O Amaldiçoado escrita por Nath TE


Capítulo 4
Doce Sonho


Notas iniciais do capítulo

Até que efim vou postar algo! Desculpem a demora, mas eu tive algums problemas, escolas, notas, recuperação, etc. E tambem a falta de ideias para uma parte do capitulo e etc... Maaas eu consegui, e espero que vocês gostem dele!
Beijoss
Nath



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Nossa, eu estava dada a sorrir feito boba agora? Eu não sou assim! Franzi o cenho com meus pensamentos, deixa de bobagem, pensei comigo mesma.

E comecei a me lavar, ora, eu tinha de estar bem lavada e relaxada para que o meu dia começar bem.

Ri com isso, até parece que esse sonho é tão normal assim... Mas afinal, o que esse sonho significa?


Capitulo 3: Doce sonho.

Bella PoV

É estranho como as coisas mudam em um mês e é incrível como os Cullen passaram de alunos isolados para aqueles que se misturam até que um pouco com os outros aluno e tudo pelo fato de eu e o Edward termos nos tornado grandes amigos. Eu também me tornei melhor amiga da Sophia e da Ângela e outra pessoa que tem se aproximado bem de nós é a Alice Cullen. Ela é uma pessoa maravilhosa, cheia de energia e alegria, nunca vi ninguém com tanta disposição para as coisas como ela.

Os outros Cullen conversam normalmente conosco, mas não se misturam tanto como a Alice e o Edward. Emmett Cullen sempre brinca comigo, com a Sophia e a Ângela e ele realmente é uma pessoa super divertida e carinhosa, em nada é o que sua aparecia mostra. Jasper Hale sempre conversa conosco cordialmente e mantém o mínimo de contato possível, parece até que não respira, mas deve ser apenas impressão minha. Rosalie Hale é a mais distante de nós. Ela nunca nos trata mal, mas não nos deixava aproximar dela tão pouco. Mas já nos acostumamos com isso ao final.

O sonho, eu o tive mais duas vezes depois, sempre acrescentando detalhes, mas de novo na mesma parte eu acordo. Nunca consegui saber quem é a pessoa que estava me chamando, e é isto o que me intriga no sonho. Sempre tão...

Uma buzina ao lado de fora da minha casa me acordou dos pensamentos, me fazendo levantar rapidamente da minha cama, pegar minhas coisas e “correr” em direção a escada. Já no andar de baixo fui rapidamente a cozinha pegar uma maçã, dei um rápido beijo na bochecha do meu pai e fui em direção a porta da frente. Antes de sair eu peguei meu casaco e fui em direção do volvo prata que estava parado em frente a minha casa.

- Bella, Bella, deixe-me ajudá-la. – um risonho Edward veio rapidamente me ajudar, pegando delicadamente a minha mochila do meu ombro e a colocando no seu, e postou-se ao meu lado.

- Edward, tem certeza que você é deste século? – eu perguntei em tom de brincadeira e fazendo uma cara desentendida. Ele apenas riu e negou com a cabeça. Eu sempre fazia essa pergunta para ele, que sempre agia como nenhum garoto de hoje em dia, e tinha horas em que falava palavras tão antiquadas que eu acabei não resistindo à piada. Mas eu lembro que da primeira vez ele havia me olhado tão assustado que eu fiquei com medo de ter dito algo errado.

- Sim Bella, eu sou deste século. – nós havíamos chegado próximo ao carro e ele já veio abrindo a porta do passageiro para mim, e assim que entrei escutei um gritinho super animado da Sophia.

- Bella!!! Você não sabe da última, no final do mês dois irmãos vão se mudar para a cidade e adivinha aonde eles vão estudar?

- Na FHS? – perguntei por perguntar.

- Isso! – Sophia pulava no banco de trás como se ela fosse uma pipoca.

- Sophia para de pular no meu banco se não eu paro de te dar carona! – ralhou Edward de brincadeira, enquanto arrancava o carro e ia em direção a escola. Já tinha alguns dias que Edward dava carona para mim e para Sophia, ele dizia que nós éramos caminho da casa dele para a escola e nos ofereceu a carona. Sophia aceitou de pronto e eu tive de ser convencida por uma chorosa Sophia.

- Pô Edinho! – ela fez um falso tom choroso, fazendo com que eu e o Edward ríssemos dela.

- Como você soube disso, Soph? – perguntei curiosa.

- Ué, alguém escutou o diretor contando para a Sra. Cope e contou para a Jéssica que contou para a Lauren que contou para a Ang que contou para a mim! - ela deu de ombros ao final de seu discurso – E pelo que parece são filhos de um magnata grego. – os olhos dela brilharam tanto que eu não duvido nada de que ela pudesse iluminar uma cidade inteira.

- Sophia, sua interesseira! - Edward comentou. - Se eu soubesse que você andava com as pessoas só pelo dinheiro... – negou com a cabeça com uma falsa descrença.

- Ah... Edinhoooo! Estou só comentando! Até parece! Eu sempre quis conhecer gregos! – ela fez um biquinho e virou para a janela em sua típica ação de birra. Eu e o Edward apenas dignamos em rir de sua cara.

Edward dirigia muito rápido! Já estávamos chegando à escola, quando ele pareceu lembrar-se de uma coisa.

- Meninas, Alice chamou vocês e a Ang para fazerem compras amanhã. - falou, já estacionando o carro em sua vaga típica.

- OBA! Compras! – Sophia saindo rapidamente e ficou saltitando feito uma coelhinha, indo e direção a Ângela que estava perto do carro dela a umas duas vagas do carro de Edward. Eu apenas bufei, odeio compras.

- Que foi Bella? – Edward perguntou com um sorriso carinhoso.

- Odeio compras! - e ele riu, ta me entendendo? Ele riu da minha desgraça! Porque um convite da Alice era o mesmo que uma ordem.

Eu bufei outra vez, sai do carro e bati a porta... Delicadamente.

- Eii! Calma Bella não precisa ficar brava comigo! – ele se aproximou de mim, colocando suas mãos anormalmente frias nos meus ombros e eu senti meu coração bater muito rápido em meu peito. Na verdade, todos os Cullen possuíam mãos frias. Bom eu não sabia em relação aos pais deles, eu nunca os havia visto.

- Eu sei... – virei minha cabeça em direção ao seu rosto encontrando toda aquela visão magnífica que era olhar Edward Cullen, sentindo minhas bochechas arderem. Ele sorriu aquele meu sorriso preferido, o sorriso torto. Eu fiquei ali presa naquele encanto.

- Ok, pombinhos hora de cada um ir para a sua sala. – Sophia, que apareceu do nada seguida por Ângela, falou colocando uma mão no meu ombro e a outra no de Edward. – Depois vocês discutem a relação.

- Sophia! – Ang a repreendeu.

- Mas Ang... – começou ela.

- Mas nada! – tinha hora que a Ang sabia ser enérgica.

- É melhor eu ir... – Edward falou indo na direção oposta à que eu devia seguir para a minha primeira aula.


PoV Sophia

Depois da dura que a Ângela me deu preferi ficar calada, mas de qual quer forma foi muito engraçado a cara dos dois quando os chamei de pombinhos. Ainda não entendi o porquê deles demorarem à se acertar, tava na cara que estava rolando algo... Mas enfim, parece que os dois estão cegos demais para ver.

Após a saída do cavaleiro Cullen, seguimos para a nossa primeira aula. Percorremos o caminho caladas, cada uma presa em seus pensamentos. Chegamos à sala, onde sentamos nos nossos lugares, ainda em silêncio, o professor entraria a qualquer instante.

As aulas passaram rápidas e logo eu me vi no carro de Edward a caminho da casa da Bella, o carro estava silencioso... Na verdade hoje o dia foi silencioso, sabe? Sem grandes conversas depois do meu comentário dessa manhã, mas eu não aguentei mais e falei:

- Hey, Ed, Bella, vamos tomar sorvete? - sorri ante a minha proposta.

- Eu topo! – sorriu Bella.

- Eu não estou muito afim... Mas as acompanho. - falou o sempre cavalheiro Edward.

- Ótimo! Tem um soverteria logo ali. – apontei uma rua lateral à esquerda.

O volvo de Edward tomou essa direção, parando logo em seguida em frente a pequena sorveteria “Lótus”. Por fora a loja era simples, em uma fachada de cor amarela clara com o nome em uma letra clássica pintado de preto. Por dentro ela era colorida, mas não de um jeito enjoativo, era bem harmonizado, as mesas eram de um estilo clássico, feitas de madeira e os pés de ferro adornado, as cadeiras eram do mesmo estilo.

Edward seguiu para uma mesa enquanto eu e Bella nos dirigíamos ao balcão no qual uma bela mulher de longos cabelos ruivos, sardas no rosto e um sorriso cativante nos esperava.

- O que desejam? – sua voz clara e delicada nos perguntou assim que chegamos perto do balcão, seus olhos negros brilhavam sinceros.

- Hum... Vou querer um pote médio de pistache com avelã! – sorri de volta para a mulher.

- Eu vou querer um pote pequeno de chocolate. – falou Bella timidamente.

- Está bem, já vou buscá-los. – e assim ela se afastou, indo em direção ao local em que os sorvetes eram dispostos para pegar os nossos pedidos.

Em poucos minutos ela voltou com os dois potes e, assim eu e a Bella pagamos e fomos nos sentar junto ao Edward.

- Ed... Você sabe me explicar a matéria de espanhol? – iniciei um assunto.

- A matéria nem é tão difícil... – ele me olhou de canto dando um sorrisinho divertido.

- Isso é só para você senhor “Eu sou Foda”! – dei língua para ele, o fazendo rir da minha cara pela segunda vez no dia.

- Eu também não entendi muito bem... – murmurou Bella pensativa.

- Certo... Então é o seguinte... – e ele começou a nos explicar a matéria, é tão engraçado como ele atende tudo no que envolve a Bella.

Passamos a próxima meia hora escutando Edward falar sobre o espanhol e, tenho que confessar, ele é um excelente professor.

- Bom... O papo tá bom, mas temos que ir... – falei, tempos depois, sem conseguir esconder a ansiedade em minha voz, era sempre assim, quando chegava a hora de ir para casa eu não conseguia refrear a minha ansiedade para que tudo escurecesse.

Edward olhou seu relógio de pulso e concordou.

- Já está ficando tarde... Vamos que tenho que deixar as duas em casa. – ele sorriu gentilmente para nós e levantou de sua cadeira, nos ajudando com as nossas depois.

No carro foi a mesma coisa, ele era sempre tão cavaleiro. É sério! Hoje em dia isso não é muito comum.

O caminho agora foi mais rápido que anteriormente, não sei se era por conta da minha ansiedade, que me deixava sempre tão alheia, mas quando eu vi já estávamos deixando Bella em sua casa e indo em direção a minha.

Em questão de minutos estávamos na porta da minha casa, eu sai do carro, me despedindo de Edward, e fui em direção a porta da minha casa. Assim que eu estava quase entrando, escutei os pneus cantando na rua, indicando que ele já estava a caminho de sua casa. Assim que fechei a porta gritei:

- Mãe, cheguei!

Escutei uma resposta vinda da cozinha e subi para meu quarto, onde deixei minhas coisas e fui tomar um rápido banho para o jantar. Quando desci, meu pai e minha mãe sorriram para mim de seus lugares à mesa e fui sentar no meu.

O jantar foi como todos os outros, com conversas de como foi o dia de cada um, o que fizeram de diferente, sabe? Coisas normais de famílias normais. Após o jantar eu me despedi dos meus pais dizendo que tinha lição para fazer e, ao entrar no quarto, fui direto à minha mochila pegar meus cadernos.

Quase não consegui fazer meus deveres de tão ansiosa que estava, louca para ter um gostinho a mais dos meus doces sonhos.

Aqueles em que eu sempre estava na presença de alguém, um homem talvez, eu não sei ao certo. Eram sempre sonhos indefinidos que eu tinha desde criança, sonhos pelos quais todas as noites eu desejava imensamente deitar em minha cama e tê-los, sonhos que me faziam acordar todo dia com o mais brilhante sorriso e o que eu mais achava interessante nessa historia toda era que eu não sabia o porquê destes sonhos sempre me fazerem feliz, me fazerem sentir completa, e isso era simplesmente... Doce, os meus sonhos doces.

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Em algum lugar da Ásia

A lua esplêndida brilhava em toda a sua opulência no céu estrelado iluminando todas as criaturas que estavam em seu alcance. Porém sua luz não alcançava todos os locais da exuberante floresta. Mesmo assim o que a luz do astro conseguia iluminar não deixava a desejar: grandes samambaias deixavam suas folhas caírem como em uma cachoeira, enormes árvores pareciam querer alcançar o céu e várias outras espécies de plantas coloridas e exóticas tomavam conta do solo. 

Um vulto passava por entre as árvores em alta velocidade, desviando das mesmas nos últimos segundos antes da colisão eminente entre os dois, indo em direção ao centro da floresta.

A um quilometro de seu destino, o vulto foi diminuindo a velocidade revelando a figura de um rapaz, bem alto e com o corpo bem malhado. A expressão em seu rosto estava séria e ele agora andava cautelosamente.

Um farfalhar de folhas o fez virar-se imediatamente, ele viu uma pequena criatura que corria do local com medo dele.

Então, continuou seu caminho em direção ao centro, aumentando gradativamente a velocidade de seus passos, mas sem deixar de ser cauteloso. À medida que se aproximava do seu destino ele começou a escutar batidas fortes e ritmadas de um coração, ele reconhecia de quem esse som pertencia e era exatamente com essa pessoa que queria falar.

O som ficava cada vez mais forte quando entrava na enorme clareira que tomava conta do coração da imensa floresta.

- Chegou cedo. – a voz profunda e grave o desconcertou.

- Bom... Tudo está pronto, poderemos partir quando quiser. – disse o rapaz com a voz macia, enquanto se aproximava de outro jovem, que estava sentado em uma grande pedra e de olhos fechados.

Os olhos do outro se abriram, revelando íris de uma cor violeta bem sinistra, que fitaram o rosto do primeiro rapaz com evidente contentamento.

- Aqui vamos nós... América! – um sorriso indefinido brincava em seus lábios.


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Notas finais do capítulo

N/B: Como eu já disse, tá muito bom o capítulo e eu fiquei MUITO curiosa sobre os olhos da Soph e fiquei tbm com uma pulga atrás da orelha por causa daquela sorveteria.



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