Maldito seja o amor escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Rastros sangrentos




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P.O.V. Bella.

No noticiário estava sempre a manchete. Uma mulher de olhos dourados brilhantes que matava qualquer um que cruzasse seu caminho. A assassina mais cruel desde Jack o estripador.

Ela está indo na direção de Nova Orleans. E que Deus a ajude.

P.O.V. Davina.

Eu vi uma coisa, a mulher do noticiário ela é uma coisa terrível, tão maligna que pode destruir o mundo. Melhor avisar o Klaus por causa da neném.

Fui correndo para a mansão dos originais.

P.O.V. Klaus.

Batem desesperadamente na porta.

—Elijah, se importaria.

—Você é um folgado Nik.

Disse a minha irmã Rebekah.

—Oi.

—Vocês tem que tirar a menina da cidade o quanto antes. O mal está vindo.

—O mal?

—Sério Klaus, eu nunca tinha sentido nada igual, nem mesmo em você. A mulher que falam no noticiário ela é a fonte. Ela tem muito poder, mais que eu, mais que você, mais que todas as coisas que eu já vi.

—E como detemos ela?

—Sei lá. Eu nem sei o que ela é.

Eu comecei a rir.

—Vá em frente. Ria! Veremos quem tem razão! Se ela chegar aqui e cortar a cabeça da sua filha você vai rir.

Davina saiu da casa furiosa.

—E então Freya?

—Eu também sinto as trevas se aproximando Niklaus. Seja o que for, é do mal, muito do mal. Mas, não acho que esteja atrás da Hope.

—Como assim?

—Com coisas malignas funciona assim. Poder atraí poder.

—O que quer dizer?

—Vocês tem mais poder do que qualquer outra pessoa que eu conheça. E acho que é o que ela quer. Uma amiga minha ligou, disse que a mulher passou na cidade onde ela mora e drenou a magia de todas as bruxas de lá. Ela perdeu seu poder! E os vampiros também. Ela bebeu o sangue deles todos e matou os mortais até os bebês!

Kol e Davina vieram para nos ajudar a bolar uma estratégia. E então a porta explodiu. 

Quando ela nos viu abraçados. Eu á Caroline, Kol á Davina e Rebekah á Matt riu.

—Ah, o amor. Eu tenho ódio do amor!

—O que você é?

Perguntou Davina.

—Eu sou como nenhuma outra.

—Ela é uma duplicata.

—Muito bom. 

Notei que ela estava cheia de sangue. 

—Eu espero que não se importe, mas eu matei todos os seus híbridos. Mas, não sem antes sugar todo o poder deles. Quem é o próximo?

—O que você é?

—Eu era uma garota, apaixonada e tola. Mataram o homem que eu amava e na minha loucura de tê-lo novamente nos meus braços usei um feitiço tão profano e maligno que matou a minha humanidade pra sempre. A minha mãe tentou me fazer parar, mas eu não ouvi. Eu queria que a dor acabasse, quando ele finalmente voltou á vida nada mais importava e eu quebrei o pescoço dele.

O Elijah olhou pra ela com... piedade e compreensão. Ele tinha matado a Tatia.

—Não foi sua culpa.

—Não. Não foi, foi culpa do Aro Volturi. Ele matou Jacob e me transformou nesse monstro. Por causa dele e de sua sede de poder eu fui para as trevas. Eu nem me lembro mais do amor, eu não lembro de nada.

Ela moveu a mão e a escuridão me abraçou.

P.O.V. Elijah.

Ela foi pra cima do corpo do meu irmão. Ela tinha poderes de vampiro.

Caroline se enfiou no meio e ela a lançou longe.

—Sai.

Tentei intervir, mas ela parou, pegou o colar dele e fugiu.

—O colar? Porque ela iria querer o colar do Klaus?

—Minha mãe fez. Para enfraquecê-lo.

—Ela vai roubar o poder da sua mãe. É a única explicação.

Caroline fez uma cara, como se tivesse se lembrado de alguma coisa.

—O que foi Caroline?

—Jesus! Ela existe! Não era brincadeira. Ai, meu bom Deus.

—Quem existe?

—Ai Meu Deus! Tenho que ligar pra Elena.

—Elena Gilbert?

—Sim. Elas são primas. Que coisa terrível.

—Espera, conhecia aquela coisa?

—Ela nem sempre foi assim. Ela era um doce, a garota mais incrível, íntegra e nobre que Deus colocou no mundo. Ela era boa muito boa, parecia uma princesa saída de um livro de conto de fadas, linda, inteligente, passou em primeiro lugar na faculdade de medicina, estudou na Chilton e de lá foi para Harvard. E agora, ela se tornou tudo o que mais odiava, tudo o que jurou que nunca seria.

Ela esperou que meu irmão acordasse e quando ele acordou, cuidou dele e depois subiu. Resolvi ouvir a conversa só por curiosidade.

—Oi Caroline. O que foi?

—É a sua prima. Renesmee.

—O que aconteceu? Ela matou o Klaus?

—Não.

Renesmee. Que nome mais curioso.

—Então porque esse desespero? Ela matou algum deles?!

—Não. Ela passou para as trevas.

—O que?! Não! Ela não faria isso, não sem um bom motivo.

—Ela trouxe uma pessoa de volta dos mortos.

—A Bonnie também.

—Com ela foi diferente. Ela usou magia negra muito poderosa e tomou conta dela.

—Ai, ela é Balcoin. Por isso ela ficou assim.

—Ela é o que?

Impossível!

—É uma linhagem antiga de bruxos, os primeiros a desenvolver magia negra, os Balcoin existem desde antes de Silas e Amara, desde antes dos originais. Eles são uma das primeiras famílias a desenvolver magia. A linhagem mais poderosa.

—Caraca! De onde vem isso?

—Do lado do pai dela. Só que como o pai dela virou vampiro era para a linhagem ter acabado nele, mas ela nasceu e a magia negra passou pra ela. Ela ativou sua magia negra quando tinha seis anos e tentaram matá-la. Ela detonou um exército de vampiros mais fortes e mais imortais que os originais com o poder da mente.

—Como assim mais imortais que os originais?

—Eles estão ultrapassados agora. A raça deles já está ultrapassada, parece que até mesmo os vampiros podem evoluir.

Eu ouvi o ódio na voz da duplicata.

—Tá. Isso é assustador.

—O que é assustador Elijah?

—Existe uma raça mais forte que nós. Ouvi a Gilbert dizer e tem mais, o impossível esteve na nossa sala de estar hoje.

—É mesmo?

—A menina Niklaus. Ela é metade vampira, metade bruxa.

—O que?

—Ouvi a Gilbert dizer e se tem alguma coisa que essas duas sabem fazer é serem honestas.

—Ouvindo a conversa Elijah Mikaelson? E pensar que um dia você foi considerado um homem de classe.

Disse a minha cunhada balançando a cabeça em sinal de indignação. E Niklaus pôs se a rir.

—Eu amo essa mulher.

—Isso não é muito educado da sua parte Caroline.

—Não venha me dar lição de moral. Você que estava ouvindo a conversa dos outros e não eu. O dia que você tiver moral pra me dar uma lição de moral o Klaus morre.

Eu fiquei chocado. Só fui voltar para a realidade quando a porta do quarto do meu irmão bateu com tanta violência que o chão tremeu.

—Eu amo essa mulher.


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