Too Close escrita por Mandy


Capítulo 10
Birthday


Notas iniciais do capítulo

OLÁ, AMORES! Caramba, que demora, Amanda. Pois é, né. Amores, minhas aulas voltaram e com isso minha cabecinha fica bastante ocupada com a escola e eu tenho bloqueios com a fic. Mas relaxem que eu não vou abandonar. Ah, sim. GENTE PELO AMOR VOCÊS JÁ LERAM CURSED CHILD? MINHA AMIGA MANDOU A PRIMEIRA PARTE TRADUZIDA ONTEM E PQP GENTE, MELHOR LIVRO E OLHA QUE SÓ LI A PARTE UM. TÔ APAIXONADINHA PELO SCORPIUS, MELHOR PESSOA.

Surtos a parte, fiquem com esse capítulo lindão! Até a próxima! ♥

P.S: Existem muitas músicas com o nome "Birthday" então devo ressaltar que essa em questão é da Katy Perry. Ouçam ela (ou não) enquanto lêem o capítulo ❤



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POV – Scorpius Malfoy

— Feliz aniversário! – foi a primeira coisa que eu ouvi antes de abrir os olhos com dificuldade e ver Albus me jogar um travesseiro. – Acorda, anda!

— Hoje é sábado, Potter. Me deixe dormir. – eu grunhi, enquanto enfiava mais um travesseiro no rosto.

— FELIZ ANIVERSÁRIO! – eu ouvi duas vozes femininas adentrarem o dormitório e me deparei com Lily e Dominique em minha frente. – Vamos, Malfoy! Levante daí!

— Em primeiro lugar: como entraram aqui? – questionei

Ah, sim. Era meu aniversário. O que significava que as belas prima e irmã do meu melhor amigo planejavam algo.

— Convenci Albus a me dar senha da sala comunal. E viemos te comunicar que haverá uma festa na sala precisa, hoje, ás 22h. – Lily soltou, e eu só confirmei algo que eu tinha quase certeza.

— Da última vez que eu estive em uma festa, Rose ficou bêbada porque me viu com Brown. – eu tentei, porém, como sempre, não iam desistir. – A propósito, onde está Rose?

— Ela nem sequer sonha que estamos aqui. – Dominique se pronunciou. – Mas se quer saber, ela já está no salão principal.

Falando em Rose, eu e ela passamos por uma situação nada agradável alguns dias atrás. Como sempre, havia dedo de Luke Smith naquilo. No caso, não só o dedo como o corpo inteiro.

— O QUE TÁ ACONTECENDO AQUI? – vociferei

Luke estava em cima de Rose, a mesma estava semi nua. Desacordada. Luke claramente faria algo com ela ali, se eu não houvesse entrado por aquela porta.

Como eu cheguei aqui? Simples. Alex Cooper, um babaca da Lufa-Lufa e melhor amigo de Smith, me disse que Luke e Rose estariam aqui. Provavelmente aquilo era mais um plano de nos separar, o que não funcionou. Cheguei mais perto de Rose, que parecia estar em um sono profundo. Luke saiu de cima dela, olhando-me com o semblante assustado.

— O que você fez com ela, desgraçado? – vociferei, ao mesmo tempo que tocava o rosto pálido e sereno de Rose. – O QUE FEZ COM ELA?

Luke continuou olhando de mim para a Rose ainda desmaiada, estático. Os primeiros botões da blusa estavam abertos, dando a entender que o plano dele teria dado certo se eu não houvesse chegado lá. Desisti de tentar fazer algo contra Luke, estava preocupado demais pra isso. Logo, ele havia desistido de continuar ali, então simplesmente correu, enquanto eu me preocupava em tatear o chão afim de achar as roupas de Rose. Vestia delicadamente cada parte de seu corpo, enquanto ainda olhava seu rosto, preocupado.

— Eu vou cuidar de você, Rose. – eu disse, terminando finalmente, enquanto a carregava em meus braços correndo em direção à ala hospitalar. Abri a porta em um estrondo, ao que Madame Pomfrey olhou-me com o semblante preocupado quando viu Rose desacordada em meus braços.

— Sr. Malfoy! O que aconteceu? – ela começou, ao mesmo tempo que indicava uma cama para que eu pudesse aconchegar Rose.

— Não sei. Fui procurá-la e ela estava na Sala Precisa, com Luke Smith. Estava despida e desacordada, Smith faria algo contra ela se eu não tivesse chegado.

— Tem certeza do que diz, Malfoy? É uma acusação séria. – ela disse, e eu apenas assenti positivamente com a cabeça. A mulher se deu por vencida e voltou a analisar Rose, que ainda não dera sinal de vida. – A Sra. Weasley parece ter inalado uma grande quantidade de lança-perfume. Uma droga bastante utilizada entre os trouxas, geralmente quando querem deixar alguém inconsciente.

— Ela corre algum perigo? – me aproximei de Rose – que ainda dormia profundamente e parecia que não iria despertar tão cedo – olhando-a.

— Não. Ela inalou bastante, mas não o suficiente para acontecer algo. Enquanto ao Sr. Smith, Malfoy. – ela disse, séria. – Deve informar McGonagall dos acontecimentos... se isso for verdade, o Sr. Smith receberá uma bela punição pelo uso de substâncias ilícitas na escola.

Algumas horas depois, Rose havia acordado. Ela disse que Luke havia a enganado, que havia dito que precisavam conversar. O Smith aproveitou que eu não estava por perto. Rose disse que não imaginava que sua intenção era essa. Mas que se eu não houvesse chegado a tempo, Luke sem sombra de dúvida faria algo contra ela. Bem, se a intenção de Smith era conseguir ficar próximo de Rose, ele falhou. Porque a Weasley não vai estar disposta a olhar na cara dele nunca mais.

— Ei! Dá pra você dar um pouco de atenção aqui? – eu ouvi Dominique dizer, enquanto estalava os dedos na minha frente, como se eu estivesse hipnotizado.

— O que vocês estavam falando? – questionei, fingindo-me de interessado. Lily revirou os olhos em resposta, enquanto a Weasley fazia menção de responder.

— Da festa, é claro. Esteja na Sala Precisa às 22h, Malfoy. – Lily continuou

— Rose sabe disso? – eu questionei, imaginando que a ruiva teria a mesma opinião que eu sobre o assunto: desnecessário.

— Sabe, e foi bem difícil convencê-la. Sabe como Rose é, odeia festas. – Dominique respondeu, revirando os olhos.

Seguimos um caminho até o salão principal, onde Dominique e Lily combinavam os últimos detalhes. James, flerte da Weasley e irmão da Potter, mesmo saindo de Hogwarts ano passado e iniciando o curso de aurores agora, ainda habitava o colégio para ocasiões como festas. Igual a irmã, pelo menos nesse aspecto. Obviamente ele estaria como “segurança” da festa, embora ele deixasse quem quer que fosse entrar. Até mesmo...

— James. – eu soltei, de repente, me lembrando de algo. Lily, Dominique e Albus me encararam, confusos.

— O que tem meu irmão? – Albus questionou

— Me digam que ele não vai estar aqui como segurança dessa festa. – eu quase supliquei. Não queria que Catarina entrasse novamente e fizesse algo mais. Rose e eu estávamos felizes demais pra Brown estragar isso.

*************

POV – Catarina Brown

Andava de um lado para o outro na Sala Precisa enquanto Luke me olhava, confuso. Precisava da minha mente aberta, precisava pensar em um plano que acabasse com o romance do Scorpius com a Weasley. O primeiro plano? Sem sucesso. Luke havia se distraído com o belo corpo da ex-namorada e Scorpius entrou no local, fazendo com que a culpa de tudo caísse apenas sobre o Smith. Weasley ficou um bom tempo na ala hospitalar, e por incrível que pareça isso não me agradou, visto que Scorpius passava a maior parte do tempo velando seu sono.

— Dá pra você parar de andar assim, Brown? Vai acabar fazendo um buraco no chão.

— Qual a droga do seu problema, Smith? – eu questionei, chegando mais perto enquanto dele enquanto o dava tapas repetitivos no peitoral. – O plano tinha que dar certo! Você fez tudo errado e a situação ainda se virou contra você!

— Rose... ela ainda ficou na ala hospitalar por um dia inteiro.

— É, ficou. Vejo que pelo menos na hora de usar o lança-perfume foi eficiente, Smith. Ela só precisava inalar mais um pouco e estaria morta. – eu disse enquanto um sorriso insano brincava em meus lábios. Ver a Weasley morta não seria uma má ideia.

— Credo, Catarina. Eu só estou nos seus planos porque quero a Rose de volta. Não sou um assassino.

— Mas eu sou, Smith. E você não precisa mais estar nos meus planos. Você teve sua chance de ter Rose, agora é a minha vez. – eu disse, sendo observada pelo olhar curioso de Smith.

— O que vai fazer? – ele observou o frasco que agora estava em minha mãos. Eu observava o líquido se mexer de forma insistente no pequeno vidrinho, enquanto sorria.

— Duas gotas disso é o suficiente pra estragar com a vida dos dois e ter o Scorpius pra sempre. Duas gotinhas, Smith. – eu disse, sorrindo maleficamente. Vencendo a curiosidade, fui puxada pela cintura pelas fortes e hábeis mãos de Luke, enquanto este me beijava ardentemente.

*************

POV – Olívia Wood

— Onde você estava? – perguntei assim que vi Catarina entrar na sala comunal. Esta mantinha em suas mãos um pequeno frasco, e sorria insanamente. Como na primeira vez em anos, aquele sorriso realmente me percorreu em um desconforto. Medo.

— Wood, diga-me. Sabe se vai haver algo em comemoração ao aniversário de Scorpius? – ela perguntou roboticamente. Eu já havia sido encarregada de descobrir isso, então simplesmente soltei as informações no mesmo tom de voz:

— Sala precisa, hoje, às 22h. – eu respondi, vendo Catarina tomar uma postura insana novamente. – O que pretende, Brown?

Ela ergueu o frasquinho que segurava novamente. Sorriu. Sim, ela tinha algo em mente.

— GHB. – ela começou, eu observei ainda sem entender. – Quer dizer “gama-hidroxiburetano”, também conhecido como “gotas de amor”. Deixa a pessoa desinibida e eufórica, até que ela fica sedada e desmaia. Perfeito.

— Onde conseguiu isso, Brown? É uma droga ilícita. Vai ser expulsa se vista com isso por aí. – eu tentei agarrar o frasquinho em suas mãos, vendo Catarina recuar e colocar as mãos para trás, tentando proteger o veneno em mãos. – O que pretende com isso?

— Vou colocar na bebida de Scorpius. – ela disse. – Isso vai ser a resolução dos meus problemas.

— Mais importante. – eu disse, olhando-a com dúvida. – Como vai entrar na festa de Scorpius? As Weasley nem a Potter gostam de você.

— Elas são o menor dos meus problemas, Olívia. Basta uma ajudinha do irmão da Potter.

— Albus? – eu perguntei, incrédula. Albus era quase como irmão de Scorpius. Ele não o faria.

— Não, idiota. James. Ele vai estar supervisionando quem quiser entrar de penetra. Porém basta jogar um charme para ele ceder. Não passa de um galinha.

— Cuidado, Brown. James é o queridinho de Dominique, ela não vai gostar nada de saber que você anda se esfregando nele. – Catarina me olhou, desconfiada. Eu retomei a mesma postura que ela, a de quem concordava com seu plano, para que esta não desconfiasse mais. – Tudo bem então. Quer que eu vá com você? Posso destrair a Weasley para que ela não veja você. Quanto a mim, Rose não vai desconfiar. Basta eu me fingir de boa menina.

— É o mínimo que você faz depois de me dedurar pro Malfoy, Wood. – ela disse, apertando mais o pequeno vidrinho entre seus dedos e correndo até o dormitório. Com sorte, eu estragaria seu plano aquela noite.

**************

22 horas. Hora da festa!

POV – Rose Weasley

— Eu ainda não acho que essa festa é a melhor das ideias. – eu disse, enquanto Dominique finalizava minha maquiagem com um batom vermelho. Levantei-me para poder me olhar no espelho. Usava uma saia jeans preta curta, junto a um scarpin preto. A blusa leve, mas brilhante e reluzente cinza/prata combinava com a noite. A maquiagem era leve, com exceção do batom vermelho. Os cabelos ruivos estavam encaracolados graças a um aparelho trouxa usado por Lily.

Por outro lado, Dominique, usava um short jeans azul claro. Seu scarpin era mais alto que o meu e era de cor vermelho, combinando com a blusa de alças vermelhas que usava. Seus cabelos loiros estavam soltos e lisos, realçando seus olhos claros. A maquiagem era composta de sombra prata e lápis de olho, junto ao mesmo batom vermelho vivo que eu usava.

Lily usava uma calça jeans apertada que combinava perfeitamente com a bota de cano curto. A blusa era azul clara, reluzente como a minha. Os cabelos ruivos estavam presos por um rabo de cabelo bem feito pela Weasley loira. A maquiagem era leve, de sombra clara, delineador e lábios cor de rosa.

Mais uma vez, nos dirigimos a sala precisa. Senti um dejavú percorrer meus pensamentos, lembrando-me da festa de Lily. As imagens de Catarina e Scorpius se beijando, eu dançando em frente a todos os meninos presentes, Scorpius me levando até o dormitório. A lembrança dessa noite me fez parar de caminhar, fazendo com que Dominique e Lily olhassem pra trás e me vissem parada, olhando pro chão.

— Ah, não. Nem vem. Você vem pra essa festa nem que seja arrastada. – Dominique começou, me puxando. Por incrível que pareça, não consegui me mover.

— Rosie. É aniversário do seu namorado. Você é contra festas, nós sabemos, mas agora é meio tarde pra discutir. Só fique longe do álcool e ao final da festa podemos dar nosso dormitório pra os pombinhos aproveitarem a noite. – Lily disse, sorrindo maliciosamente. Dominique a acompanhou, enquanto eu arregalei os olhos. Poderia jurar que tinha corado até o último fio de cabelo.

— Vocês duas só pensam nisso?

— Pensar no que? Não dissemos nada, você é quem está deduzindo. – Dominique continuou, as mãos ainda em meu braço. Dessa vez, ela conseguira me puxar. – Vamos logo, Rose.

Tentei ao máximo não pensar na noite da festa de Lily. Passamos pela porta sendo recebidas por James, a qual mais uma vez não perdia a oportunidade de flertar com Dominique, que fazia o mesmo. Encontrei Scorpius ali facilmente, que veio em minha direção, me abraçando.

— Feliz aniversário, Scorp. – eu sussurrei no seu ouvido fazendo-o sorrir contra o meu. Pude ouvi-lo sussurrar “obrigado, Rosie”, antes de me puxar mais para si e tomar-me em um beijo intenso, no qual provavelmente as várias pessoas da festa pararam o que estavam fazendo para observar. É, talvez aquela festa fosse boa.

**************

POV – Catarina Brown

Usava um vestido preto reluzente, curto e tomara que caia. O scarpin preto fazia um barulho estridente no chão do castelo, e o frasquinho de GHB continuava na bolsinha que eu carregava comigo. Olívia vinha em meu encalço, o olhar preocupado. Era minha chance de acabar com a dupla Rose e Scorpius, e não seria agora que eu daria pra trás. Cheguei a porta da sala precisa, James me olhou, ligeiramente interessado, mas logo pôs um sorriso irônico no rosto e balançou ligeiramente a cabeça.

— Desculpe, Brown. Não posso permitir que entre aqui. – ele disse, firme. Porém eu sabia muito bem como acabar com aquela posse de durão em segundos. Sorri maliciosamente, me aproximando deste, que logo mudou a expressão irônica. O Potter mais uma vez estava em minhas mãos.

— Ah, por favor vai. Nos deixe entrar. – eu disse, acariciando seu peitoral e indo de encontro ao seu ouvido, pronta para sussurrar algo que só ele ouvisse. – Eu vou te recompensar muito bem mais tarde, você sabe.

— Catarina... – ele disse, inebriado pelo perfume que eu exalava, passando a ponta do seu nariz pelo meu pescoço e mordendo levemente o lóbulo de minha orelha. Sorri com a ação quando o soltei bruscamente, entrando na sala precisa com Olívia sem mais protestos do Potter.

A sala estava coberta de adolescentes dançando, bebendo, e alguns se agarrando em um canto. Porém a maioria das atenções se concentravam em um certo casal que protagonizava a cena romântica no centro do salão. Scorpius segurava firmemente a cintura da Weasley enquanto a beijava intensamente. Sorri ironicamente, tocando na bolsa que continha o frasco. Aquelas cenas repugnantes não teriam mais que ser vistas, em breve.

Tentei ao máximo me esconder para que ninguém me visse, principalmente e exclusivamente as primas da Weasley. Era só esperar o momento certo e colocaria o plano em prática.

**************

POV – Olívia Wood

Eu nunca fui alguém necessariamente sociável. Não, não. Foi quando Catarina estranhamente me acolheu, no segundo ano. Desde então nós fazíamos tudo juntas. Desde os trabalhos da escola até os natais na casa uma da outra. Catarina vivia com a mãe, Lilá Brown. O pai, ela nunca sequer soube o nome. A relação de mãe e filha nunca fora fácil, afinal Catarina sabia que foi uma gravidez indesejada e que sua mãe nunca a quis. Catarina sentia falta de uma família, de alguém que a amasse, e ela sentiu isso assim que Scorpius começou a olhá-la de forma diferente no quarto ano. Amor.

Pelo menos era o que me parecia. Catarina parecia radiante diante do fato de Scorpius Malfoy a olhar daquela forma intensa. Porém, depois que ele se negou a se afastar de Rose por sua causa, Catarina sentiu algo muito maior que o “amor” que ela dizia sentir por Scorpius. Ódio. Queria acabar com aquilo, mas precisava se satisfazer. No baile do dia dos namorados, Catarina não havia voltado para o dormitório. Deduzi que estivesse com o namorado, mas então ela apareceu, dizendo ter traído o Malfoy. A partir daí ela e Smith viviam a se encontrar. Eu, cansada da situação, dedurei Catarina à Scorpius assim que tive a oportunidade. Porém Catarina nunca o amou, ela era obcecada. Desde então vêm bolando planos para destruir Rose e Scorpius. E eu, com medo de contrariar, acabava seguindo-a. Mas eu nunca quis isso.

A vi cochichar algo no ouvido do barman, e entregar uma bebida a ele. Vi o homem se afastar e Catarina sorrir maliciosamente enquanto o barman se dirigia até um Scorpius distraído. O homem disse algo que fez o loiro olhá-lo intrigado, para depois aceitar a bebida em suas mãos. Colocou a taça em seus lábios, eu fiz menção de correr em direção dele.

— NÃO! – tarde demais. Scorpius já havia consumido metade do líquido em suas mãos, e olhou-me, confuso.

— O que foi, Wood? – ele perguntou, olhando confuso. Logo depois sorriu. – Não era pra beber? Olha, se quiser eu peço uma bebida para você e...

— Não precisa. Eu confundi, desculpe. Eu... desculpe. – atropelei as palavras e vi que seria melhor sair dali. Scorpius sorriu novamente e continuou olhando as pessoas na sala dançando. Me afastei aos poucos, vendo Catarina me fuzilar com o olhar. Ela era o menor dos meus problemas.

************

POV – Catarina Brown

Observei Olívia sair de perto de Scorpius e a olhei, raivosamente. Sabia que havia feito algo para que ele não bebesse o conteúdo da taça. Por sorte, não conseguiu. Tentei observar os passos de Scorpius durante o resto da noite. Ele apresentava todos os sintomas que a droga proporcionava. Em um momento ele vinha em minha direção. Era o momento perfeito.

— Opa, Scorpius. Bebeu demais? – perguntei em um tom brincalhão. Ele me olhou, interessado, me puxando pela cintura.

— Rose? – ótimo. Alucinações. Momento perfeito para enganá-lo direitinho.

— Scorp. Bebeu demais. Venha, vou levá-lo ao dormitório. – eu disse, o puxando comigo. Ele continuava segurando minha cintura e curvou o rosto para beijar meu pescoço.

— Se você vier comigo. – ele sussurrou em meu ouvido. Saímos rapidamente dali, tropeçando nos próprios pés. Pude ver James olhar a cena estático, enquanto eu apenas pus meu dedo indicador sobre os lábios em um silencioso aviso de que ele fizesse silêncio. Corremos até seu dormitório, onde ele, já totalmente inebriado pelo veneno, me carregou em seus braços.

— Rose. – ele disse, entre beijos. – Não gosto do seu vestido. Vamos rasgá-lo. – ele disse, tirando meu vestido quase que arrancando o zíper deste. Não dei importância. Arranquei sua camisa com a mesma força, quase arrebentando os botões desta. Me abaixei lentamente enquanto tirava sua calça, vendo de boxe na minha frente. – Rose, não me provoque.

O empurrei na cama, sentando em seu colo. Eu ainda vestia a lingerie que ele se desesperava em tirar como eu tirei sua boxe. Arranquei minha calcinha lentamente enquanto ele ainda me olhava, enquanto. Pude vê-lo fechar os olhos e deixar os lábios entreabertos enquanto eu rebolava com cuidado em cima deste. E então, mais rápido. Acariciei seu peitoral e beijei seus lábios lentamente. Scorpius gemeu em meus lábios.

— Ah, Rose... – ele disse, ofegante. Pude ver que ia desmaiar, então deitei ao seu lado vendo-o fechar os olhos lentamente e amolecer o corpo. Sorri diante da visão. Me aproximei de seu ouvido para sussurrar algo.

— Feliz aniversário, Scorpius.

 


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Notas finais do capítulo

Não me matem, matem a Catarina. Próximo capítulo bem bad de novo, sim. Mas fiquem calmos que como eu sou bem clichê, vilãs nunca se dão bem por muito tempo nas minhas histórias. Paciência, amores. Até o capítulo 11! ❣



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