é trouxa só porque não consegue guardar rancor. - Ela revirou os olhos. - Isso na verdade é uma dádiva. 

— É, uma dádiva que vai me levar pro buraco se eu continuar tão burra.  - Digo amarga. - E nem tenta me consolar!

— Ok, mas você só tá dizendo isso porque tá chateada. - Deu de ombros e se sentou em sua cama de frente pra mim.

— Que seja. Mas ma coisa eu te digo: nunca mais minha relação com o Woozi vai chegar perto do que já foi. Eu não vou deixar. Me recuso.

— Nunca se sabe o futuro, Luh. E não perceber faz parte. Não era porque você sabia que existia que você ia achar que todos ao seu redor são vampiros. É que nem nossa esperança de alguém que a gente gosta muito e essa pessoa é famosa, vir parar na nossa porta um dia e já ir pedindo em namoro, do nada.

— Vai ficar filosofando agora é?

— Eu não estou filosofando, só dizendo os fatos.

— Que seja. - Revirei os olhos de novo, o que eu sabia que a irritava se eu ficasse fazendo muito. - Agora é a sua vez. Não sei mais o que contar.

— Ah, sei lá! O que eu posso dizer?

— Vi que você estava bem estranha nos primeiros dias.

— Ah... é que eu estava com medo.

— Medo? - Franzi as sobrancelhas.

— Do Jeonghan, e depois dos outros. Não sei como você não sente.

— Acho que tenho a resposta pra isso. - Suspirei. - Quando eu entrei eu fui parar em outra sala. Tua mãe é que do nada resolveu me mandar pra 1001, isso foi no meu terceiro dia aqui, então eu não senti muita coisa, e eu já tinha uma empatia com o Woozi... Não foi difícil o meu sinal de alerta de primeiro momento morrer. Isso também explica porque desde os primeiros dias que fiquei na sala eles me chamavam de "protegida". Sabe o que eu acho também? Que a escola inteira sabe.

— Porquê?

— Ninguém fica perto deles. E quando eu ia pra algum lugar as pessoas nem falavam direito comigo, mas eu nem ligava muito porque o Woozi, ou aparecia, ou estava sempre comigo.

— Falando nisso... Acho que tem razão. E minha mãe me disse pra ter cuidado quando eu estava conversando com ela... - Fiquei em choque.

— Quê que sua mãe tem na cabeça pra te colocar numa sala cheia de vampiros??? - Ela deu de ombros.

— Vai saber... Vai ver ela não sabe que você foi Marcada, e como acha que você ficou bem, deve ter achado que estaria seguro pra mim também. Fora que ela gosta de você, então deve ter pensado em deixar nós duas juntas.

— Sua mãe é doida! 

— É, eu sei. - Ouvimos o sinal do almoço.

— Pode ir, eu tô sem fome. - Ela me olhou mais espantada do que antes.

— Você não tá com fome?

— Não.

— É, você não tá bem. - Eu ri dela, mas não era exatamente que eu não estava com fome, era só que eu não queria encontrar o Woozi. Falei sério quando disse que não queria vê-lo nunca mais, mas sabia que não seria possível naquela escola.

— Ok, admito. Não é isso.

— Vamos fazer o seguinte, mais tarde eu vou lá e peço um lanche. Tenho certeza que elas não vão negar comida logo pra filha da dona da escola.

— Se você continuar assim, vai se tornar uma grande metida. E eu não vou te suportar ainda mais. Você já é chata sem ser, sendo então... Ai! Não me bate!

— Bato, sim! Vai, continua dizendo besteira, vai!

— Você quem pediu! - Dei de ombros pronta pra soltar um enxurrada de coisas nada a ver. - E quando vo... - Ela se jogou em cima de mim e tampou a minha boca, nisso eu bati a cabeça na parede, mas estava rindo tanto que nem liguei.

Quando faltava apenas meia hora pro nosso tempo de almoço se esgotar - que aliás são duas horas - ela resolveu ir buscar algo pra nós comermos.

Alguns minutos se passaram e nada dela, ela estava demorando demais, então resolvi ir atrás dela.

Mal fechei a porta, ouvi duas vozes familiares vindo do corredor.

— ...Não é justo!

— E o que eu tenho a ver com isso garota?  - Essa era a voz da Emilly, mas e outra? Ah... Não pode ser!

— Anda, me conta, o que vocês fizeram? Transaram com eles? Deram dinheiro? Drogas? Forçaram?

— Você é louca! - Cheguei em tempo de ver a garota empurrando a Emilly contra a parede e cercar ela com os braços. Com tantas garotas estúpidas no mundo, tinha que ser logo ela?

— Antes foi só aquela garota esquisita lá, agora surge você que é amiguinha dela e as duas já estão Marcadas. Vai fala! O que vocês fizeram?

— Que porra é essa? - Cheguei até a Emilly e a Emanuelye - sim é Emanuelye, mesmo.

— Essa maluca que me parou do nada e começou a falar um monte de merda, aqui! - Emilly disse áspera tentando sair do meio dos braços dela.

— Já que ela não quer me responder, quem sabe você não me responde?  - Ela deixou a Emilly de lado e veio pra cima de mim. - Hein, fala! O que vocês fizeram?

— Ah! Vai se foder Manuela! - Revirei os olhos. Falei o nome dela de propósito, sei que a maioria das pessoas não gostam quando alguém faz isso. Principalmente pessoas como ela que amam atenção ao extremo, e ainda mais, se estão alteradas. 

Peguei a Emilly pelo pulso passando/empurrando-pro-lado, Emanuelye. 

A garota teve a cara de pau de me segurar, parar na minha frente e colocar o dedo na minha cara.

— É Emanuelye! E se você acha que vai...

— Cala a boca sua piranha! Não me enche o saco! Eu já estou puta o bastante pra ter que aguentar teus mimimi. - Nisso eu a empurrei pra parede pra valer, tanto que ela perdeu o equilíbrio e caiu de bunda no chão em um baque surdo. Eu fui pro quarto puxando a Emilly antes que ela se recuperasse e nos alcançasse.

Quando eu entrei e ela também, tranquei a porta e suspirei. Emilly olhava pra mim boquiaberta.

— Que foi? - Peguei um sanduíche da mão dela e uma das caixinhas de suco que ela trazia.

— Caralho...!

— Eu não suporto ela! Estou no direito de jogar minha educação no lixo e mandar ela se foder, ok?

—Tá... Calei-me. - Ela ergueu as mãos pra cima em tom de rendição.

— É sério! Ela tá atrás de um deles desde o começo do ano passado. Foi um inferno!

— Imagino.

— Mas o que me surpreende foi que ela veio falar comigo só agora... - Digo pensativa. - Será que de alguma forma ela ela ou o pessoal foi proibido de me contar?

— Não faço a mínima ideia. Mas que é estranho, isso é. - Ela começou a comer tão pensativa quanto eu.

Depois disso ficamos mais uns poucos minutos de bobeira e então o sinal bateu. Eu respirei fundo antes de passar por aquela porta. Eu não tinha a mínima ideia de como faria pra lidar com as pessoas daquela sala, mas de uma coisa eu sabia: Eu tinha que enfrentar.

Assim que entrei eu sentei ao lado da Emilly em vez do meu lugar lá na frente. Todos da sala olharam pra mim e pra Emilly como se tivéssemos alguma doença, me ver ali e não do lado do Woozi pareceu extremamente chocante pra todo mundo. Eu senti o olhar dele sobre mim, mas ele não ousou chegar perto, foi o melhor. 

— Luh? - Olhei pra garota ao lado da minha mesa, e sorri. Era apenas a Letícia, eu até que gosto dela.

Letícia foi uma das poucas pessoas da escola inteira com quem eu conversava pelo menos de vez em quando antes. Depois de alguns meses vi que ela ficou muito perto de um deles também, e antes eu já a via olhando-o. Acho que ela não sofreu por ter sido Marcada. Na verdade ela vivia feliz com o Hoshi pelo o que eu via quando encontrava os dois pela escola ou na sala.

— Oi. - Respondi-a.

— Sinto muito pelo o que aconteceu. 

— Não precisa. Você não teve culpa alguma.

— Pode até ser, mas eu deveria ter te contado a verdade antes, eu até tentei mas o Hoshi disse que eu não devia. Que ia ser melhor se você não soubesse.

— Tem nada não. Nada iria mudar mesmo. - Dei de ombros e pisquei pra ela, então eu olhei pra Emilly e vi que ela estava perdidinha. - Ah, Emilly, essa é a Letícia. Letícia, essa é a Emilly. A Letícia foi uma das poucas pessoas não estúpidas que não me excluíram da vida quando eu fui Marcada.

— Luma, eu também sou Marcada. - Disse meio receosa.

— Eu sei. - Sorri. A vida fazia muito mais sentido agora que eu sabia o que estava acontecendo. Vi ela abrir a boca pra dizer mais alguma coisa mas o professor biologia já estava na sala e mandou todos irem pros seus lugares.

Quando o sinal bateu pra aula seguinte tudo ainda estava em perfeita paz, eu sentia a angústia dele e a vontade dele de vir pra perto de mim, mas mais uma vez ele ficou na dele, porém, a minha sorte não durou muito, assim que o sinal do fim da última aula bateu ele estava do lado da minha carteira.

— Luh, a gente precisa conversar.

— Woozi, deixa ela... - Cortei a Emilly.

— Não, tudo bem. Nós iríamos ter essa conversa mais cedo ou mais tarde mesmo. - Ela assentiu pra mim, mas continuou por perto. - E então? Fala.

— Luh, eu sinto muito. De verdade. Eu deveria ter te contado tudo e... me desculpe.

— Desculpas não mudam o que você fez comigo, Woozi.

— Eu sei mas...

— Não tem "mas", Woozi. E o que eu falei antes foi sério.

— Luh, você não tá entendendo, você não pode ficar longe de mim, se você ficar você vai...

— Morrer? Sim, eu sei. E eu disse que não queria mais olhar na sua cara. Não disse que ficaria longe. Estaremos na mesma sala de aula, no mesmo refeitório, na mesma escola, na mesma região, no mesmo estado, no mesmo país, no mesmo planeta. Tenho certeza que isso é mais do que suficiente. - Dei um sorriso de lado que nada tinha a ver com o que eu estava sentindo. Então, pra minha enorme surpresa, Emanuelye surgiu ao lado dele. Esperei a próxima enxurrada de merda que ela poderia falar, mas o que ela disse me assustou ainda mais.

— Luh, eu queria te pedir desculpas. - Ela disse com uma voz suave meio encolhida. - Eu não sei o que me deu, eu juro! Eu sinto muitíssimo pelo meu comportamento mais cedo. - Ela não parecia nem um pouco sincera, e não estou dizendo isso só porque eu não gosto dela. Vi Letícia revirar os olhos de onde ela estava, e enquanto eu engolia a minha vontade de rir, Emilly ria abertamente em pé ao lado da carteira dela.

— É Luma pra você, Manuela. E sim, é claro que eu te perdoo. - Não precisava ser nenhum gênio pra notar que ela estava dando uma de "mosca morta" só pra conseguir a atenção dos meninos. O plano dela deve ter mudado já que colocar contra a parede não tinha dado certo. Ela com certeza deve achar que "ser como a gente" como ela acha que somos na cabeça dela, vai mudar alguma coisa na falta de atração completa que eles tem por ela.

— É Emanuelye, flor. - Nossa, que diferença da garota que falou essa mesma frase horas antes. Não sei o que me deu, acho que fui até mesmo infantil, mas resolvi ser tão sínica quanto ela.

— Sabe, Woozi, você deveria morder uma pessoa como ela. Uma pessoa... - Mentirosa, puta, mal caráter, cara de pau, grossa, sem educação alguma, falsa...? - ...Amável, educada a ponto de reconhecer um erro, linda, completamente verdadeira, uma... Nossa, não sei nem o que dizer de tanto que ela merece ser Marcada. - Alguém por favor controla o meu nível de sarcasmo? Não sei ficou aparente mas a Emilly estava se batendo de tanto rir, a Emanuelye estava me fulminando e o resto da sala ou ria, ou tentava esconder o riso, ou me olhava como se eu estivesse maluca. - Por que você não a morde, hein, Wozzi? 

— Porque eu quero você. - Respondeu na lata, mas eu ignorei.

— Ah... Mas eu tenho certeza que, ao contrário de mim, ela não iria achar ruim. - Aumentei o tom. - Aliás, vocês deveriam querer morder ela! Não é isso que ela tanto quer? - Baixei o tom de voz novamente e a encarei. - Não foi por isso que você encurralou a Milles no corredor perguntando o que nós fizemos? Ahn? - Questionei-a. - Se transamos, demos drogas, compramos ou fizemos sei lá o que com vocês? - A garota estava vermelha de raiva e estava demonstrando abertamente isso, dava até pra ver ela rangindo os dentes. - O que foi, Manuela? Ops... Não era pra contar, não é mesmo?

— AH, SUA...! - A garota voou pra cima de mim. A minha sorte foi que 1: eu estava esperando por isso, estava completamente a fim de descarregar um pouco daquela carga toda de energia frustrada e 2: Woozi e os meninos foram rápidos o bastante pra segurarem ela antes que ela sequer encostasse em mim. - ME SOLTA!!! ARGH!!! - Eu me levantei e fiquei alguns segundos só vendo aquela cena, era até engraçada, mas brincar com os nervos das pessoas nunca foi meu forte ou forma de divertimento. - AH!!! ME SOLTA SEUS IDIOTAS!!!

— Sabe, Emanuelye, você não consegue ninguém porque quando as pessoas olham pra você logo de cara já veem como você é. E eu só vou avisar uma vez. Uma-única-vez. Presta atenção. Se você ousar mexer com qualquer amiga ou amigo meu de novo, ou comigo, não vai ter quem te salve de mim.


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